Exército Francês substitui helicópteros Puma por NH-90 em missão no Mali
Em 3 de novembro, dois helicópteros NH90 Caiman do 1º Regimento de Helicópteros de Combate (1er RHC) do Exército Francês (Armée de Terre) pousaram em Gao, no Mali, para se integrar à força Barkhane que atua contra grupos terroristas da África Subsaariana. A notícia foi divulgada pelo Ministério da Defesa da França na quinta-feira, dia 6 de novembro.
Esse desdobramento visa dotar a força Barkhane, composta de 3.000 militares, de material de última geração para suas operações, no caso a versão de transporte tático (TTH) da aeronave, capaz de transportar até 20 combatentes ou 2,5 toneladas de carga. Em relação ao Puma, a maior vantagem é a autonomia superior e a melhor proteção no caso da aeronave ser alvejada ou se acidentar. O NH90 também é dotado de comandos de voo elétricos, com maior manobrabilidade e agilidade, sendo capaz de realizar missões noturnas e diurnas nas condições difíceis do deserto, segundo a nota do MD francês.
As duas aeronaves substituem dois helicópteros Puma que retornarão à França no final deste mês. Para o traslado rumo ao Mali, os NH90 decolaram de Phalsbourg em 28 de outubro e realizaram escalas em Málaga, Gran Canária e Dakar, até o destino em Gao. Nesse traslado, já transportaram 15 pessoas e equipamento técnico destinado à própria manutenção, por aeronave.
FONTE / FOTOS: Ministério da Defesa da França (tradução e edição do blog das Forças Terrestres a partir de original em francês)
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Mudando de cueca pra ceroulas, é interessante que em toda a Europa (Ocidental) a única configuração de helicópteros é a tradicional, com rotor principal e rotor de cauda. O que muda é que as vezes se troca o rotor de cauda convencional por um sistema “fantail” (Fenestron).
Na Rússia, a exemplo dos EUA, há pelo menos 3 tipos diversos de configuração.
Rússia: tradicional, tradicional/fantail, coaxial.
EUA: tradicional, interengrenado, Notar, tandem.
Os soviéticos tinham um helicóptero com rotores em tandem, o Yak-24, mas que deixou de ser produzido há muito tempo.
Apesar dos EUA ter desenvolvido helicópteros com rotores coaxiais, apenas algumas unidades foram fabricadas. O que obteve grande sucesso foi o DASH, drone antisubmarino.
No frigir do ovos, a URSS/Rússia nunca desenvolveu o conceito de helicóptero com rotor interengrenado, nem o conceito “NOTAR”.
Já os EUA não obtiveram muito sucesso no conceito de rotores coaxiais e nunca colocaram em linha de produção nenhum helicóptero com o sistema “fantail” (Fenestron).
Agora, há um novo ânimo por parte dos EUA em usar o conceito de rotores coaxiais. Esse sistema parece ser muito promissor quando combinado com o conceito de “helicóptero composto”.
A URSS desenvolveu um helicóptero com rotores transversais, o Mi-12, mas só um exemplar foi construído.
Os EUA desenvolveu uma aeronave VTOL com rotores transversais, inclináveis, o V-22, e o colocou em franca produção, mas que não é um helicóptero.
Desculpem-me pelo “off-topic”.
Eu lembro do Marcus Piffer falando sobre a posição do artilheiro no NH-90, que não parecia muito boa. Como ficou nas aeronaves de série?
Bosco,
Os EUA operaram tb o estranho Kaman HH-43 Huskie que possuia algo que “eu” acho que era um meio termo entre rotores coaxiais e transversais 🙁 , mas era muito estranho mesmo. Ele teve muito trabalho na década de 60 no Vietnan, mas era conciderado inadequado.
Hj a grande aposta da Sikorsky é o S-97 Raider com sua X2 Technology que já está disputando com o Bell V-280 Valor. Ambos foram classificados para a fase TD – Techinology Demonstration do JMR – Joint Multi Role Technology Demonstrator Air Vehicle…
… é engraçado, daki para frente vai ser tudo Joint.
http://news.usni.org/2014/10/03/u-s-army-selects-bell-sikorskyboeing-build-prototypes-next-generation-helicopter-program?utm_source=USNI+News&utm_campaign=bdc7b1be36-USNI_NEWS_DAILY&utm_medium=email&utm_term=0_0dd4a1450b-bdc7b1be36-230467489&mc_cid=bdc7b1be36&mc_eid=9c285d7a9b
Façam suas apostas.
Grande Abraço.
Mas pq a Super Kombi não foi para o Mali? Lá não tem água, não precisa ter medo.
Acho que elas já estão no salão para colocar o kock novo.
Grande Abraço.
Oganza,
O sistema do Huskie é o “interengrenado”, a que me referi no primeiro comentário. Hoje o sistema é usado no levantador de tronco K-MAX.
Esse sistema é o que posso chamar de estupidez. Muito perigoso. Não é à toa que teve um sucesso relativo e hoje só é usado na indústria madeireira.
Uma pena que o sistema “coaxial”, não tenha vingado nos EUA, já que eles foram pioneiros no sistema, contemporâneos dos soviéticos.
Agora, o conceito “coaxial” volta com força total nos “compostos”. Para alegria dos fanboys russofólicos de plantão que não perdem a oportunidade pra gozar os americanos. rsrssss
O sistema ABC do X-2 da Sikorsky, que se concretizou no S-97 Raider, com pás rígidas, é extremamente avançado e não tem nada a ver com o sistema coaxial tradicional usado pelos americanos no passado e pelos russos atualmente, mas os fanboys não entendem isso e nem querem.rsrsss. Eles só veem que tem dois rotores no mesmo eixo girando ao contrário.
Quem aposta no sistema coaxial tradicional para helicópteros compostos é a AVX Aircraft Corporation, que também participa dos programas de “helicópteros” avançados das forças armadas americanas.
Tudo indica que o velho helicóptero tradicional está com seus dias contados e o futuro será dominado pelos “compostos” e convertiplanos.
Espero estar vivo pra ver. rsrsss
Um abraço.
Verdade Bosco,
Minha duvida com relação ao X2 é se ele tem a mesma capacidade de spenção de um coaxial comum ou mesmo o de um helicópitero para o mesmo porte/tonelagem.
O Valor da Bell, que é um evolução do V-22, deve ter um alcance maior que o derivado do S-97 para o JMR, assim como maior velocidade, mas enchergo restrições quanto ao seu uso em Fragatas e Destroyers… essa licitação promete.
Agora até onde eu li a AVX já foi eliminada… na verdade tenho uns pdf deles aki e que eu gostaria de ver mesmo era alguma de suas converssões de helis comuns para o seu sistema que eles propõe, pois parece tudo muito conceitual… enfim, apesar de ser interessante.
Agoraisso é mesmo bem interessante, çoncordo que o helicóptero como nós conhecemos está mesmo com os dias contados, na verdade acho até que o voo com asas rotativas sofreu/evoluiu de certa forma mais que o voo de asa fixa.
Grande Abraço.
Oganza,
Escrevi primeiro e li seu link depois.
Não sabia da versão SB-1 Defiant, baseado no X-2, para futuramente substituir os Black Hawks.
Sabia só da versão menor, o S97 Raider, leve.
Também não sabia que a proposta da AVX já tinha sido eliminada. Uma pena!
Torço para o conceito da Sikorsky vingar e não para o tilt rotor da Bell (V280 Valor). Já existe o V-22 que usa o conceito “tilt rotor” e acho que seria interessante para a indústria aeronáutica se um “helicóptero composto” vencesse.
Os americanos estão com programas de longo prazo para substituir todos os seus helicópteros tradicionais (leves, médios, pesados e de ataque) por aeronaves VTOL de alta velocidade e grande alcance (helicópteros compostos e convertiplanos).
Vamos ver no que vai dar.
Um abraço.
Minha duvida com relação ao X2 é se ele tem a mesma capacidade de spenção – é suspenção
Bosco,
no problema, mas tem um outro as 19:15… 😀
Grande Abraço.
Oganza,
Pelo que já li a respeito do sistema ABC do X-2 e derivados é que ele é sim tão competente quanto um helicóptero convencional de igual porte, apesar de ter pelo menos o dobro do alcance e ser 50% mais veloz.
Sem falar que ele não precisa de asas, apesar de ser um conceito de helicóptero composto. As asas num helicóptero composto “convencional” prejudicam o desempenho do rotor quando no modo “vertical”. Não é o caso do conceito ABC do X-2.
No modo horizontal, os rotores rígidos coaxiais do sistema ABC podem reduzir drasticamente sua rotação sem prejuízo da sustentação. Daí não ser preciso o reforço de sustentação de uma asa quando no modo horizontal.
Isso se traduz em vantagem de peso e aerodinâmica, etc. Sem falar que é mais suave a transição do modo vertical para o horizontal, que parece ser um problema da maioria dos conceitos de helicóptero composto e convertiplanos.
Tem muito conceito com potencial vindo por aí.
X2, X3, disc-rotor, tilt-rotor, canard-wing, AVX, etc.
O futuro promete!
Um abraço.
Oganza,
Pelo que já li a respeito do sistema ABC do X-2 e derivados é que ele é sim tão competente quanto um helicóptero convencional de igual porte, apesar de ter pelo menos o dobro do alcance e ser 50% mais veloz.
Sem falar que ele não precisa de asas, apesar de ser um conceito de helicóptero composto. As asas num helicóptero composto “convencional” prejudicam o desempenho do rotor quando no modo “vertical”. Não é o caso do conceito ABC do X-2.
No modo horizontal, os rotores rígidos coaxiais do sistema ABC podem reduzir drasticamente sua rotação sem prejuízo da sustentação. Daí não ser preciso o reforço de sustentação de uma asa quando no modo horizontal.
Isso se traduz em vantagem de peso e aerodinâmica, etc. Sem falar que é mais suave a transição do modo vertical para o horizontal, que parece ser um problema da maioria dos conceitos de helicóptero composto e convertiplanos.
Tem muito conceito com potencial vindo por aí.
X2, X3, disc-rotor, tilt-rotor, canard-wing, AVX, etc.
O futuro promete!
Um abraço.
A família dos Pumas e Super Pumas dando lugar ao grande NH90.
Só me surpreendi porque ninguem ainda veio descer a falar mal do NH. Esse aí sofre da mesma boataria do Typhoon. Pesquisei pra cima e pra baixo, quando falaram das “deficiencias” e não achei nenhum operador falando mal. Nenhum.
Ivany,
hahahaha vai ler as ordens do DoD alemão vai!!!! tem versão em inglês.
Vai ler as ordens do DoD Australiano e vejam como eles estão felizes. E não se esqueça de perceber que a RAN cancelou seus NH-90 para comprar Sea Hawks kkkkk
O DoD da Suécia nem precisa, eles reduziram as emcomendas e compraram Blackhawks
A DGA não dá pq os orgãos franceses não tem a menor transparencia.
vc só lê site de fabricante e já te disse que site de fabricante é igual a papel… aceita tudo. Mas vc só quer ficar no mundo do País da Maravilhas com essas bombas da EADS.
Acorda existe um mundo de realidade aki fora.
Ps. dá mais trabalho, mas visite o blog da Legião Estrangeira, que por sinal é a melhor tropa Francesa, deve ser pq a maioria não é francesa kkkk. Eles tem reclamações mais antigas sobre a aeronave.
Grande Abraço.
Bosco,
eu sou um dos “empolgados” com o sistema X2, eu vi o video que eles produziram e é muito didático, explicando o pq um heli não pode passar de determina velocidade, onde se forma a zona de stall e como o ABC X2 resolve o problema. Claro, é tudo no 3D e 3D aceita qualquer coisa… rsrsrs
Mas o DT deles já voo e atingiu 250 nós… enfim.
É por isso que estou acompanhando mais de perto essa concorrência, estou muito curioso, inclusive para saber como a Bell vai realizar de fato akela mudança de eixo no V-280 sem mover o grupo propulsor. Haja repimboca da parafuseta. 🙂
Ps.: uma das soluções mais singulares que eu notei no X2 é o uso de um “leme” entre os 2 rotores.
Segue um dos primeiros vídeos da Tecnologia X2, akele bem didático.
https://www.youtube.com/watch?v=TRv5OxPFeQo
Agora o Site de ambos os projetos (S-97 Raider e V-280 Valor) são bem completos no sentido de serem didáticos e claro, prometem mundos e fundos 🙂
Grande Abraço.
errata… atingiu 225 nós.
eita eita.
“Oganza
7 de novembro de 2014 at 17:50
Mas pq a Super Kombi não foi para o Mali? Lá não tem água, não precisa ter medo.
Acho que elas já estão no salão para colocar o kock novo.
Grande Abraço.”
Oganza, pelo teor do comentário, acredito que por “Super Kombi” você esteja se referindo ao Caracal (EC725).
O EC725 Caracal vem sendo empregado no Mali sim, segundo a imprensa francesa.
E parece que alguns problemas têm ocorrido, mas nada relacionado à sua piada relativa a voo sobre a água, e sim devido à insuficiência dos filtros das entradas de ar dos motores, que acabam prejudicados em seu desempenho devido às características da areia local.
A origem do problema, pelo que entendi, é que o Caracal usa o mesmo sistema de filtragem, em seus motores Makila 2, que o dos motores menos potentes das versões mais antigas da família (Puma, Super Puma). Ou seja, mais uma questão que tem fundo semelhante ao problema pelo qual passou a transmissão, herdada das versões anteriores e que deu problema no modelo mais potente, o que exigiu um novo projeto do eixo cônico, tudo bem detalhado em matérias no Poder Aéreo.
Também, pelo que entendi da reportagem mais abaixo, esses problemas de operação no Mali motivaram o desenvolvimento (em curso) de filtros novos para o Caracal operar a contento naquele teatro de operações, onde atualmente sua performance estaria bastante degradada, podendo levar apenas 10 ocupantes a distâncias de 200km a temperaturas de 30 graus. Esse desempenho pioraria ainda mais quando a temperatura passa dos 40 graus. Além disso, e considerado ainda menos normal, os motores estão sendo trocados e enviados para revisão a cada 60 ou 100 horas, ao invés das 3.000 horas prometidas pelo fabricante. O problema estaria afetando não só o Caracal, mas também o Cougar.
Segue matéria a respeito, de jornal francês:
http://www.latribune.fr/entreprises-finance/industrie/aeronautique-defense/20140625trib000836995/airbus-helicopters-quand-le-caracal-mord-la-poussiere-au-mali.html
Nunão,
estava zoando o EC725 sim, mas era mais o fato dele ou algumas unidades já não estarem disponíveis justamente pela possibilidade de já estarem sendo enviados para a Airbus para seu recall.
Por isso terminei o comentário com “Acho que elas já estão no salão para colocar o kock novo.” 🙂
Mas pelo link que vc postou parece (meu francês e o quase-nada andam de mãos dadas rs) que vai ter que ser feita essa correção de “adenoide” ai rsrsrs 🙂 .
Nossa, de 25/28(?) ocupantes para 10 é uma perde de desempenho muito grande, ta parecendo os problemas enfrentado pelos americanos no Afeganistão, mas lá era por causa da atitude somado a temperaturas no verão bem acima de 40 ºC.
Lembro dos caras tirando a eletrônica dos Apaches para aliviar a carga, já que lá muitas das tecnologias embarcadas eram irrelevantes.
Mas a questão do desgaste das turbinas não terá muita solução não, os americanos tiveram problemas com as turbinas tb, inclusive com os Abrams. Projetaram e construíram novos filtros, o que melhorou e muito a vida útil delas, mas nunca chegou perto de 100%, como ocorre em áreas não desérticas.
Essa sílica do Mali deve ser muuuito dura mesmo, pois reduziu a vida útil a menos de 5%… Isso é muita coisa, é praticamente uma defesa anti-aérea :). Na verdade é como se não tivesse usando filtro nenhum, pode ter mais coisa errada ai, não é só filtro não.
Já vi fotos das pá do compressor interno de algumas turbinas que vieram de áreas desérticas e elas ficam igual a uma faca velha e mau tratada, cheia de dentes por causa da abrasão dessa poeira, fazendo elas perdem muita a sua eficiência aerodinâmica, sem falar que a capacidade de compressão vai pra cucuias.
Agora esse informação de que os Tigers não tem “sofrido” é meio difícil de engolir, pois chega um momento que se atingi uma curva na capacidade de filtragem que o operador tem que escolher entre manter a potência ou a vida útil dos motores. Talvez eles tenham feito como os americanos e aliviado a carga de alguma forma, afinal o TO ali não precisa nem da metade das capacidades tecnológicas do Tiger. Pois 100% de filtragem com 100% de potência em um ambiente tão rigoroso é praticamente impossível. 🙁
Grande Abraço.
Nunão,
é mais ou menos isso, só que em todo o conjunto, os danos são muito similares a esses, mas são lesadas todas as partes externas e internas.
Repare nos dentes, a diferença é que o dano por sílica é até arrumado, onde os dentes tende-se a forma-se de forma simétrica por todo o compressor.
http://www.williammaloney.com/Aviation/AirVictoryMuseum/AircraftEngines/images/10PrattWhitneyTF30Turbofan.jpg
Eles poderiam usar um filtro de ar banhado em óleo, como os das antigas Kombi e do Fusca, que eram fenomenais para esse caso aí de poeira, sílica, areia etc..
Aliás, será que a HELIBRAS vai produzir algo semelhante ao NH90?
Oganza, manda os links então. Porque eu só achei blogs/sites com “entendidos” falando mal.
Por exemplo: Aqui no forças de defesa, só vi 2 pilotos (Rinaldo Nery e Justin Case) e 1 mecânico de aeronaves. Nunca vi nenhum dos pilotos esculhambando com o C-295, mas já tem muitos que nunca chegaram perto de um caça e avacalham com ele. Em que pese que eu considere a opinião do Juarez abalisada, a opinião sobre o sistema de injeção do Leopard 1 que se usa no brasil não é absolutamente consistente porque ele viu rapidamente o sistema. Não pegou pra abrir, olha os dutos, as vávulas… Só deduziu que o diesel s500 vai entupir o motor dos melhores carros de combate do mundo na época deles.
Mas, enfim, estou esperando os links dos DoDs e todos os outros links que voce fizer a gentileza de postar. Que realmente sejam do mundo real, e não do país das maravilhas. Aquela maravilha que é gozar do produto “eurobambi”.
Obs: Eu mesmo já falei muito mal do f-35 orquinha e do super lobby. Mas quando o fiz, trouxe matérias, nomes de livros e documentários (a série dogfighters apesar de tendenciosa, tem depoimentos de pilotos reais e que efetivamente combateram).
P.S. O C-295 não é caça, rsrsrsrs
Ivany,
Na boa, não vou mesmo fazer a pesquisa que vc deveria estar fazendo e vc deveria dar uma escutada com mais carinho, por assim dizer, sobre algumas coisas que alguns de nós diz aki.
Nós somos, assim como vc tb demonstra ser, apaixonados pelo tema defesa desde que éramos molecotes e particularmente eu, a muuuuito tempo, uns bons 20 anos, abandonei o olhar de paixão sega por esse ou aquele equipamento ou alguma empresa qualquer. Mas isso ocorreu por um entendimento mais global da história e dos fatos contidos nela.
Isso meu caro se da de forma natural, primeiro gostamos de um vetor, depois de outro, dai passamos a entender os dados de suas fichas, passamos a conseguir compara-los, percebemos quem são os fabricantes e as tecnologias que eles introduziram, mais tarde começamos a entender do mercado de defesa que passa a estar intrinsecamente ligado a história das guerras, etc… etc…
E quando menos esperamos, temos um mapa de conexões em nossas memórias que quando vem alguma matéria, fabricante ou alguém com alguma “Super” informação sobre algum vetor, essa informação tem que obrigatoriamente fazer alguma conexão com as já existentes, pq se não o fizer, esse equipamento ou empresa não é da Terra, é de Marte. Conectou?
Mas meu caro, eu realmente tenho certeza que vc está fazendo as perguntas erradas para o Google… Geralmente quando procuramos aquilo que não queremos achar, é quando achamos a verdade. E como vc disse que ja revirou de cima a baixo, eu te sigo que vc não o fez, ou fez um trabalho muito mal feito… Tente NH-90 problems 🙂
O link abaixo (desse ano) e os outros tantos desnudam o seu trabalho mau feito. 🙂
http://www.defensie.nl/english/latest/news/2014/06/27/minister-of-defence-suspends-acceptance-of-new-dutch-nh90-helicopters
Ps.: Nos sites da maioria das forças armadas tem direcionamento para seus DoD… só é mais chato chegar neles e lógico, paciência… Mas tem até relatório no site da OTAN questionando a real eficiência do vetor para com suas obrigações no âmbito da aliança. Tá lá para quem quiser ver Ivany, só não vê as bombas militares da Airbus quem não quer ver… Simples assim.
É assim mesmo… com o tempo vem a experiência e o bom censo. 🙂
Grande Abraço.
Ivany
Ah… antes que eu me esqueça… esse é do DoD da Holanda, mas tem muita gente lá ou gente que te manda para mais gente. 🙂
Oganza
Sou amante do setor de defesa, e não pense que se o f-35, por exemplo, funcionar a contento eu vá me abster de venerá-lo. Também fazia bastante que eu não pesquisava sobre o assunto. Mas sim, esse link que você mandou elucida alguns dos problemas que eu tenho visto por aqui, relatados, no NH90. Uma pena, gosto do equipamento, bem como, gosto muito da família SH60, ou aliás, gosto da maioria das coisas que voa e ataca.
Abração.
Ivany,
com certeza.
Mas só para não sairmos do topico NH-90, procure se perguntar onde “ficaria” ou seria instalada uma Chain Gun nele?
Depois tente achar alguma foto na internet dele utilizando uma Chain Gun de forma operacional? Lhe adianto que não acharás, mas verás vários (mas nem tantos assim) modelos e posições diferentes e com diferentes modelos, propostas/protótipos, todas consideradas insatisfatórias por seus operadores.
Mas por que? Simples, erro primário de projeto da Airbus Helicopters ao tentar projetar o seu 1º helicóptero de assalto. Sim, o NH-90 é a primeira tentaiva 100% Airbus Helicopters de um heli de assalto.
Vc encontrará mais detalhes no DoD alemão, que pasmem, é o maior crítico desse problema.
Aki vai uma dica de artigo:
Cavalaria. Não estou falando de cavalos – Essa é a bíblia sobre assalto aero-transportado com asas rotativas, suas prerrogativas ainda são incrivelmente atuais mesmo depois de 60 anos de sua publicação.
Grande Abraço e boa sorte. 🙂
Uma pena mesmo. Pelos problemas relatados no DoD holandês já da pra ver que a versão ASuW ficou ruim. Problemas no piso, na velocidade de cruzeiro, na estrutura da aeronave como um todo, enfim uma pena. Tinha escala pra ser o melhor supermédio.
Só uma correção, ele é NHIndustries. Uma parceria Agusta/Westland, Airbus, Finmecanicca e Sikorsky se não me engano. Abração Oganza.
A posição pouco convencional da janela do atirador no NH-90 deve ser uma tentativa de corrigir um “problema” do UH-60, que quando instalado com seus suportes externos fica com o arco de fogo limitado.
Na verdade só é possível ao UH-60 usar sua metralhadora quando não equipado com os suportes.
O projetistas devem ter imaginado que colocada a janela atrás esse problema seria resolvido em qualquer configuração do helicóptero europeu.
O UH-60 deveria permitir a instalação de um suporte de lançador de foguetes M261 como no UH-1Y, conectado ao piso e não ao teto.
Isso aumentaria a flexibilidade do helicóptero.
Hoje, se ele usar os lançadores de foguetes a partir dos suportes externos, limita muito o arco de tiro da metralhadora manual.
Bosco,
o problema é que a tal janela, a “oficial”do NH-90 não permite ângulos maiores que 40º para cada lado… não existe espaço para os cotovelos. 🙁
A chain gun, como vc sabe, é a arma mais importante de um helicóptero de assalto, mais que foguetes ou mísseis, por isso foi dada tanta enfase em uma maior proteção a seu operador na concorrência que o Blackhawk venceu, inclusive o modelo derrotado da Boeing tinha praticamente a mesma solução e na mesma posição.
Tal proteção é zero nos Huey.
Grande Abraço
É verdade Bosco,
mas é interessante notar que o US Army fez pouco uso desses pontos duros externos de seus UH-60… quem mais o fez foi o USMC e a US Navy. Até a USAF em seus HH-60 optou pela sonda de REVO para “não ter” que usar os suportes de teto principalmente pelo perfil de suas missões de SAR e CSAR.
No fim, a utilização de tais suporte acabou sendo mais visto fora dos EUA em FFAA com menos recursos. Os HH-60 Pavehawks da USAF tem como padrão no Afeganistão por exemplo, só decolar com escolta dos Apaches.
Por outro lado, alguns MH-60 do USMC foram utilizados para apoio com o suporte de teto com um ponto duro de cada lado ao invés de 2 como vemos nos Blackhawks do EB por exemplo. Esse suporte menor diminui um pouco a limitação imposta pelo suporte de 2 pontos duros de cada lado. Sua chain gun nesses casos passou a ter papel secundário, uma vez que eles geralmente não levam tropas, com o espaço delas sendo em parte ocupado por paletts de combustível.
Mas o que eu nunca entendi é porque os caras não colocaram um lançador no suporte em uma posição semelhante ao usado pelos torpedos dos Seahawks? Akela estação que fica do lado direito. Talvez seria perfeitamente possível colocar uma estação de cada lado da aeronave… Mas aparentemente sua instalação forçaria uma redução no tamanho das portas laterais. Mas a marinha e o USMC aparentemente convivem bem com tal redução… então por que?
Mas hj acho que todas essas “possibilidades” evidenciaram a flexibilidade da aeronave, mas lógico que com algumas perdas, dependendo da missão: Sempre puxando de um lado e perdendo do outro mas sendo completamente reversivo e reconfiguráveis se os objetivos da missão mudarem.
Bom, acho que o JMR esta ai para resolver esses e alguns outros problemas, e com certeza adicionar outros que iram conviver com a aeronave por toda a sua vida, assim como os atuais. 🙂
Grande Abraço.
Ivany escreveu:
” Em que pese que eu considere a opinião do Juarez abalisada, a opinião sobre o sistema de injeção do Leopard 1 que se usa no brasil não é absolutamente consistente porque ele viu rapidamente o sistema. Não pegou pra abrir, olha os dutos, as vávulas… Só deduziu que o diesel s500 vai entupir o motor dos melhores carros de combate do mundo na época deles.”
Ivany, meu filho. aoinda que pese a minha idade, chutando a porta dos cinquenta este mês, ter de usar óculos b ifocais, após o 45 e ficar meio rabujento com o pasar do tempo, eu posso de te afirmar que com um simples olhar em uma montagem de um motor ciclo oto diesel, eu posso te dizer que o tipo de injeção que ali esta instalada. O tempo me “farquejou”, para mim é tão simples quanto eu te mostrar pela fechadura da porta da tua casa uma aeronave com hélice e outro com motor a reação, ou seja muito diferentes entre si.
Não vou me estender sobre o NH 90, até porque o Oganza já ” esmiussou’ a coisa toda e tu bem sabes o que acho sobre os” bamby copters” fabricados para operar na reino mágico da eurobamilânida.
Grande abraço
“…ele é NHIndustries. Uma parceria Agusta/Westland, Airbus, Finmecanicca e Sikorsky se não me engano.”
Xí, então vc está mto enganado e o que é pior, não foi se desenganar antes…
Workshare da NH Industries:
Airbus Helicopters France 31.25%
Airbus Helicopters Deutschland 31.25%
AgustaWestland 32%
Fokker 5.5%
A Finmecanicca não é parte da NH, mas é a holding das participações acionárias do governo italiano, em um monte de empresas e a Sikorsky é a concorrente direta, pedra no sapato, amolação, fura zóio, etc, etc, etc…
Juarez
Quando o pessoal me traz os links, eu leio, vejo o server, vejo o que é fato e o que é interpretação dos fatos e tiro minhas conclusões. Sinceramente, até hoje não tinha visto nenhuma fonte segura dos problemas do NH 90. Como ainda não vi do Tiger (Alias, só vi elogios à nova versão ASGARD do exército alemão). Mas é difícil imaginar que um carro de combate com 3 participações efetivas em conflitos (sempre do lado vencedor) não tivesse capacidade de operar com uma gama variada de compostos diesel.
Aí meu amigo, você há de concordar que tem muito de opinião e interpretação no que voce falou. Claro que eu sei que não tem maldade, e o Rinaldo Nery já mencionou antes as tuas qualidades como mecânico ou graxeiro como voce gosta de se chamar.
Bem Mauricio R. Se houve um engano no que eu falei foi justamente porque na hora que eu estava escrevendo a resposta do tópico não deu pra ir pesquisar. Mas dentro do composto que voce colocou aí, mais uma nova: Agusta/Westland fazem parte da Finmecanicca.
Obs. Me confundi porque a própria Agusta já fabricou sob licença os grandes Sea King da Sikorsky. Alguns dos utilizados pela Mb eram italianos.
Ivany,
🙂 meu querido, qual parte de “holding das participações acionárias do Governo Italiano” vc não entendeu?
“Como ainda não vi do Tiger” aiaiaiaiai, Don’t be lazy, pleeeease
a bit dirty little secrets, again !!!
http://www.strategypage.com/dls/articles/Germany-Backs-Away-From-The-Eurotrash-4-29-2013.asp
I’m so sorry man.
Um com um pouco de história.
http://snafu-solomon.blogspot.com.br/2010/02/tiger-attack-helicopter-issues.html
não vai ter Tufões aki, pq esse não é o lugar 🙂
Essas fontes aí não são fiáveis Oganza.
Ivany,
não pegou né? Temia isso mais não surpriende.
look the sources.
os meios só divulgaram ou usaram fontes, e ambos os casos listados.
Bons sonhos na Eurobambilandia.