Vídeo: testes de fábrica do fuzil brasileiro IMBEL A2 (IA2)
A avaliação do fuzil de assalto se iniciou em 2011 e o protótipo foi aprovado como MEM pelo relatório de avaliação nº 20/11 de 20 de dezembro de 2011. Em seguida, foi homologado pela Portaria nº 001- DCT de 20 de janeiro de 2012.
A avaliação do lote piloto do Fz Ass 5,56 IA2 está em andamento. Foram realizados os testes técnicos no Centro de Avaliações do Exército em 2012, sendo aguardada a distribuição do armamento e da munição para as unidades do Exército Brasileiro que realizarão a avaliação operacional.
Os testes realizados pela Força Aérea Brasileira e pela Marinha do Brasil foram concluídos, estando em fase final de confecção dos relatórios. Dentre os resultados obtidos na avaliação, é digna de destaque a excelente precisão do armamento, mesmo após a realização dos 6.000 disparos referentes ao teste de vida útil do cano.
Mais informações você encontra na matéria especial sobre a família de armas IA2, na revista Forças de Defesa número 11.
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“A posição de tiro com a mão no carregador deve ser abolida”
Tem que combinar isso com quem ?
Nem a pau Juvenal vão conseguir isso ….
Caro Colombelli
556 !
Suas considerações, temos guerrilha urbana ou combates se travarão em ambiente urbano ?
No campo aberto, matas e florestas ?
Caatinga, semi-árido etc …. ?
556 ?
Afinal de contas, 5 ou 15 segundos de escoamento ?
É muita diferença:
http://www.youtube.com/watch?v=XuO_Hr0lQ5M
Rajadas, musica para os ouvidos.
Carlos, em outros posts ja abordamos esta questão mas é sempre bom retomá-la, pra desfazer equívocos.
Desde o tempo que eu estava no EB diziam que o 7,62 era melhor pra selva pois o 5.56 sofreria desvios. Isso não procede e tenho que era só uma justificativa pífia para manter o velho FAL, ou melhor para justificar o motivo de porque não era modernizado o fuzil de dotação.
Primeiro, nunca vi nenhum estudo sério, aliás, estudo nenhum, que afirmasse que o 5.56 desvia em folhagem.
Em segundo lugar, desvio so prejudica o desempenho da arma em um disparo onde fosse necessária precisão. Ora, precisão só faz sentido quando eu quero atingir um ponto exato, e isso somente ocorre quando eu estou vendo o alvo. Se eu estou vendo o algo, ou não tem folhagem alguma, ou há pouca, e, portanto, a probabilidade de um desvio ( se isso realmente pode acontecer) não interfere em nada. De outro lado, se eu estou atirando contra uma área, em fogo de saturação, coisa muito comum em ambiente de selva, então a possibilidade de pequenos desvios não faz diferença alguma. Ao revés, o desvio pode justamente fazer com que a bala acerte algo.
Ainda é de se ponderar que em selva as dificuldades logísticas, e o transporte de peso um martírio, sobretudo porque a “planície amazônica” de planície não tem nada. Ora, se com o mesmo peso se pode levar 50% a mais de cartuchos 5.56, seja no transporte em geral, seja no transporte individual, então é evidente a vantagem deste calibre em selva, especialmente quando, por conta dos campos de tiro curtos, a eficácia do poder de parada não é muito afetada em vista do 7,62.
Ja na região sul, por exemplo, e consideradas tropas mecanizadas ou blindadas, temos campos de tiro longos como regra e facilidade de transporte de munição no caso de tropas de cavalaria e infantaria blindada. Neste cenário, o 7,62 leva vantagem acima dos 300 metros e os campos de tiro com esta característica são de expressivo percentual.
Postas estas premissas, eu defendo que o 5.56 seja adotado em ambiente de selva, para tropas de infantaria leve e para tropas paraquedistas, sem prejuizo de ser o padrão para as demais. Já o 7,62, se for pra ser mantido, o deve ser nas tropas de cabalaria blindada e mecanizada, e infantaria blindada, pela facilidade de transporte e pelo fato de atuarem a maioria delas em regiões com campos de tiros extensos. So para que se tenha uma ideia, no campo de Saicã, em Rosário do Sul, é possível ver a chama no cano de uma .50 a 4km de distância com um binóculo.
A caatinga, que conheci ano passado pessoalmente, e os ambientes urbanos apresentam paradigmas semelhantes ao ambiente de selva. Campos de tiro em regra mais curtos e baixa visibilidade. E no caso do ambiente urbano ainda temos de ter a preocupação das baixas colaterais. Em ambiente urbano eu sequer recomendaria o uso de fuzis ( exceto para snipers), mas se tiver de ser usados, certamente os 5.56 são a melhor escolha pelo menor risco que oferecem a população e por conta de a maioria dos campos de tiro ser menor de 300 metros.
Quanto aos testes do video, vejam que são feitos disparos com maior tempo de escoamento mas também logo apos retirar a arma da água. Palavra de infante, IA2 está louco de bom. O que não dá e ter fuzis que apesar de bons, tem mais quase 50 anos de uso e estão escangalhados.
Esta posição de pegada que aparece na imagem inicial do vide por primeiro apresentado é parecida com a que eu fazia, e é a preferida da maioria dos atiradores experientes. Não é no carregador, mas no chanfro posterior do receptáculo do carregador.
Dá maior firmeza e melhor tempo de retomada. Mas os recrutas são ensinados a fazer a “concha” na placa do guarda mão. E como os instrutores deles pouco atiram, isso continua sendo ensinado como dogma.