Bope de Goiás agora tem blindado usado pela SWAT
O Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar de Goiás (PMGO) terá uma veículo blindado do qual faz uso a SWAT americana. O Estado de Goiás desembolsou R$ 1.474.000 para a compra do armamento.
A viatura, um Bearcat G3, é utilizado pelas polícias dos EUA, Canadá, Austrália, Holanda, Marrocos e Jamaica. No Rio de Janeiro, esses veículos de uso do Bope carioca são apelidados de “caveirões”.
FONTE: folhaz.com.br
Continuo pensando que é dinheiro mal empregado e lastimando que a indústria nacional não tenha se habilitado ainda a produzir um caveirão à altura.
Eu acho que esta noticia está completamente errada.
Não existe “SWAT americana” (ou mais exatamente “SWAT estadunidense”).
Não existe, porque não existe policia estadunidense, a exceção do FBI.
A policia nos Estados Unidos é estadual e PRINCIPALMENTE municipal, e sua organização é determinada pela chefia de policia respectiva..
Esta noticia poderia afirmar que UMA ou ALGUMAS das SWATs nos Estados Unidos da America usa(m) este veiculo.
Muitas destas SWATs usam apenas furgão de transporte, ou veiculos blindados desativados das forças armadas dos EUA (mais barato).
Vocês teem que ver é o caveirão (busão da tropa de choque) aqui de Bh ,mais parece um onibus com aquela pazinha na frente, feio demais e parece totalmente desapropriado para a função.
Sds.
@eduardo Uai so, que isso? Esse trem é perfeito. i1.r7.com/data/files/2C92/94A3/26E4/7460/0126/E7C5/8873/7C65/caveiraomg-g-20100219.jpg
aldoghisolfi
13 de janeiro de 2015 at 7:36
Também penso que deveríamos ter nossos próprios “Caveirões”.
Com esse valor (R$ 1.474.000), quais veículos podem ser adquiridos? Aquele da Avibras não sairia por menos, o Guará. E ele (Guará) não atende os requisitos?
Até onde eu sei, o Gladiador não chegou a ser comprado – apesar de ter sido testado exaustivamente no Paraná.
O Guará, avaliado pelo EB no Haiti não deve ter tido um desempenho satisfatório, dado que não foi produzida nenhuma unidade adicional.
O CTEx desenvolveu o VESPA, que também não foi pra frente.
A Centigon produz o Alacran, aparentemente apenas vendido no México – ou seja, sem sucesso no Brasil.
Um Agrale Marruá, sem ser blindado, costuma custar cerca de R$ 180.000,00 para nossas forças armadas. Land Rover e Mitsubish Pajero blindados custaram perto de R$ 300.000,00 para as FAs e PF.
Isso dá uma ideia de quanto custa um veículo nacional.
Numa categoria de veículos maiores, em razão da Copa do Mundo o Governo Federal comprou alguns veículos nacionais – o Steel Truck – e doou para os estados.
O veículo, de péssima qualidade (foi rejeitado pela PM-SP, a PM-MG suspendeu seu uso e a PM-CE teve um de seus veículos avariado por pegar fogo.
A Centigon também produz um veículo desse porte, o Centurion, vendido à PM-DF. Custou R$ 1.625.000,00 a unidade. Não tenho informações quanto à qualidade.
Os estados do RJ e de SP compraram veículos sulafricanos e israelenses, recentemente, mediante concorrência. O que demonstra que a indústria não conseguiu competir em termos de qualidade e/ou preço com os estrangeiros.
Boa noite
Obrigado Rafael Oliveira, era uma resposta como a sua que eu esperava.
Com o dólar nas alturas e sem nenhuma “concessionária” para dar manutenção nestes brinquedos, quero ver quando precisarem solucionar e trocar alguma peça. Vão entupir as garagens dos batalhões isso sim.
Para polícias que não a fluminense, não há necessidade da importação de nenhum destes tipos de blindados. O CTEx já desenvolve viaturas pra esta função, bem como outras empresas nacionais (ou nacionalizadas) podem ofertar tais equipamentos. É estupidez querer importar este tipo de viatura que existe equivalente nacional (eu não estou falando da Steel Truck).
Temos blindados iguais a estes, produzidos no Brasil e exportados para a Colômbia, por exemplo.
Até mais!!! 😉
Wellington, de qual veículo você fala?
Aquele desenvolvido pela Columbus (BR) e Indusmil (COL), até onde eu sei não foi pra frente.
Nem o Aymara, derivado dele, foi pra frente.
A verdade é que protótipo qualquer empresa faz.
Daí para provar suas capacidades e vender no mercado, há uma grande distância.
Aliás, acho que o Brasil deve ter desenvolvido mais protótipos que não deram em nada do que do protótipos que foram vendidos (Osório, Tamoio, Ogum, Sucuri, Guará, Commando, Vespa, Gladiador, etc).
Att.