Veja como a polícia francesa matou o terrorista no mercado em Porte de Vincennes
O vídeo mostra o raide à loja na França ontem, onde um terrorista mantinha reféns e exigia a libertação dos terroristas que atacaram o semanário humorístico Charlie Hebdo. Observar que o sequestrador sai para enfrentar os tiros da polícia francesa.
http://www.dailymotion.com/video/x2edatq_les-images-de-l-assaut-porte-de-vincennes_news
Não sei. Mas vcs não acham que haviam muitos policiais no TO???
Levando em consideração que está sendo uma caçada completamente passional (até certo ponto justificável) por parte das autoridades francesas e que por tradição não são um exemplo de competência tática…
… a ação foi caótica ao melhor estilo PM Brasileira, sem nenhum planejamento visível e muito menos sem gerar nenhum ganho aparente ou uso de inteligência…
…algo ridículo vindo das autoridades de um “País do 1º Mundo”.
Os francélicos (MO) não tem a menor capacidade preventiva crível e com suas capacidades táticas completamente questionáveis, provocando mais danos a médio prazo do que resultados e comprometendo os trabalhos de “inteligência” futura se elas existirem.
Grande Abraço.
Muito estranho a execução da entrada dinâmica nessa operação. Possibilidade de fogo cruzado, presença continua no funil de fogo e emprego do armamento melhor para a situação. Sendo assim me lembrou da operação da Delta quando mataram os filhos de Saddam, fogo tão intenso que não puderam entrar e dominar o local.
Mas serve para mostrar o ódio que esses fanáticos sentem pôr-nos e eliminar da cabeça dealvuns sonhadores quer possível negociar com terroristas como esses.
Passado já o susto já começamos a ver nos blogs com viés antiocidental as manifestações favoráveis ao massacre.
Tomara que a moda não pegue porque já imaginaram se os hinduístas resolverem vir no Brasil vingar o abate de 10.000 vacas diariamente, que pra eles são sagradas.
Ah! Mas vacas não são tão sagradas quanto a imagem de Maomé o é para os muçulmanos.
São sim!
O problema é que o hinduísmo é intrinsecamente não violento enquanto o islamismo, apesar do discurso pacifista e moderado, é uma religião belicista e violenta, assim como era o cristianismo há séculos.
Se o cristianismo, que tem como criador um pacífico carpinteiro chamado Jesus que ao que se sabe nunca fez mal a ninguém, se tornou violenta na interpretação de seus seguidores, quem dirá o islamismo que foi criado por um guerreiro.
Agora já aparecem textos de articulistas brasileiros descendo o cacete na revista e nos seus autores e colocando-os como os verdadeiros vilões a serviço do nefasto Ocidente.
Novamente o politicamente correto em voga inverte as coisas e coloca o Ocidente como sendo o vilão e fecha os olhos à visível “invasão” civilizatória a que está sendo vítima, e como sempre, coloca os radicais islâmicos envoltos no “coitadismo”, que lhes confere o status de inimputáveis frente a qualquer tipo de atitudes, quando não, de heróis.
Vamos lá…
1) Tem os “fiéis” o direito de matar alguém por criticas ao representante de sua fé? Ó óbvio que não.
2) Tem os chargistas o direito de satirizarem Maomé ou qualquer outro? A resposta aqui é mais complicada. As charges eram diárias ou eventuais? As charges eram contra Maomé ou contra a caricatura do Maomé defendido pelos terroristas?
Marcos,
Uma religião não pode determinar regras de comportamento para membros de outras religiões ou para ateus, principalmente se essas pessoas são cidadãs de países democráticos e laicos e estão nesses citados países e não no Islã.
O Islamismo pode ditar o que um cidadão pode desenhar e publicar num país islâmico, sendo ele muçulmano ou não, mas não a um cidadão católico francês na França.
Pode também ditar o que um membro do islamismo pode desenhar e comer e vestir, independente de sua nacionalidade e de onde estiver, mas não a um cristão ou a um budista.
Se as charges ofendem o Islamismo, o que civilizadamente pode-se fazer é negar a entrada desses cidadãos nos países islâmicos e nos templos islâmicos na França. Um muçulmano pode negar falar ou comprar o jornal ou permitir que esses senhores que desrespeitaram suas crenças mais sagradas adentre sua casa, mesmo na França.
Notas de repúdio podem ser emitidas pelas embaixadas e pelas representações religiosas e até pode caber algum processo legal, em conformidade com a lei de cada país, mas a tese do “pode” ou “não pode”, “tem” ou “não tem direito”, é simplesmente estapafúrdia.
Um Mulá ou mesmo o Corão não pode ditar o que um francês pode desenhar na França do mesmo modo que o Dalai Lama não pode dizer aos hinduístas que eles devem comer carne de vaca.
Simples assim.
Ou seja, se o dito jornal fizesse charges de tudo que há no mundo, incluindo personalidades, países, governantes e religiões, mas excluísse única e exclusivamente os muçulmanos em geral e Maomé em particular, estaria dando sinais que estava obedecendo à agenda de terroristas (que se auto denomina de fundamentalistas islâmicos), e isso seria inaceitável para a reputação de qualquer jornal, principalmente um jornal de cunho contestador como o Charlie Hebdo.
Sem falar que seria uma demonstração de fraqueza do próprio Estado francês, deixando transparecer que não consegue dar proteção a seus cidadãos e que está acuado e aterrorizado.
O jornal poderia simplesmente fechar as portas e os presidente francês meter uma bala na cabeça.
O que mais me preocupa nessa disputa pelos corações e mentes dos muçulmanos é a assimetria dos discursos.
Nos fatos recentes ocorridos na França, o Ocidente contabiliza 17 vítimas (12 no Charlie Hebdo, uma policial, quatro reféns no mercado kosher). O terrorismo islâmico conta três mártires.
Além da desvantagem numérica inicial, ninguém no Ocidente quer ser mais uma vítima. Entre os fanáticos, há uma fila de pretendentes ao (assim descrito) martírio, que deve aumentar.
Eu só vejo uma saída para o Ocidente: emprenhar toda a sua civilização e ciência na busca por fontes alternativas de energia (ou, na pior das hipóteses, por novas reservas de combustíveis fósseis), de forma a esvaziar a importância econômica do petróleo.
Se isso tivesse sido feito com prioridade, a partir do primeiro choque do petróleo, há mais de 40 anos, o financiamento desses grupos já teria se esgotado.
A saida para o Ocidente e a Guerra total contra o islam.
Nossa, que operação destrambelhada. Parece a tomada do ônibus 174, no Rio. Coisa horrenda…
Vader Oganza Marine – eu fiquei boquiaberto vendo o filme de assalto ao Hyper Cacher.
Parecia um filme que vi ha muitos anos atras de um comando egipcio ocupando um avião tomado por um grupo terrorista. Bagunça total.
A Gendarmerie Nationale tem o GIGN (Groupe d’Intervention de la Gendarmerie nationale) com cerca de 320 altamente selecionados e treinados gendarmes, exatamente para este tipo de ação.
Se o filme mostra o melhor que a policia francesa pode fazer neste tipo de situação, a França está f@#$%a!!!
Toda esta historia do assalto ao Hebdo é uma demonstração de incompetencia da inteligencia de segurança do estado.
Eu leio a muitos anos a revista francesa RAIDS que não cessa de tecer louvores ao GIGN! Elogios, pelo visto, completamente desperdiçados.
Marcos,
(10 de janeiro)
Respondendo suas perguntas.
1) Tem os “fiéis” o direito de matar alguém por criticas ao representante de sua fé?
Vc já respondeu, “óbvio que não”, mas é sempre bom ressaltar que no ocidente, principalmente em uma democracia onde prevalece o estado de direito (democracia é mais que apenas voto), isto é um crime legalmente, moralmente e socialmente inaceitável.
“2) Tem os chargistas o direito de satirizarem Maomé ou qualquer outro?”
A resposta aqui é simples, SIM.
No ocidente, onde o estado de direito permite a livre expressão, é permitido satirizar tudo, com os excessos sendo discutido em juízo, que deve decidir de acordo com as leis vigentes.
A sátira e os crimes em represália aconteceram na França.
Assim sendo vale os costumes e as leis francesas.
Pouco importa se A ou B tem valores diferentes, religiões diferentes, “moral” diferente ou entendimentos diferentes. Simples assim.
Um ditado popular, ainda influência dos lusos que navegaram pelos sete mares, dizia algo engraçado, mas verdadeiro:
“Em terra de sapos, de cócoras como eles.”
Saudações,
Ivan.
Quanto ao assalto também achei estranho a quantidade de gendarmes à porta do estabelecimento. Mas entrou apenas um, quando poderia ter outro também com escudo no apoio, ombro a ombro.
Em breve deve surgir novos vídeos e descrições da ação em tela.
Contudo é interessante observar a “blindagem” da equipe de entrada, notadamente o capacete no estilo “Lord Vader” ampliado para proteger o pescoço, que é extremamente vulnerável.
Sds.,
Ivan.
Em tempo.
Lembro de uma operação da PM em uma situação de sequestro com reféns, onde um policial militar se aproximou sorrateiramente do sequestrador, usando um balcão da loja (palco do evento), e com simples revolver .38 fez apenas um disparo na cabeça do meliante…
Fim do sequestro.
Mas esta é outra história.
Sds.,
Ivan.
Bacchi,
O vídeo em francês diz que a unidade e a RAID da polícia nacional francesa, unidade separada da Gendarmerie e assim a GIGN. Aliás a RAID foi quem teve aquele assalto ao terrorista que em 2012 matou três soldados no sul da França.
Com relação ao equipamento eu sempre achei estranhíssimo o uso francês de capacetes com proteção de rosto ao estilo tropa de choque. Isso faz parte das TTPs de cada unidade mas aqui preferimos perder um pouco de proteção para ter maior mobilidade. LAPD SWAT, DEVGRU e SFOD-D não usam escudo ou tanta proteção parecendo quase esquadrão anti-bomba.
Pior ainda foi o point man que entrou e ninguém seguiu o seu “trem”! Largaram o companheiro sozinho lá dentro e ainda teve um a direita que veio lá de trás atirando por trás dos amigos, alguém na frente não deu mais um passo para esquerda e tomou fogo amigo nas costas por pura sorte.
Ivan
“… com os excessos sendo discutido em juízo…”
—
Também acho que é por ai. A minha colocação foi justamente para levantar mais opiniões, pois tem muita gente achando que a imprensa não tem esse direito.
Ok!
Essa discussão do que pode ou não pode… do desreipeito à fé…
Desenhar Maomé não pode, mas casar com meninas de 10, 12 anos pode, né?
Se pra eles é crime a representação de seu profeta, pra nós é um crime muito pior a pedofilia. Sem contar a bigamia.
E nem por isso tem gente daqui indo metralhar ninguém lá.
Bá, esses sujeitos são uns idiotas.
Pergunta – alguem sabe quais são as atribuições da Police Nationale em comparação com a Gendarmerie (ponto de interrogação)
Eu tentei descobrir e não consegui. Parece-me uma superposição de funções.
Redundancia (ponto de interrogação).
P.S.: A minha tecla do ponto de interrogação não funciona.
Bacchi,
A Police Nationale atua nas áreas estabelecidas como urbanas, enquanto a Gendarmerie Nationale atua nas demais áreas que “sobraram” (zonas rurais, cidades pequenas, etc).
Atribuições da PN: segurança pública, polícia judiciária,
informações, contra-espionagem, polícia dos estrangeiros, etc.
Atribuições da GN: segurança pública, polícia judiciária, segurança em aeroportos, polícia das forças armadas, cerimonial do Estado, etc.
Existem outras questões, mas basicamente é isso.
Quanto à invasão, realmente foi patética: mal planejada, desorganizada, lenta, acovardada, com muitos policiais, além de eu ter sentido falta de um armamento mais pesado para evitar a saída do terrorista, o que quase causou fogo-amigo (se é que não causou e não sabemos).
Obrigado.
Aliás, é o que reza a Wikipedia.
Eu, sinceramente, tenho minhas duvidas que seja tão simples assim.
Em todo caso, de novo: obrigado.
joseboscojr 10 de janeiro de 2015 at 22:14 #
Olha joseboscojr, gostaria de fazer uma observação quanto a diferença que vejo entre o que diz a Religião e o que interpreta, prega e catequisa sua respectiva “igreja”.
As palavras, os atos e as omissões são praticados pelos seguidores da “igreja” e jamais pela Religião, pois esta não tem a capacidade de praticar nada.
Oganza 10 de janeiro de 2015 at 14:57 #
Marine 10 de janeiro de 2015 at 16:20 #
Pois é meus caros, pareceu-me que, no vídeo da matéria, observando entre 1m24 e 1m37 focalizaram um sujeito sendo arrastado, aparentemente um dos policiais que efetuaram a invasão do mercado.
Foi uma ação bem “sui generis” mesmo.
Agora Oganza, sem nenhuma comparação com as ações da PM daqui não. Os caras são especialistas e jamais atirariam uns nos outros, na população às vezes, sabe como é “bala perdida” que de perdida nunca tem nada, pois ela sempre acha algum transeunte, para nosso (daqui) constante desespero.