ONU pede cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza
Conselho de Segurança expressou preocupação com a escalada de violência e pediu respeito às leis humanitárias; conflito já deixou mais de 450 mortos
Depois de um domingo sangrento, quando mais de cem pessoas morreram durante as operações militares israelenses na Faixa de Gaza, o Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) pediu um cessar-fogo imediato na região e expressou “sérias preocupações” com a escalada de violência. Em duas semanas de conflito na Faixa de Gaza, ao menos 430 palestinos e 20 israelenses foram mortos.
Em um comunicado lido à imprensa após uma reunião a portas fechadas na noite de domingo, o conselho disse estar inquieto pelo crescente número de fatalidades e pediu respeito às leis humanitárias internacionais, “incluindo a proteção dos civis”. Os países do conselho defenderam os esforços do Egito e do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que desembarcou na região no domingo, para costurarem um acordo.
Repercussão – Riyad Mansour, o representante palestino para a ONU, disse a repórteres estar desapontado pelo fato de que o conselho não adotou a resolução proposta pela Jordânia que pedia a retirada das forças de ocupação de Israel. Mansour declarou que o comunicado do conselho é um teste para ver se Israel interromperá as operações contra Gaza. O embaixador de Israel, Ron Prosor, não falou com os repórteres após a reunião. Já o embaixador da Rússia Vitaly Churkin criticou a convocação do conselho. Para ele, a reunião não tinha um propósito específico a ser discutido. “Por que ter esse encontro? O Conselho de Segurança ficou em uma posição muito constrangedora. Obviamente, nada sairá daqui”, disse.
O Secretário de Estado americano, John Kerry, viajará ao Oriente Médio nesta segunda-feira na tentativa de ajudar nas negociações por um cessar-fogo. O Departamento de Estado disse que ele se juntará aos esforços diplomáticos para retomar uma trégua que foi acordada em novembro de 2012. O governo de Cairo ofereceu um plano de cessar-fogo, apoiado pelos Estados Unidos e por Israel. No entanto, o Hamas rejeitou a oferta e confia nos governos do Catar e da Turquia para uma proposta alternativa.
FONTE: Veja (Com Estadão Conteúdo)
Atacar um povo/território sem exército constituído com uma força militar (tanques, aviões, etc.) é crime de guerra.
A comunidade internacional é complacente com o genocídio causado por Israel.
Isto já foi longe demais, tem que parar…
A resolução da questão do território/Estado palestino é urgente!
Como Estado, tendo fronteiras e exército constituído, eles (os palestinos) terão mais responsabilidades e se verão obrigados a desafiarem cada vez menos Israel, que por sua vez não irá invadir e matar inocentes sempre que achar necessário “dar um susto nos vizinhos”.
O que está acontecendo na palestina hoje é inadimissível!
Inadimissível pra mim é que 3 adolescentes israelenses sejam cruelmente mortos e que a ANP não abra uma investigação para apurar a morte desses 3 inocentes.
Inadimissível pra mim é um grupo terrorista como o Hamas disparar mais de 1.500 mísseis contra Israel sem nenhum critério de o alvo a ser atingido será civil ou militar.
Inadimissível pra mim é eles não terem respeitado o primeiro cessar-fogo negociado pelo Egito, eles que tem ampla desvantagem militar e precisam da trégua para socorrer seus feridos e recolher os mortos.
Inadimissível pra mim é eles colocarem (como foi filmado por um VANT e amplamente divulgado) lançadores de mísseis em cima de um hospital aguardando que Israel destrua o hospital e mate todos os civis e assim eles tenham o que se queixar na hipócrita comunidade internacional.
Inadimissível pra mim é dizerem que o contra-ataque de Isarel é desproporcional devido ao número de mortos e feridos. Se Israel tivesse feito exatamente a mesma coisa, ou seja, lançado mais de 1.500 mísseis sup-sup a esmo, contra a faixa de gaza, provavelmente não teria sobrado ninguém lá pra contar a história. Se Israel não sofre mais é porque desenvolveu tecnologia para se defender passivamente, e acusar um país de se defender é uma aberração!
Salve a pátria de Israel, país pacífico que deseja mais do que tudo a paz, a exemplo das relações que hoje mantém como Egito, seu antigo rival.
A sorte dos israelenses é que a frente do governo deles existem políticos sérios e não o borra botas do Obama, que está vendo o mundo colapsar e não fala em outra coisa senão sanções econômicas e diplomáticas. Uma decepção.
Corsario13721 de julho de 2014 at 12:12#
Meu caro ASSINO embaixo sem tirar nem uma vírgula !!
Sobre as origens deste conflito um texto bem interessante;
“Por que os judeus e os árabes/muçulmanos se odeiam?”
Resposta: Primeiro, é importante entender que nem todos os árabes são muçulmanos, e nem todos os muçulmanos são árabes. Enquanto a maioria dos árabes é muçulmana, há muitos árabes não-muçulmanos. Além disso, há significantemente mais muçulmanos não-árabes (em áreas como a Indonésia e a Malásia) do que muçulmanos árabes. Segundo, é importante lembrar que nem todos os árabes odeiam os judeus, que nem todos os muçulmanos odeiam os judeus, e que nem todos os judeus odeiam os árabes e os muçulmanos. Nós devemos ter o cuidado de não estereotipar as pessoas. No entanto, dito isso, falando em sentido geral, árabes e muçulmanos têm desgosto e desconfiança dos judeus, e vice-versa.
Se há uma explicação bíblica explícita para esta animosidade, ela remonta aos tempos de Abraão. Os judeus são descendentes de Isaque, filho de Abraão. Os árabes são descendentes de Ismael, também filho de Abraão. Sendo Ismael filho de uma mulher escrava (Gênesis 16:1-6) e Isaque sendo o filho prometido que herdaria as promessas feitas a Abraão (Gênesis 21:1-3), obviamente haveria alguma animosidade entre os dois filhos. Como resultado das provocações de Ismael contra Isaque (Gênesis 21:9), Sara disse para Abraão mandar embora Agar e Ismael (Gênesis 21:11-21). Isto causou no coração de Ismael ainda mais contenda contra Isaque. Um anjo até profetizou a Agar que Ismael viveria em hostilidade contra todos os seus irmãos (Gênesis 16:11-12).
A religião do Islã, à qual a maioria dos árabes é aderente, tornou essa hostilidade mais profunda. O Alcorão contém instruções de certa forma contraditórias para os muçulmanos em relação aos judeus. Em certo ponto, ele instrui os muçulmanos a tratar os judeus como irmãos, mas em outro ponto, ordena que os muçulmanos ataquem os judeus que se recusam a se converter ao Islã. O Alcorão também introduz um conflito sobre o qual filho de Abraão era realmente o filho da promessa. As Escrituras hebraicas dizem que era Isaque. O Alcorão diz que era Ismael. O Alcorão ensina que foi Ismael a quem Abraão quase sacrificou ao Senhor, não Isaque (em contradição a Gênesis capítulo 22). Este debate sobre quem era o filho da promessa contribui para a hostilidade de hoje em dia.
No entanto, a antiga raiz de hostilidade entre Isaque e Ismael não explica toda a hostilidade entre os judeus e os árabes de hoje. Na verdade, por milhares de anos durante a história do Oriente Médio, os judeus e os árabes viveram em relativa paz e indiferença entre si. A causa primária da hostilidade tem uma origem moderna. Após a Segunda Guerra Mundial, quando as Nações Unidas deram uma porção da terra de Israel para o povo judeu, a terra na época era habitada principalmente por árabes (os palestinos). A maioria dos árabes protestou veementemente contra o fato da nação de Israel ocupar aquela terra. As nações árabes se uniram e atacaram Israel em uma tentativa de exterminá-los da terra – mas eles foram derrotados por Israel. Desde então, tem havido grande hostilidade entre Israel e seus vizinhos árabes. Se você olhar num mapa, Israel tem uma pequena faixa de terra e está cercado por nações árabes muito maiores, como a Jordânia, a Síria, a Arábia Saudita, o Iraque e o Egito. O nosso ponto de vista é que, biblicamente falando, Israel tem o direito de existir como uma nação em sua própria terra – Deus deu a terra de Israel aos descendentes de Jacó, neto de Abraão. Ao mesmo tempo, nós acreditamos que Israel deveria buscar a paz e mostrar respeito pelos seus vizinhos árabes. Salmos 122:6 declara: “Orai pela paz de Jerusalém! Sejam prósperos os que te amam.”
Sds, Eduardo no caminho da teologia.
Apesar de hoje com a mídia e com a religião maioritária sendo a defensora numero 1 de Israel, é evidente que tirar a Palestina dos palestinos foi a maior covardia da historia, e eu defendo a vontade de que israel deve sumir do mapa, pois se nos colocarmos no lugar dos palestinos, veremos que é muito difícil acordar de manha e saber que tudo que sua cultura estabeleceu em seculos foi tirada de você, então atitudes terroristas são vistas por mim como atitudes desesperadas de quem perdeu a unica coisa que tinha desde quando foi concebido que é a sua própria IDENTIDADE.
Granadas sendo espoleteadas. As brancas são fumígenas de fósforo branco.
Normalmente vai uma espoleta e um detonador (dentro da granada), sem estas peças, ela pode até ser posta no fogo que não explode.
Prezado Costa Marques,
Com o perdão da palavra mas seu comentário só demonstra sua ignorância em relação a história da palestina.
O primeiro conceito que deve ficar claro é que não existe povo palestino, existem sim os árabes que ocupavam a região da Cisjordânia e Faixa de Gaza na época que a região era colônia inglesa. A palestina é um lugar, não um país.
A resolução da ONU para Palestina no pós-guerra previa um pequeno estado judeu para os israelenses na região e um grande estado para os árabes da palestina (“os palestinos”), resolução essa que foi amplamente aceita pelos judeus.
Veja o mapa da partilha:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Palestina#mediaviewer/Ficheiro:UN_Partition_Plan_For_Palestine_1947.png
Os judeus sempre habitaram, em maior ou menor número, a região, desde antes de Cristo. Ou seja, nada lhe foi tomado, a ONU apenas organizou a região.
No entanto os árabes não aceitaram a existência do ínfimo recém-pensado estado judeu e desde a sua existência não fizeram outra coisa senão eliminar o Estado de Israel, sem que esse a priori tivesse feito nada. Israel nunca foi contra o Estado Árabe Palestino, pelo contrário, ainda nas negociações do ano 2000 Israel quis reconhecer um estado com 95% das fornteiras originais, mas a OLP não aceitou, como na verdade não aceita nada que não seja a remoção do Estado de Israel do mundo.
Os líderes palestinos se fazem de coitados porque guerra após guerra foram rechaçados pelos israelenses, e no, dito por você “desespero”, matam civis israelenses sempre que tem uma oportunidade.
Nada da cultura, ou seja lá do que você está falando, desapareceu. Israel é a pátria de muitos judeus mas também de árabes, mulçumanos, cristãos e outras inúmeras minorias. Ser israelense e ser judeu não é a mesma coisa.
Por último, muito cuidado com suas palavras. Muitas pessoas que já disseram que o queriam ver o Estado de Israel fora do mapa já sumiram do tal mapa e Israel continua lá, firme, forte e próspero.
Eduardo Pereira,
Muito bem pontuado. Lembro de ter aprendido sobre isso quando estava na PUC, nas obrigatórias aulas de temas religiosos…
Abraço.
Corsario137, Não é bem assim meu amigo, você esta analisando os fatos de forma ocidental, não é porque a Palestina não é reconhecida como uma nação soberana que ela não existe como nação, conheço muito bem a historia da concepção do estado de Israel e sou contra! não adianta tentar argumentar a favor se baseando no que vê no google, tudo que os judeus sofrerão não justifica repetir com outros povos! a FAIXA DE GAZA é um campo de concentração e não adianta dizer que não é! ISRAEL precisa ser punida!
“Nada da cultura, ou seja lá do que você está falando, desapareceu.”
Me amigo cidades e vilarejos foram destruídos e um novo mapa da região foi criado, no qual cada rio, localidade e morro foi rebatizado com um nome hebreu, apagando qualquer vestígio da cultura palestina.
Bom não quero discutir esse assunto aqui, ainda mais porque não levara a lugar algum algo assim com tantos pontos de vista, mas nessas horas devemos analisar os dois lados!
Me basear no Google?
Meu caro minha educação é pré-internet. Comecei meus estudos na década de 80 na boa e velha enciclopédia conhecer. Quando a internet virou ferramenta acadêmico eu já estava longe dos bancos.
O problema é que os caras ( os dois lados) usam mitos tribais para justificar posses de uma terra, ancestralidades ou massacres.
http://www.diplomatique.org.br/acervo.php?id=2376
O caso da palestina é uma covardia em todos os sentidos.
As nações unidas se reuniram para criar o Estado Judeu. Uma reivindicação justa. Porém, nada foi pensado para o Estado Palestino, esmagadora maioria dos que ali habitavam na época. “Planos” da ONU para o Estado Palestino não contam, pois nada de efetivo foi feito, como para os Judeus.
O exército Judeu ataca com máquinas de guerra, meia dúzia de gato pingado com uns rojões de festa junina que comemoram quando conseguem acertar em alguma região controlada por Israel, no entanto, basta que “três adolescentes” sejam mortos por palestinos (o que qualquer pessoa obviamente condena), para se iniciar uma ofensiva sem precedentes à população civil. Sim, digo população civil, pois os bombardeios são em áreas de cidades (ou o que restou delas ao longo dos anos). Se o poderosíssimo exército de Israel não consegue garantir precisão nos ataques, que não ataque! Seguir a lógica Israelense é fácil: se não consigo atacar apenas os que me atacam, bombardeio tudo. Não interessa que mais ou menos 100 vítimas das 500 até o momento sejam crianças, pois afinal, três adolescentes judeus foram mortos.
A cada ataque de Israel às cidades Palestinas, toda a parca infraestrutura é levada ao chão, não dando paz à população civil nunca. Agora inclusive, não se respeita nem Hospital.
O caro amigo também não leva em conta as constantes invasões Israelenses em áreas fora da área pré-determinada pela ONU. Destroem casas palestinas, levantam muros e iniciam novos assentamentos judeus.
O legítimo Estado de Israel já está muito além do que foi determinado.
Enfim, se formos enumerar todas as covardias cometidas contra um povo que não tem como se defender, não vamos parar nunca o debate.
A culpa de toda esta bandalheira é dos poucos radicais dos dois lados. meia duzia praticam atos que colocam as duas nações uma contra a outra. O inimigo esta nos dois lado, dentro das trincheiras, a hora que podarem os radicais, para.
https://www.youtube.com/watch?v=x_89139WKho
https://www.youtube.com/watch?v=WHH6MRmw_Jo
Shalom Adonai
Concordo plenamente Colombelli. O problema é o radicalismo de ambos os lados. E também a cegueira seletiva do Ocidente para admitir que do lado Israelense existem igualmente radicais. A diferença entre os dois tipos de radicais é o armamento que possuem.
Concordo plenamente, Colombelli.
O problema é o radicalismo de ambos os lados.
E também a cegueira coletiva do Oriente e da esquerdopatia ocidental para admitir que do lado palestino existem igualmente radicais.
As diferenças entre os dois tipos de radicais são o critério (ou a falta dele) e a freqüência de seus ataques.
http://internacional.estadao.com.br/noticias/geral,hamas-construiu-tuneis-embaixo-de-escolas-e-hospitais-diz-bibi,1532358
Agora virou esquerdopatia reconhecer que Israel, do jeito que ataca uma população em que, pelo menos, 95% é desarmada é radicalismo também. Que existem radicais no lado palestino, qualquer débil mental consegue perceber. Falta o ocidente abrir os olhos e enxergar o outro lado da moeda.
Muito comovente ver o sistema antimísseis israelense. Mais comovente ainda é ver as pessoas apavoradas correndo e levando consigo aquilo que podem para evitar a morte certa, dentro de uma lanchonete.
A frequência dos ataques palestinos é diretamente proporcional à injustiça praticada naquelas bandas. Veja que basta uma pessoa admitir que os Palestinos têm direito legítimo a constituir um Estado lá (reconhecendo também o direito igualmente legítimo Israelense) para já ser tachado de “esquerdopata”.
É por causa desse tipo de pensamento que aquela zona continuará essa panela de pressão que vemos há décadas.
Caro Carlos Alberto, acrescento que não duvido da veracidade, mas com todo respeito, fazendo uma analogia não muito antiga, Bush afirmou que o Iraque possuía armas de destruição em massa.
Enquanto não for confirmado por uma fonte isenta, “never happened”.
Abraço
Blackhawk, não lhe atribuí a esquerdopatia. Tu o disseste.
Deixei-lhe a possibilidade de ser um oriental, ou simpatizante do Oriente.
E mais: o drama palestino me sensibiliza. Pode acreditar.
Gostaria que o drama israelense também sensibilizasse a todos. Mas há muitos que só defendem direitos humanos da parte que mais lhes causa simpatia.
Retomando o comentário do Colombelli, basta um punhado de radicais – seja de que lado forem – para pôr a perder um anseio de paz de toda a população de Israel e de Gaza.
Portanto, dada a quantidade de gente disposta a tudo entre os contendores, a hipótese de paz a curto prazo, naquela região, é nula.
Há meia duzia de radicais dos dois lados que cuidam para que periodicamente seja reincendiando o conflito. Cada lado deveria começar a isolar e punir estes radicais.
Já sob o ponto de vista estritamente militar, as reações de Israel são equivocadas e são tudo o que os radicais do outro lado querem: desproporção.
Guerrilha se combate com guerrilha, não com força bruta. Como diz o lema do SAS, “pela astúcia e não pela força”.
Israel deveria partir para um política de ACISO e inclusão dos palestinos, para isolar os radicais, e fazer ataques puntuais, preferencialmente através de “acidentes domésticos”. capacidade pra isso tem.
Cada vez que desencadeia uma ofensiva com dezenas de mortos, inocentes ou não, forma, no seio destas famílias atingidas mais uma centena de inimigos. Fora isso, o emprego de força convencional e desproporcional acaba gerando danos colaterias fisicos, em termos de guerra psicológica, e políticos, e é pouco eficiente sob o ponto de vista da efetiva eliminação das ameaças..
Os EUA perceberam isso, e por conta deste fatores usam os drones.
Pangloss, considerando que tu tomou por base meu comentário, mudando algumas palavras, é logica a dedução que a tua fala foi direcionada a mim. Portanto, segundo tua classificação, ou sou esquerdopata ou oriental. Como não me encaixo na segunda “possibilidade”, logo, me definistes como um esquerdopata.
Enfim, não quero tornar a discussão pessoal, pois não tenho interesse algum em desavenças aqui, apenas gosto de ler os comentários dos participantes, muitos dos quais, qualificados.
Como já cansei de falar aqui, reconheço o direito israelense assim como o palestino, no entanto, o povo que sofre de maneira mais brutal no momento e já há algumas décadas é o palestino. Não consigo ver gente defender o agressor com tanto afinco, ao passo que “criminalizam” as vítimas (digo vítimas a população que está sendo martelada com um aparato bélico poderoso). Tendo estas vítimas parcela de culpa ou não.
Dito isto, termino minha participação.
saudações
Blackhawk, sem querer estender desnecessariamente a questão, eu não lhe conheço pessoalmente, sendo portanto impossível a mim saber se você se posiciona à esquerda ou direita do espectro ideológico (de maneira sã ou patológica), se é oriental ou simpatizante.
Por suas afirmações, concluo que não é esquerdopata, esquerdista são ou oriental.
Portanto, ao menos no caso em tela, é simpatizante do Oriente – vale dizer, especificamente dos palestinos que habitam a Faixa de Gaza. A opção é perfeitamente defensável.
O que eu procurei fazer, no meu comentário inicial, foi demonstrar que a mesma argumentação apresentada por você serviria para o lado israelense. Só isso.
O ponto de vista israelense é que, do outro lado da fronteira, há gente QUERENDO retaliação massiva, para assim legitimar-se perante seu público.
Conforme muito bem pontuado pelo Colombelli às 15h10, tal retaliação é desproporcional.
Assim ficam satisfeitos os extremistas de ambos os lados, que, por infelicidade, ocupam a administração de Gaza (Hamas) e Israel (Netanyahu).
Creio, contudo, que a posição do Netanyahu é mais defensável. Quem criou a escalada atual foi o Hamas, e o número absurdo de vítimas decorre do uso de civis como escudo humano.
Para o Hamas, quanto pior a situação em Gaza, mais legítimo é o seu discurso de ódio.
Mutatis mutandis, é mais ou menos o que ocorre em favelas cariocas, onde traficantes interpõem a população entre si e a polícia, garantindo a hostilidade dos moradores às ações estatais (que, por sua vez, freqüentemente também incorrem em excessos e equívocos, tais como no caso israelense).
Também termino minha participação, e espero não lhe haver criado qualquer ressentimento. Também gosto de ler os comentários postados neste espaço, e isso inclui os seus. Caso contrário, não me daria ao trabalho de comentá-lo.
Saudações.
Asseguro que não criou, assim como espero não ter criado também.
De forma alguma, tudo em paz.
Só acho que com o atual nível tecnológico à disposição de Israel, não é aceitável que ele responda aos ataques terroristas usando obuses não guiados.
Israel se coloca na mesma posição de policiais, que não deveriam atirar a esmo, sem um alvo definido, sob pena de perderem a razão.
Quanto a Israel ser defendido hoje pela mídia ocidental, não vejo dessa maneira.Muito pelo contrário. A mídia em peso está contra Israel, e isso já há algum tempo, desde que o politicamente incorreto “das esquerda” tomou conta do mundo, sabe-se lá com que intenção. E não só contra Israel, mas contra tudo que seja ocidental. O Ocidente é a representação do mal enquanto todo o resto são as vítimas indefesas. Mas isso é outro assunto.
Voltando, quanto à desculpa de que os palestinos praticam atos de terrorismo contra Israel por conta de sua angústia de não terem um país e de verem suas terras ocupadas, não vejo procedente. Os muçulmanos do OM se matam entre si há séculos apenas porque uns interpretam uma passagem do Alcorão de um jeito e outros, de outro jeito. E usam para isso atos chamados de “terroristas”, sem alvo definido e destruindo e mantando tudo ao redor.
Há forças em ação na Palestina, que não tem nada a ver com a ONU ou com a posição política de Israel, que impede que uma resolução sobre esses territórios avance.
Como tudo no mundo, a região é dominada pelos que gostam de política, poder e dinheiro, em detrimento dos que não gostam, que viram bucha de canhão.
Apesar de achar brutal e desumano a reação israelense, imagine o que seria a reação dos grupos armados se Israel não fizesse absolutamente nada? Hoje são 1.500 foguetes, amanhã serão 15.000.
Infelizmente, Israel se vê obrigado a reagir.
Caros foristas,
Não concordo e não vou concordar nunca com essa dita desproporcionalidade.
O Hamas lançou quase 2.000 mísseis contra Israel desde o início dessa pequena intifada. Se não ocorreu um desastre maior aos israelenses isso é mérito dos mesmos ao criarem sistemas não só de defesa mas de alerta aos seus habitantes.
Se pra cada míssil lançado pelo Hamas, Israel lançasse um de volta, a faixa de Gaza já teria terminado.
Israel não atira a esmo, seus alvos são os locais de onde partiram o lançamento de mísseis. Se o Hamas coloca os mesmos em hospitais, escolas e outros locais densamente habitados por civis, não se importando com a sua própria população, não cabe a Israel se preocupar por eles.
Ainda assim, todos os ataques de Israel são precedidos de avisos (por SMS, lançamento de panfletos, etc..) para que haja tempo hábil dos civis se retirarem.
Quanto ao defendido pelo Colombelli: “Guerrilha se combate com Guerrilha”, eu acho isso um absurdo. Não há porque Israel expor seus filhos a fogo inimigo se ele tem meios tecnológicos mais avançados de fazer isso. Seria como pedir que os EUA não usassem mísseis tomahawk, ou aeronaves furtivas, ou mesmo drones contra o talibã, só porque estes não dispõe de tais meios.
Blackhawk disse:
“As nações unidas se reuniram para criar o Estado Judeu. Uma reivindicação justa. Porém, nada foi pensado para o Estado Palestino, esmagadora maioria dos que ali habitavam na época. “Planos” da ONU para o Estado Palestino não contam, pois nada de efetivo foi feito, como para os Judeus.””
Isso é a mais absoluta mentira. Basta ler a resolução 181 da ONU. Ela cria dois estados, sendo o pertencente aos árabes palestinianos em muitos aspectos mais favorável que o dos judeus. Além disso ela obriga o futuro estado de Israel a conceder espaço para os árabes que iriam permanecer no seu futuro idealizado estado. Os árabes foram contra isso e eles sim tentaram, e quase conseguiram, eliminar os fracos judeus da Palestina. Quem não cumpriu as resoluções da ONU foram eles. E o estado palestino nunca existiu. A região da palestina pertenceu aos mais diversos povos ao longo da história, tendo sido o lar de uma pátria judaica chamada Israel por duas vezes, enquanto nenhuma vez foi pátria de um povo árabe dito palestino. Até se a Turquia, antigo Império Otomano, quisesse dizer que a Palestina é sua, seria mais legítimo do que estes que se dizem únicos donos da região.
Fora isso eu não sei, sinceramente, de que opinião publica vocês falam. Se vocês entrarem em qualquer site de notícias, nacional ou internacional, só verão reportagens pró-Palestinos e anti-Israel, sendo Israel retratado como o próprio satã. Nem os EUA, que dizem, é aliado incondicional de Israel (outra mentira deslavada, basta conhecer a história) são pró-Israel.
É uma tragédia? Sem dúvida. Quem quer ver pessoas, principalmente crianças, mortas todos os dias? Eu digo quem: o Hamas. Usam sua população civil como escudo contra um inimigo que tem bem claras as suas regras de combate: olho por olho e dente por dente. Se valem da previsibildade das ações de Israel para conseguir espaço na ignorante opinião pública. Uns loucos que colocam sua própria população no meio do fogo cruzado.
O mundo é em grande parte anti-semita. Mais valem mil cadáveres judeus do que 1 palestino. O estabilishment cultural criado por séculos aceita massacre a judeus, jamais a outros povos. O ódio do mundo é esse, que estejam morrendo menos judeus que palestinos. Se morressem na mesma proporção o conflito não teria tanta relevância.
Na verdade apenas aparentemente a Guerra Fria foi ganha pelo Ocidente capitalista, democrático, cristão.
Hoje, vendo o que ocorre no mundo, tudo não passou de uma ação diversionária para enfraquecer o Ocidente.
A guerra ainda está em curso e claramente o Ocidente está levando de goleada.
Hoje, o grito de ordem é a contestação, o relativismo e o politicamente correto.
Claro, se fosse exercido de forma natural, espontânea, seriam ações muito bem vindas, mas de forma orquestrada, irá ditar a ruína do mundo como o conhecemos.
Que aliás, nunca foi lá “essas coisas” mesmo. Talvez o que sobrevenha dos escombros do velho mundo possa até vir a ser melhor, porque é difícil de ficar pior.
Se será melhor ou não, não faço ideia, mas com certeza será diferente. Bem diferente!
Engraçado que a grande mídia e o cidadão ocidental médio em nenhum momento critica os muçulmanos radicais quanto a seus métodos. E tome homem bomba de xiitas contra sunitas e vice-versa. Norma para a mídia. Eles que se entendam e tudo “beleza”.
É como se ela entendesse perfeitamente que dois ramos distintos de uma mesma fé tenham o direito de se matar por meras questões de divergência de opinião ou de interpretação.
Agora, se os “judeus” respondem com bombas e artilharia ao ataque de 1500 foguetes lançados contra seu território, aí é uma ofensa gravíssima. Aí os judeus são colocados como verdadeiros carniceiros e desumanos.
Vai entender!
Concordo plenamente caro Bosco.
Eu ainda acredito que isto é só uma onda da nossa geração pós guerra fria. Confio muito na geração por vir, nossas crianças de hoje, nascidas nos anos 2000. Resta saber o que será de nós nesse intervalo de 20/30/40 anos até 2030/40.
Por enquanto o resultado é um aumento desenfreado do populismo mais covarde, da ressurreição de antigas ameaças e da insegurança nas instituições, principalmente as internacionais.
As economias do mundo derretem enquanto russos invadem novamente a sua vizinhança. O ocidente assiste a tudo de chinelo e roupão, de ressaca pelos próprios problemas internos. Israel como sempre continua sozinho, contra tudo e contra todos na luta pela sua sobrevivência.
O Irã segue seu programa nuclear, agora chancelado pelos EUA. A Turquia é uma incógnita, cada vez mais poderosa, resta saber em que mãos ficará.
A Ásia Central é uma bomba, literalmente. Aliás, como também o mundo árabe. Se matam entre si, como você bem destacou, desde antes de Israel e parece que continuarão assim por muito tempo. O que é a Síria, o Líbano e o Iraque?
A Europa vive uma cólica eterna. Seus ditos princípios não permitem que tomem atitudes claramente xenófobas, mas ainda assim as tomam, uma esquizofrenia que tende a tratar qualuqer interesse nacional como nazismo, mas que também reconhece a insustentável situação do estado de bem estar social ampliado a todos que invadem diariamente suas fronteiras. São vítimas da própria ganância. Suas colônias mal geridas estão repletas de famintos que falam o idioma de seus colonizadores. Agora, essa massa de pessoas está por toda a Europa, engrossando os problemas sociais e a dívida pública. Na Grécia já existe partido nazista representado no parlamento. O tal partido distribui alimentos em praça pública a todos os famintos. Única condição para receber a benece: mostrar cédula de identidade comprovando a nacionalidade grega.
Da liderança alemã e do Reino Unido vejo alguma chance para o futuro desse continente. Quem diria?
Corsário,
Você hoje está num dia abençoado. rrsss
Parabéns pelas análises precisas.
Caro Bosco,
Me sinto lisonjeado pela suas palavras.
Muito mais satisfeito fico em encontrar pessoas que pensam de forma semelhante, em um mundo massificado onde postagens em redes sociais são encaradas como jornalismo, ou mesmo história. Onde uma conspiracão – e olha que não acredito em conspirações – quer sempre nos vender a verdade pronta, assim saímos repetindo o que alguém pensou enquanto deixamos nossos cérebros ocupados em curtir no face ou falar que fez cocô pelo Wsap.
Carlos Alberto Soares
22 de julho de 2014 at 0:52 #
Impressionante os vídeos Carlos Alberto.
Adonai Shalom.
Essa não deu nem pra dissimular:
http://www.bbc.co.uk/portuguese/videos_e_fotos/2014/07/140717_gaza_ofensiva_pai.shtml
O lançamento do foguete ocorre tão próximo do hospital que o batulho interrompe a entrevista. A cara do diretor do hospital e o comentário em seguida são o retrato do desprezo que eles possuem pela própria população.
Corsario,
Você tocou num ponto interessante. Hoje qualquer um pode inventar uma verdade e ser seguido por milhares, quiçá, milhões.
E aí ninguém consegue mais separar a verdade da mentira porque jamais se encontrará o fio da meada.
Antes isso também era feito, mas por grandes organizações ou governos. Hoje, é possível a qualquer um que tenha acesso à Internet, e a qualquer momento, sobre qualquer assunto.
Fica ainda mais fácil se o sujeito encontrar o nicho certo.
Sem falar que no mundo relativista em que vivemos, a verdade ou a mentira não são conceitos absolutos. Muito pelo contrário.
Só como exemplo, o condenados do mensalão posam como vítimas, enquanto os que os condenaram são considerados os verdadeiros vilões. E pior, dependendo da ótica quem assim os vê estão certos.
Hoje vivemos numa colcha de retalhos intelectual tão emaranhada que praticamente qualquer indivíduo se adéqua perfeitamente num diagnóstico de enfermidade psiquiátrica.
Por exemplo, no caso do avião malaio abatido sobre a Ucrânia, já há várias versões que colocam os americanos como culpados diretos.
O caso das Torres Gêmeas é emblemático. Todo o mundo viu dois aviões colidirem com os edifícios, mas uma legião de pessoas não só afirmam que foram os americanos que “contrataram” os terroristas, como afirma ainda que as “torres” foram implodidas.
Para se implodir um simples predinho de 10 andares é preciso o concurso de mão de obra especializada de dezenas de técnicos, sendo necessário o uso de algumas centenas de quilos de dinamite, distribuídas de forma metódica por toda a edificação. Trabalho esse que leva meses para ser concluído.
Pois muitas pessoas ditas “normais”, em pleno gozo de suas faculdades mentais, acreditam que alguns homens suspeitos estiveram perambulando pelas torres no dia anterior ao ataque e que eles teriam plantado as tais cargas de demolição, como num passe de mágica.
Mas para que possam se livrar da carga, do ônus, de serem ocidentais (após décadas de demonização do Ocidente), de serem descendentes dos exploradores colonialistas e imperialistas, que perpetraram as maiores maldades no mundo, uma grande parte da população, como numa catarse existencial, acredita facilmente nas mais estapafúrdias teorias em detrimento do óbvio.
Um abraço.
Bosco disse:
“Hoje vivemos numa colcha de retalhos intelectual tão emaranhada que praticamente qualquer indivíduo se adéqua perfeitamente num diagnóstico de enfermidade psiquiátrica.”
Disse tudo caro Bosco, disse tudo.
Bosco,
Só para registrar: segundo essas teorias conspiratórias do 11/09, quem estaria por detrás disso são os judeus, Israel, as usual.
Depois de todo o blá blá nhém antisionista de sempre, noves fora, resta uma única verdade:
Israel não tergiversa, subordina ou terceiriza a sua segurança para ninguém. Nem ONU, nem Rússia. Nem OTAN, nem EUA. Nem Liga Árabe nem OPEP. NINGUÉM se mete com o pequeno Davi, e em última instância eles tem uma centena de bombas atômicas para provar seus argumentos.
Israel NUNCA abrirá mão de seu direito de defesa e sobrevivência. Os pais da pátria, muitos deles sobreviventes do horror nazista, sabem bem o que significa estar desarmado perante cães de guerra.
Enquanto o Hamas e outras organizações palestinas não renunciarem à Jihad como método e à destruição de Israel como objetivo, não haverá paz. E essa guerra que já dura 50 anos vai durar mais uns 5.000 anos. E Israel vai vencer no final.
Se a renúncia à destruição de Israel não trará a paz, que alguém me responda: porque os palestinos da Cisjordânia, controlada pela ANP, estão em paz? Porque a guerra só se limita à Faixa de Gaza, controlada pelo Hamas?
Essa ação israelense, desta vez, não irá parar enquanto o Hamas não for destruído. Pra sofrimento do povo de Gaza, que não consegue mandar seus carcereiros do Hamas pros quintos dos infernos.
Sds.
PS: no que toca à cobertura da guerra, a imprensa ocidental esquerdista e relativista é uma vergonha moral. Se limitam a fazer a contabilidade de mortos, como se isso explicasse ou resolvesse alguma coisa.
O lado bom é que desta vez o povo israelense sabe o que está fazendo. O apoio à ofensiva em Israel é inédito nas últimas décadas.
De fato, um dia o cabra se cansa de viver tendo cinco minutos pra correr prum abrigo antimísseis.
Uma geração inteira de israelenses só conhece a vida na Intifada, raramente viu um palestino de perto, e já não dá a mínima se eles se colocam no meio de hospitais ou escolas para aumentar o número de mártires da contabilidade macabra da imprensa esquerdopata ocidental.
Corsario, obus M-109 não tem nada de tecnológico. É fogo pesado, força bruta e causa danos colaterais que é exatamente o que o hamas quer. A comparação que vc fez com os EUA é totalmente inapropriada, pois o que os EUA faz é exatamente o que eu defendo que Israel deveria fazer. A invocação dos misseis de cruzeiro e drones só reforça a minha conclusão e o acerto dela.
Absurdo é, sim, atirar com canhões de 155 com granadas comuns em área habitada. O que isso resultou? a ONU afirmar que ” não há lugar seguro pra civis”. Ótimo pro hamas que faz Israel parecer o vilão e ganha pontos politicos. É o pior resultado possivel. Isso é burrice. Isto põe em risco não so militares ( que acabam expostos na ofensiva e que redundam com sua convocação em uma parada do pais em todos os aspectos), mas principalmente civis que acabam pagando o pato em ataques que se multiplicam porque uma granada caiu em lugar errado e faz irmãos do morto quererem morrer pra vingar. Ali esta a semente do futuro terrorista. E o uso de granadas comuns como as acima, implica sim, tiros a esmo, tanto que há civis mortos. A maioria são civis atingidos sem intenção. Com isso Israel nunca põe fim ao inimigo. Morre um cria dez, capazes de atacar a qualquer momento com homens bomba, trazendo medo perpétuo a toda a população israelense em qualquer lugar a qualquer hora.
Este seu pensamento é exatamente o que o hamas quer que Israel faça.
Toda vez que se combateu guerrilha com força regular, com força bruta, a guerrilha saiu ganhando ou impôs severas baixas e sempre saiu com uma vitória moral. Guerrilha, isso a doutrina e a história ensinam, se combate com guerrilha, com operações irregulares de contra-insurgência, com inteligência e contra-inteligência, com informação, com infiltração. Se combate como a Colombia aprendeu a fazer e esta tendo relativo sucesso contra a FARC. Estas técnicas, ao contrário do que vc afirma, são as que menos expõe a força. São afetivos pequenos, FE, agindo com agentes infiltrados e recrutados na própria população, comprados convencidos ou criados.
Corta-se a cabeça, em ataques cirúrgicos. Um chip em uma bota, C-4 em um telefone e por ai vai. Estancam-se os acessos aos meios que vem de fora. Ao mesmo tempo a guerra psicológica age para chamar a população a apoiar, de ambos os lados. A imagem do monstro vai se desfazendo a simpatia pela Jihad sendo questionada. Isso demora, mas é assim que se ganha efetivamente, é assim que se suprime uma força irregular. Operações especiais e psicológicas.
Isto tudo não estou inventando, está no manual de operações especiais, em todos eles, de qualquer nação. Eu tive treinamento deste tipo de operação de contra insurreição e te afianço que é eficiente. Aprendemos, nos no EB isso a duras penas nas décadas de 60 e 70, depois de termos tomado uma surra da guerrilha, ao mesmo tempo em que os EUA aprenderam isso no Vietnã tendo de perder uma guerra pra isso. Se eles pegaram Osama e minaram a Al caeda hoje, foi por usarem estes métodos, não obuses. Aliás, onde usaram obuses, como no afeganistão, os radicais continuam operando.
Não questiono o direito de Israel se defender (não entro no mérito, nem em vista do Hamas, que faz o que é melhor pra eles também, embora eu os ache covardes), questiono o método. É preciso sim manter uma força regular apta, para não ser largado as traças como eles foram no passado, abandonados pelos EUA e França que lhes embargaram armas quando mais precisavam. Mas o Hamas e os outros radicais, não é com estas forças que se combate pra vencer de verdade. Lenta e eficiente estrangulação.
Enquanto este método de força bruta for usado, um mero sequestro com morte será tudo o que o hamas precisará para produzir mártires e novos terroristas, para solapar o apoio a Israel no mundo, para parar a economia do pais, gerar enormes gastos financeiros e tudo isto de forma inócua.
Lembrai-vos amigos, mais eficiente arma de Israel é uma .22 (alguns saberão do que estou falando)
Quanto a sua manifestação das 19h40min, concordo plenamente.
.22? Aquela arminha que a Mossad usa pra dar 2 tiros na cabeça ou no peito do inimigo?
Não sei do que se trata não
Rsrsssss
Colombelli,
Eu só acho que Israel faz isso que você recomenda há muito tempo, e não tem adiantado.
Chega ao ponto do Hamas lançar milhares de foguetes em um curto período, e aí a paciência de usar a Mossad com suas técnicas “soft” vai pro brejo e o caldo entorna.
Mas concordo que Israel tem como responder quase que imediatamente a qualquer lançamento de foguete ou morteiro na Faixa de Gaza, usando armas guiadas de precisão, reduzindo muito os danos colaterais.
Se Israel não está fazendo isso é porque eles estão querendo sinalizar que a paciência deles se esgotou.
Caro Corsario137
22 de julho de 2014 at 20:37 #
O primeiro lançamento de armas destrutivas foi do Hamas.
Nas primeiras 36 horas cerca de 800 foguetes.
1.- Fronteira de Gaza com meu Tio David, hiper vigiada.
2.- Espaço aéreo sobre Gaza fechado, controlado pelo meu primo Jacob;
3.- Acesso pelo mar para Gaza, bloqueado, meu outro primo Ezra cuida disso e
4.- Não estamos mais falando de foguetes artesanais que eram lançados a não muito tempo.
Pergunto:
A) Esse p…..ta monte de foguetes vieram de quem e por onde entraram em Gaza ?
B) Caso meu primo Rafael não tivesse desenvolvido o Iron Dome, qual seria o resultado ?
Importante:
Não dou ênfase ao número de mortos para nenhum dos participes, pois considero 40 ou 600, 1 ou 10 para ambos tragédia para as famílias honradas.
Porquê o conflito desenfreado voltou depois que Al-Fatah se reconciliou com o Hamas e/ou vice versa ?
Corsario137
shalom aleichem
Caríssimo Colombelli,
Reitero as palavras do Bosco. Concordo plenamente com você, porém Israel já adota essa tática praticamente desde a sua criação.
Quantas operações a Mossad já realizou ao longo de mais de 50 anos contra esses extremistas? Só das que chegaram a conhecimento público devem haver dezenas.
Quantos líderes do Hamas, da Fatah, do Hezbollah, do Setembro Negro e etc, etc, etc já caíram?
Esses terroristas não são como os nossos comunistas, uns bundas ideológicos que no primeiro pau de arara soletravam o alfabeto de trás pra frente. Esses caras glorificam a morte, morrer é o objetivo.
Se nossos comunas fossem assim, dona Dilma hoje não era presidenta.
Israel usa todas as armas que tem, simétricas e assimétricas, tudo na tentativa de sobreviver numa região em que o único pecado é existir.
Vejamos o caso do Irã, a tantos quilômetros de distância, o que fez Israel para ser um inimigo público do Irã. Se o reator de Osirak não tivesse sido destruído, talvez o Iraque já tivesse feito um ataque nuclear contra o Irã. O Irã deveria ser aliado de Israel. A máxima “o inimigo do meu inimigo é meu amigo” não se aplica a esses caras.
O Irã está extraoficialmente em guerra contra o recém autoproclamado califado do Iraque, ao mesmo tempo que apoia a Síria, ou parte dela, visto que parte da Síria e do Líbano é pró-separatistas. Esses caras se odeiam, amam a morte e amam morrer. O que Israel faz a todo custo é manter essa loucura do lado de fora das suas fronteiras.
Carlos Alberto Soares
23 de julho de 2014 at 2:11 #
Como diram seus primos: os palestinos nunca perdem a oportunidade de perder uma oportunidade.
Aleichem Shalom!
Um dado curioso, não comentado, é que quando Theodor Herzl iniciou o movimento sionista moderno, no final do século XIX, tal movimento tinha caráter completamente laico, sendo rejeitado pelo rabinato.
As autoridades religiosas judaicas entendiam que cabia a Deus indicar ao povo judeu a terra prometida, que poderia ficar na Palestina ou em qualquer outro lugar do planeta.
Após a Segunda Guerra Mundial, os religiosos perceberam a urgência da criação de um Estado judeu, e aderiram ao sionismo.
Mesmo que haja inegáveis razões históricas e religiosas para a fixação de judeus na Palestina, será que não haveria outro lugardisponível, com melhor vizinhança?
Pangloss,
Sim há muitos, eu por exemplo proporia na década de 50 dar o estado brasileiro do Piauí a Israel, com um ligeiro aumento do litoral pra não prejudicar o comérico deles.
Eles estariam perto do EUA, teríamos uma nação desenvolvida na AL, só ganhos.
No entanto o desejo dos judeus e da ONU foi o de dar a eles a pátria que por duas ocasiões eles já tiveram. Durante dois períodos na história lá foi a pátria de um estado chamado Israel e não teria motivo de ser diferente. Ao longo da história, nos mais diferente momentos, sempre houve judeus habitando a região. O antigo templo era em Jerusalém, daí mudar a história e a cultura de um povo só por
Pangloss,
Sim há muitos, eu por exemplo proporia na década de 50 dar o estado brasileiro do Piauí a Israel, com um ligeiro aumento do litoral pra não prejudicar o comérico deles.
Eles estariam perto do EUA, teríamos uma nação desenvolvida na AL, só ganhos.
No entanto o desejo dos judeus e da ONU foi o de dar a eles a pátria que por duas ocasiões eles já tiveram. Durante dois períodos na história lá foi a pátria de um estado chamado Israel e não teria motivo de ser diferente. Ao longo da história, nos mais diferente momentos, sempre houve judeus habitando a região. O antigo templo era em Jerusalém, daí mudar a história e a cultura de um povo só porque os árabes xenófobos não admitem judeus na região é um absurdo.
Isto Bosco, dois no peito e um na cabeça, sendo que estes devem ser os mais proximos possiveis.
Amigos, a força bruta também vem sendo usada desde a muito, ao menos desde o início dos anos 80 e de que adiantou? Todo terrorista é por essência um covarde, ja que homens honrados se enfrentam em campo de batalha longe de civis. Cada ofensiva de largo porte que ocorrer o Hamaas irá ficar ativo até desgastar ao máximo Israel politicamente e economicamente e depois irão desaparecer na clandestinidade.
Neste meio tempo, jogam a imprensa mundial contra Israel, põe em cheque as posições dos aliados de Israel, paralisam o pais.
Os foguetes do Hamas são uma ameaça pifia em termos praticos. Causam pouco e nada de dano. para combatê-los é mister estrangular a fonte (bem assinalado pelo carlos) de meios e usar a melhor arma para esta situação, aquela que não causa danos colaterais significativos: o apache com seus canhões, como fazem os EUA no Iraque ( faziam) e no Afeganistão, especialmente se valendo da vantagem tecnológica da operação noturna. Mesmo granadas guiadas ou misseis acabam sendo contraproducentes porque eles, os covardes, sempre irão usar alvos civis como base, justamente para provocar sua destruição.
Há que intensificar e priorizar maciçamente as operações especiais e de guerra irregular em escala nunca vista. Eliminar ainda mais lideres, e renunciar quanto possivel a ações ofensivas de largo porte e com emprego de forças regulares. è um processo demorado mas que funciona.
Ele tem a vantagem de ter menor gasto econômico, menor desgaste político, menor exposição de tropa e gerar menor dano colateral. Método ineficiente por método ineficiente temos de usar aquele que menor sirva aos propósitos do inimigo.