Investimento nuclear
A retomada dos investimentos brasileiros em energia nuclear deve estar na pauta do presidente russo Vladimir Putin nas reuniões com Dilma Rousseff nos próximos dias, durante a Cúpula dos Brics (grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). Assim como outros países ao redor do mundo, o Brasil deixou de lado o programa de energia nuclear, sobretudo após o desastre de Fukushima, no Japão, quando um terremoto seguido de tsunami causou vazamento de combustível e a consequente desativação de 48 usinas do tipo no país. Longe da lista de prioridades do governo, Angra 3, que deveria ter ficado pronta neste ano, não deve sair antes de 2018, segundo as estimativas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
De olho no mercado brasileiro, a estatal russa Rosatom deve abrir, ainda este ano, um escritório no Rio de Janeiro. O objetivo é aumentar a pressão sobre o governo brasileiro, a fim de que retome o programa nuclear do país. A Rússia propõe financiamento de até 80% do custo de uma possível usina nuclear, garantia de combustível e destinação para os rejeitos.
Apesar de as conversas nesse sentido entre Rússia e Brasil já terem começado, o governo se esquiva e não apresentou qualquer sinal de que deve retomar os investimentos. “O ponto-chave com o Brasil é a decisão do governo. Por enquanto, nada foi anunciado ainda”, disse o CEO adjunto e chefe dos negócios intenacionais da Rosatom, Kirill Komarov. Segundo ele, é muito importante entender qual é o modelo que o governo escolherá para a construção e a operação de uma futura planta nuclear: se será ligada apenas ao Estado ou serão permitidos investimentos privados. E, nesse caso, se esses investimentos poderão ser estrangeiros. “Nós estamos esperando pacientemente por essa decisão e continuamos interessados no mercado nuclear brasileiro”, explicou Komarov, durante a AtomExpo, em Moscou.
Retorno
Além do Brasil, a estatal mira, ainda, a Argentina, na tentativa de superar de vez a “síndrome de Fukushima”, expressão utilizada pelo presidente da empresa, Sergei Kirienko, para o freio nos investimentos após o desastre. Os empresários do setor alinham o discurso de que, considerada entre as mais “limpas”, a energia nuclear é a alternativa para evitar o aquecimento global.
“A América Latina como um todo é um mercado muito interessante para a Rosatom. Não é novo para nós, temos parcerias com alguns países em pesquisas de reatores. Para a Argentina, fornecemos isótopos (Molybdenum-99) para tratamentos médicos e diagnóstico de doenças oncológicas. Nós temos experiência ainda no fornecimento de urânio enriquecido para usinas argentinas e brasileiras”, acrescentou Komarov.
Ele pondera, no entanto, que, quando o assunto é o financiamento de novas usinas, ainda não há resposta também do governo argentino. Nesse caso, a Rússia encontra barreiras na competição chinesa. O país oferece 100% de financiamento para novas usinas e vem se consagrando como celeiro desse tipo de energia. Dos 72 reatores em construção no mundo, 11 estão na China.
FONTE: Correio Braziliense
O que será que os primos la do norte devem pensar de um “papinho” destes,não?
A priori, esse é um país soberano mas sabemos que as influências existem. De qualquer forma, o GF tem que ter a força e a coerência de negociar caso exista uma (bem provável) tentativa de sabotar as tratativas. Pode ser algo bem simples do tipo: “Não querem que eu negocie com eles? Sem problemas, me ofereça algo mais interessante”. Outros países fizeram e fazem isso com ótimos resultados. Eles sabem que somos bons aliados mas tem que saber também que temos interesses a zelar.
Acho muito mais lógico que existam usinas nucleares em lugares pouco habitados do que usinas termo elétricas para suprir as eventuais diminuições de produção das hidro-elétricas. As térmicas são muito mais poluentes e de uma certa forma, acabam sendo mais caras e menos confiáveis.
Caro Mayuan, para isso precisaríamos ter competências váriadas em negociações internacionais. E as únicas competências, nas negociações internacionais, até agora demonstradas parecem estar na iniciativa privada. Portanto, não acredito que “desse mato saia coelho”. Haja vista o projeto de Angra 3 que foi novamente adiado por contingenciamento de verba! Imagine só, um projeto nuclear, desde o início com russos, o quanto não vai se arrastar.
Usina nuclear com os russos é um pesadelo. Todavia, pelo menos duas mais são necessárias, uma no nordeste e uma na região de Manaus. O sistema de geração e transmissão a partir de hidroelétricas no norte é inviável. So resta produzir perto.
Olá Colombelli, sou leigo no assunto e não entendo como a geração e a transmissão sejam inviáveis. A usina hidroelétrica de Belo Monte – PA (rio Xingu) está a poucos quilômetros da Rod. Transamazônica, o que deveria, em tese, facilitar a transmissão. A usina hidrelétrica de Jirau (rio Madeira), em Rondônia, está a poucos quilômetros da BR-364; o que também deve facilitar a transmissão. Além da usinas de Tucuruí e da usina de Sobradinho. Penso que o norte/nordeste estão ou estarão (em breve) muito bem servidos de energia elétrica por estas “hidros”. Logo, não entendo o motivo de usinas nucleares por lá. A meu ver, usinas nucleares somente para pesquisa e desenvolvimento de tecnologia.
Bom acredito que o desenvolvimento Nuclear Brasileiro só irá para frente quando os Âmis gerenciarem!!!!
Oh Gott…
Wotan Verzeihung.
Eparro, o problema não é a questão do acesso e da montagem da estrutura de torres. mas sim da distância destas usinas em relação aos centros consumidores. Ainda que fosse fácil construir a estrutura, a grande distância faz com que se perca carga no trajeto. Ai está o problema, a energia é perdida no cabo, pois ele não é supercondutor.
Sobradinho ( que conheci ano passado) e Tucuruí exauriram sua capacidade de produção, Há um deficit crescente no nordeste e não há mais potenciais hidráulicos para a aproveitamento.
Por conta disso, no norte ( principalmente) e no nordeste, teremos de construir unidades geradoras que podem ser termo ou nucleares. As termo são caras e poluentes, a nuclear é cara de instalar, mas produz energia relativamente barata sem poluição. A saída é óbvia, construir mais duas nucleares, uma perto de Manaus e outra em algum lugar do nordeste, podendo usar a água do Rio São Francisco para operar.
Colombelli, desculpe minha ignorância mas se a MB desenvolveu um reator nuclear para seu sub e, pelo que li numa reportagem antiga, este reator teria 11MW, em vez de construir uma grande central nuclear não construíssemos uma dezena de tríades espalhadas pelo território nacional ? Com isso supre-se o setor energético brasileiro e geraria escala ao projeto da MB, reduzindo seu custo global…. ou não é viável financeiramente e tecnicamente ?
Roberto, bingo! esta é a ideia mais acertada. Este seria o projeto para alavancar o programa nuclear brasileiro e não submarino nuclear.
So há um único porém, quanto maior a quantidade de instalações, maior o risco e o problema logistico de administração dos dejetos radiativos e do combustível, além de aumentar o numero de alvos a serem cobertos. Por este prisma, melhor seria construirmos centrais maiores e com nossos reatores, tendo auxílio externo no projeto ( mas sem politicagem cachaceira como fez “aquele um”, e sim por escolha puramente técnica e financeira).
Porém, a visão míope e o deslumbramento dos almirantes nos conduziu a um devaneio do sub nuclear e como nosso foco não está voltado ao emprego civil, nos restará adquirir usinas de outros paises, EUA, Russia, Alemanha ou “$França$”.
Caro Colombelli,
A distância entre Manaus e as usinas do Madeira (Santo Antônio e Jirau) é equivalente aquela entre Itaipu e São Paulo: cerca de 1.000 km.
Fora que a energia que é produzida lá em Rondônia é trazida para Araraquara-SP, o que dá uns 2300 km.
Enfim, já lidamos com grandes perdas de energia na transmissão (quase 20% no total), até por falta de opção de geração hidrelétrica.
Quanto à usina nuclear em Manaus, não acho que nossos governantes tem peito para isso, dada a pressão que sofrerão de ambientalistas.
Fora que apesar do volume d´água do Rio Amazonas e do São Francisco, prefiro que nossas usinas fiquem no litoral e a uma certa distãncia de cidades maiores.
Só lembrando que nós ainda não damos um destino seguro ao nosso “lixo nuclear” e que Angra 3 vai caminhando a passos de lesma.
Caro Colombelli e demais colegas
JIRAU & BELO MONTE, vão gerar em lâmina d’água, portanto a GE vai variar com o ciclos de vazão.
Santo Antonio eu não sei e não estou a fim de pesquisar.
Nossa disponibilidade de aproveitamento hídrico para GE está quase esgotada.
Trocar as turbinas/sistemas das UHGE’s mais “antigas” por turbinas/sistemas modernas aumentaria nossa capacidade de geração em nível nacional em 20%, é energia pra baralho.
O lobby das construtoras trabalham contra.
O lobby das fábricas de turbinas e seus sistemas é que tem que agir, ABB, VOITH SIEMENS, Alstom Power Generation etc ….
A ideia de GENUC em Manaus e Nordeste é muito boa, acrescentaria mais duas no NE nas divisas de: SE/BA, PE/PB, terceiro local a estudar.
Colombelli,
que tal uma de porte menor em RR ?
Nos livraria dos bolivarianos !
Angra 3 atrasará mais 3 ou 4 anos por pura incompetência e já está fazendo falta.
Concentrar UGENUC no litoral porquê ?
Seja água do mar ou no ar, no solo(se chegar), a me…. vai ser dú baralho, caso haja algo sério.
O que importa é a segurança de um modo geral,
USA, GERMANY, FRANCE, ENGLAND e creio que paramos por ai, ah colaboração de ISRAEL e SPAIN.
Vermelhos, tô fora !
As nossas duas são muito seguras e a terceira deverá seguir o mesmo caminho.
Rejeitos NUC:
Há estudos avançados de reutilização em medicina nuclear e outros, é uma questão de investimentos nos estudos e tempo.
Há outras formas de otimizar a geração de calor (água) para diversos usos (chuveiro, torneiras, lavagens industriais e hospitalares, etc …) particularmente a solar.
Ainda mais se pensarmos de Sudeste/Sul/Centro-Oeste.
Quem esteve na España a 25 anos atras e voltou recentemente sabe do que estou falando.
E nós temos o SOL como sócio grátis muito mais do que eles.
Fora o que eles fizeram em GE eólica.
E nós temos o vento como sócio grátis muito mais do que eles também.
Enfim, é o que eu penso …. destacando tudo, mas de curto/médio prazo em especial:
“Trocar as turbinas/sistemas das UHGE’s mais “antigas” por turbinas/sistemas modernas aumentaria nossa capacidade de geração em nível nacional em 20%, é energia pra baralho.”
Ah, gases de sobras, dejetos e rejeitos tem que entrar em pauta também.
Mas para fazer tudo isso, precisamos de Governantes !
F….eu, mudemos de assunto.
Meus caros;
Colombelli
18 de julho de 2014 at 1:24 #
Rafael Oliveira
18 de julho de 2014 at 10:04 #
Carlos Alberto Soares
18 de julho de 2014 at 12:36 #
Continuo com reservas no caso de geração de eletricidade por usina nuclear (para “barquinhos”, atá vá lá).
Pelo que tenho visto há um movimento pela desativação de usinas nucleares, devido aos riscos e sérios problemas quando elas “dão uma zica”! A França está com um problemão, tentando livrar-se da usinas nucleares, há uma tendência no Japão pós Fukushima. Como bem lembrou Carlos Alberto Soares, o sol e o vento, podem sim ser uma bela opção (não sou ambientalista e nem “verdinho”), considerando que nossas pesquisas me parecem muito aquém do necessário, sem contar o uso destes elementos como geradores de energia eletrica.
Mas, aí precisaríamos de um governo… mudemos de assunto!
Carlos e Eparro,
Santo Antônio também seria na lâmina dágua. Mas, depois da maracutaia que eles fizeram, não sei se dá pra dizer que é na lâmina dágua.
Não simpatizo com usinas na beira de rios por causa da poluição térmica, principalmente, e por no caso de acidente, prejudicar água doce usada para o consumo humano. No litoral, dado o volume de água do mar, o impacto é “menos pior”.
Sou contra parcerias com russos e chineses em qualquer coisa que exija qualidade e manutenção. Fora que pode causar danos à população.
Também não sei quais são melhores opções, em termos de custo-benefício, para avaliar qual seria a melhor escolha.
Caros Rafael Oliveira & Eparro
UGENUC bem elaboradas, casos das nossas 1 e 2 e creio que a 3, precisaremos se não implantarmos um belo projeto e execução do que já mencionei.
Ressalto:
Usinas de açúcar e álcool, o GF tem que incentivar que todas entrem na GE, ajudaria muito.
Mas se quase 50 usinas fecharam ou faliram por conta da políticagem nos preços nos últimos 11 anos ….f……eu !
As que produzem GE, cobrem o próprio consumo e ainda vendem para a rede, é o que as está “segurando” ainda, mas sabe Deus até quando.
Rafael
“Também não sei quais são melhores opções, em termos de custo-benefício, para avaliar qual seria a melhor escolha.”
Resposta:
“Trocar as turbinas/sistemas das UHGE’s mais “antigas” por turbinas/sistemas modernas aumentaria nossa capacidade de geração em nível nacional em 20%, é energia pra baralho.”
http://www.ihu.unisinos.br/noticias/516864-especialistas-criticam-falta-de-planejamento
http://www.fcmc.es.gov.br/download/Energia_meioambiente.pdf
Shalom
Em momento algum eu disse para assinar construção de usinas com a Russia. Justamente por não achar que eles possuam um bom histórico de segurança mas por outro lado não se pode negar que possuem know-how. Há outros com tecnologias melhores? Acredito que sim mas ninguém ofereceu nada.
Qual o mal em começar a negociar com eles pra chamar a atenção e com isso obter uma proposta vantajosa dos EUA ou Alemanha? Digo esses dois porque a França cobra preço de caviar esturjão em ova de salmão e os demais nunca pareceram ter o menor interesse.
Vindo a proposta, agradece os russos, paga algum se for devido e dá tchau. Não é assim que todo mundo faz?
Agora, que fique claro que isso não exclui o investimento em economia de energia, prevenção e mitigação de perdas e diversificação da matriz energética com construção de geradores eólicos e solares principalmente. Outra medida interessante seria o incentivo a empresas de pesquisa e consumidores finais para o uso da energia eólica e solar. Por enquanto ainda é caro fazer isso mas com pesquisa nas universidades e incentivo (fiscal) governamental com certeza pode dar certo. Se vai acontecer é outro caso.
De certo mesmo somente que um país com o tamanho, importância e aspirações do Brasil não pode confiar em apenas duas formas de geração de energia.
Amigos, o RS, CE e RN poderia fornecer grande quantidade de energia eólica, mas ela é cara, a mais cara depois da solar. Apesar disso está aumentando o uso dela. Ano passado estive no interior da Bahia lidando em um parque eólico. Há parques sendo instalados neste estados e em outros com torres de até 120m. Mas repita-se, a eólica e principalmente a solar são muito caras
e pesquisamos pouco e anda em vista delas.
A solar tem uma empresa espanhola que lidera a pesquisa nos EUA e na Espanha memso. Há boas perspectivas com o sistema de calhas refletoras, uso de sal para armazenamento do calor e do petróleo sintético como transmissor da energia térmica para geração do vapor. Mas uma usina sai bem caro. Nos EUA foi implantada uma por 160 milhões e de pequena capacidade. Nossa necessidade é premente.
Rafael, exatamente porque a distância até Manaus e as usinas é quase a mesma de Itaipú- São Paulo ( 800 km meste ultimo caso) é que a perda se torna intolerável. Mas o principal problema de gerar energia no norte e nordeste nem é tanto este. Ele reside na falta de quedas e no problema ambiental. Por outro lado, colocar usinas nucleares no litoral resolve o problema do nordeste, mas não do norte. Lá terá de ser em rio mesmo. Quanto ao problema da poluição térmica, a maior parte do calor é dissipada no resfriador. A poluição na água em volta da usina é dissipada rapidamente. Inclusive aumenta a piscosidade por conta do leve aumento do calor na água.
Também sou contra parceria com russos e chineses, especialmente os segundos de quem eu não compraria nem um botão de camisa. Ressalto que o problema de Chernobyl foi falha humana. Também os EUA tiveram Three Miles Island. Ou seja, esta empatado na segurança. O caso japonês foi uma burrada homérica. Eles tem registros de Tsunamis desde 1700 e me colocam uma usina com estruturas a menos de 30 metros do nivel da água,. isso é burrice pura. Hoje temos 400 reatores no mundo e se opera energia a 50 anos ou mais, e so tivemos dois acidentes graves, ambos por falha humana.
A nucelar será nossa primeira opção para o norte, e concorrerá com a eólica no nordeste, ficando a solar pra um fututo mais distante ( salvo emprego direto nas casas com células fotovoltaicas).
Quanto ao lobby das empreiteiras, basta ver quem tem suas viagens pagas por elas ( aquele mesmo, o chefe dela)
Carlos,
Obrigado pelos links. Achei bem interessante a ideia de trocar os conjuntos de geradores e turbinas das hidrelétricas.
Quando você falou em parceiros para futuros projetos, creio que os alemães devem ser vistos com cautela. Não pela competência, que é óbvia. Mas por causa do PV alemão, que já fez com que boa parte das usinas nucleares fossem desativadas, assim como tem o plano de desativar as demais já na próxima década e, por último, por pressionar o governo para que não faça acordos com outros países nessa área.
Por outro lado, tem os sul-coreanos que vendem usinas para outros países sem qualquer tipo de reserva.
Colombelli,
A questão a perda de energia na transmissão é compensada pelo custo mais baixo da hidrelétrica, que, mesmo após as perdas, ainda entrega energia mais barata ao destinatário. Por isso ainda compensa investir nela, mesmo que fiquem nos rincões do país.
Mas, concordo que investimentos em energia eólica e solar são desejáveis, pois tem potencial.
Aqui em Sorocaba tem duas empresas do setor eólico, Tecsis e Wobben, mas a maior parte dos equipamentos produzidos é exportada.
Sobre a comparação de Three Miles Island e Chernobyl, ela somente é válida em termos de “ter acontecido um acidente por falha humana”, pois as consequências dos acidentes foram muito diferentes, em especial, quanto às mortes relacionadas.
Quanto à energia a ser produzida no Norte, não duvido que invistam em termétricas, caso a exploração de petróleo e gás natural vingue por aquelas bandas.
Em relação à poluição térmica, o aumento da piscosidade somente ocorre com espécies termotolerantes. Não creio que seja possível prever qual será o impacto ecológico, dadas as interações na cadeia alimentar e, também a necessidade de se saber quais são as espécies termosensíveis e as termotolerantes, além da interação com fungos e bactérias que aumentam conforme o aumento de temperatura. Enfim, eu não tenho como tirar conclusões sobre o tema sem verificar estudos específicos (e isentos, claro) na área.
Rafael, no norte e nordeste o potencial de grandes usinas acabou e as pequenas não compensam. As termoelétricas são caras e poluentes.
A área de influência térmica de uma usina nuclear é de poucas dezenas de metros, em um rio de porte como o Amazonas ou o Negro seria insignificante. A maior parte do calor é dissipada pelo resfriador.
A comparação dos casos americano e soviético teve por objetivo mostrar que a nuclear é um método seguro e que os paises não apresentam significativas diferenças quanto a segurança, tendo ocorrido acidentes lá e cá, embora no caso ucraniano tenha havido ruptura do invólucro do reator. No caso dos EUA isso não ocorreu mas fez com que novas usinas fossem paradas. Os EUA operam mais de 100 delas.