Saab recebe contrato para o sistema de autoproteção LEDS-50Mk2

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Carro de combate em nota sobre lançador LEDS-50 Mk2 - foto via Saab

Carro de combate em nota sobre lançador LEDS-50 Mk2 - foto via Saab

Em nota, a Saab divulgou que recebeu contrato para sua solução avançada de “softkill”, o sistema LEDS-50 Mk2, que proporciona proteção para veículos e tripulações ao detectar a presença de ameaças laser de última geração e realizar contramedidas de forma automática, evitando que o veículo seja atingido pela ameaça.

O contrato tem valor de 48 milhões de coroas suecas (cerca de 6,6 milhões de dólares ou aproximadamente 16 milhões de reais) e foi concedido por um cliente não revelado pela nota da empresa. Trata-se do contrato lançador para essa mais recente solução de autoproteção, representando um importante marco para a empresa nessa área e confirmando a atratividade de soluções avançadas para o mercado, que visam aumentar a capacidade de sobrevivência de veículos em situações operacionais complexas. A Saab Grintek Defence em Centurion, África do Sul, está a cargo do desenvolvimento e a produção do equipamento.

Ainda segundo a empresa, entre os atuais clientes da Saab que empregam suas soluções terrestres de autoproteção está o Exército Holandês, que instalou sistemas de alerta laser em sua frota de  CV90/35, como parte de uma suíte integral de sobrevivência.

FONTE / FOTO: Saab (tradução e edição do blog das Forças Terrestres a partir de original em inglês)

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Bosco Jr
Bosco Jr
10 anos atrás

Os carros de combate (eu prefiro chamá-los de tanques) ou MBTs (main batle tank) que inúmeras vezes no passado tiveram seus dias contados desde o advento do míssil antitanque, teimam em sobreviver no campo de batalha.
Se for agregado a um “tanque” ou mesmo a um veículo de combate de infantaria ou similar tudo que há disponível para sua proteção, as armas antitanques (guiadas ou não) ficam em desvantagem.
O tanque (MBT) deve evoluir no futuro na forma de um veículo com dois tripulantes lado a lado e pesando bem menos que os atuais. Provavelmente não passarão de 30 t.
A principal proteção deixará de ser a blindagem e será assumida por sistemas de proteção passiva e ativa.
A única arma que ainda deverá continuar efetiva será um canhão pesado disparando um projétil flecha (APFSDS), de grande densidade e a Mach 7.
Também deve estar aumentando a pesquisa em torno de mísseis hipersônicos de destruição cinética, que devem ser incompatíveis com a infantaria, sendo lançados de veículos e helicópteros.
Um que estava sendo desenvolvido pelo USA (LOSAT) pesava nada menos que 100 kg e uma variante com metade do peso nunca foi financiado já que não era interessante na luta contra o terrorismo.
Para que um míssil antitanque leve, de infantaria, volte a ser efetivo ele terá que ser furtivo, desde o laçamento até o impacto, e isso ainda não existe e nem se tem ideia de como fazê-lo.
Há empresas que alegam que seus sistemas de proteção ativa conseguem interceptar até projéteis APFSDS disparado por canhões pesados, mas isso ainda não passa de ficção, portanto, o maior inimigo de um tanque ainda será outro tanque com um canhão de grosso calibre capaz de disparar projéteis de destruição cinética.
Canhões mais poderosos de maior calibre (140 mm, 152 mm, etc), novos sistemas de disparo (eletrotérmico químico) e canhões eletromagnéticos (railgun e coilgun) devem voltar à agenda dos fabricante para dar conta de penetrar esses novos sistemas de defesa altamente sofisticados.

Colombelli
Colombelli
10 anos atrás

Bosco é sem dúvida que a coisa caminha para este patamar e ai me preocupa o fato de que possa ocorrer a mesma coisa que com os caças, o seja uma divisão entre uns poucos que podem ter um 5a geração e o resto que ficara anos luz atras, podendo disputar somente com seus pares, pois estas tecnologias farão o preço dos carros ir para a alturas.

Nesta senda, quando começarmos a pensar em substituir o Leopard ja começaremos com projetos defasados que serão apenas um feijão com arroz frio de “mata fome”.