600 fuzis novos para o BOPE-RJ
O Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ), continua seu processo de substituição de material obsoleto e recebimento de novos armamentos. Após a chegada dos blindados sul-africanos Maverick, da Paramount, agora é a vez da substituição dos fuzis M964A1 MD2 FAL e M964 A1 MD3 Para-FAL (fabricados no Brasil pela Imbel), ambos em calibre 7,62 x 51 mm, pelos mais modernos, extensivamente comprovados em combate e mais capazes fuzis semiautomáticos AR-10 A4 CBFA, calibre 7,62 x 51 mm, fabricados nos Estados Unidos pela ArmaLite Inc, de Geneseo, estado de Illinois.
Um total de 600 fuzis, mais ferramental de manutenção e manuais, carregadores e acessórios como miras, lunetas e grips foram recebidos no último dia nove de julho, e a medida que a tropa do BOPE for treinada no manuseio da nova arma, ela será paulatinamente introduzida em serviço. Digno de nota foi a opção do BOPE de manter o calibre 7,62 x 51 mm em serviço mas com a escolha de uma arma importada, ao invés de adotar a nova versão do FAL e Para-FAL nesse calibre, de fabricação nacional, o Imbel IA2. O AR-10 A4 é muito utilizado por Forças Especiais de renome como os SEALS da Marinha dos Estados Unidos, e pode ser visto nas telas do cinema recentemente no filme Lone Survive, que mostra os duros combates enfrentados por aquela tropa especial no Afeganistão.
FONTE:Infodefensa
COLABOROU: R. Costa
Caro Colombelli
O BOPE continua com 7,62 x 51 mm em área urbana, o quê tu acha ?
“Bandido bom é bandido morto.” Em caso de guerra, fora a vantagem do peso da municao, a grande vantagem do 5.56 é que ela permite muitas vezes apenas incapacitar um soldado inimigo, o que força o adversario a alocar recursos e reservas com resgate e tratamento, diminuindo assim consideravelmente o seu poder fogo. Na guerra civil do RJ, um bandido ferido tem que ser resgatado pela propria Policia do RJ, tratado pelos hospitais da cidade, julgado pela lenta Justiça brasileira e lotar os ja superlotados presidios brasileiros que sao verdadeiros QGs do crime organizado. Nao que eu concorde com isso;… Read more »
Eles preferiram um fuzil de ação direta invés de um a pistão?
Tá me parecendo que o pessoal do BOPE está descontente com a Imbel e quiseram dar um tapa de luva de pelica.
pelos menos algum sabre comprar fuzis !!!
Parabens BOPE !!!!!!!!!
Adam Foerster 4 de agosto de 2014 at 8:51
Não creio que houve recado algum do BOPE pra empresa A ou B.
Compraram um material de eficiência comprovada, pra ser utilizado em um cenário que não envolve selva, ou desembarque em praia, ou imensos desertos. E sim um conflito urbano que envolve combates curtos e precisos.
O IA2 7,62 (diferente do 5,56) é completametne baseado no FAL. O produto não agradou, simples assim!
e o EB eh obrigado ah aceitar esse lixo da Imbel…
“temos que prestigiar as empresas brasileiras…” temos sim, mas so qnd fizerem algo de qualidade… esse lixo que a Imbel produz eh complicado…
wwolf22 4 de agosto de 2014 at 14:30
Se o “lixo” a que se você se refere é a versão 7,62, o EB até agora só testou e aprovou a versão 5,56, e pelo que se sabe, aprovou porque a arma correspondeu às expectativas.
A versão 7,62 é uma tentativa da Imbel de continuar fornecendo armas a usuários do FAL menos exigentes,
obviamente que o BOPE não é um desses e, por sinal, o EB também não, já que nem sequer o testou.
O BOPE é uma tropa de elite e assim como algumas unidades especiais das FA brasileiras possui equipamento diferenciado das tropas regulares.
Não me surpreenderia se esta ou aquela unidade especial também comprasse um número limitado de AR10, mesmo que o grosso do EB/FAB/MB tenha que ir de IA2.
Carlos, tropa policial usar ostensivamente fuzis, seja de que calibre for é um absurdo completo. Não há campos de tiro longos a justificar isso, não há preparação da tropa para uso de armas deste tipo em vista das considerações de balistica terminal envolvidas em área urbana e não há justificativa para uso de tanta potência. Depois não sabem porque tem balas perdidas no Rio: a resposta esta ai, burrice e irresponsabilidade do comando. Polícia não pode atuar, ainda mais em área urbana, com a premissa de uma guerra onde deva ser buscada paridade de armas. Precisam de tiros precisos de… Read more »
Estimado Colombelli
mais uma vez “fechamos” 100% juntos.
Talvez vc se recorde, mas há quase um ano debatemos esse tema neste espaço da trilogia.
Vc já havia colocado esse posicionamento que ora reitera.
Na época inclusive debatemos e vc me deu uma aula sobre o 556.
FE’s, em ambiente de combate urbano, guerrilha profissional ….Tavor/Israel, Suíços, Alemães etc …. lembra-se ?
Carabina .40 + pistola .40 e um “caçador” no pelotão que irá agir como tal quando necessário.
Sua dissertação acima é excelente.
Obrigado pelo retorno, um forte abraço.
O BOPE não marcha 50 km armado e equipado em um dia nem precisa carregar nas costas toda a munição que puder porque nunca sabe quando vai receber remuniciamento. Só se desloca embarcado e seu quartel fica a 30km de distância de qualquer área de atuação. A adoção do calibre 7,62X51mm OTAN se justifica na medida em que se faz necessário por vezes o tiro em posições protegidas por paredes de tijolos e concreto. Não porque se busque “paridade de armas” com o tráfico, até porque bandido tem arma mas não sabe atirar: a mais de 30 metros não acerta… Read more »
Esta a ideia Carlos, um pel equipado com carabinas .40 e calibres 12 ( uma Benelli, preferência) e 03 atiradores com fuzis. Isso ai dá conta tranquilo .Carecendo de precisão ou perfuração, aciona o especializado, One shot, one kill. . Embora reconheça no BOPE uma força com preparação incomensuravelmente melhor que a PMRJ, mesmo pra eles o fuzil não é ideal.Vai passar aquela parede onde está o vagabundo e mais duas ou três destas de tijolos 06 furos depois de transfixar o meliante. Não há como se ter completo controle sobre onde irá parar uma bala com esta energia, inclusive… Read more »
Só lembrando que a PM/SP está aumentanto o uso de fuzis, principalmente no interior do estado em razão dos assaltos a bancos, pois esses criminosos costumam usar fuzis e também coletes a prova de balas.
Diga-se de passagem, comprou o IA2.
Mas é claro que está longe da banalização do uso do fuzil, como se faz no Rio.
eu nao sei pra que inventar “as rodas momo” se as “rodas esfihas cromadas” que estão no mercado são as melhores…
o IA2 7,62 nada mais seda do que um FAL com roupa nova… avo trocar algumas partes metálicas por compostos e por ai vai…
wwolf22 5 de agosto de 2014 at 9:16 A IA2 762 pode ser apenas um FAL com roupa nova, mas a FAL é um arma consagrada e com muito mais adoção que a AR-10, que só foi adotada em pequenas quantidades. Existem no mercado muitas outras opções de fuzis de batalha como a G3, a Sig542, M-14 e a HK417 (que inclusive usa a plataforma da AR-15 mas com pistão invés de ação direta de gases). Creio que qualquer uma dessas seria uma opção melhor que a AR-10. Mas pode ser que o BOPE tenha conseguido uma barganha pelos fuzis,… Read more »
Adam, nao sou a favor do AR…
como vc mesmo disse, ha outras belezas no mercado que são melhores…
Colombelli e Carlos Alberto Saibam que sou mais um que pensa como os senhores. Quando a MB doou FALs para a PMRJ eu falei aos meus superiores que achava aquilo um absurdo e totalmente desnecessário. Mas, apesar de servir onde se decidia isso, era apenas um aviador-naval e minha opinião nessa área de nada valia. Polícia não pode se dar ao luxo de errar um tiro dado na direção de um vagabundo que vai furar as paredes de 3 ou 4 barracos adiante. Não tenho o conhecimento dos Sr para sugerir calibres, mas na EN fui atirador de fuzil 7.62… Read more »
Quero ver o operador do BOPE – ou qualquer outro – atingir um alvo a 200m com uma carabina .40.
alguma das forcas especias dos EUA estão usando um fuzil calibre 680.
a bala eh do tamanho dados 556 porem um pouco mais gorduchas… pouca coisa… mas o estraga/resultado que esse calibre proporciona eh unico… vc tem a “vantagem” de ser do porte do 556 com eficiência do 762…
Groo 1) Um fuzil 5,56 acertaria com sobra um alvo até 300 metros com melhor controle de fogo. Não há justificativa para o calibre 7,62 por este motivo. 2) Os campos de tiro de mais de 100 metros são raros em ambiente urbano. 3) Para tiros longos há ressalva de snipers. Não é recomendada outra modalidade de execução de fogo em tiro longo ou com calibre de alta energia, sob pena de enormes riscos à população (especialmente quem está centenas de metros atras do alvo) . Enquanto a Policia do Rio operar ostensivamente fuzis, a cidade será 50% menos segura.… Read more »
Vader 4 de agosto de 2014 at 21:40 # Não entendo muito disso não.. mas se não me engano… O QUE O BOPE PERFURA COM O TÃO PODEROSO ARGUMENTO “PODER PERFURANTE”……SÃO CASAS!…….COM GENTE DENTRO!….DEUS DO CÉU! O dia que um um membro dessa honrosa e necessária tropa de elite ver um traficante se esconder num barraco com paredes de tijolos, que nem sempre é o caso, e efetuar um disparo ás cegas contra a essa parede esperando acertar somente o meliante dentro de uma casa na qual certamente tem GENTE dentro… eu passo desacreditar na competencia técnica e pscicológica dos… Read more »
Off-Topic: vinte mil soldados russos estão de prontidão na fronteira com a Ucrânia. Invasão russa para “salvar” Donetsk é dada como certa.
Colombelli
1) 200m é o limite da efetividade da municão m193 disparada a de um cano de 20 polegadas. O limite da munição m855 ou uma FMJ comum é menor, a munição não se fragmenta.
2) O ambiente de uma favela do Rio não se enquadra em um ambiente urbano clássico.
3) O disparo de uma pistola gera riscos para a população civil em um raio de quase um Km. 50% memos segura? Queria entender este cálculo.
Estes tiros de pistola a 100 metros ou mais só servem para diversão. Nem para treino servem.
Eu acho que a questão que o Colombelli levantou não é se tiros de pistola a 100 metros servem para treinamento, mas se até mesmo um tiro de pistola disparado dessa distância ainda é capaz de matar. Imaginemos então o que vai acontecer com um tiro de fuzil.
O que deve explicar muitas das mortes por balas perdidas no Rio de Janeiro.
Groo 7 de agosto de 2014 at 8:56 A munição não se fragmentar não significa que ela deixe de ser letal. Diminui o poder de parada sim. Isso é um problema nos acertos contra os bandidos pois este pode tomar um tiro no estômago que apesar de causar uma hemorragia ou a falência de algum órgão não irá tirar o meliante de combate pelas próximas horas. Mas no caso de bala perdida acertando uma vítima inocente não importa se o tiro foi a 70m e fragmentou e vai matá-lo instantaneamente ou se foi a 300m e não fragmentou e vai… Read more »
Eu ficaria muito surpreso se, alguém que defenda o uso massivo de fuzis por forças policiais (principalmente o policial comum), morasse em uma favela. Quem tem c# tem medo! Tive um familiar assassinado por uma bala “perdida” de munição cal. 38 que perfurou seu coração. Um calaibre muito inferior em alcance e potência a um calibre de fuzil. Entretanto, se o mesmo estivesse se protegendo atrás de uma parede, se fosse um tiro de munição 7,62, ele poderia ter morrido, enquanto uma munição .40 ou 9mm poderia não tê-lo inferido tal dano.. E é esse que muita gente que não… Read more »
Correção…
Onde se lê:”E é esse que muita gente…”
Lêia-se: “E é assim que muita gente…”
Adam Foerster, até uma bala perdida de um revólver calibre .38SPL pode matar uma vítima inocente a mais de 300m.
Qualquer disparo – mesmo uma espingarda com munição 00buck – em uma situação de confronto oferece riscos e cabe ao policial analisar estes riscos e decidir se vai efetuar o disparo ou não.
Groo, sim, um projétil de .38spl pode sim matar a 300m mas a probabilidade é bem maior para um projétil de 7,62 pois este perde menos velocidade devido ao arrasto menor e chega com uma energia menor ao alvo. Se o inocente estiver atrás de uma parede (ou outro obstáculo) a 300m a probabilidade de o projétil atravessar e matá-lo é muito maior para um 7,62. Vejo que o seu argumento se baseia na noção que todos (ou a maioria) dos disparos feitos pelo BOPE acertam o alvo por serem uma tropa com treinamento de alta qualidade. Não duvido da… Read more »
Correção:
no primeiro parágrafo leia-se: …projétil de 7,62 pois este perde menos velocidade devido ao arrasto menor e chega com uma energia MAIOR ao alvo.
Não, meu argumento não se baseia nisso.
Não é o emprego de um armamento inadequado em uma situação de confronto com marginais que vai diminuir o número de mortes de pessoas inocentes por parte da polícia, mas o treinamento e o emprego dos equipamentos adequados.
Groo Não existe “limite de efetividade”. É efetivo até onde mata. Qualquer fuzil mata a mais de 1,5 km. Basta acertar. Aliás, pouco importa se uma munição de fuzil vai fragmentar ou não. A energia envolvida em um tiro destas a torna sempre letal. Vai fazer um buraco do tamanho de um pulso da saída, inteira ou não. Estude balística de munição de alta energia (onda de choque e onda de pressão) e veras que fragmentação pouco importa. E so pra esclarecer, tanto forças militares como policiais so usam munição FMJ em fuzis. Se a favela não é urbana não… Read more »
Colombelli, efeftivo não é “até onde mata”, efetividade é a combinação de letalidade e precisão. “Qualquer fuzil mata a mais de 1,5 km. Basta acertar.” este “basta acertar” que justifica a compra dos AR10 pelo BOPE. O operador do BOPE terá uma maior probabilidade de acertar se estiver utilizando o AR10 do que se estiver usando uma carabina de calibre de pistola ou um 5.56. Os morros da cidade maravilhosa também possuem campos de tiro longos e por isso não se enquadram como um cenário urbano clássico. Em um local com a densidade demográfica do Rio de Janeiro não tem… Read more »
Grooo Quem te disse que uma carabina .40 não acerta com precisão a 200 metros ou quem um fuzil deixa de ser efetivo a 200 metros. Ja usou uma arma destas?Absurdo. Atiradores das forças armadas dos EUA treinam com 5.56 até 400 jardas com elevado índice de precisão e te garanto que quem for atingido ja era. Tiro de fuzil arria com a pessoa de qualquer forma. Voce ja ao vivo o resultado de um? Eu já. Não se faz tiro em favela a longa distância como regra. Não existe campo de tiro longo lá. E quando feitos tem de… Read more »
O USSOCOM passou utilizar o M-14, mesmo este tendo uma munição mais pesada, porque os M-16 e M-4 não eram eficientes a longas distâncias. Foi noticiado que os Talebans voltaram a utilizar os Enfields. Talvez eles devessem ter esquecido os M-14 e passado a usar carabinas em calibre .45 ACP ou 9mmP. Teriam a vantagem da munição ser mais leve e intercambiável com a munição das pistolas. “A propósito, ter ou não campo de tiro longo não é critério exclusivo para caracterizar ambiente urbano. No Iraque foi largamente empregado o sniper ( ex Falujah). Pelo teu critério lá não seria… Read more »
Groo voce esta sendo infantil comparando a situação do M14 com um .45. O M14 esta sendo usado por conta dos campos de tiro mais longos. Lá é uma guerra, não uma rua habitada com centenas de civis. Não use falácias e ironias que fica feio, ainda mais pra um civil amador Ambiente urbano é onde há cidade, habitação, podendo ou não ter campos longos. Em regra os campos de tiro de ambiente urbano são predominantemente curtos. Se voce quer mais, veja o plano diretor do Rio de janeiro e confira o que é área urbana. Favela é foi e… Read more »
Olha o que gente que realmente mexe com armas como eu e outros é capaz:
https://www.youtube.com/watch?v=HIwVK_FxGZk
Este ai também é um dos atirador mais velozes do planeta.
Colombelli 7 de agosto de 2014 at 20:58 “O problema do Rio não são tiros curtos, mas balas perdidas a km de distância atingindo civis que nem na área de conflito estão. Qual terá maior energia nestes locais a centenas de metros?” Sua argumentação está correta, mas só faço um adendo: A questão principal está sendo a das vítimas colaterais nas favelas mesmo. Hoje em dia isso está sendo muito menos tolerado. Inclusive, sabendo disso, já houve casos de traficantes atirarem intencionalmentre em moradores durante tiroteios, pois sabem que a imprensa sempre parte do pressuposto de que toda vítima colateral… Read more »
“Me surpreende a Secretaria de Segurança Pública do RJ não investir em uma unidade especializada em drones…” No Rio de Janeiro, a polícia já operou em 2002 um dirigível equipado com câmeras de alta resolução, capazes de registrar rostos e placas de veículos até a 15 km de distância, antes de ser desativado, no final de 2002, com a alegação que seu custo operacional, de R$ 586 mil mensais, era excessivo… E houve até ação judicial, salvo engano da Defensoria Pública, naqueles arroubos de oportunismo judicial próprios do Ministério Público e da Defensoria Pública, atacando a operação dessa aeronave em… Read more »
errata: “sob a alegação de invasão de privacidade…”
Rafal, como sempre tuas intervenções são, oportunas, corretas e precisas. A utilização preponderante do calibre .40 eliminaria a atitude dos traficantes de atirarem para por a culpa na PM, pois facilmente se saberia quem foi o autor, visto que armas de alta energia produzem ferimento muito diferentes. Mesmo dentro da favela, o numero de vítimas seria reduzido. Como disse, o calibre .40 tem grande poder de parada mas menos poder de penetração que um .38. Citei aqui o caso da instrução ministrada a PRF da região de Santa Maria onde depois os projéteis estavam soltos no solo, sequer tinham penetrado… Read more »
Colombelli 10 de agosto de 2014 at 21:00 “o Rio tem caracteristicas de urbanização muito peculiares. Porém, como venho dizendo, e creio que tu concordas, ainda é um ambiente urbano de ação” Certamente. É o que chamamos de urbanismo espontâneo: casas construídas onde cabiam, com pequenas e estreitas vielas para circulação a pé apenas. Nem veículos de duas rodas circulam em determinados trechos, onde passa apenas uma pessoa por vez. É um pesadelo para a saúde pública: vielas úmidas e mal-iluminadas, focos de doenças como tuberculose. É um pesadelo para a segurança pública: não se sabe o que vai se… Read more »
CORRIGINDO: Colombelli 10 de agosto de 2014 at 21:00 “o Rio tem caracteristicas de urbanização muito peculiares. Porém, como venho dizendo, e creio que tu concordas, ainda é um ambiente urbano de ação” Certamente. É o que chamamos de urbanismo espontâneo: casas construídas onde cabiam, com pequenas e estreitas vielas para circulação a pé apenas. Nem veículos de duas rodas circulam em determinados trechos, onde passa apenas uma pessoa por vez. É um pesadelo para a saúde pública: vielas úmidas e mal-iluminadas, focos de doenças como tuberculose. É um pesadelo para a segurança pública: não se sabe o que vai… Read more »
Desculpem se minha dúvida é imbecil mas como se consegue mirar a 400 metros de distância em pessoas que mal se consegue ver por pouco mais que frações de segundos?
Mayuan A resposta a tua pergunta vai depender do tipo de arma usada e da função do atirador. Se ele é um sniper, não é algo tão dificil. Pra você ter uma ideia, um atirador mediano com um bom fuzil de precisão acerta fácil a 100 metros uma moeda. Um bom atirador corta um cigarro ou uma caneta nesta mesma distância. A 400 metros a diferença não é muita. Já se esta usando fuzil sem luneta, mesmo que com miras holográficas, a coisa se complica um pouco. Se o objetivo é um atirador escondido que mostra apenas fração do rosto,… Read more »
Prezado Colombelli, Algumas destas técnicas eu conheço por ler a respeito mas bem pouco comparado ao que você citou até porquê sou civil e nunca fui atirador. Ainda assim, tenho muita dificuldade em pensar como a policia poderia fazer amplo uso de snipers uma vez que são centenas de favelas diferentes, geralmente a polícia está em baixo e os traficantes em cima, a polícia parte de um terreno aberto para um fechado, o cenário é extremamente dinâmico e etc. Resumindo, é um cenário CQB e usar snipers nesses cenários é notoriamente complexo. Penso que com o grau de profissionalismo que… Read more »
Mayuan, mas eles usam. A equipe de atiradores do BOPE é muito boa por sinal. Se não usam mais é porque é desnecessário. Em média, um sniper/DM a cada pelotão (aproximadamente 30 homens) dá conta de apoiar em qualquer cenário, seja policial, seja de guerra. O número de favelas não é óbice, pois as intervenções se dão em uma ou poucas de cada vez, e a PM convencional também tem seus atiradores. Em qualquer caso a equipe, formada no máximo por 03 elementos, pode tomar posição discretamente e quando a tropa chega, ja está em posição cobrindo o avanço desde… Read more »
Prezado Colombelli, Eu sei que ambas as unidades fazem uso de snipers. Já assisti apresentação do Bope onde se mencionava o uso de snipers. De fato são de grande valia para a unidade e para a sociedade. Um grande exemplo disso foi a ação em que um assaltante armado de granada ameaçou uma vítima e foi neutralizado com um único disparo disparado pelo Major Busnello que depois faleceu em outra operação. O uso de um sniper poderia ter facilmente evitado a ação desastrada ocorrida no caso do ônibus 174. Sou amplamente favorável ao seu uso. De fato, os policiais do… Read more »
Prezados, bom dia!
600 fuzis entregue ao BOPE isso acho ótimo, porem esse calibre 7,62 x 51 ou 308 nato acho desnecessário em ambiente urbano ja que todos nos sabemos que é um calibre com alto poder de perfuração e ainda é um fuzil comprido para as vielas. A melhor alternativa para as forças especiais e para policia em maneira geral seria fuzis tipo fuzil bullpup em calibre 5,56 x 45.
obrigado a todos
[…] sono scarsi e il pericolo onnipresente. La dimestichezza nell’uso dei fucili d’assalto FAL e AR-10 A4 è un imperativo categorico, così come il savoir faire nelle arti marziali (il jujitsu), nel […]