Militant Islamist fighters take part in a military parade along the streets of Syria's northern Raqqa province

Militant Islamist fighters take part in a military parade along the streets of Syria's northern Raqqa province

Cláudia Trevisan

ClippingDois dias depois de a presidente Dilma Rousseff criticar os bombardeios dos EUA contra o Estado Islâmico (EI), a responsável por Américas no Departamento de Estado americano, Roberta Jacobson, disse ter “esperança” de que o Brasil contribua de alguma maneira no combate ao grupo radical.

Segundo ela, um país “grande e importante” como o Brasil teria um papel a desempenhar nos esforços liderados por Washington.

Depois de discursar na Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, na quarta-feira, Dilma deu entrevista na qual sustentou que o ataque ao Estado Islâmico não era o caminho mais eficaz para derrotar a organização. “Vocês acham que bombardear o Isis (como era conhecido o grupo radical, em sua sigla em inglês) resolve o problema? Porque, se resolvesse, acho que estaria resolvido no Iraque. E o que se tem visto no Iraque é a paralisia”, afirmou, defendendo o uso da “diplomacia” para solucionar o conflito.

Roberta disse ontem (26), em entrevista coletiva, que não tinha informações sobre a apresentação de pedido específico para o Brasil colaborar no combate ao EI. Segundo ela, representantes dos EUA tiveram inúmeros encontros com autoridades de outros países nos últimos três dias em Nova York, durante a Assembleia-Geral da ONU. Mas ressaltou: “Certamente, nós temos esperança de que cada país possa contribuir”.

Dilma criticou o ataque ao EI depois de o presidente Barack Obama ter usado seu discurso na ONU para pedir o engajamento de todos os países da organização na luta contra o grupo terrorista.

Ontem (26), Roberta afirmou que o Brasil poderia “ser útil e dar apoio” em atividades como assistência humanitária, combatentes estrangeiros e área financeira. “Ainda temos esperança em relação a isso.”

FONTE: O Estado de S. Paulo

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johnatan
johnatan
10 anos atrás

Bom sendo viável ou não, e agora tia ex terrorista Dilma o que diz.

carlos.asoares
carlos.asoares
10 anos atrás
Douglas
Douglas
10 anos atrás

Ficar se envolvendo nos conflitos dos outros e podendo trazer algo de ruim para o Brasil não seria legal. Mas ao mesmo tempo bem que poderia se envolver em algo de verdade. Levar o treinamento aéreo, naval e em terra, caso tenha…

Anderson
Anderson
10 anos atrás

Sinceramente depois daquela burrice que a presidentE falou lá (fiquei até com vergonha daquilo), duvido muito ela aprovar isso!

Bosco Jr
Bosco Jr
10 anos atrás

O partido da presidente Dilma chegou ao poder reclamando e criticando tudo que era feito pelos outros. Não via mérito em nada que o governo estabelecido fazia. Só criticava e não mostrava nenhuma proposta alternativa.
Esse é bem o espírito da política externa brasileira.
Pra variar a presidente deveria então iniciar e encabeçar um movimento diplomático pra resolver a questão e levar aos tribunais aqueles que perpetraram massacres e assassinatos em nome desse EI, além de convencer os extremistas a deporem suas armas, renegarem sua fé e devolverem as áreas ocupadas, além de compensar financeiramente as famílias que tiveram seus entes mortos e mutilados e seus bens destruídos.
Ela combina com os aliados um cessar fogo de duas semanas e nesse meio tempo implementa a sua política de boa vontade, paz e amor.
Mas alguém em sã consciência acha que ela vai propor encabeçar algo de útil? Sua função como boa petista é criticar o que os outros fazem. Isso é da natureza de quem vem ou de sindicato ou de diretório acadêmico de universidade pública.
Aqui no Brasil funcionou, mas duvido que junto à comunidade internacional esse método consiga nos colocar em evidência.

Carlos Soares
Carlos Soares
10 anos atrás

Bosco,

viu o link acima ? (rs)

Bosco Jr
Bosco Jr
10 anos atrás

Agora vi!
Eh! O Lula seria uma boa opção diplomática pra entrar na zumbilândia e tentar colocar um pouco de bom senso na cabeça deles.
http://www.youtube.com/watch?v=hGxb3Yx7JYk

Julio Augusto
Julio Augusto
10 anos atrás

Uma vez eu vi no programa “PAINEL” ou “Entre Aspas” (não me lembro exatamente) da GloboNews uma entrevista com um cientista político é um diplomata aposentado.

Ele relatou que a Dilma não costuma ouvir os diplomatas. Lula os ouvia, na maior parte das vezes. As decisões saem cabeça da PRESIDENTA ou de algum assessor mais próximo (provavelmente Marcos Aurélio Garcia) sem consultar o corpo diplomático. Foi assim no caso da suspensão do Paraguai do MERCOSUL, não critica as política da Venezuela e da Argentina de perseguir a mídia opositora, certamente foi assim no caso de Israel a Faixa de Gaza… etc. Certamente isso está se repetindo.

Com isso o prestígio da diplomacia brasileira vai diminuindo no cenário internacional . Isso não é culpa do Itamaraty. É culpa da PRESIDENTA.
Têm uma piada no meio diplomático: “Um país como o Brasil têm duas escolhas: Ser o rabo de uma Baleia ou ser a cabeça da uma Sardinha. O Brasil escolheu ser um rabo de uma Sardinha.”
Yigal Palmor: “O Brasil é um Anão Diplomático”

andersonrodrigues1979
andersonrodrigues1979
10 anos atrás

Nem pensar devemos nos mantar na neutralidade, esse problema não é nosso foram eles que criaram o problema e querem nos envolver.
Estamos muito bem da forma que estamos respeitando os povos e as religiões e assim devemos permanecer.
Queremos paz, com as nações estrangeiras pois já temos muita violência interna.
Parcerias comerciais, cientifica e politica.

eparro
eparro
10 anos atrás

Ué, a madame presidente não disse, em alto e bom som lá na NU, que a única solução é através da diplomacia?
Manda lá seus diplomatas (não os do Itamaraty) para negociarem e mostrarem ao mundo daquilo que são capazes.

É de uma hipócrisia mastodôntica e de uma diplomacia anã!

Jean-Marc Jardino
Jean-Marc Jardino
10 anos atrás

Quem nasce anão, nunca vai deixar de ser anão, sendo assim, o Brasil fique onde esta, e resolva seus problemas internos que não são poucos e deixem os grandes tomarem conta daquilo.

Blackhawk
Blackhawk
10 anos atrás

Caro Jean-Marc,
Se Napoleão pensasse assim, nunca teria se tornado Napoleão, dada sua diminuta estatura.

joao.filho
joao.filho
10 anos atrás

Rsrsrs!!! Essa sim que foi boa!!! E se esse delirio fosse possivel, mandariamos o que? F-5 ou A-4? No museu flutuante A-12?
Só se o Brasil correndo pegasse emprestados uma dúzia de F-16, e pegasse carona com um Nae da US Navy. Ao final das contas, assim fizemos na Segunda Guerra.

Carlos Soares
Carlos Soares
10 anos atrás

Bosco

kkkk ….. belo filme …… ainda bem que era um pregador, padre …. pastor ….. sei lá o quê …..

Imagina se fosse um Rabino ….. pronto …..

a culpa seria dos Judeus (rs).

Carlos Soares
Carlos Soares
10 anos atrás

Colegas, vejam o segundo post de cima para baixo. (rs)

juarezmartinez
juarezmartinez
10 anos atrás

Primeiro ela vai con sultar o MAG, depois este vai ligar para os irmãos Castro antes de redigir uma nota dizendo que o Braisil não apóis atos de violência contra minorias étnicas.

Grande abraço

Colombelli
Colombelli
10 anos atrás

Se me permitissem reincorporar eu ia de graça mandar bala naqueles pústulas.

costamarques
costamarques
10 anos atrás

Não devemos nos meter em algo assim, já temos problemas d+ para lidar! imaginem o metro de São Paulo em horário de pico e vem um homem bomba e se explode ali!

Com a infra e preparo que temos, não podemos suportar um grupo terrorista aqui dentro, e com certeza eles se procriariam fácil aqui!

Rogério
Rogério
10 anos atrás

costamarques
29 de setembro de 2014 at 10:00

Então temos que ser covardes??? Cada uma viu!!!

Seria bom mesmo termos inimigos perigosos, assim elevaria o nível de prontidão e seriedade das FAs, veja a Alemanha dizendo que suas FAs não conseguem honrar os compromissos com a Otan devido a baixa disponibilidade de seus equipamentos, há 30 anos, no auge da guerra fria, isso era bem diferente.

costamarques
costamarques
10 anos atrás

“Então temos que ser covardes??? Cada uma viu!!!”

Não vejo como covardia evitar se meter em algo que não plantamos!

O Brasil é um pais pacifico e deve continuar como tal, investir em defesa é o melhor que podemos fazer.

Acho que você esta jogando muito Battlefield!

edurval
edurval
10 anos atrás

Rogério 29 de setembro de 2014 at 12:35 #

Meu caro, qual o motivo geopolítico para entrarmos nessa briga ?

Os americanos e seus aliados invadem o Iraque o desestabilizam político e militarmente, depois apóiam rebeldes na síria e com isso geram o EI e agora querem uma ajuda nossa ????

E isso tudo sem passar pelo clive da ONU !!!!

Desculpe meu caro, o EI pode ser até uma ameaça a humanidade, mais primeiro se deve discutir isso na ONU, pois na hora que você apóia uma nação a agir de forma independente você apóia a todas agirem da mesma forma.

Rogério
Rogério
10 anos atrás

costamarques
29 de setembro de 2014 at 14:01

edurval
29 de setembro de 2014 at 14:18

Em nenhum momento eu escrevi que devemos entrar ou não. Apenas os motivos listados pelo costamarques me soa como covardia!!!

Rogério
Rogério
10 anos atrás

edurval
29 de setembro de 2014 at 14:18

Vc não apoia o que os americanos fizeram, essa é a sua opinião, já eu apoio, essa é a minha opinião, então eu prefiro que o governo tome uma posição de apoio e pronto.

Sniper
Sniper
10 anos atrás

Pelo sucesso da missão, Banânia deve permanecer o mais longe possível dessa coalisão.
Isso é coisa séria… lugar de anão diplomático é em quintal bolivariano economizando papel higiênico.

Soldat
Soldat
10 anos atrás

Os Âmis criaram o mostro que o eliminam de preferencia sozinhos.

Colombelli
Colombelli
10 anos atrás

Não temos que nos meter nisso ai. Mas não nos meter também inclui calar a boca e não falar asneiras como ela falou.

Quem não ajuda também não atrapalha.

Foi falar estultices, amealhou antipatia e desconfiança geral.

Completo despreparo e amadorismo. Mas como tem os “borsa” tá ai ainda.

Bosco Jr
Bosco Jr
10 anos atrás

Soldat,
Os âmis não criaram nada! Você interpretou dessa maneira.
Sei que é difícil pra você acreditar, mas existe vida inteligente fora dos EUA e outros povos têm vontades e objetivos próprios.
Dizer que foi os EUA que criou o EI é tão ingênuo que acreditar que foi a Rússia que criou o movimento separatista que ocorre hoje na Ucrânia.