Síria precisa de até 15 mil rebeldes para retomar leste do país, diz militar dos EUA
WASHINGTON – Cerca de 12.000 a 15.000 combatentes de uma força de oposição apoiada pelo Ocidente serão necessários para retomar áreas do leste da Síria controladas por militantes do Estado Islâmico, disse o mais alto oficial militar norte-americano nesta sexta-feira, quando o Pentágono delineou os primeiros passos de um programa de treinamento liderado pelos Estados Unidos que poderia durar vários anos.
O Pentágono afirmou que suas equipes de avaliação já chegaram à Arábia Saudita para ajudar a traçar um programa liderado pelos EUA que deve treinar mais de 5.000 combatentes apoiados pelo Ocidente no primeiro ano.
A esperança é que uma força de oposição moderada bem organizada e equipada possa tirar proveito de ataques aéreos liderados pelos EUA contra os combatentes sunitas do Estado Islâmico, que tomaram enormes faixas da Síria.
O general Martin Dempsey, chefe do Estado Maior das Forças Armadas dos EUA, alertou que o treinamento de 5.000 é apenas o começo de um longo processo para derrotar o grupo.
“Cinco mil nunca foi a meta final … Doze a 15 mil é o que nós acreditamos que seria necessário para recuperar o território perdido no leste da Síria”, disse Dempsey em entrevista coletiva no Pentágono.
“Nós temos que fazer isso direito, não rápido”, completou.
O Congresso deu na semana passada uma aprovação provisória para o plano do Pentágono de treinar membros da oposição moderada da Síria. O plano deverá custar 500 milhões de dólares em seu primeiro ano.
O porta-voz de Dempsey disse à Reuters que a estimativa de 12 mil a 15 mil foi desenvolvida assumindo um período de dois a três anos para treinar os combatentes. (Por Phil Stewart e Missy Ryan)
FONTE: Reuters
Negativo.
Isolar é o ponto.
Estabelece-se uma zona de exclusão aérea de 360º combinada com bombardeios e interceptações terrestres via aérea e artilharia.
Fomentar insurreição na área controlada pelo EI/ISIS.
Falta combinar isso com o Bashar.
Será que o Adolf Putin toparia ?
Participando e mesmo liderando ?
O EI/ISIS tem planos para o quintal dele afinal de contas.
Também acho que o Bashar daria conta.
Não entendo a dificuldade dos EUA em aceitar que na Síria, a democracia ainda não é possível. Logo, errou em apoiar – indiretamente é verdade – os rebeldes.
Acho que o medo do ocidente é dar munição política para jogarem o número de mortos na conta deles. O que, nem de longe, seria verdade.
Save Síria!
Bashar ou EI/ISIS ?
É a mesma coisa que ter que escolher entre morrer de câncer ou fuzilado.
Ambos são facínoras.
A questão agora é escolher o mal menor.
Depois de eliminar um, elimina-se o outro.
Carlos Soares (27 de setembro de 2014 at 17:27),
Eliminar o EI/ISIS é algo que todos querem.
Mas eliminar o Assad? Já combinaram com os russos?
O Assad é o mal menor, sem a menor sombra de dúvida.
Explico: apesar de ser um ditador sanguinário, como foi seu pai, o regime dos Assad é secularista, e conhecido pela sua tolerância às religiões e pelo grau de liberdade que é concedido às mulheres.
Sem contar que – odeio admitir isso – Assad é um fator de estabilidade essencial na Síria. Seu desaparecimento pode libertar forças imprevisíveis que estavam mantidas eficazmente amordaçadas.
Julio Augusto & Rafael M. F.
Concordo em parte.
Mas manter o Assad financiando hezbollah etc …. é difícil.
Sergey Lavrov, esse é o nome.
Os USA perderam para ele.
A negociação tem que girar em torno de:
Quer ficar ?
Abra mão de todo e qualquer apoio a grupos terroristas, sem exceção.
Deixe Israel em paz.
Deixe o Líbano em paz.
Concorde, e colaboramos e até apoiamos a Russia para que o Assad retome toda a Síria.
Mas ……
“Abra mão de todo e qualquer apoio a grupos terroristas, sem exceção.
Deixe Israel em paz.
Deixe o Líbano em paz.”
Caso contrário, a chapa vai continuar fervendo.
“Mas eliminar o Assad? Já combinaram com os russos?”
Sergey Lavrov, esse é o nome.
Carlos Soares
28 de setembro de 2014 at 15:06
Mas manter o Assad financiando hezbollah etc …. é difícil.
O problema é que o hezbollah, Tio Jacob conhece e sabe como joga.
Já o que vai sair depois da queda do Assad… ninguém sabe!
Assad nunca sera um exemplo de liderança, porem antes da CIA começar a fomentar os poucos rebeldes daquela região, não se via falar da Siria, prefiro um ditador que aceite múltiplas religiões e trate bem as mulheres, do que homens bombas por todos os lados!
Acreditem, depois de tomar a Síria, os rebeldes se voltarão para Israel
Israel sempre sera o objetivo final desses malucos!