Rio de Janeiro: blindado é atacado na Maré – morre cabo do Exército baleado na cabeça
Veículo foi atacado por suspeitos e policiais revidaram. Segundo a assessoria da Força de Pacificação, um militar ficou ferido–
Um veículo blindado da Força de Pacificação que estava na comunidade da Maré, Zona Norte do Rio, em patrulhamento na Região do Conjunto Esperança, recebeu tiros de supostos envolvidos com facções criminosas na tarde desta sexta-feira (28). Um soldado do Exército foi ferido no ataque.
Segundo a assessoria de imprensa da Força de Pacificação, os policiais responderam os disparos e, ao manobrar o veículo, colidiram com o meio-fio e caíram no Canal da Avenida 2. O militar ferido recebeu os primeiros-socorros e foi levado para o hospital para receber cuidados médicos. O veículo não sofreu maiores danos. Um rádio transmissor foi apreendido.
O nome do ferido e o hospital para onde ele foi removido não foram informados pela Força de Pacificação por motivo de segurança.
Morre cabo do Exército baleado na cabeça em ataque na Maré, Rio
Morte é a 1ª de militar das Forças Armadas desde início da pacificação. Militares foram atacados por traficantes nesta sexta-feira.
Morreu o cabo do Exército baleado na cabeça enquanto fazia um patrulhamento no Conjunto de Favelas da Maré, Zona Norte do Rio, nesta sexta-feira (28). Michel Augusto Mikami tinha 21 anos e era de Vinhedo, no interior de São Paulo. Esta é a primeira morte de um militar das Forças Armadas desde o início do processo de pacificação, há seis anos, como mostrou o Jornal Nacional.
Em nota, o governador Luiz Fernando Pezão lamentou a morte do militar e reafirmou que o seguirá firme no processo de ocupação das favelas. “Minha solidariedade à família do militar, que perdeu a vida na defesa da paz. Vamos perseguir até o fim a pacificação na Maré e em outas comunidades do Rio. Nada nos fará recuar”, disse.
A presidente da República Dilma Roussef também expressou seu pezar por meio de nota. O comunicado ressaltou que o militar “morreu no cumprimento do dever, na missão de pacificação empreendida pelo Exército Brasileiro”. “Quero expressar minha dor e minha solidariedade à família e aos amigos de Michel”, disse a presidente.
Polícia abre inquérito para investigar morte de cabo do Exército no Rio
Morte é a 1ª de militar das Forças Armadas desde início da pacificação. Michel Augusto Mikami, 21 anos, era de Vinhedo, no interior de São Paulo.
A assessoria de imprensa da Força de Pacificação da Maré afirmou neste sábado (29) que será aberto um inquérito para investigar a morte do cabo do Exército baleado na cabeça enquanto fazia um patrulhamento no Conjunto de Favelas da Maré, Zona Norte do Rio, na sexta-feira (28). Michel Augusto Mikami tinha 21 anos e era de Vinhedo, no interior de São Paulo. Esta foi a primeira morte de um militar das Forças Armadas desde o início do processo de pacificação, há seis anos.
A Força de Pacificação informou que o corpo de Michel foi velado na madrugada deste sábado pelos militares da Força de Pacificação, no Hospital Central do Exército (HCE). Nesta manhã, o corpo está sendo transladado para o interior de São Paulo, onde será velado por familiares, amigos e militares.
FONTE / IMAGEM: G1 (compilação de três notícias)
COLABOROU: Rafael Oliveira
Alguma manifestação da turma dos direitos dos manos, ops! …direitos humanos ?!
Pacificação?!
Somente quem tentou sabe como é difícil vencer Satã só com orações…
Antonio, essa turma é capa de comemorar a morte de militares e policiais.
Achei muito estranho esse acidente com o Piranha. Será que bateu o desespero no motorista tentando fugir? Ou algum problema técnico?
Pois é Aldo, parece que os criminosos estão dispostos a lutar pelo território e as forças terão que ir pra luta de verdade agora, com tiros, mortes e a opinião pública e políticos de esquerda no pé.
Se tivessem feito o trabalho direito em 2010, quando mais de 300 traficantes ficaram expostos em terreno aberto no Alemão, não estaria acontecendo isso agora.
Cinco PM e um jovem cabo do EB assassinados em 1 semana. Alguma manifestação de pesar da senhora secretária nacional de direitos humanos? ou ou do movimenyo Viva Rio? ou dos pseudomonges budistas do Sou da Paz? Naturalmente que não! Se fosse o inverso já estariam colocando cruzes na praia de Copacabana e dando entrevistas explicativas sobre a violencia policial. Afinal, na visão deturpada deles, bandido mata para se defender, é legitima defesa e os policiais matam por prazer, porque pensam que estão em guerra. A mesma visão de uma certa comissão chamada “da Verdade”. Meus sentimentos as famlias desses… Read more »
Senhores, Muitos comentários fazem sentido em minha cabeça. Outros me aguçam. “São mais de quatrocentas prisões efetuadas durante a ocupação do complexo da Maré”. Quantos deles permanecem presos? Será que um sentimento de revanchismo não veio à tona naqueles elementos que não ficaram presos? “Uma fatalidade”, certamente. Mas o mesmo sentimento de revanchismo não subirá às mentes dos companheiros do Cabo Mikami? (Que os Deuses da guerra o tenham ao seu lado…) As regras de engajamento não serão revistas? Pelo visto, não… O que será preciso para que se diminua a criminalidade? Mais força de ocupação? Mais tropa no terreno?… Read more »
Esse é o 1° militar morto na ocupação e, se não me falha a memória, o EB também só matou um traficante nessas ocupações (e isso foi esse ano).
Convenhamos que para os padrões da relação entre polícia e bandido, esse quadro é bem tranquilo.
Talvez essa morte cause um acirramento dos confrontos, com o EB “partindo para a guerra”. Tomara que tenha condições técnicas e obtenha sucesso.
Duas semanas passaram desde que falei que nossas FFAAs não estão preparadas para o TO de favela. Alguem fez o relatório de qualtas vezes o Blindado foi alvejado? Contem e ficarão estarrecidos, com a quantidade e calibres. RJ é chapa quentíssima irmãos, pessoal tá destemido e quem “derruba” azul(PM) ou verde(EB /MB) sobe imediatamente na “hierarquia”, ou seja agora virou “tiro aos patos”. Agora só eui que sei isso? HAHAHA, cade o “Toquinho de amarrar jegue” no enterro? Cade o “pau de virar tripa” do comando? Pasmem!!! A providência das autoridades foi colocar a Banda da PM em prontidão para… Read more »
OFF TOPIC…
…mas nem tanto!!!
Afinal o Piranha não é mto diferente do Stryker:
(http://snafu-solomon.blogspot.com.br/2014/12/strykers-in-afghanistan.html)
no Rio só agindo como em Israel… chega de blazer, o negócio é merkava. chega de esquilo, o negócio é cobra.
Boa tarde Rafael!
A situação e a foto, me lembraram o caso do vietcong derrubando um sapão a flechada…
Deus que me perdoe, mas enquanto as FFAA forem obrigadas a seguir protocolos ideológicos e ficar com medo dos direitos humanos a situação só vai piorar e pacificação vai ser motivo de chacota.
Na bandidagem, o pilantra que matou o soldadinho e fez o blindado mostrar a bunda está com a bola cheia e impune.
Boa noite, Aldo.
Vamos ver se as FAs vão continuar seguindo protocolos feitos por quem nunca enfrentou esse tipo de situação.
Espero que não.
Do contrário, melhor o Rio contratar mais policiais e comprar mais Mavericks e reassumir sua responsabilidade pela segurança pública do estado.
Me desculpem, mas a solução não é e nunca será comprar mais armas ou tipos de armas e muito menos contratar mais policiais. A coisa infelizmente é muito mais profunda. Não se pode trocar a colera e o cachorro continuar o mesmo. Tá tudo tão errado que é só pensar um pouco: Putz, o Rio de Janeiro é talvez a cidade com a topografia urbana mais linda do mundo e só no Brasil é que todos akeles morros viraram favelas. Se o Rio estivesse na costa da California ou em Biarritz, akeles morros seriam os spots de maior valor urbano… Read more »
A UPP sozinha não é a solução. É parte da solução. Uma solução abrangente passa pelos seguintes locais: – Agilização do Poder Judiciário; – Reforma do Código Penal, estabelecendo penas mais duras (sou inclusive a favor da prisão perpétua) e reduzindo os dispositivos de redução penal; – Expansão e modernização do sistema carcerário, com divisões físicas de acordo com faixa etária e delito cometido; – Criação de uma Secretaria Nacional de Segurança Pública, com status de ministério, cujo papel seria centralizar e coordenar os diversos tipos de forças policiais e forças armadas; – Melhora de salários e condições de trabalho… Read more »
Oi Rafael, de fato problemas complexos tem soluções complexas. E aí a coisa pega quando é preciso fazer várias organizações trabalharem de forma coordenada. Eu concordo que o urbanismo seria um multiplicador de força, ainda que a Cidade de Deus e a recente invasão do “Minha Casa” tenham mostrado os limites que essa abordagem também tem. Dentre os problemas, as polícias me parecem ainda estar incomodamente na defensiva. Os criminosos atacam quando querem, quando o ideal seria estarem mais ocupados se escondendo do que planejando ataques. De qualquer forma, se colocarmos a coisa numa perspectiva histórica a situação do rio… Read more »
Rafael e Renato. Vcs estão cobertos de razão, concordo com quase todos os pontos menos a pena de morte, melhor a prisão perpétua (pelos casos de erros judicial). Só que é preciso uma resposta imediata ou vai se perder todo o investimento do Rio em atrair Empresas e eventos. Vide o que está acontecendo em SP, perdendo eventos para Brasilia, por causa da violência. So na região da XXII RA do RJ, temos 12 comunidades, com mais de 300 “soldados”, fortemente armados, com “feirão de drogas” em plena luz do dia vendidos por crianças de 10-12 anos. A nossa triste… Read more »
Renato.B 2 de dezembro de 2014 at 8:40 Eu concordo que o urbanismo seria um multiplicador de força, ainda que a Cidade de Deus e a recente invasão do “Minha Casa” tenham mostrado os limites que essa abordagem também tem. O MCMV é simplesmente a entrega da política habitacional nas mãos das grandes empreiteiras. Não atende o déficit habitacional e só serve como instrumento político e fomento à corrupção. O que faz-se necessário é a elaboração de um plano diretor de favelas, traçando uma linha-guia para o processo de desfavelização do Rio de Janeiro. Embora cada comunidade tenha sua história… Read more »
Eu acho que civilizar as favelas será um esforço hercúleo, de décadas, mas concordo que é um trabalho que simplesmente deve ser feito. O que também significa que as comunidades vão ter de assumir as obrigações que a cidadania traz, como respeitar a lei do silêncio, pagar IPTU, parar de fazer gato etc.
Enfim, acabar com o coitadismo que o Rafael comentou.
Por coitadismo, entenda-se glamourização da pobreza.