Planalto anuncia novos comandantes das Forças Armadas
General Villas Bôas assume Exército; almirante Leal Ferreira, a Marinha; Brigadeiro Nivaldo Luiz Rossato foi nomeado para a Aeronáutica
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O Palácio do Planalto anunciou nesta quarta-feira (7) os novos comandantes das Forças Armadas para o segundo mandato da presidente Dilma Rousseff.
Em nota, a Secretaria de Imprensa da Presidência informou que o general Eduardo Dias da Costa Villas Bôas passará a comandar o Exército; o almirante-de-esquadra Eduardo Bacellar Leal Ferreira, a Marinha; e o brigadeiro Nivaldo Luiz Rossato, a Aeronáutica. A repórter Tahiane Stochero, do G1, antecipou os nomes.
Eles assumem nas vagas atualmente ocupadas pelo general Enzo Peri (Exército); pelo almirante Júlio Moura Neto (Marinha); e pelo brigadeiro Juniti Saito (Aeronáutica).
Para definir a escolha dos novos comandantes, a presidente Dilma fez reuniões na manhã e na tarde desta quarta, no Palácio do Planalto, com o ministro da Defesa, Jaques Wagner, chefe das Forças Armadas, segundo informou a Secretaria de Imprensa.
Enzo Peri, Júlio Moura Neto e Juniti Saito estavam à frente das três forças desde fevereiro de 2007, no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Eles permaneceram nos cargos após a eleição da presidente Dilma Rousseff para o primeiro mandato, em 2011.
Exército
O general Eduardo Dias da Costa Villas Bôas foi comandante militar na Amazônia e atualmente trabalha na chefia do Comando de Operações Terrestres (Coter), coordenando todas as operações militares em território nacional.
Marinha
O almirante Eduardo Bacellar Leal Ferreira é carioca e atual comandante da Escola Superior de Guerra (ESG). Ele entrou na Marinha em 1971, pela Escola Naval, e exerceu, ao longo dos últimos 43 anos, cargos como o de chefe do Estado-Maior da Esquadra, comandante do 7º Distrito Naval e diretor de Portos e Costas.
Aeronáutica
O brigadeiro Nivaldo Luiz Rossato tem mais de 3,5 mil horas de voo e ingressou na Força Aérea em março de 1969. Na Força Aérea Brasileira (FAB), chefiou a Direção de Organização e o Comando-Geral de Operações Aéreas, além do Departamento de Ensino da Aeronáutica.
Leia abaixo a íntegra da nota oficial divulgada pela Secretaria de Imprensa da Presidência:
NOTA OFICIAL
A presidenta Dilma Rousseff anunciou hoje, 7 de janeiro, os nomes dos novos comandantes das Forças Armadas: Almirante Eduardo Bacellar Leal Ferreira (Marinha), General Eduardo Dias da Costa Villas Bôas (Exército) e o Brigadeiro Nivaldo Luiz Rossato (Aeronáutica).
A presidenta agradeceu a competência e a dedicação dos ex-comandantes Almirante Julio Soares de Moura Neto (Marinha), General Enzo Martins Peri (Exército) e Brigadeiro Juniti Saito (Aeronáutica).
Secretaria de Imprensa
Secretaria de Comunicação Social
Presidência da República
FONTE: G1
COLABORARAM: Lynx e Corsario137
Srs boa noite.
Agora que os comandantes foram substituídos, o que pomos esperar dos novos comandantes ? Alguém poderia discorrer, se souber, dos planos de cada um para sua respectiva força ?
Grato
Desculpem, “pomos” não, podemos é o correto.
Merci.
E boa sorte aos comandos. Eles irão precisar!
Srs – Considerando que, na história, os exércitos que tiveram sucesso, em geral, foram aqueles que melhor conseguiram incorporar novas tecnologias e desenvolver novas táticas e estratégias fazendo uso delas (vide os Panzer, na IIGM), quanto estes novos comandantes tem de capacidade de perceber e promover inovações nas forças armadas brasileiras? – Considerando que, outra das capacidades dos exércitos bem sucedidos tem sido a habilidade de bem utilizar os meios que pode obter com os recursos que dispõe e adaptá-los as suas necessidades (vide o exército israelense no período 50-90), quanto estes novos comandantes tem esta qualidade? – Considerando que,… Read more »
Emfim oxigênio e alternância no poder militar.
Principalmente no Comando da Aeronáutica que mude a visão demasiado aviador-centrista do Saito.
Tomara que o novo Comandante leve mais em conta as necessidades de outros pontos de vista da sua força como na área técnica, principalmente abandone o conceito de “turbina é commoditie” e que a força persiga este objetivo tecnológico mais prioritariamente como sempre deveria ter feito dentro do F-X2.