Horror da guerra corrói relação com a União Europeia
Pressão da opinião pública faz governos cancelarem venda de armas ao governo Netanyahu. A ofensiva israelense em Gaza, que matou mais de 1.900 palestinos, tocou numa corda delicada da Europa. Sob crescente pressão da opinião pública, governos europeus , antes contidos pela culpa pelo genocídio contra judeus na Segunda Guerra, começam a mostrar cada vez menos tolerância. Foi assim que a Espanha anunciou o fim de suas vendas de armas para Israel, e o Reino Unido ameaça agora impedir a venda de equipamentos militares a Israel se a ofensiva continuar. Se no plano político e da opinião pública europeia, a imagem de Israel está cada vez mais manchada , na prática, nenhuma destas ameaças de fim de venda de armas “vai fazer uma grande diferença”, avalia Pieter Wezeman, especialista em venda de armas do Stockholm Internacional Peace Institute. Por um motivo: não é na Europa que Israel obtém o grosso de suas armas.
O israelense Yossi Makelberg, professor de relações internacionais da Regent University e pesquisador da Chatham House, em Londres, que também é crítico da ofensiva de Israel em Gaza, não leva a ameaça britânica muito a sério. — Acho que isso é de curto prazo, porque há pressão da opinião pública e as imagens são trágicas. Nunca é bom ver pais com seus bebês mortos, destruição – comenta. — Mas sabemos que em matéria de armas, dinheiro fala mais alto do que lei internacional e moralidade. Quando tudo se acalmar, o fornecimento vai continuar porque há interesses financeiros e militares em jogo. Tem tecnologia de avião que é testada em campo. Em 2013, a Comissão Europeia — braço executivo da União Europeia (UE) — aprovou uma diretriz que proíbe os 28 países membros do bloco de se envolverem em projetos com Israel nos assentamentos israelenses na Palestina. A diretriz não teria causado efeito nenhum, mas tem simbolismo político.
Empresas e governos europeus vêm resistindo há anos a pressões para boicotar Israel. O professor Makelberg reconhece que a relação entre Europa e Israel vem sofrendo um processo de erosão ao longos dos últimos anos. Mas, no final das contas, diz, os interesses prevalecem: — Europeus estão contentes em fazer comércio com Israel e não querem perder isso. Pode haver um ponto de ruptura. Mas é muito dificil para a União Europeia declarar algo mais drástico, por causa da história que tem com Israel e por causa dos interesses econômicos e militares. Os governos também tem de ser cautelosos para não insuflar um efeito colateral negativo dentro de suas fronteiras. Durante a ofensiva de Gaza, a Europa foi palco de uma onda de ataques antissemitas e protestos com gritos que só se ouviam na época do nazismo, do tipo “morte aos judeus”. Segundo o Conselho Representativo de Instituições Judaicas da França (Crif), em apenas uma semana oito sinagogas foram atacadas na França.
FONTE: Extra
As coisas não estão bacanas pro lado dos judeus, mas,tudo bem pois Deus os protegerá como o fez durante toda história (enquanto eles O obedeciam é claro) e Israel se manterá porquanto esta for a vontade de Deus, o qual ainda se o quiser pode tocar o coração do titio Sam e este enviar uns brinquedinhos a mais pro titio Davi, só na base da amizade, sabe como é né!!!
E a mídia lixo continua escondendo o lançamento desenfreado de mísseis por parte do Hamas sempre que pode, também não mostra o Iron Dome cortando na alta pra destruir tantos foguetes, nem o povo deitado no chão ao som das cirenes sempre que são lançados mais foguetes.
Obs. só vi isto na tv uma vez até agora.
Prezado Eduardo,
Eu assisti, na GloboNews, uma matéria que estava no ar ao vivo, com a correspondente em Tel Aviv (Daniela Kersch, se não estou enganado) e foi interrompida porque a repórter precisou se abrigar, com a família, em razão de um alerta de ataque do Hamas.
Foi bastante ilustrativo do sucesso do Hamas em impor a Israel custos exorbitantes para simplesmente existir.
Como era esperado, isso não repercutiu como deveria, por aqui. Não dá ibope.
http://jornalggn.com.br/noticia/eua-aprovam-ajuda-para-financiamento-de-defesa-israelense
https://www.facebook.com/IsraeliAirForce.EN/photos/a.247957101913936.56748.234494436593536/785046628204978/?type=1&theater
E para os, digamos, ingênuos, que afirmavam que a OLP ou o Hamas não haviam reivindicado a morte dos 3 adolescentes israelenses que desencadeou o conflito, ontem o Hamas confirmou, através de membros no exterior, a autoria do bárbaro crime contra incapazes.
Eu só lamento muito que tantos inocentes tenham que perecer em função da estratégia desumana do Hamas. Este sim deveria estar sofrendo algum tipo de investigação por parte da ONU por crimes contra a humanidade. Posicionar lançadores de foguete em alvos densamente ocupados por civis é um crime nojento.
É uma guerra desproporcional não pela vantagem militar de Israel mas pelo grau de loucura do Hamas. A Israel cabe a tarefa de tentar eliminar o mais rápido possível o maior numero de lideranças do Hamas e das brigadas. A OLP é uma entidade sem nenhum controle sob o próprio povo e ainda reinvidica o status de estado-nação. Se quer ser um país comecem a agir como um.
O pior é saber que tudo ainda vai piorar muito. Quando o Irã nuclear começar, aí sim esses dias de conflito na faixa de Gaza serão sonhos de uma noite de verão perto do horror de um conflito de proporções inimagináveis no oriente médio.