EUA intensificam renovação do arsenal de armas nucleares
WILLIAM J. BROAD e DAVID E. SANGER DO “NEW YORK TIMES”
Uma nova e ampla fábrica em Kansas City, no Missouri, produz as entranhas mecânicas das ogivas atômicas dos Estados Unidos. Maior que o Pentágono, cheia de equipamentos futuristas e milhares de trabalhadores, a fábrica, inaugurada em agosto, moderniza as armas envelhecidas que o país pode disparar de mísseis, bombardeiros e submarinos.
Ela faz parte de uma onda nacional de revitalização atômica que inclui planos de uma nova geração de veículos para transporte de armamentos. Um recente estudo federal calculou o preço total em US$ 1 trilhão (R$ 2,4 trilhões) nas próximas três décadas.
Essa expansão ocorre sob um presidente que fez do desarmamento um dos principais objetivos da política de defesa americana.
A ideia era que uma reconstrução modesta do complexo nuclear decadente do país acelerasse a reposição de armas, aumentando a confiabilidade do arsenal e abrindo caminho para tratados que reduziriam de maneira significativa o número de ogivas nucleares.
Em vez disso, por causa de acordos políticos e de crises geopolíticas, o governo Obama está se envolvendo em uma extensa reconstrução atômica, enquanto consegue apenas uma modesta redução de armamentos.
Com a Rússia no rumo bélico, a China pressionando com suas reivindicações territoriais e o Paquistão expandindo seu arsenal, as chances gerais para o legado de desarmamento do presidente Obama parecem cada vez mais tênues, segundo analistas.
O Congresso manifestou menos interesse nas reduções atômicas do que em parecer firme no confronto crescente entre os governos de Washington e Moscou.
“O modificador de jogo mais fundamental é a invasão da Ucrânia por Putin”, disse Gary Samore, principal assessor nuclear de Obama em seu primeiro mandato e hoje professor em Harvard. “Ela tornou politicamente impossível qualquer medida para uma redução unilateral do arsenal.”
Isso é ótimo para os “falcões”. Eles creem que os investimentos colocam os EUA em posição mais forte em caso de uma nova corrida armamentista. Na verdade, as fábricas que Obama aprovou para uma força menor de armas mais precisas e confiáveis poderia, sob outro presidente, permitir a rápida expansão do arsenal.
No final, porém, a realidade orçamentária pode ter mais força que as filosofias nucleares para conter a escalada atômica. “Não há dinheiro suficiente”, disse Jeffrey Lewis, do Instituto de Estudos Internacionais em Monterey, especialista no esforço de modernização. “Será um fracasso.”
Em relatórios abertos e secretos para o Congresso, Obama expôs seus planos de renovação atômica, cujo custo o Departamento de Orçamento do Congresso estimou em US$ 355 bilhões (R$ 852 bilhões) nos próximos dez anos. Mas esse é apenas o início.
O preço vai disparar depois de dez anos, quando mísseis, bombardeiros e submarinos feitos no século passado chegarem ao fim de suas vidas úteis e forem construídos substitutos.
O principal trabalho na fábrica de Kansas City, que substitui uma instalação mais antiga que era constantemente inundada, é prolongar a vida de uma ogiva de submarino chamada W-76, que já tem 40 anos. Aproveitando milhares de peças, os trabalhadores tentam fazê-la durar 60 anos -o triplo do planejado originalmente.
Mas, se a fábrica de Kansas City é a joia da coroa no esforço de modernização, outros projetos são o lembrete de que muitos bilhões ainda deverão ser gastos.
No Laboratório Nacional Los Alamos, no Novo México, berço da bomba atômica, planos de um novo complexo para produzir combustível de plutônio surgiram há uma década, com orçamento de US$ 660 milhões (R$ 1,58 bilhão).
Mas grupos antinucleares divulgaram detalhes embaraçosos, como a descoberta de uma falha geológica no local. O custo estimado disparou para US$ 5,8 bilhões (R$ 13,9 bilhões), e em 2012 o Obama suspendeu o projeto.
E o custo de um projeto de atualização do Complexo de Segurança Nacional Y-12 em Oak Ridge, no Tennessee, subiu de US$ 6,5 bilhões (R$ 15,6 bilhões) para US$ 19 bilhões (R$ 45,6 bilhões). O governo Obama suspendeu o projeto, e o laboratório está lutando para modificá-lo.
A diferença gritante entre planos de trilhões de dólares e orçamentos apertados começa a chamar a atenção de Washington.
Uma nova geração de mísseis, bombardeiros e submarinos “é impraticável”, declarou em julho um painel independente bipartidário encomendado pelo Congresso e o Departamento da Defesa. O investimento total, segundo o painel, “provavelmente sairia às custas de melhoramentos necessários nas forças convencionais”.
Em agosto, a Casa Branca anunciou que revisaria os planos de gastos atômicos, preparando-se para o pedido de orçamento do ano que vem ao Congresso, que definirá os gastos federais para o ano fiscal de 2016.
“Este é o orçamento do legado de Obama”, disse uma autoridade graduada, sob a condição do anonimato por causa da delicadeza política do tema. “É sua última chance de fazer as opções difíceis e definir prioridades.”
Tradução de LUIZ ROBERTO GONÇALVES
FONTE: Folha de São Paulo
A ogiva W76 de até 100 Kt lançada pelos mísseis Tridents II é a mais numerosa arma nuclear americana. Teoricamente um Trident II pode levar até 14 delas, mas por força de tratado está limitado a apenas 4.
Uma outra arma nuclear do Trident II (até 8 por míssil, mas também limitado hoje em dia a não mais que 4) é a W88, com 475 Kt. Essa é a mais recente e moderna ogiva termonuclear americana.
A do Minuteman III é a W87, com 300 Kt.
O ALCM AGM-86 usa a ogiva W-80, com 200 Kt.
Ainda tem as bombas B-61, com 4 tipos de armas nucleares e rendimento variando de 0,3 Kt a 340 Kt.
É Mestre Bosco,
o EI/ISIS vai aniquilar os USA. (rs)
Carlos,
E você sabe que eu não duvido que usem contra o EI.
Infelizmente (para o EI), ele comprou briga com todo mundo e não vejo ninguém que se oporia e seria uma boa oportunidade para os cinco do CS da ONU mostrarem ao resto do mundo quem é que manda nele.
Boa noite a todos!
Enquanto o mundo se arma, nós brasileiros tivemos o nosso direito de nos defendermos cortados por um presidente que usou de uma atitude autoritária, que não fez um plebiscito para saber se o povo que ele representava (povo brasileiro ) queria ou não o direito de ter armas nucleares para nos defendermos. Acho sinceramente que deve ser feito um plebiscito para saber se o povo brasileiro deseja renunciar a opção de termos armas nucleares para nos defendermos, armas simples, mísseis balísticos intercontinentais, submarinos com mísseis nucleares de defesa com ogivas w87, porta aviões de defesa com aviões armados com mísseis nucleares guiados pelos nossos satélites fabricados no Brasil com um sistema de comunicação inteiramente brasileiro, com veículos lançadores desenvolvidos e fabricados com tecnologia nacional, forças armadas triplicada no seu tamanho com armas nucleares de defesa, inclusive atiradeira com pedras de urânio.
É a minha opinião!
Muita paz para todos!
O Aprendiz.
Poxa Flavio… de novo essa ladainha? Você já leu nossa constituição?
“Art. 21. Compete à União:
….
XXIII – explorar os serviços e instalações nucleares de qualquer natureza e exercer monopólio estatal sobre a pesquisa, a lavra, o enriquecimento e reprocessamento, a industrialização e o comércio de minérios nucleares e seus derivados, atendidos os seguintes princípios e condições:
a) toda atividade nuclear em território nacional somente será admitida para fins pacíficos e mediante aprovação do Congresso Nacional; ….”
Deu pra entender de onde vem a proibição? Só alterando a CF amigo…
Não caia nessa onda do ‘entreguismo passado’ não. É sempre melhor dar uma lida.
Sds.
” Poxa Flavio… de novo essa ladainha? Você já leu nossa constituição?
Deu pra entender de onde vem a proibição? Só alterando a CF amigo…
Não caia nessa onda do ‘entreguismo passado’ não. É sempre melhor dar uma lida.
Sds. ”
Pequeno Paulo,
Ladainha não, esta é minha opinião. Eu vivo em um país livre e tenho o direito de manifestar a minha opinião.
O que lhe leva a crer que você é o único Brasileiro que leu a constituição? É muita pretensão. Ademais, você deve voltar para o colégio para aprender a interpretar um texto pequeno como o que eu fiz, porque, os seus infelizes comentários sobre a minha opinião não lhe dão o direito de chamar o meu texto de “ladainha” nem supor que eu seja um ignorante que nunca tenha lido a constituição.
Garoto, volta pro colégio.
Flavio Lital
1 de outubro de 2014 at 21:38
Ô choque de realidade em doutor?! A sugestão que me deu cai muito bem pra vc. Vou te ajudar a entender o que escrevi.
O único ponto que rebati foi “…nós brasileiros tivemos o nosso direito de nos defendermos cortados por um presidente que usou de uma atitude autoritária, que não fez um plebiscito para saber se o povo que ele representava…”
Essa estorinha de entreguismo no passado, do TNP, e etc. foi bem jogada aqui e respondida várias vezes pelos foristas. A idéia jogada é sempre a mesma e a resposta, na base, também: a nossa CF proíbe. Pronto.
O plebiscito e sua vontade para defesa, mísseis, satélites, nada disso fez parte do meu comentário. V. S.ª se doeu e fez barulho atoa. Ainda tentou inverter, jogando que eu estou atacando sua liberdade de opinião, sou o único brasileiro que leu a CF… por favor… menos, menos.
Só reforçando, o ponto que rebati é ladainha sim porque vc está fazendo uma afirmação errada e desinformando. Isso não é questão de opinião.
Espero ter ajudado na interpretação e mostrado quem é que se comportou como garoto… Aliás quem dera eu poder voltar mais no tempo.
Sds.
Pequeno-Paulo
“Ô choque de realidade em doutor?!” Isso serve pra você, foi você que se achou no direito de entrar no post para querer me ensinar alguma coisa e impingir a sua maneira de pensar, como se eu não tivesse o direito de manifestar a minha opinião.
Quanto à ideia do plebiscito, acho que o TNP deveria ter sido consultado a todo o povo Brasileiro democraticamente, então, se trata de um comportamento autoritário, e a palavra que cabe melhor aqui é, um comportamento despótico por Fernando 1 e Fernando 2. Você disse que a nossa CF proíbe e ponto, que comportamento despótico o seu. A constituição tem que representar a maioria do povo brasileiro e poder ser mudada, a ideia de um plebiscito é o que melhor cabe a um governante que representa um povo democraticamente. Você é que está tentando inverter e torcer o que eu disse, desrespeitando a minha liberdade de opinião, inclusive, usando o termo “ladainha” que não me cabe; cabe a você mesmo, e de uma maneira desrespeitosa, mal educada e até pejorativa a minha opinião. Você é que está desinformado e acha que a sua opinião é maior ou melhor do que a de qualquer outra pessoa.
Está se comportando como aqueles garotos mimados, que não respeitam a opinião dos outros e ficam sapateando na lama, fazendo pirraça, gritando “eu ganho, eu ganho, eu ganho!”, mas só acabam sujos e enlameados.
Continuo com a minha opinião e você pode discordar dela, mas tem que respeitar a todos no seu legitimo direito de expor o que pensam.
Fico no aguardo da sua cantilena, repetitiva e chata.
Ademais, se a carapuça serviu, vista!
Flavio Lital
Você esta certíssimo…
Minha opinião a constituição Brasileira é uma VERGONHA…..
Sou totalmente a favor do Brasil ter armas nucleares.
A constituição foi feita sim por ENTREGUISTAS.
Estamos a merce da proteção dos Âmis.
Pobre Brasil.
Soldat,
Que bom que pensa semelhante!
Nada contra os primos do norte, muito pelo contrário, podemos trabalhar juntos, mas, acho que a defesa da nossa nação só deve depender de nós mesmos. Temos capacidade de fazer qualquer coisa boa que outras nações façam.
Lamentavelmente, temos sido governados por uma súcia de malfeitores.
Forte abraço, com votos de saúde e paz!
Estamos mesmo sobre a proteção dos americanos? Aliás, merecemos?
Nas próprias declarações dos veteranos da FEB, se não fossem os americanos fornecer o material e o treinamento na frente italiana nem teriam sobrevivido ao frio. E alí perdemos de fato a oportunidade de estreitar o relacionamento e estarmos em nível com Coréia do Sul e Japão, quem sabe.
Mas se assim fosse seriamos “cães vira-latas” e o antagonismo atual com a ideologia acentuada no atual governo nos colocam em outro patamar de “independência e isenção” ..
É Caro Bosco,
o efeito colateral, esse é o problema.
Creio que a teriam usado não fosse esse ponto.
Ms se esses carniceiros marcharem em direção ao Jordão, sei não, meu Tio David pode ir para uma solução rápida com uma bob de baixa intensidade, meu primo Jacob diz que tem para todos os gostos e tamanhos, será ?
Quanto aos USA, estão corretos e na deles.
Quanto ao Brazil ……. rsrs
Eu voto contra.
Bosco já pensou ?
Tia Eny, Molusco, Criminoso que tem carteirinha da OAB e Ex-presidente do STF que negaram-lhe a insc da OAB, Embaixada na República Democrática da Korea, Mega-Porto em Cuba e por ai vai ….
A véia bicha tem razão, Zé Simão:
“Brazil, o país da piada pronta” (rs)
Armas nucleares ficarão no passado, o futuro esta em ataques cibernéticos e biológicos!
Lembrando que o Brasil colaborou ativamente no programa nuclear iraquiano na década de 80. Se tivéssemos ido a frente com o nosso e tendo o governo que temos, hoje estaríamos ajudando os bolivarianos ou cubanos a construir a deles. Quem sabe até o EI. Dai o molusco, a presidenta e a corja já teriam voados pelos ares pelas mãos do Tio David. Conjecturas….
Quanto ao TNP, como qualquer outro tratado ou acordo, não está acima da autodeterminação e soberania das nações, ou seja, pode ser rasgado se assim bem entendermos. Pra quem gosta de teorias… O Colin Powell nunca gostou do ProSuB, Aramar e derivados. Ele acreditava firmemente que o Brasil estava desenvolvendo secretamente sua própria bomba. Mais uma vez, conjecturas…
Para quem quiser entender melhor o nosso programa nuclear, recomendo o livro “Histórias Secretas do Brasil Nuclear” de Tânia Malheiros.
Plebiscito para se ter a bomba nuclear ou não? Submeter uma decisão de alta política, com sérias implicações estratégicas ao crivo de uma população cuja maioria é porcamente instruída? Passo…
Outra coisa: não basta ter a bomba, tem que possuir os meios de se transportá-la, ou seja, um bom míssil (Alguns afirmam que o VLS na verdade era pano de fundo para um míssil balístico de médio alcance). Mas não é só o míssil, é toda a tecnologia de navegação, comunicação, giroscópios… material sensível que não se vende, se desenvolve.
Mesmo que tenhamos os mísseis e a bomba, em quem vamos lançar? Argentina? África do sul? Estados Unidos?
O alcance de um míssil balístico pode chegar a 13.000 km (Minuteman, por exemplo), e os únicos alvos nesse alcance estariam nos Estados Unidos e Europa (e historicamente temos boas relações com ambos). Os principais alvos na Rússia e na China estariam fora de nosso alcance (mesmo que utilizássemos o efeito Coriolis), a menos que possuíssemos meios de colocá-los em nosso alcance. Ou seja: um SSBN.
Mas um SSBN necessita da escolta de um SSN…
Tem idéia do esforço que seria dispendido para ter tal capacidade?
Aí pergunto: os ganhos que teríamos valeriam o esforço para tal capacidade?
Uma bomba nuclear aqui, para que seja válida, precisa atingir qualquer ponto do globo terrestre. Se lançada de terra, isso não será possível.
Terá que ser desenvolvida junto com o míssil e o submarino nuclear.
Rafael,
Excelentes considerações!
Rafael,
concordo com o Bosco, você matou a cobra e mostrou o obus …. rs …. perfeito.
Rafael,
Concordo com você, mas existem formas alternativas também se quisermos dar uma viajada.
Vide Israel que utilizará um submarino Diesel AIP e um míssil de cruzeiro disparado na horizontal. Nem SSN e sem SSBN e muito menos ICBM.
Shalom 😉
Corsario,
Os israelenses provavelmente usam também o míssil balístico Jericho (ICBM ?) e bombas de gravidade lançados pelos F-15 e F-16.
Mas você está certo quanto à dissuasão. Eles usam seus submarinos convencionais de ataque armado com mísseis de cruzeiro para a função de dissuasão nuclear.
Bosco,
Eu acho q já podemos enquadrar a ultima versão do Jericho (não lembro se é IV ou V) como ICBM.
Obrigado pelo complemento. Não quis incluir o Jericho por ele se tratar de um ICBM e dai cairia nas restrições colocadas pelo colega Rafael. Acho que devemos pensar fora da caixa como os israelenses fazem desde a criação do estado de Israel. Soluções mais criativas e menos convencionais. Os americanos são e sempre serão uma inspiração e um guia nas tecnologias de guerra porém devemos pensar na nossa realidade orçamentária e assim fazer o que da com o que temos, ou o que poderíamos ter.
Para termos poder nuclear, essencial termos condições de projetar esse poder. E a nossa distância dos centros estratégicos adversários exige que tenhamos meios de grande autonomia.
Israel pode utilizar uma abordagem diferente porque as principais instalações estratégicas de seus inimigos estão a distâncias de no máximo 1.500 km. E o nível tecnológico das contramedidas é bem inferior.
Pensando fora da caixa, se algum dia tivermos capacidade nuclear, essa deve ser defensiva. Exemplo: mísseis de cruzeiro nucleares com ogivas de raio letal suficiente para que sejam capazes de destruir ou danificar seriamente os navios de uma força-tarefa. Somente a presença de tal armamento obrigará a FT a se deslocar mais espaçada, o que facilitaria a ação defensiva.
Caro Rafael,
Você foi direto a raiz da questão e é aí que eu concordo plenamente com você. Inviabilizarmos as águas do Atlântico Sul seria o melhor uso estratégico da bomba.
Ainda sobre a “bomba embarcada”. Se tivéssemos um míssil como o popeye israelense + nosso futuro submarino nuclear, teríamos uma opção também ofensiva.
Aliás, justamente essa possibilidade de fecharmos as águas do Atlântico Sul seria o motivo mais provável para os americanos (leia-se: Collin Powell) torcerem o nariz para a capacidade nuclear brasileira.
Penso que estamos muito longe de podermos dispor de armas nucleares, principalmente pela falta de tecnologia própria e de toda a logística que uma nuke impõe. Não temos dinheiro disponível sequer para dar umas pinceladas nas FFAA!…
Depois, se nos armarmos, o primeiro consectário é que passamos a ser ‘alvo’. Mas, quem sai p’rá chuva é p’rá se molhar… acho que é uma questão de risco assumido.
Pessoalmente gostaria que dispusésemos de armamento nuclear, sim!, por questão de impor respeito. Penso que o nosso pré-Sal ainda não nos foi tomado por que ainda não houve uma necessidade entre os grandes…
Não levo fé no sub nuclear, porque quem tem um não tem nenhum. Gostara que tivéssemos uma grande e excelente frota de subs convencionais com armamento atômico embarcado. Como disse o Corsário (POPEYE 3 – POPEYE Turbo).
Também concordo com o Costa Marques a respeito da guerra cibernética. De outra banda, espero que nunca usemos nada a respeito de guerra biológica; estamos completamente despreparados para uma possível ação terrorista neste sentido.
Constituição? Reforma-se…
Só de curiosidade, um dia desses li que as armas nucleares americanas foram feitas pra durar 100 anos, claro, com a devida manutenção.
As últimas armas nucleares americanas foram fabricadas no final de década de 90.
Parece não haver interesse americano de fabricar nada de novo. As novas bombas guiadas B-61/12 usarão os dispositivos das atuais bombas B-61.
Basicamente os americanos têm:
450 ICBMs Minuteman III com 450 ogivas disponíveis (W87)
288 SLBMs Trident II com cerca de 1150 ogivas (W76 e W88)
400 ALCM AGM-86 com 400 ogivas W-80
Cerca de 400 bombas B-61
76 bombardeiros B-52
20 bombardeiros B-2
14 SSBNs Ohio
Obs: parece haver 100 ogivas W80 não desmanteladas disponíveis para os mísseis Tomahawk, capazes de armas cerca de 55 submarinos SSNs.
Obs 2: há 200 bombas B61 armazenadas na Europa, no âmbito da OTAN.
Obs 3: números aproximados.
aldoghisolfi
5 de outubro de 2014 at 16:51 #
Caro Aldo,
Para ter vários SubNuc, todas as nações tiveram que começar pelo primeiro. Assim seguimos fazendo o mesmo.
Bom dia Corsário!
É bem verdade, tudo começa pelo primeiro… o que eu quis dizer é que o subnuke, ‘este’ subnuke, poderia dar espaço financeiro para o incremento da frota de sub convencionais. Como vamos manter um barco destes navegando? Quem tem um não tem nenhum… quando vamos iniciar o segundo, se nem quanto ao primeiro temos a certeza da operação?
Porque não embarcar os POPEYEs em embarcações convencionais, como referistes?
Vários subs convencionais nos colocariam numa posição de muito respeito no contexto internacional.
aldoghisolfi
5 de outubro de 2014 at 16:51
“Penso que o nosso pré-Sal ainda não nos foi tomado por que ainda não houve uma necessidade entre os grandes…”
Não é tão simples. A logística de se enviar uma força-tarefa, e mais ainda, mantê-la em um TO tão distante como o Atlântico Sul é, foi e sempre será problemática.
Mesmo superpotências não possuem condições de manter isso.
Mais: o preço crescente do barril de petróleo está tornando viável tecnologias novas (como o Shale Gas), e os Estados Unidos estão com previsão de alcançar auto-suficiência energética até 2020. Acrescenta-se a isso os investimentos que estão sendo feitos em energias renováveis e verá-se uma tendência de redução no consumo de combustíveis fósseis nas próximas décadas.
O prblema no futuro não será o petróleo. Será a água doce.
E temos 12% das reservas mundiais.
Caríssimos,
Os americanos estão tão interessados no pré-sal que nenhuma empresa americana se apresentou ao leilão do campo de Libra! kkkkkk…
Nós somos a piada do mundo do petróleo.
Se nem pelos meios convencionais eles querem entrar aqui, quiçá gastando bilhões numa guerra.
O Brasil e suas brasilianices…
Salve Rafael!
Não falo emtermos futuros; concordo contigo e já fui editado por falar no assunto aqui.
Disse que nenhuma potência nos tira o pré-Sal por acreditar que não há necessidade de grande força-tarefa para se alojar em cima da pretensão. Penso que um sm singelo NAe com sua escolta decide a parada contra nós.
RAFAEL: CORREÇÃO:
“Disse que nenhuma potência nos tira…”.
Quis dizer “…qualquer potência…”.
Meus caros, a questão do gás de folhelho:
2020 é a certificação do processo de extração em escala industrial (a coisa é muuuuito tóxica se houver vazamentos), a possível independência energética será para depois de 2025, mais seguro para a primeira metade da década de trinta, pois terá que acontecer a preparação das termo-elétricas para queimar o gás e azeitar o processo logístico.
O que o povo brasileiro sabe e não sabe:
1 – nós SABEMOS que fomos nós que industrializamos e massificar-mos o uso de etanol (nosso álcool) e alardeamos isso aos 4 ventos e aos 7 mares.
2 – nós NÃO sabemos que nossas políticas com relação ao etanol foram ridículas e os carros Flexs (só como Ex.) são para manter algumas boas dezenas de usineiros felizes com suas lavouras de cana, algumas delas com trabalho escravo.
Ps.: Não vamos nos esquecer que a cotação do açúcar vem batendo preço alto atrás de preço alto a mais de 6 anos, e o nosso GF tem que implorar para os usineiros venderem para a Petrobrás sua produção e não para o mercado de açúcar.
3 – Nós NÃO sabemos que os EUA é hj o MAIOR produtor de etanol e biodiesel do MUNDO (ambos com base no milho). Isso foi alcançado em um programa que já tem 9 anos e é para atingir seu auge em 15 anos – 2020. Pegaram o cronograma? Mesma data da certificação da exploração do Gás de Folhelho. Não vou falar dos “programinhas” menores que estão ocorrendo aqui, mas se está trabalhando e muuuuuito para que os EU tenha independência energética, teve até uma campanha publicitária na região do corn belt que dizia que era patriótico plantar milho.
Ps.: o PA já colocou no ar os experimentos nos F-18 voando com uma variante do etanol com base em milho.
– Ninguém precisa tomar o Pré-sal, ele pode simplesmente se tornar inviável, ou no máximo dar um lucro mínimo… a bacia da California tem 2,5x mais petróleo que o pré-sal (o problema são os ecologistas rs), e as reservas do Alasca tem de 6 a 7x todo o petróleo do Pré-sal, sem falar nos campos em terra do Novo México, Texas, Arizona e as areias betuminosas do Canadá… tudo isso são reservas estratégicas onde os verdinhos enchem o sa___ mas estão lá e basta uma canetada do congresso se realmente precisarem.
Grande Abraço.
Já que falei do arsenal nuclear americano, eis aí o russo:
311 ICBM (6 tipos diferentes: 52 SS-18, 40 SS-19, 108 SS-25 Topol “móvel”, 60 SS-27 Topol M “móvel” e 18 SS-27 Topol M em silo, 33 RS-24) com 1078 ogivas disponíveis.
10 SSBNs ( 6 Delta IV, 2 Delta III e 2 Borei) com 112 SLBMs (80 SS-N-23 e 32 SS-N-18) com 416 ogivas disponíveis.
Obs: o Bulava ainda não está operacional nos Borei
66 bombardeiros (11 Tu-160 e 55 Tu-95) com 200 (??) “ogivas” disponíveis na forma de mísseis cruise AS-15 e bombas gravitacionais.
Fazendo uma comparação:
Bombardeiros americanos: 96
Bombardeiros russos: 66
Submarinos SSBNs americanos: 14
SSBNs russos: 10 (2 não operacionais ainda)
SLBMs americanos: 288
SLBMs russos: 112
ICBMs americanos: 450
ICBMs russos: 311
Ogivas balísticas americanas (ICBMs e SLBMs): 1600
Ogivas balísticas russas:1494
Bombas e mísseis cruise americanos: 800
Bombas e mísseis cruise russos: 200 (??)
Armas táticas da OTAN: cerca de 200 bombas B-61 armazenadas na Europa
Armas táticas da Rússia: oficialmente não há.
Cada país tem somados, cerca de 8000 armas nucleares, contando com as armas operacionais e não operacionais mas não desmanteladas.
“joseboscojr
4 de outubro de 2014 at 22:08 #”
Sukkot
Shalon
“joseboscojr
7 de outubro de 2014 at 21:47 #”
Basta ter uma e que funcione e atinja o alvo, tudo muito bom e bem guardadinho e num bom segredo.
Ai a brincadeira fica diferente.
“Israel testou uma nova versão do míssil balístico de longo raio de ação Jericho.
Segundo a mídia israelense, o míssil, com 5 mil quilômetros de alcance, é uma arma de dissuasão estratégica que visa, em primeiro lugar, o Irã.
Em um comunicado emitido após os testes, o Ministério israelense da Defesa refere: “O teste do míssil decorreu de acordo com o calendário pré-estabelecido e foi coroado de êxito”.
“After a further test in 2013 Alon Ben David published this opinion in an article in Aviation Week on the missile’s range and throw weight “Reportedly, Israel’s Jericho III intermediate-range ballistic missile is capable of carrying a 1,000-kg (2,204-lb.) warhead more than 5,000 km.”
http://aviationweek.com/awin/israel-tests-enhanced-ballistic-missile
Sukkot
Shabat Shalon