BAE Systems e Exército Brasileiro completam atualização do 100º veículo militar M113
Curitiba – 5 de dezembro de 2014: A BAE Systems e o Exército Brasileiro concluíram a atualização do 100º veículo M113 à configuração M113A2 Mk1 (M113BR), um marco significativo para o programa. A modernização aumenta o serviço da frota do Exército e expande suas capacidades de defesa.
“Este é um marco importante para a BAE Systems e nosso parceiro de longa data, o Exército brasileiro”, disse Adam Zarfoss, Diretor de Artilharia e Recuperação de Veículos da BAE Systems. “A entrega do centésimo veículo atualizado é um resultado direto de nossa relação de trabalho com o Exército, desenvolvida por meio de um forte programa de compartilhamento de tecnologia.”
A BAE Systems recebeu o contrato para trabalhar com o Exército Brasileiro para converter 150 veículos M113B à configuração M113A2 Mk1 em dezembro de 2011. A equipe, utilizando recursos provenientes da indústria local e do Parque de Manutenção 5 (Pq R Mnt/5) – reutiliza cascos de veículos, escotilhas, e rampas existentes para substituir ou atualizar componentes como motores, transmissões e sistemas de refrigeração. Como parte do contrato, a empresa também está transferindo tecnologia para os novos veículos e trabalha com o Exército Brasileiro para oferecer treinamento sobre atualização e manutenção dos veículos.
A família de veículos M113, a maior do mundo sobre lagartas, inclui mais de 80.000 veículos nas forças armadas de pelo menos 44 países. O M113, um dos mais versáteis veículos militares, pode transportar 12 soldados e um motorista e é capaz de operar em terrenos acidentados, missões anfíbias, e desenvolver alta velocidade em estradas e rodovias. As atualizações contínuas para o sistema ajudam a manter a relevância do M113 para as próximas três ou quatro décadas.
Além do programa de atualização M113, a BAE Systems mantém parcerias com transferência de tecnologia com a indústria brasileira em outros programas, incluindo o radar Artisan 3D naval, o canhão naval de 40mm e os controles de voo para o KC 390.
DIVULGAÇÃO: G&A Comunicação Empresarial
Boa noite senhores,
Proteção balística muito fraca! Não compreendo porque não aproveitou para instalar ou pelo menos comprar placas removíveis para melhor proteção dos infantes.
Mas como chumbo quente no glúteo dos outros é refresco…para que se preocupar com isso verdade!
O M-113 é fabricado em uma liga de alumínio que não oferece proteção alguma para os ocupantes. A única blindagem efetiva do M-113 é a frontal, todos os demais ângulos são frágeis e não protegem de um simples disparo de calibre 7,62 mm (FAL). Um projetil de .50 o atravessa, sai do outro lado, mata todo mundo dentro e ainda bota fogo na VBTP inteira.
Lamentável!
CM
Em tempo:
Imaginem 9 infantes lá dentro, com as comportas superiores fechadas, respirando óleo diesel (que escapa pra todo lado), amontoados que nem sardinha em lata, batendo em tudo e todos, com um calor infernal (porque o sistema de ar-condicionado é inexistente). Uma coisa tão tenebrosa que a hora mais feliz do treinamento era a que tinhamos que desembarcar da viatura, ainda que fosse em movimento!
Bem, em suma, apesar do esforço inumano das equipes de manutenção dos BIBs e outros que, verdade seja dita, operam verdadeiros milagres de adaptabilidade todo santo dia, a verdade é que o M-113 não têm conserto.
Já era ruim quando foi lançado; é apenas um projeto barato de VBTP para a Guerra do Vietnã e para países do terceiro-mundo da Guerra Fria terem um arremedo de Força Blindada. Impressiona pelo barulho, tamanho e pelo calibre de sua .50 na torre, mas na prática faz pouco mais do que isso: assustar. Investir nele seria “gastar vela boa com defunto ruim”.
Isso porque, doutrinariamente falando, o emprego desse tipo de armamento é muito restrito, atualmente. Em um momento em que a Infantaria passa por profundas mudanças, uma VBTP como o M-113 não tem mais função, ou sua função é extremamente limitada.
Explique-se: o M-113 é uma arma de guerra convencional, que usa choque, movimento e poder de fogo para fazer pressão e incursão curta (sempre com apoio da Cavalaria Mecanizada e de Combate) em um Teatro de Operações alinhado, blindados contra blindados, CCs contra CCs, num campo de batalha regular, tanto que sua única blindagem efetiva se localiza na frente.
E precisa de terreno limpo para progredir com eficácia, dificilmente opera em região montanhosa e é absolutamente inoperante em ambiente de selva. Para priorar, é extremamente vulnerável a ataque aéreo. Não é uma arma para receber fogo pelas laterais ou retaguarda. Não serve para patrulhamento; seria um fiasco, por exemplo, no Haiti.
CM
Cláudio, pelo menos o sistema de refrigeração está sendo trocado ou modificado, rs.
Brincadeiras à parte, concordo que é um veículo limitadíssimo para o cenário atual.
Parece-me que a escolha de mantê-lo é simplesmente financeira. Como o EB não consegue trocar toda a frota por algo melhor, tenta “melhorar” boa parte dela.
Eu preferiria, com o mesmo dinheiro (US$ 43 milhões), comprar um número bem menor de um veículo mais adequado, inclusive escolhendo o Marder (que a Alemanha tem uma grande quantidade de usados disponíveis para venda e deve custar menos do que os Gepards, que custaram R$ 78 milhões, 34 veículos, 2 veículos de socorro, munição, simuladores, etc), com ganhos logísticos com seus “irmãos” Leopard e Gepard.
Pessoal,
O M-113 usado no cenário específico e dentro da doutrina continua válido.
Sem falar que sua proteção depende de vários fatores, e não só da blindagem.
Dependendo do cenário as tropas podem ir até num caminhão aberto, sem nenhuma proteção blindada.
Comparando com o Guarani, quais seriam as diferenças, em termos de aplicação? (eu sei. Pergunta de leigo no assunto)
Temos alguma versão “porta-morteiro” no EB ???
ou somente para transporte ????
Bosco – excelente comentário. Simples, direto – sem nenhum drama.
Bosco, Bacchi boa tarde a vocês e aos de mais Amigos do fórum.
Respeito vossas opniões quanto a cenário, emprego etc…mas como disse pimenta no glúteo de outros é refresco, não me sentia e sigo (se fosse o caso) não me sentindo relativamente seguro embarcado em um M-113 do EB. Bosco quanto a sua opinião, hoje em qualquer cenário fuzis 7,62mm estão presentes, sem falar nos anti-material em seus mais variados calibres, assim gostaria de saber em sua opnião e do Bacchi também já que igualmente abonou o comentário, que cenário “adequado” o M-113 se aplica (lógico falando de nossa realidade nacional e regional).
Quanto ao deslocamento de tropa em caminhão, isso é sabido de todos aqui, afinal de contas no EB e outros exércitos o uso de VTNE como por exemplo no caso do EB os Marruá AM11 são amplamente utilizados.
CM
WWOLF22,
O EB não emprega as versões M-106 (morteiro de 107mm) e tão pouco a M-125 (morteiro de 81mm).
Quanto a aquisição do Marder seria uma opção mais inteligente e mais segura de transportar o infante.
No combate moderno, um carro de combate não atua isoladamente. No mínimo em seção, apoiando um ao outro nas manobras e demonstrando maior força perante o inimigo. Mas os CC (Carros de Combate) por mais que atuem com até 4 CC,pelotão, ainda necessitam de outra força para garantir sua segurança, entrar onde eles não entram e por fim conquistar e manter o terreno: O Pelotão de Infantaria Blindado.
Os dois pelotões trabalham em FT (Forças Tarefas) em um ambiente com reduzidos setores de tiro, necessidade de visual em 360, defendendo-se de múltiplos ataques de diferentes calibres, engajando vários alvos ao mesmo tempo, coordenando suas peças de manobra no espaço e tempo para evitar o fratricídio, sem diminuir a impulsão, em operações continuadas de dia e a noite, com ou sem chuva.
Para que possa combater com alta letalidade e sobrevivência nesse ambiente complexo, os exércitos que desejam lograr êxito devem utilizar CCs e VBCIs de última geração e definitivamente o M-113 não tem mais espaço para isso…
CM
Claudio,
Um VBTP é só um táxi que leva as tropas até a proximidade dos combates com mais segurança. Na zona quente propriamente dita as tropas estarão desmontadas e seguem a pé dando cobertura aos carros de combate e aos próprios VBTP e sendo por eles cobertas.
Tudo bem que sua blindagem é perfurável por projéteis 7,62 mm e ponto 50, mas só a partir de uma dada distância, distância essa que as armas dos infantes, a ponto 50 do próprio VBTP e as do CC tentarão manter fora do alcance ou neutralizadas.
Não digo que o M-113 não precise de uma melhor blindagem. Também acho que deveria receber algum tipo de blindagem adicional, seja interna ou externamente, mas ainda é um conceito válido tendo em vista que há outros fatores de proteção a serem incluídos na equação, tais como: camuflagem, silhueta, capacidade de ocultamento via fumígenos, doutrina de utilização, armas defensivas, etc.
Um abraço.
Grande Bosco!
Pois é meu caro…é por essas e outras que eu fico mais que indignado…gastamos uma grana em umas dezenas de VBTP ultrapassado, que em meu ponto de vista, ultrapassado por ultrapassado, deveriamos voltar aos Charrua da Moto-Peças, que com blindagem adicional era segundo o fabricante resistente a munição 20mm.
Poderia ser equipado na época com uma torre de 20 ou 25 mm e atualmente poderia facilmente ser adaptada a REMAx-Ares.
Mas enfim, neste país as coisas são assim mesmo…Dura lex sed lex…
CM
Os melhores são os dos alemães.
Concordo o Brasil não tem dinheiro por isso seria bom o Brasil adquirir o antigo Marder 1A3 sao melhores que os dos Âmis M113.
Peso 28,5 t (62 800 lb)
Comprimento 6,79 m (22 ft)
Largura 3,24 m (11 ft)
Altura 2,98 m (9,8 ft)
Tripulação 3+7
Blindagem do veículo 25 mm (0,98 in) maxima
Armamento
primário Canhão automático Rheinmetall MK 20 Rh202 de 20 mm lançador de granada MILAN anti-tanque
Armamento
secundário Metralhadora MG3 de 7.62 mm
Motor MTU MB 833 a diesel
600 hp (447 000 W)
Peso/potência 21.1 hp/ton
Suspensão Barra de torção
Capacidade de combustível 652 l
Alcance
Operacional 520 km (323 mi)
Velocidade 75 km/h.
Apesar que gostaria que o Brasil compra-se o Puma mas é sonho.
https://www.youtube.com/watch?v=F-7U3sMSACo
Os M-113 estão ótimos pra nossa realidade, mas se o Exército tiver de atuar em um ambiente como o da Síria, vamos sofrer muitas baixas.
Eu sigo pela lógica israelense, que seus VBIs (VCI/VBTP) devem cooperar em proximidade com os CC, devem ter o mesmo grau de proteção,pois a infantaria tem que tomar o objetivo ao avançar sobre ele, enquanto os CCs precisam apenas dominá-los pelo fogo à distância. dessa lógica nasceu o IDF Achzarit, pesa 44T e transporta 10 infantes, foi baseado no chassi de CCs T-55 capturados nos conflitos árabe-israelense e o IDF Nakpadon (versão melhorada do do Nagmashot e Nagmachon), que pesa 55T e pode levar 10 infantes, baseado no chassi de Centurions que deram baixa.
Pessoal,
Mas vocês se esqueceram do Guarani?
Eu não, mas não sei em que cenários um transporte sobre lagartas é melhor do que um sobre rodas, e se esse cenário ocorre com qual frequência dentre as possibilidades de utilização previstas para o exército.
RJ,
Se os Marines não se preocupam com isso, nós também não devemos. rsrsss
Não esqueci do Guarani não, Bosco.
Acho que ele até corrobora minha tese. Em cenários que ele consegue transitar, a imensa maioria, usa-se ele, o qual teremos em grande quantidade e deve ser mais barato operar. Naqueles em que é necessário um veículo sobre lagartas, que é bem mais raro, que se tenha o Marder, em muito menor quantidade do que temos o M-113 hoje.
Abraço!
Se me permitirem um pouco de sonho.
Puma (VCI).
Peso 31,5 t (69 400 lb)
Comprimento 7,4 m (7 400 mm)
Largura 3,7 m (3 700 mm)
Altura 3,1 m (3 100 mm)
Tripulação 3 + 6
Blindagem do veículo AMAP Composta
Armamento
primário Canhão anti-aéreo de 30 mm (1,2 in) 400 disparos
Armamento
secundário Metralhadora HK MG4 5,56 mm (0,22 in)
Míssil guiado anti-carro Spike LR
Lançador de granada de 76 mm (3,0 in)
Motor MTU V10 892 diesel
1 100 hp (820 kW) à 4,250rpm
Suspensão Hidropneumática
Alcance
Operacional 600 km (370 mi)
Velocidade 70km/h.
site oficial desse bichinho poderoso.
http://www.psm-spz.com/index.php?id=home
https://www.youtube.com/watch?v=t2s8eLtaxVk
Até agora falávamos de nível de blindagem e agora mudamos pra rodas ou lagartas. rsrss
Assim vocês matam o velhinho. rsrsss
Eu acho o seguinte, onde o M-113 tiver que ir por conta da mobilidade tática maior que a do Guarani, ele vai acompanhado do Leopard. rssss
Brincadeira!
Eu acho que devemos manter os M-113 até que possamos adquirir um VBCI de verdade.
Pra não complicar mais a linha de pensamento, digo “VBCI de verdade”, sobre lagartas, já que o Guarani armado com canhão de 30 mm é um VBCI “de verdade”, só que sobre rodas.
Agora, não sei se haverá interesse do EB no futuro de ter um veículo de combate de infantaria sobre lagartas, após a retirada do M-113.
Pode ser que simplesmente abandonemos essa ideia. Parece que há países que não adotam mais veículos sobre lagartas.
Talvez o gap de mobilidade entre veículos sobre rodas e sobre lagartas esteja se esvaindo e as rodas consigam ter mobilidade igual ou muito parecida aos veículos de lagartas.
Cadê o Bacchi??
Teoricamente os veículos sobre lagartas têm melhor blindagem e são mais bem armados que os sobre rodas, e portanto, em teoria, são mais aptos às operações de alta intensidade, enquanto os sobre rodas são mais afeitos à guerra assimétrica. Mas isso não é uma verdade absoluta.
Hoje existem veículos sobre rodas muito bem protegidos e armados e são tão aptos a operarem em um cenário de alta intensidade quanto os melhores veículos sobre lagartas. O que pode ser colocado em questão é a maior mobilidade do veículo sobre lagartas, mas como disse, não quer dizer que o combate mais pesado irá ocorrer no terreno pior.
Assim como pode ser que veículos sobre rodas possam estar quase no mesmo nível de mobilidade dos veículos sobre lagartas.
Me lembro que quando havia o programa FCS (sistema de combate futuro) do US Army havia uma proposta de que toda a família de veículos fosse sobre rodas. Mas ela foi rejeitada e o escolhido foi uma família de veículos sobre lagartas, que depois foi igualmente cancelado.
Aí vem a outra questão, de se a escolha de 6 x 6 para o Guarani foi a ideal.
Será que essa escolha obrigaria ao EB ter um veículo sobre lagartas de qualquer maneira?
Se o Guarani fosse com 8 x 8 será que poderíamos no futuro prescindir de termos um veículo de combate sobre lagartas?
Ou não! Independente de termos um veículo sobre 6 ou 8 rodas obrigatoriamente temos que ter veículos sobre lagartas para que possam acompanhar os carros de combate?
Bosco,
VBCI de verdade verdadeira mesmo? NAMER.
Não existe nada hj que se iguale a criança, seja americano, alemão, russo ou klingom… rsrsrsrs
E não tô nem ai se ele tem 60 t.
Muita pouca coisa por essas bandas iria atrapalhar a criança rsrsrs.
Grande Abraço
Já que saltamos de largatas para rodas então digo que o melhor que o EB faria é manter um mix de ambos.
Voltando ao desperdício de dim dim publico…se o caso era manter o M-113 para mobiliar as unidades e manter doutrina de emprego, então que fossemos de Mater.
CM
Como o orçamento de defesa de Israel nao deu, eles continuaram usando o M-113 modernizado, infelizmente, não da mais – com tanta quantidade de ATGM por ai, o M-113 é totalmente obsoleto.
A ultima compra de F-35 foi cortada pela metade pois foi necessário comprar o Nammer, tantos quanto der e no menor prazo de tempo.
O M-113 nao é obsoleto na nossa realidade pois pode ser facilmente adaptado com protecao balistica e contra RPG – ficando adequado para combate urbano nas nossas cidades …
O que é um VBCI?
Não encontrei até agora uma definição convincente.
Pelo que sei o primeiro VBCI foi o BMP-1.
BMP quer dizer: Boevaia Makhina Piekhota (Maquina de Combate de Infantaria).
Os VBTPs considerados como VBCIs são: BMP-1/2/3, M-3 Bradley, Warrior, Marder, Puma, Pizarro (ASCOD), Dardo, Tipo 89, Doosan K-21, CV9030/35/40 – todos sobre lagartas.
Sobre rodas são considerados VBCIs: VCI e Freccia. O VCI é o único blindado sobre roda que é parceiro de um carro de combate: o Leclerc. Estes dois tem de 28 toneladas para mais.
Seria o Guarani 8X8 com um canhão de 30 mm um VBCI? Na minha opinião: não.
P.S.: O armamento do Puma não é anti aéreo. Tem elevação só de 45° e não tem sensores adequados. Quando muito será armamento anti material: caminhões, blindados leves, helicópteros em voo pairado.
Bacchi,
🙂 VBCI: Veículo Blindado de/para Combate de Infantaria.
Mas acho que o Namer é um IFV, do inglês Infantry Fighting Vehicle.
Mas é engraçdo pensar que os veículos de infantaria só viraram lata de sardinha (ficaram fechados e ganharam um teto) por causa da bomba atômica… foi quando eles “tiveram” que ter capacidade capacidades NBC – Nuclear, Biological, or Chemical.
Do contrário, acho que a infantaria até hj andando de caminhão, seriam uns caminhões super power, mas caminhões… 🙂
Grande Abraço
Bacchi,
Continue suas ponderações.
O que falta no Guarani armado com canhão de 30 mm para ser um VCI?
Um abraço.
joseboscojr escreveu: “,,, O que falta no Guarani armado com canhão de 30 mm para ser um VCI? …”
Proteção.
oganza, pelo que sempre entendi a cobertura dos VBTPs se deve a proteção contra granadas de mão e de granadas de canhão de detonação aérea programada.
O BTR-60 começou como um veiculo sem teto, depois o teto foi incluído.
Bacchi,
sim… sim…, mas isso nunca seria em 100% da frota. Foi a tecnologia nuclear que forçou, em definitivo, o adventeo desses mega cofres humano… rsrs 🙂
Grande Abraço.
Mas voltando a essa história de M-113… ele “é tão válido”, que é só lembrar das imagens dos soldados americanos no Vietnã sendo transportados em seus tetos.
Eles sabiam que não estavam seguros ali dentro, então “se eu vou morrer, morro lá fora com alguma chance ao menos de revidar o fogo”.
O M-113 já não oferecia segurança a mais de 40 anos atras.
O papel do M-113 é literalmente de uma carroça para levar tralha e nada mais. Só será útil se for para eu “transportar” minhas tropas até 5-6 km da área quente e dali em diante a infantaria segue desmontada.
Ele ainda é o principal carro “blindado” de infantaria de muitas forças, mas nós temos um exemplo bem interessan aki do lado como se pode organizar forças blindadas que tenham o M-113 como um elemento efetivo, não é o ideal, mas cumpre o seu papel de forma mais eficiente do que essa que está sendo engembrada por aki.
O Chile: é ele de novo… os caras fizeram assim.
As forças de blindados deles estão sendo organizadas em 5 grandes unidades blindadas, cada uma nucleadas em:
50 Leopard 2 A4 – seguidas de;
47 Marder 1A3 e de
28 YPR-765 AIFV que são M-113 turbinados comprado dos Belgas.
um pouco atraz disso, dando diversos tipos de apoio e suport logístico, estão os:
15 M163 VADS… um M-113 com canhão anti-aéreo Vulcan de 20 mm, mas que não é usado necessáriamente como arma de defesa aérea e sim com apoio de fogo para os blindados e tropas em terra.
Soman-se a eles os:
13-15 M548-A1, que é o M-113A2 convertido no Chile para apoio logístico, engenharia, recovery, ambulância etc…
no final, vem uns 100 a 150 M-113 “iguais” a esses brasileiros com as tropas, que encontraram um terrano “mais amaciado” para a infantaria que eles estão trazendo.
O nosso problema é que nossas tropas não contam com algo do nível de um Mader para uma manobra de “choque” com infantaria embarcada, apesar do próprio Mader já não ser mais completamente efetivo no cenário moderno, mas nós não temos nem isso. =/
Ps.: a atualização dos M-113 para algo como o YPR-765 AIFV é bem interessante. Não só na blindagem reforçada, mas nos equipamentos e armamentos tb. Com esse reforço, sua capacidade de tropas cai para 7+3 tripulantes, 9 no total.
Grande Abraço.
Oganza, a função realizada pelos Marder Chilenos é feita no EB pelos RCB e o BIBs vem atrás com a infantaria?
Se é isto, até que não seria lá muito oneroso, pois estasmos falando de cinco RCBs, cada um mobiliado com 28 véiculos, o que daria, o que daria uns 150 veículos com uma pequena reserva, deixando os M 113 mobiliando os BIBs.
Grande abraço
Pelo amor de Deus!!!
Me ajude!!!
Juarez,
acho que poderia ser sim, com o que se tem hj… =/
Sou novo nessa coisa de Cavalaria Blindada, tô gostando.
Uma pergunta: Qual os veículos usados nos RCBs e BIBs do EB?
Grande Abraço.
OFF TOPIC…
…mas nem tanto!!!
Os novos “brinquedinhos” blindados do exército francês:
(http://snafu-solomon.blogspot.com.br/2014/12/scorpion-ebcr-vbmr-program-brochures.html)
OFF TOPIC…
…mas nem tanto!!!
Vídeo estrelando a família Patria AMV:
(http://snafu-solomon.blogspot.com.br/2014/12/amv-8×8-armoured-modular-vehicle.html)
Oganza, os RCB são equipados com Leo 1A1 e M113 e os BIBs com M113 3 viaturas de apoio.
Grande abraço
Bosco – esta história do Guarani VBCI está me deixando confuso.
Se como (pelo que entendi) você considera que VBCI é um VBTP com um armamento de 20 mm até 40 mm (coisa com a qual não concordo) então o EB já tem um VBCI: o Guarani 6X6 com torreta de controle remoto de 30 mm!!!
Por favor, seus comentários.
Bacchi,
Pra mim um VCI que se acompanha um carro de combate deve ter:
Blindagem eficiente: a do Guarani pode ser acrescida de blindagem adicional, tipo reativa, gaiola, etc.
Armamento: o canhão de 30mm (30 mm x 173) é de uso comum nos ditos VCI
Sensores: o Guarani 6×6 com canhão de 30 mm tem sensores adequados, inclusive térmicos, independentes para o artilheiro e o comandante.
Mobilidade tática compatível com o carro de combate: você mesmo citou que há VCI sobre rodas que acompanham carros de combate. No caso, os que você citou são 8×8. Essa talvez seja a deficiência do Guarani 6×6.
Seteiras de tiro: o Guarani 6×6 não tem, mas elas hoje são dispensáveis já que não se exige mais que os infantes atirem de dentro do veículo.
Mas vale salientar que eu não afirmei nada. rrsss
Sem falar que logo depois eu te perguntei o que faltava para o Guarani ser um VCI e você respondeu e eu não retruquei.
Mas eu acho que mais que proteção, o que falta tanto no Guarani 6×6 quanto no 8×8 para ser um VCI é a lagarta. Quanto à proteção, dá-se um jeito já que ela é modular, passível de acréscimo.
Quando disse que considerava o Guarani com torre de 30 mm um VCI (e me referi mesmo ao 6×6) eu levei em consideração um conceito mais amplo de veículo de combate, onde a infantaria não precisa desmontar e onde o veículo participa diretamente do combate.
Num sentido estrito do termo, VCI é um veículo de combate que acompanha o carro de combate no campo de batalha, em qualquer terreno. Levando esse sentido estrito, tenho que concordar que falta ao Guarani 6×6 (e provavelmente também ao 8×8) a mobilidade tática necessária.
Claro que uma blindagem mais efetiva seria bem vinda, mas há de se levar em conta que a do Guarani não deve ser menor que a do BMP-1 (13 toneladas), que é um VCI. Também há de se levar em conta o que já disse, que é a possibilidade da blindagem e da proteção de modo geral ser aumentada.
Você tem que levar em consideração que a maioria de nós, inclusive eu, é formada por entusiastas leigos. rsrssss
Um abraço.
Bosco, muito obrigado por sua extensa e principalmente, inteligente resposta.
Note que eu também sou um entusiasta leigo. Não sou militar, nem fiz curso de aperfeiçoamento de oficiais, nem curso de Estado Maior.
O Sr. Tulio Ricardo Moreira, de outro sitio, comentou que um VBCI dve ter uma proteção capaz de aguentar tiros do seu armamento. Ou seja, tendo canhão de 30 mm deve ser protegida contra tiro de 30 mm.
Parece-me bastante logico.
Lembro que todos os VBCI são parceiros de carros de combate, ou seja mobiliam os BIBs que fazem parceria com os RCCs.
Assim temos: Chieftain/Warrior, Abrams/Bradley, Leclerc/VCI, Leopard 2/Puma (era Marder), Ariete/Dardo, T-90/BMP-3 etc etc etc
Mauricio R. – obrigado por colocar o video de um LEGITIMO VBCI. O Patria AMV tem um peso de combate de 27 toneladas e protecao modular contra municao 30 mm!!!
Juarez e Bacchi,
acho que o que está faltando mesmo em nossas unidades blindadas é um VBCI (IFV) sobre lagarta puro, algo do Mader pra cima… os chilenos, americanos, ingleses alemães, italianos e israelenses adotam essa filosofia, isso só para citar os ocidentais.
Em um choque de cavalaria blindada MBTs acompanhados de VBCIs (IFVs) sobre lagartas serão sempre mais efetivos e muito mais todo terreno do que MBT’s acompanhados de VBCI sobre rodas, no nossa caso, o Guarani. Mesmo que ele tenha acréssimo de blindagem, ele já mais vulnerável por ser 6×6, fato que o torna levemente menos capaz tb no quezito todo terreno. Um 8×8 tem menos chance de “atolar no campo” e mais chances de transpor uma gama maior de obstáculos que um 6×6.
Veículos sobre rodas são exelentes para reconhecimento avançado, patrulhamento (ai sim com mais blidagem pela exposição), reposicionamento ligeiro para reforço tático e principalmente controle de área após o choque da cavalaria blindada Pesada.
O DoD americano ingenuamente achou que as Brigadas Strykers (baseado no Piranha III 8×8) poderiam vir a substituir os Bradley… sorry, não deu… existe um interessante relatório sobre isso, quando eles passaram a empregar a Stryker no “ambiente correto” que permite estrair o máximo de sua mobilidade/agilidade advinda de sua configuração 8×8.
http://usacac.army.mil/sites/default/files/documents/lde/CSI/CSIPubs/StrykersInAfghanistan.pdf
Eu consegui baixar a alguns meses, mas agora está dando bug, aki pelo menos, mas posso disponibilisa-lo por compartilhamento… vou subir e mandar o link.
Grande Abraço.
Só continuando,
o Bradley teve mais que o dobro de kills a favor contra os tanks de Sadam na 1ª GG em 1991 do que os Abrams. Os T-alguma coisa fugiam dos Abrams e caiam nas garras dos Bradleys…
…ou de suas tripulações, que sempre possuiam equipes com equipamento anti-carro e que operando desmontadas eram mortais para esse fim… e olha que o Bradley é considerado “inaquado”, pois entre outras coisas, possui a mesma tecnologia de blindagens de alumínio do M-113, apesar de ser de segunda ou terceira geração, não tenho certeza.
O MBT é acima de tudo uma arma de choque pscológico, ele impões respeito através do medo. Uma coluna de MBTs passando, causa tremores de terra, dispara alarmes de carro, causa vibração na caixa toraxica de um espectador… simplesmente puro terror.
Segue o relatório que falei.
O link é do WeTransfer.
http://we.tl/cOAjxYgpgG
Grande Abraço.
Bom, melhor que nada !
Nada impende que no futuro o EB nao instale umas chapas extras de blindagem.
Ele nao vai enfrentar um Abrams ou um T90, como o Bosco disse, ele deve atuar de outras maneiras.
Acho valido mante-lo. Num momento em que a grana esta secando… ao menos algo melhorou !!
😉
Wagner,
verdade meu caro, vamos resar, pois duas MAG 7,62 com projéteis perfurantes executando um flanqueamento em pinça acaba com uns 4 em menos de 10 minutos. Basta ter uns 15 caras fazendo a digressão com muito barulho e confusão contra as tropas desmontadas.
😉
Grande Abraço
Caro Cláudio Moreno:
Este texto de seus dois primeiros comentários foi escrito por mim em artigo publicado no “extinto” Blog do Vader, há muito tempo atrás, e já reproduzidos por aqui em comentários meus a respeito do M-113.
Quando for mencioná-los, por uma questão de urbanidade, procure colocar entre aspas e citar a fonte, por gentileza.
Não cobro direitos autorais não, mas não copie texto dos outros e publique como se fosse seu. É no mínimo deselegante.
Sds.