Carga tributária mata indústria de defesa, afirma executivo de vendas da Avibras
Companhia brasileira de desenvolvimento de tecnologias e produtos de Defesa participou do seminário da Fiesp para a Escola de Guerra Naval.
A carga tributária que incide sobre os produtos de Defesa fabricados no Brasil pode chegar a 54%, segundo o Marco Aurélio Rodrigues de Almeida, executivo de vendas da Avibras, tradicional companhia brasileira que desenvolve tecnologias e produtos para o setor, sobretudo para a Força Aérea Brasileira.
“A carga tributária realmente mata os nossos produtos. Estamos atuantes em Brasília com o intuito de fazer com que, cada vez mais, esse processo de estratégia e de produto seja incorporado de forma que empresas da base industrial de defesa possam competir com o mercado externo em pé de igualdade”, afirmou Almeida.
De acordo com o executivo, as Forças Armadas do país conseguem comprar sistemas e produtos de defesa sem imposto, enquanto a carga para os componentes fabricados no Brasil pode chegar a 54%, “se falarmos de IMCS, IPI, PIS, Cofins e outros”. Almeida participou de uma apresentação do Departamento da Indústria de Defesa, o Comdefesa, da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) para alunos da Escola de Guerra Naval.
Durante o encontro, representantes de empresas que atendem às Forças Armadas brasileiras com serviços de tecnologias e com produtos como mísseis, aeronaves e sistemas de rastreamento apresentaram oportunidades do setor e novos projetos que estão em andamento. O gerente comercial da Atech, empresa do grupo Embraer que desenvolve tecnologias de Defesa, Vinicius Augusto Meng, apresentou alguns projetos da companhia para a Marinha Brasileira.
Segundo Meng, 52% dos contratos da Atech é com a Marinha. “Nós queremos ser parceiros estratégicos da Marinha porque a gente tende a assegurar a soberania e garantir soluções tecnológicas de ponta e classe mundial”, concluiu.
DIVULGAÇÃO: FIESP
A carga tributária está matando O Brasil…
Pois é, nós aqui da trilogia e em especial eu venho me esborrachando falando isto a muito tempo, pois até o Billy, o meu cachorro já sabia disto, os iluminados do mercado de defesa Brasileira parecem que só viram isto agora.
Aó Gilberto partido da verda absoltua Rezende vem aqui colocando em maiusculo um amontoado de asnerias que fazer isto e fabricar aqui e não sei quanto plataformas do Pré sal, eu leio e tenho ânsia de vômito.
Os caras vivem no mundo da lua.
Mudança da lei tributária, flexibilização da relações trabalhistas e escala de produção são as coisas que podem salvar o resto da capenga de industria de defesa do Brasil.
Grande abraço
Hummmm que novidade! Alguém conhce o “impostômetro” que existe na rua Boa Vista aqui no centro velho de São Paulo? Passei por lá na anterior semana e já ultrapassamos a casa dos 1 trilhões. Para quem desejar aonde neste momento estamos em arrecadação tributária, abaixo segue um link triste mas interessante…
http://www.impostometro.com.br/
CM
Em tempo:
Em 16/04/2013 a Exmª Srª Presidente da Republica disse que seria criado uma empresa mista para gerenciar a venda de material de defesa (veja o link abaixo). Entretanto mais de um ano já se passou e nada de concreto se fez…. muito interessante mesmo o link do “impostômetro” para dinamizarmos algumas discussões pertinentes a defesa…que afinal de contas para que se haja gastos em defesa, majoritariamente precisa-se passar pelo setor financeiro dos cofres públicos (leia-se arrecadação tributária).
https://www.impostometro.com.br/noticias/governo-tera-pacote-para-industria-quimica-usinas-e-empresas-de-defesa
CM
juarezmartinez 1 de outubro de 2014 at 21:38 #
nadimchaachaa 1 de outubro de 2014 at 16:02 #
Pois é meus caros juarezmartinez e nadimchaachaa, tive trabalho regido pela CLT por mais de 20 anos e depois de 17 fora dela posso comprovar que a flexibilização das relações trabalhistas parece-me fundamental, neste momento, ao Brasil. Já a reforma tributária, com fins claros de redução de tributos, já passou a muito da hora de ser feita. Sem isto, a meu ver, não haverá solução não só para a indústria de defesa, mas para toda a indústria nacional que já vem sofrendo e minguando a olhos vistos. Quero só ver como o setor de serviços subsistirá sem o setor industrila fortalecido.
Forte abraço
OFF TOPIC:
“Flexibilização da relações trabalhistas” seria isso o santo Graal da direita ?
Acabar com as ferias, Gratificação Natalina(décimo terceiro), horas extras, auxilio desemprego, FGTS, INSS, etc., acham que isso resolve alguma coisa???
As leis trabalhistas existem unicamente pela má índole dos nossos Empregadores.
Uma pequena aula de historia trabalhista brasileira pra vocês.
Existia uma antiga lei que criou a “Estabilidade” após o empregado alcançar 10 anos de casa, resultado disso os Empregadores demitiam os seus funcionários aos 9 anos e 11 meses de trabalho, ocorre que também existia uma outra lei que instituiu o pagamento de 1 mês de salário para cada ano trabalhado quando da rescisão de contrato, qual era o resultado dessas duas leis ? Tribunais de justiça do trabalho abarrotados de reclamações pelo não pagamento dos Empregadores da regra de salários x ano de trabalho, devido a isso o governo foi obrigado a criar o FGTS e extinguir a “Estabilidade”.
Observação o FGTS foi criado pelo governo militar e não pela “Isquerda”.
Outra observação nos EUA não existe uma lei que institui a Gratificação Natalina, mais a mesma é paga aos empregados, alguns de vocês acreditam que os Empregadores brasileiros pagariam a gratificação natalina se a mesma não existisse como lei???
PS. Já trabalhei como PJ e não abro mão da minha CLT.
ON TOPIC:
Quando a Carga Tributaria meu entendimento é, se a importação de produtos militares é isenta de imposto a fabricação dos mesmos no Brasil deveria ter a mesma isenção, a inexistência dessa igualdade demonstra o quando o nosso país é injusto, tanto quando para os Empregados quando para os Empregadores.
Mas num país onde uma determinada candidata diz em alto e bom som, estampado inclusive na capa de uma famosa revista que: “se compromete a manter a bolsa família mas que vai cancelar a bolsa empresário”.
Esperar o quê de um país que penaliza quem quer dar emprego e pagar impostos e premia a vagabundagem?
Estamos literalmente f……….!
Sei que vai virar off-topic, mas, vamos lá.
Dá para mexer e tirar muita coisa das leis trabalhistas e das Súmulas do TST (que garantem muito mais direitos) sem tirar o básico que está previsto na constituição – horas extras, férias, 13°, FGTS, etc.
Por exemplo, intervalo intrajornada de menos de uma hora. Um monte de sindicato, em fábricas que oferecem a refeição no local topam isso, mas só vale se o MTE autorizar. E ele quase nunca autoriza. Então a empresa que reduz em conjunto com o sindicato acaba tendo que pagar uma hora extra diária caso reduza o período do intervalo.
Tenho outros vários exemplos de flexibilização que poderiam ser dados, sendo um bem interessante reduzir a “multa de 40% do FGTS” para 10%. Aliás, seria interessante reduzir a alíquota dos recolhimentos mensais, tornando mais atrativo manter o empregado mais antigo (de 8. para 6, 4, 2% ao longo do tempo). Ainda mais agora que aumentaram os dias do aviso prévio. Um dia vão entender que quanto mais difícil dispensar, mas difícil é contratar.
Boscão, quanto ao bolsa-empresário concordo plenamente com a sua exclusão. Esse negócio de juros subsidiados para amigos do rei é um acinte (eu sei que quem não é amigo também recebe umas migalhas, mas o grosso é para os amigos). Se o governo fosse melhor, os juros seriam mais baixos para todos e não seria necessário esse tipo de “benefício”.
Para ajudar os empresários tem que baixar os impostos indiretos. O resto é tapar o sol com a peneira.
corrigindo: “mais difícil é contratar”.
edurval disse:
PS. Já trabalhei como PJ e não abro mão da minha CLT.
Nesta frase tu acabou de te matar. Meu amgigo, eu sou empresário,tenho funcionários, jamais tive até hoje uma reclamatória trabalhista. Agora porque tu não continou com a tua PJ????
Porque foste sufocados pelas carga tributária injusta, maluca e burra do fisco Brasileiro e se contrataste alguém para a tua PJ arrumou um sócio gastador e um futuro passivo trabalhista, simples como tal.
Ser empresário no Brasil de hoje e ser sério nas relações comerciais é coisa para macho.
Grande abraço
Juarez, creio que o Edurval tenha dito que ele foi “PJ” e não que ele teve uma “PJ”.
Não sei aí no sul, mas aqui em SP esse fenômeno de contratar pessoas como se fossem PJs é bastante recorrente. Assim como é recorrente a Justiça do Trabalho fazer PJ virar celetista e ferrar de vez com a empresa contratante.
Edurval, o buraco é mais embaixo, não é questão de acabar com direitos trabalhistas do 7º. A coisa vai um pouco além. E olha que de Direito eu entendo um pouquinho.
A questão é as coisas começarem a valer. O sujeito assina um papel e depois o “princípio da proteção do obreiro” lhe permite falar o que quiser e o ônus de prova é do reclamado, partindo-se do pressuposto que nosso trabalhador de hoje é um coitado, incauto que nada sabe e está desamparado, quando sabem muito bem o que estão fazendo. A JT ainda continua com o paradigma do coitadinho trabalhador e do empresário mau explorador “das direita”.
Vou contar uma história vivida por mim:
Certa feita um motorista meu veio me propor um acordo, ou seja, queria que o demitisse para poder sacar o saldo do FGTs e disse que me devolveria a multa dos 40%. Eu que já vinha com os pés apapagaiados com este cidadão disse que não faria isto e que se ele quisesse sair da empresa que redigisse sua carta de demissão.
Buenas, lá pelas tantas o dito cujo saiu em missão para efetuar em serviço de movimentação vertical de carga em uma caminhão da minha empresa e no meio do caminho ligou que o veículo tinha apresentado um problema.
Tivemos rebocar o veículo para a concessionára MB na época e foi constado quebra do diferecial e das pontas de eixo, sendo que o caminhão estava vazio e trafegando dentro da cidade em terreno plano.
Para resumir a proza, o “coitadinho do trabalhador” como vingança quebrou porpositalmente o diferencial do caminhão, o que me custou cerca de R$ 27.000,00 como forma de me penalizar porque não concordei com a falcatrua.
Pedi um laudo técnico ao concessionário que comprovou a quebra por mau uso(o caminhão tinha seis meses de uso apenas). Procurei meu advogado e recebi como “sugestão o seguinte:
Juarez, o sindicato deles jamais vai aceitar uma demissão por justa causa e tu não vais conseguir processar o dito cujo por dano ao teu patrimônio, manda este cara embora antes que dê mais prejuízo.
Esta é a relação de trablaho que o colega Edurval defende….
Só que o diabo faz a panela mas Deus não deixa botar a tampa:
Passados uns tempos outro “colaborador” veio com a mesma ladaínha e eu repeti a dose, só que desta vez eu deixei ele sentado três meses num banco sem fazer absolutamente nada, vindo todos os dias, comendo, gastando com passagem até ele criar calo nos testículos e pedir demissão.De agora em diante é assim:
Que sair, sem problemas, peça demissão.
Grande abraço
“Claudio Moreno
2 de outubro de 2014 at 9:50 # ”
Mais um p#t@ CABIDÃO de emprego e DAS’s para os PTralhas e seus sócios.
Exemplo de países que produzem armamentos e a carga tributária é baixíssima para compra interna e exportação:
Israel, Korea do Sul, Chile, España, etc ….
Colombelli e Juarez,
Sei que aí no RS os juízes de esquerda costumam ser mais de esquerda que os de outros cantos, mas, pelo menos pelas minhas bandas, a coisa já não tá tão molezinha assim pros trabalhadores.
Ônus de prova: a maioria dos juízes trabalhistas costuma distribuir corretamente, nos moldes do CPC – tirando a parte óbvia que a empresa que tem controle de ponto tem que juntá-lo.
No caso narrado pelo Juarez, se fosse por aqui, o sindicato aceitar ou deixar de aceitar “dispensa por justa causa” seria irrelevante para a JT. Só concordo que reparar o prejuízo seria muito difícil, até pelo valor, mas já vi vários casos de empregado ter que indenizar o patrão (ou, ao menos, não ser determinada a devolução dos descontos realizados pela empresa no contracheque).
Agora isso de deixar o empregado sentado, sem fazer nada é que pode lhe render uma bela indenização por danos morais para pagar.
Melhor andar com um gravador (ou usar o smartphone) para gravar esses pedidos feitos pelo trabalhador.
Abraços e boa sorte aí porque para ser empresário não é fácil mesmo.
@juarezmartinez
“desta vez eu deixei ele sentado três meses num banco sem fazer absolutamente nada, vindo todos os dias, comendo, gastando com passagem até ele criar calo nos testículos e pedir demissão.”
Já vi um caso parecido na empresa onde trabalho e falando sério nunca entendi, se o meu patrão fosse me pagar o meu salário para ficar sentado numa cadeira olhando pra parede sem responsabilidade e sem fazer nada o dia inteiro, eu não ia aguentar só três meses não, eu provavelmente iria ficar lá uns 30 anos! kkk
EDITORES:
Está criado o PT, portanto não é mais Trilogia …..
PT – Poder Trabalhista ……. rsrs …… brincadeirinha colegas,
se for contar as histórias que vivenciei e assisti, vai dar umas dez folhas no world.
Acho muito engraçado o trabalhador brasileiro ser literalmente ROUBADO pelo FGTS e ainda achar que ele é um direito.
FGTS é um confisco!
Paga metade da poupança que é uma das aplicações menos rentáveis do mercado.
E serve apenas pra financiar a gastança de governos irresponsáveis.
Renderia muito mais na mão do trabalhador atendendo suas necessidades imediatas ou sendo aplicado em algo mais rentável.
Mas já viram a mentalidade do brasileiro né?
É um “dereitu” que o papai guverno mi deu pra cuidá di mim!