Vladimir Putin admite concorrer a quarto mandato
Presidente russo não descarta se candidatar a mais seis anos em 2018; ele nega, porém, intenção de posto ‘vitalício’. Em entrevista a agência russa, ele diz que países ocidentais não gostam que Moscou defenda os seus interesses
De São Paulo
O presidente russo, Vladimir Putin, admitiu, em entrevista divulgada neste domingo (23), que pode se candidatar em 2018 a um quarto mandato como presidente.
Se eleito, ele permaneceria no posto até 2024.
“Sim, existe esta possibilidade de que eu seja candidato outra vez”, afirmou Putin, 62, em entrevista à agência russa Itar-Tass. “[A Constituição] permite, mas isso não quer dizer que eu vá tomar essa decisão.”
Putin foi eleito presidente pela primeira vez em 2000 e, após dois mandatos de quatro anos –e não podendo por lei se candidatar de novo–, assumiu o posto de primeiro-ministro, em 2008.
Ele foi eleito presidente novamente em 2012, dessa vez para um mandato de seis anos, em meio a denúncias de fraude na votação.
Ao ser questionado se ficaria “para sempre” na Presidência, Putin disse que isso seria “prejudicial ao país”.
“E eu também não preciso disso”, completou o russo, que completaria 72 anos em 2024. “Há a Constituição e é preciso agir e viver dentro desta estrutura.”
Putin pode se candidatar à Presidência por dois mandatos consecutivos, segundo a Constituição russa.
A decisão sobre sua candidatura em 2018 dependerá do clima do país e de seu humor, segundo o mandatário.
“Eu vou agir de acordo com o contexto geral, o entendimento interno e meus sentimentos”, declarou.
INTERESSES
Em relação à crise na Ucrânia, o presidente afirmou que o Ocidente não gosta que seu país adote uma postura firme e que “defenda seus interesses”. “Quando a Rússia se põe de pé, se fortalece e declara seu direito de defender seus interesses no exterior, imediatamente muda a atitude para com o país e seus dirigentes”, disse.
Putin comparou a sua relação com países ocidentais com a situação do primeiro presidente russo, Boris Iéltsin (1991-1999), morto em 2007.
“Na primeira parte de seu mandato, todos reagiam bem. O que Iéltsin fizesse era recebido com aplausos pelo Ocidente. Mas bastou ele levantar a voz em defesa da Iugoslávia, e se transformou aos olhos dos ocidentais em um alcoólatra”, disse, destacando que “todos sempre souberam do gosto de Iéltsin pela bebida”. O presidente russo também criticou a tática do governo americano de aplicar sanções ao seu “grupo de amigos”.
“Eles partem do falso pressuposto que eu tenho interesses pessoais de negócios devido a ligações com as pessoas da lista [americana]. E que, os pressionando, estariam de alguma forma me atingindo. Isso não corresponde à realidade de forma alguma”, afirmou.
Sobre a oposição interna, Putin disse aceitar críticas, desde que sejam “construtivas” e “dentro da lei”. Segundo ele, o problema são as forças que tentam enfraquecer o Estado, como “bactérias” no corpo humano.
“Esses bacilos, essas bactérias entram no organismo e ficam lá o tempo todo”, disse Putin. “Mas, quando um organismo é forte, você pode combate a gripe com seu sistema imunológico.”
FONTE: O Estado de São Paulo
Acabem com a república, voltem com a monarquia e o nomeiem Czar de uma vez por todas oras !!!!
Putin.
Você esta certo com certeza teria meu voto se eu mora-se na Russia.
O interesse da Russia em 1 lugar; Pena que o Brasileiro não pensa igual quem dera que o Brasil tivesse um Putin?
Donetsk e Lugansk pertencem a Russia e não tem volta.
Quem mandou a Ucrânia confiar nos Aliados bem feito.
Viva ao Urso….
Seria muito cômico: um ex comunista virando Czar.
O maior crime do Putin foi opor-se à “expansão” da NATO até Moscow. Muito bem para a Rússia, que já não se deixa pisotear.
“um ex comunista virando Czar” Assim como ocorreu no Brasil??? RSRS…
Quem conheceu a Rússia de Yeltsin e vê a Rússia de Putin pensa que está em outro país. A mudança foi radical, extrema, nítida. Não sem sacrifício, é verdade. Como tudo na vida.
Sou totalmente contrário a governos totalitários, mas às vezes me pego pensando nessa estranha semelhança entre o Brasil e a Rússia: parece que só entram nos eixos com uma mão de ferro guiando. Vai entender.Bem, não sou cientista social, então não tenho como responder a esse enigma.
Mesmo assim, uma pena que ele esteja pensando em se eternizar no poder. Parece que todo o estadista, lá pelas tantas, sofre desse mesmo mal e no mais das vezes, exatamente por conta disso, acaba manchando a sua biografia.
“Rússia contabiliza em até US$140 bi as perdas com sanções e queda no petróleo”
http://br.reuters.com/article/topNews/idBRKCN0J80RH20141124
Uma lastima para a Rússia e seu povo, mas quem somos nós para criticar, visto que seguimos no mesmo caminho!
Mudando de assunto, alguém conhece esse sitio http://www.grandesguerras.com.br/artigos/, sabe quem administra?! A pagina principal não esta disponível e o restante carece de manutenção, lamentaria o fim deste sítio pois tem um conteúdo interessante!
Putin é um excelente presidente! olhem a Russia pós URSS e olhem ela depois que ele assumiu!! olhem as mudanças!
Adolf Putin não pretende ser presidente-ditador-vitalício.
É só até ele morrer. 🙂
Bem, o povo russo merece os governos que tem.
Custo a acreditar em algumas opniões acima.
Putin assumiu o poder na esteira das organizações mafiosas herdeiras da KGB e mantém o poder com mão de ferro, privando os russos de liberdades individuais.
Bem verdade que parte da população, doutrinada por 7 décadas de comunismo, sente-se saudosa do poder desta.
erabreu,
rsrsrs eles não são chamados lá de mafiósos, são a “nova” Aristocracia Russa rsrsrs
Grande Abraço.
Oganza e Vader,
O problema lá é o mesmo da Venezuela. A oposição é brutalmente ameaçada, agredida, silenciada.
Toda publicidade, com dinheiro publico diga-se de passagem, é nazistóide a favor do füher.
Ilude os de mente fraca, amedronta os que tem espírito crítico.
As ações de VP nas repúblicas ex-soviéticas são, à semelhança dos movimentos de Hitler pre-segunda guerra, um misto de propaganda da “grandeza do regime” com teste da determinação das nações ocidentais de responder às agressões.
Fosse eu letão, lituano, polonês, estarias seguindo os velho ditado Si Vis Pacem Parabellum. Não confiaria na boa vontade da OTAN ou do governo vermelhóide dos Estados Unidos.