Putin 2

Putin 2

Após declaração do presidente russo, líderes europeus o comparam a Hitler e temem que seu plano de expansão possa ir além da Ucrânia

Gabriela Ruic

ClippingSão Paulo – A tensão entre Rússia e União Europeia (EU) segue aumentando. Em conversa telefônica com o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, o presidente russo, Vladimir Putin, teria dito que suas forças militares podem ocupar Kiev, capital da Ucrânia, em apenas duas semanas. Portanto, a UE não deveria “provocá-lo” com a ampliação das sanções impostas à Rússia.

De acordo com o jornal italiano La Reppublica, que primeiro divulgou a informação, a declaração foi recebida como uma ameaça e foi repassada por Barroso aos outros líderes da UE em uma reunião que aconteceu no último final de semana em Bruxelas (Bélgica). O episódio foi também confirmado por um diplomata que estava presente na reunião ao site da revista alemã Der Spiegel.

Clima tenso

Tal encontro, relatou o periódico, tinha justamente o objetivo de discutir novos embargos aos russos e acabou sendo tomado por um clima de nervosismo. O primeiro-ministro britânico, David Cameron, e a chanceler alemã, Angela Merkel, logo após a fala de Barroso, teriam se manifestado em tom de preocupação.

Cameron trouxe o passado à tona, lembrando que a UE não deveria repetir o erro cometido por líderes europeus em 1938. Na ocasião, tais líderes aceitaram ceder porções da então Tchecoslováquia para a Alemanha, desde que Hitler se comprometesse a não reivindicar novos territórios. No ano seguinte, apesar do acordo, os alemães invadiram a Polônia e iniciava-se a 2ª Guerra Mundial.

Merkel, por sua vez, prosseguiu o La Reppublica, afirmou que é necessário levar em conta que os planos russos podem ir além da Ucrânia. Segundo ela, é possível que Putin esteja de olho em outros países da região, como Letônia e Estônia, por exemplo.

Expectativa

A reunião concluiu que é necessário que a UE continue firme em seu posicionamento, endurecendo ainda mais as sanções contra a Rússia. Uma nova reunião está marcada para esta sexta-feira e a expectativa é que um novo pacote de medidas seja aprovado pelos líderes europeus.

De acordo com a agência de notícias Reuters, este pacote terá como alvo setores como o da defesa e finanças. Uma das possibilidades, explicou a agência, é que seja incluída uma proibição de que cidadãos europeus comprem títulos da dívida russa.

FONTE: Exame.com

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Colombelli
Colombelli
10 anos atrás

Eu teria respondido: se tu quer enroscar o pala arrumou com quem. Ocupe e tu vai ver o que te espera!

Mas os eurobambis…..

Este elemento so conhece a linguagem do aço e do fogo, smente parará quando alguem o peitar.

juarezmartinez
juarezmartinez
10 anos atrás

Colombelli, esperar algo da Eurobambilândia além de dizerem que vão “dar uma unhada” no Adolf Putin é esperar demais, pois quando eles acordarem, seu mundo encantado estará fedendo a cadaver e os Russos estarão as margens do Danubio..

Parece que o Tio Sam vai ter que adiar a aposentadoria do A 10.

Grande abraço

Ivan
Ivan
10 anos atrás

Vou abusar um pouco (talvez um pouco demais) da paciência dos amigos e reproduzir um texto de um cronista português.

As «hemorroidas» de Putin
por João Pedro Bráz.

Frederico II foi um imperador germânico, que governou o Sacro Império romano-germânico durante 30 anos, entre 1220 e 1150.

Frederico, via-se como o sucessor dos imperadores romanos da antiguidade e pretendia reconstituir um império que pudesse reconstituir o esplendor de Roma.
Coroado Rei da Alemanha, da Itália, da Borgonha, da Sicília, e até rei de Jerusalém, a ambição de Frederico II inevitavelmente colidiu com o poder religioso, os Papas de Roma.

Foram variadíssimos os conflitos com os vários Papas que governaram em Roma durante a vida de Frederico II. Um deles, Gregório IX, declarou mesmo que Frederico II era o Anticristo.

Os conflitos com a igreja, levaram a que Frederico II passasse à História, como o homem mais vezes excomungado pela igreja de Roma.

Ainda que não pela sua natureza, não haja nenhum documento claramente comprovativo de tal, a cultura popular atribuiu-lhe a afirmação de que as excomunhões até eram boas, porque aliviavam as hemorroidas de que o imperador sofria.

Excomungado quatro vezes, Frederico deverá ter-se sentido aliviado por pelo menos quatro vezes. A sua ânsia de poder no entanto, não resultou em nada e mesmo a sua dinastia perderia poder e acabaria pouco depois da sua morte.

Putin aliviado

Nos dias de hoje, a invasão da Ucrânia pelo exército russo, seja ou não disfarçada com mais ou menos alegados combatentes independentistas ucranianos, levou a que Vladimir Putin se tenha transformado num imperador que pretende repor impérios antigo.

Não deixa no entanto de ser sintomático, que ao contrário do que acontecia com os Papas, as potências ocidentais tenha decidido lançar um novo tipo de excomunhão, que aparentemente tem a mesma importância daquelas a que Frederico II foi submetido.

Tal como as excomunhões papais contra Frederico II, as sanções económicas contra Putin, têm algum efeito, algumas pessoas ficam indignadas outras esperam que a vítima se ressinta. Mas no fim, as sanções contra Putin, ou as excomunhões contra Frederico II, não alteram nada, não demovem ninguém e não servem para evitar o que quer que seja.

Vilipendiado, Frederico mostrou-se desafiador, dando à mais importante das punições que o chefe máximo da igreja católica pode atribuir a alguém, a importância de um unguento, aliviador das hemorroidas.

Podemos não saber se Vladimir Putin, sofre dos mesmos padecimentos que afetavam o traseiro do imperador Frederico II, o que sabemos é que as sanções contra Putin, aparentemente, parecem não servir para mais nada que um unguento destinado a aliviar a inconveniência.

E todos os lideres e responsáveis americanos e europeus, que pensavam que as sanções eram mais que aquilo que Frederico achada das excomunhões, mostraram a sua inépcia e inaptidão para a política externa, demonstrando não ter a mais pequena ideia sobre como lidar com Putin, alguém que não entende a linguagem das sanções e que só entende uma linguagem muito diferente.
__________________________

Sanções para Vladimir valem tanto quanto excomunhão para um príncipe que não acredita na igreja…

Entretanto, para o povo russo, no futuro, as consequências serão terríveis. Prateleiras vazias, ou com produtos chineses é o que os aguarda.

Em tempo, este cronista português é acidamente irreverente.

Sds.,
Ivan Ivanovich.

Ivan
Ivan
10 anos atrás

Um episódio curioso e esclarecedor. Há um certo tempo um dos principais responsáveis militares do exército vermelho, chegou afirmou que a Rússia atacaria a Polónia com armas atómicas, entre outras bravatas, além Dimitri Medvedev, em entrevistas, afirmando que a Rússia se reservava o direito de invadir qualquer país onde existissem cidadãos russos, no sentido de os proteger.

Na época Dimitri era o Presidente da Rússia e o ano era 2008.
A Geórgia havia sido invadida e a Ossétia do Sul tomada para defender os ‘russos étnicos’.

O mapa, é claro:
http://4.bp.blogspot.com/-B-tosBfNlXY/UCLIF006-jI/AAAAAAAAFjs/ByGA804jLtA/s1600/Georgia_high_detail_map.png

No conflito a Geórgia perdeu a Ossétia do Sul (uma cunha enfiada em seu território) e a Abecásia (Abkhazia).

Entre 2008 e 2014 já se vão 6 (seis) anos, tempo suficiente para que os europeus se preparassem para uma nova investida.

Mas neste tempo apenas a Polônia, que já sofreu horrores nas mãos de nazistas e comunistas, tem feito algum esforço válido para defesa, como os Leopard 2 no exército e F-16 C/D na força aérea.

Lembrem da arma demográfica…

Na Ucrânia havia cerca de 18% de russófonos, notadamente concentrados no leste e sul, mas principalmente na Criméia.

Por falar em Criméia, esta já era… mas na verdade já era desde que Catarina (uma Czarina danada de habilidosa) mandou Gen Suvarov conquista-la há mais de dois séculos passados.

Alguns tolos pensaram, ou sonharam, que Moscou iria parar por ali, afinal Sebastopol era russa desde 1783. Claro que estavam errados, era como tampar o sol com a peneira, como dizia minha avó.

Agora é Donentsk e Lugansk, mas a verdade é que pretendem tomar toda a costa ucraniana do Mar de Azov ligando por terra a Rússia a Crimeia. Depois a costa do Mar Negro até Odessa isolando a Ucrânia do mar e ligando por terra a Transnístria na Moldávia e chegar próximo a fronteira da pobre e fraca Romênia.

Claro que Kharkiv mais ao norte de Donbass também é alvo…

A imprensa chapa branca russa já apelidou esta proto nação de Novorossiya, em defesa dos ‘russos étnicos’… pois os ucranianos que moram por lá que se danem.

São 6 (seis) anos que a Ossétia do Sul caiu.
São 6 (seis) meses que a Criméia caiu.
E os europeus ainda estão discutindo sanções…

Sds.,
Ivan.

Ivan
Ivan
10 anos atrás

Ainda sobre a arma demográfica.

Em números aproximados, o percentual da população dos países bálticos ex soviéticos:
* Estónia (o mais ao norte) tem 25.6%;
* Letónia (Latvia) 29.6%; e
* Lituânia (o mais ao sul) apenas 6.4%.

Estes números podem mudar de uma fonte para outra.

Sds.,
Ivan.

Alfredo Araujo
Alfredo Araujo
10 anos atrás

Ivan,
Da uma olhada nesse link…
Ele é do dia 11/08.

http://englishrussia.com/2014/08/11/some-empty-shelves/

Ivan
Ivan
10 anos atrás

O mapa dos ex soviéticos bálticos:
http://images.nationmaster.com/images/motw/commonwealth/dfnsindust-baltics.jpg

Seriam eles a ‘bola da vez’?

Ivan
Ivan
10 anos atrás

A Wikipédia trás os seguintes números para ‘russos’ espalhados pelas ex repúblicas soviéticas:

Armenia 11.862 ou 0,4%;
Azerbaijan 119.300 ou 1,35%;
Belarus 785.084 ou 8,3%;
Estonia 326.235 ou 25.2%;
Georgia 67.671 ou 1,5% (depois que perderam a Ossétia);
Kazakhstan 3.793,764 ou 23,7%;
Kyrgyzstan 369.939 ou 6,4%;
Latvia 590.029 ou 27,8%;
Lithuania 176.913 ou 5,8%;
Moldova 369.896 ou 9,4%;
Tajikistan 34.838 ou 0,5%;
Turkmenistan 297.319 ou 6,7%;
Ukraine 8.334.141 ou 17,2%;
Uzbekistan 1.653.478 ou 8,4%.

Curiosamente deve haver quase 3.000.000 (três milhões) de emigrantes russos nos Estados Unidos da América. Será que o Vladimir vai querer invadir os ‘states’ pra proteger ‘russos étnicos’ que moram por lá?

Sds.,
Ivan Ivanovich.

Ivan
Ivan
10 anos atrás

Alfredo,

A corte russa, aquela que orbita em torno do poder central (Czar ou Kremlin), não faz compras nos mercados. Quem sofre é o povo, enganado e conduzido como massa de manobra.

Prateleiras vazias é uma tendência, que provavelmente será suprida por chineses em troca de petróleo e tecnologia bélica, mas no preço de Pequim, é claro.

Outro ponto.
Há soldados russos mortos que não estão voltando para casa. As mães começam a perguntar pelos filhos.

Sds.,
Ivan.

juarezmartinez
juarezmartinez
10 anos atrás

Caro Ivan, não esqueça, o grande aliado russo de todas as batalhas está chegando as porta da Europa, chama-se general inverno, o Vlad vai cortar o gás dos bambis, eles vão literalmente congelar e aí, bom aí a coisa ficar osca como diz o gaucho.

Grande abraço

ernani
ernani
10 anos atrás

Pelo amor de Deus, não pensem que eu apóio a atitude da Rússia, mas entendo o por quê da invasão da Criméia e da Ucrânia: SOBREVIVÊNCIA.

Soldat
Soldat
10 anos atrás

Eu não disse quero ver se os Âmis vão fazer alguma cosa se o Urso chegar a Kiev?

Eu DUVIDO……………………!!!!!!!!!

Enfim (SE) eu disse (SE) o Urso marcha em direção a Paris para para-lo somente com armas nucleares e digo mais nenhum país vai fazer frente somente os Franceses,ingleses e Americanos e olhe lá…..na verdade a Otan é somente 3 pases e + 1

WAR III a caminho…..

costamarques
costamarques
10 anos atrás

Sim! se ele quiser ele invade a Ucrânia de forma rápida e ainda não teria resistência quanto a isso!

O problema atualmente é que ao invés de buscar formas amigáveis e diplomáticas para as coisas, os EUA lá no cantinho deles protegidos geograficamente em um continente distante da Europa, comanda um cerco a Russia desde os primórdios da guerra fria, e a Russia, como qualquer outro urso acuado, busca meios geográficos para se defender.

Se nos colocarmos no lugar deles, veremos que estão em busca de seus interesses, agora se uma nova guerra estourar, espero que os que sobreviverem saibam editar o que restar do Wikipedia, e colocar a verdade de quem começou o conflito.

Se a China realmente for aliada Russa, com toda a certeza que não sera fácil viver na Europa nessa e poca!

Torço para sermos neutros em eventos assim!

ernani
ernani
10 anos atrás

“WAR III a caminho…”

E seja de lado for que o Brasil fique, só tem a perder.

“Haverá guerras e rumores de guerra mas ainda não será o fim”

Pangloss
Pangloss
10 anos atrás

Podem anotar aí: a Rússia não ocupará Kiev.

Basta observar o que o Putin disse: “Se eu quiser, ocupo Kiev em duas semanas”.

Mas ele não quer isso.

O que lhe interessa é fazer discurso ufanista para o público interno. Só faltou bater no peito, como o King Kong.

O que interessa à Rússia é manter um cordão de isolamento de suas fronteiras, tal como a URSS fazia durante a Guerra Fria, usando os países-satélite do Pacto de Varsóvia, ou como a Rússia passou a fazer, após 1991, com as ex-repúblicas soviéticas (falhando no Báltico e em Kaliningrado – que nunca deveria ter deixado de ser Königsberg, aliás).

O mesmo pode ser observado, guardadas as significativas peculiaridades, no caso da Coréia do Norte, mantida como um zumbi pela China para separá-la da fronteira capitalista.

No máximo, a Rússia poderá provocar a divisão da Ucrânia em dois, mas isso entregaria a Ucrânia ocidental à UE, e assim aproximaria a linha divisória entre a UE e a zona de influência russa.

Putin não quer (e não pode) perder. E sabe que invadir Kiev seria sua ruína, pois sanções econômicas sérias implodiriam o apoio que a plutocracia mafiosa russa dá a Putin, sem o qual ele não seria tão viril em público.

Ivan
Ivan
10 anos atrás

Costa Marques,

“…se ele quiser ele invade a Ucrânia de forma rápida e ainda não teria resistência quanto a isso!”

Penso diferente.

A resistência dos ucranianos seria dura, pois é um povo valente e não teme a luta, assim com o russo.

Putin pode chegar a Kiev, mas o Exército Vermelho iria sangrar pelo caminho, um custo que talvez a ‘Mãe Rússia’ não aceite para supostamente “defender” outros tantos ucranianos de origem russa que estaria ameaçados pelos ucranianos de origem ucraniana… principalmente considerando que a origem de russos e ucranianos é praticamente a mesma.

É meio confuso… mas a guerra normalmente é assim.

O antigo exército soviético tinha os soldados ucranianos como excelentes. Disciplinados e até fatalistas, aceitavam bem as missões, além de um ótimo nível educacional. Nada mudou.

Mas acredito que o objetivo militar, se uma campanha regular vier a eclodir, passará longe de Kiev. Em outros momentos já descrevi qual seria o alvo russo, seria transformar o leste e sul da Ucrânia, de Kharkiv a Odessa, em um novo Estado, que até já tem nome, a Novorossiya.

Outro ponto.
Os EUA certamente optariam por não se meter nesta encrenca no Mar Negro. Já possuem problemas demais no Oriente Médio e na Ásia. Mas não tem opção, pois se não enfrentar o problema agora, a tendência é crescer.

Basta lembrar da Geórgia de 2008.

Quanto a China, que ninguém se iluda, é aliada dela mesma. Vai usar o conflito entre Moscou e Kiev para levar vantagens comerciais. Como já vem fazendo.

Sds.,
Ivan.

Pangloss
Pangloss
10 anos atrás

Só para complementar, se eu pudesse dar um conselho à UE, seria para que o Berlusconi fosse nomeado Alto Comissário para Relações Bilaterais UE-Rússia (ele gosta dessa liturgia do poder). Então, ele demonstraria ao Putin como uma das sociedades mais democráticas da Europa – e uma de suas maiores economias – consegue conviver com práticas mafiosas em suas forças prodtivas e políticas. Isso poderia aproximar o Putin da Europa, abrindo-lhe os olhos para a verdadeira ameaça à Rússia: a China.

Aliás, ainda bem que o costamarques colocou a aliança entre a Rússia e a China como hipótese.

Chineses não são aliados de ninguém, sua política externa busca apenas hospedeiros para sua parasitação.

Colombelli
Colombelli
10 anos atrás

Análises todas muito corretas. Putin, ignorante e burro, não enxerga o seu verdadeiro inimigo a leste e fica criando problemas para aqueles com que deveria se aliar.

Bem coisa de politico de quinta querendo ganhar apoio interno. Justamente por conta disso, é tudo bravata, conversa fiada. Ele sabe que há um ponto onde não há mais volta, e sabe que em um conflito convencional contra o ocidente seria esmagado.

Chineses, estão são o verdadeiro inimigo de todos.

Ivan
Ivan
10 anos atrás

Colombelli,

É bravata, mas a conversa não é tão fiada assim.

Vlademir e as demais lideranças russas ainda sonham com uma Grande Rússia, com os olhos voltados para o ocidente, justamente o leste europeu.

O problema é que a Rússia já é grande, na verdade é enorme, só que na Ásia. E é lá, na Ásia, que mora o perigo, que mora o Dragão, como estamos (eu e vc) sempre alertando.

Os estategistas russos são obcecados pela ‘ameaça’ européia, mesmo que não mais exista, ou pela perigo de um ataque norte americano, quando este estão de olho na Ásia.

Existe sim um risco de guerras limitadas na Europa em territórios específicos que Moscou acredita que deve controlar para evitar sabe lá o que. E isto não de agora, nem apenas da época soviética, mas vem dos czares.

Por outro lado negociar com os russos é algo muito difícil, pois desde sempre viveram em regimes autoritários, para dizer o mínimo. Era ditadura absolutistas dos czares ou ditadura do proletariado, tanto faz, havia sempre um poder central em Moscou que tudo via, tudo podia e tudo provia (ou deveria prover).

Uma pena.
Um povo forte, criativo (quantos poetas e romancistas incríveis) mas com um traço autoritário que o sufoca.

Sds.,
Ivan Ivanovich.

Soldat
Soldat
10 anos atrás

Grande coluna de armamento russo chegando a Lugansk.
Acabou já era a Ucraina não tem mas como recuperar esses territórios:

https://www.youtube.com/watch?v=lz3Fwf0DYDw&list=UUjX58COleIWwvc0_e9r_oMA

juarezmartinez
juarezmartinez
10 anos atrás

Eu penso que o russos vão aguardar a chegada do inverno e apartir dái iniciar uma campanha de desestabilização total da Ucrânia, momento no qual ols olcidente estará de calças na mão por causa do fornecimento de gás russo vital para os europeus.

Grande abraço

Colombelli
Colombelli
10 anos atrás

Eu se fosse ele, estaria transferindo tudo pra fronteira chinesa, quando ele menos esperar será engolido.

Na Ucrânia ele vai testar e ver até onde deixam ir. Não irá além do limite comprometedor para não passar por agressor, pois tem a perder muito economicamente. Tudo isso ai é fruto da leniência dos EUA e europa.

Carlos Soares
Carlos Soares
10 anos atrás

Putz, li tudo.

Preciso pensar.

Carlos Soares
Carlos Soares
10 anos atrás

Já pensei:

A culpa é dos Judeus !

Carlos Soares
Carlos Soares
10 anos atrás

Esse Adolf Putin não é fácil, deem corda e verão.

Concordo:

O verdadeiro inimigo está no outro lado da Ásia:

Dinastia han ou chamem do que quiserem.

Rafael M. F.
Rafael M. F.
10 anos atrás

Há uma outra pressão em cima dos russos, essa de ordem demográfica: de 1992 até 2009, a população russa encolheu incríveis 7%, uma taxa de perda que não se via desde a IIGM.

Duas guerras mundiais, fome e expurgos cobraram seu preço: há menos homens que mulheres na Rússia, e os primeiros vivem, em média, apenas 55 anos.

Eles estão se voltando para ex-repúblicas porque também precisam aliviar a pressão demográfica.

Recomendo esse excelente artigo:

http://www.nybooks.com/blogs/nyrblog/2014/sep/02/dying-russians/

Rafael M. F.
Rafael M. F.
10 anos atrás

Quanto a ocupar a Ucrânia em duas semanas:

Stalin previa um desfile da vitória em Helsinki sete dias após a invasão da Finlândia. Deu no que deu…

Carlos Soares
Carlos Soares
10 anos atrás

“…. há menos homens que mulheres na Rússia,”

Oba, vou mudar pra lá….rs.

Iväny Junior
10 anos atrás

Eurobambilândia? Eu imagino que Juarez e outros americanófilos estejam brincando. Pra ganhar duas guerras de um país apenas, tiveram que chamar o mundo.
Este mesmo país compartilhou a expertise e o desenvolvimento de todas as armas de ponta utilizadas hoje.
Este país estava sob um regime hipnótico e racista (e ainda bem que foi vencido, a duras penas), e só agora liberou-se totalmente do estigma racista.
Este país está presente filosoficamente e cientificamente em todos os aspectos da construção de sociedade no mundo ocidental de forma fundamental. Depois que rompeu-se o conhecimento do mito na Grécia, foi na Alemanha que se instalou uma cultura filosófica importante que perdura até hoje e sobreviveu às duas guerras.
Teoricamente a Alemanha não poderia possuir nem produzir armas, dados os tratados assinados no pós-guerra, porém, a excelência faz com que TODOS os países ocidentais usem algum tipo de armamento alemão. Até Israel, estado judeu criado no pós-guerra, está comprando armas alemãs e desfruta de boa relação.
A guerra no fim, foi um péssimo negócio para todos, apesar de que alguns souberam juntar as cinzas e fazer adubo para crescerem em meio à devastação.
Uma guerra a esta altura culminaria com o uso de armas nucleares. Todos os players têm as armas. Os EUA têm bases em toda a Europa, resquícios da guerra fria, ainda. Porque não tomaram à frente?
As sansões econômicas afetam muito a economia, sim. Justamente agora que a indústria russa começava a ganhar mercados ocidentais e acontecia a aproximação.
A Europa, principalmente a Alemanha, têm alternativas para o gás russo…

Idiotice ou “bambice” seria partir para as vias de fato, sem nenhum tipo de tratativa anterior, com um gigante. A Rússia não é um iraque, um afeganistão. É muito fácil bater nos pequenos, principalmente quando estes tem uns petróleos vadios dando sopa.

juarezmartinez
juarezmartinez
10 anos atrás

Ivany, não sou americanófilo, sou pragmático.
A Europa, e principalmente a Alemanha ainda tem grande dependência do gás russo no inverno, é ele ou congelam. Ivany eu estive lá e ouvi isto deles. Estão trabalhando em outras fontes mas vai demorar e até lá o Putin tem a chave de grifo para fechar a válvula.

Grande abraço

Mauricio R.
Mauricio R.
10 anos atrás
Iväny Junior
10 anos atrás

Juarez

A Alemanha tem tanta dependência do gás russo quanto nós tinhamos do boliviano. Eles usam porque, primeiramente é mais barato.
Mas eles estão liderando várias tecnologias de geração de energia. Já existem parques industriais e residenciais movidos exclusivamente à energia eólica e solar. Eles acabam de tornar operacional o primeiro carro movido à agua (na realidade, tem um separador de hidrogênio dentro), utilizado para alimentar um gerador interno. A BMW anteriormente, já tem um modelo operacional de utilização da força calorífica do hidrogênio.

O negócio é que com a Rússia ninguém pode partir logo para a ignorância, porque, essa classe ex-KGB já mostrou que não tem juízo. Atacar a Rússia é difícil, se defender dela também, mas é plenamente exequível.

Carlos Soares
Carlos Soares
10 anos atrás
NEMOrevoltado
NEMOrevoltado
1 ano atrás

Oito anos depois…