Governo comprará sistemas de defesa antiaérea da Rússia
Decisão foi comunicada pelo embaixador brasileiro em Moscou, Antônio José Valim Guerreiro
O governo confirmou a compra de sistemas de defesa antiaérea Pantsir-S1, de fabricação russa, informou nesta quinta-feira o embaixador brasileiro em Moscou, Antônio José Valim Guerreiro.
— A decisão sobre a compra desses sistemas antiaéreos da Rússia já foi tomada
A afirmação do diplomata foi feita à agência “Interfax” ao comentar a visita do presidente russo ao Brasil.
Putin chegará ao país no próximo domingo, como parte de uma viagem latino-americana, e aproveitará para assistir a final da Copa do Mundo no Rio de Janeiro. De acordo com o diplomata, “o contrato de provisão dessas armas poderia ser assinado já este ano (…) e é provável que o mesmo saia antes de outubro ou novembro”.
— Ultimamente, foram frequentes as visitas de analistas brasileiros à Rússia para negociar a adaptação de algumas características técnicas desses sistemas aos requisitos da parte brasileira.
As negociações sobre a provisão das baterias Pantsir-S1 de curto e médio alcance, dotadas de canhões automáticos e mísseis antiaéreos terra-ar, e também de outras duas baterias Igla foram iniciadas em fevereiro de 2012. Além disso, dentro de outro contrato, Valim Guerreiro lembrou que a Rússia deve finalizar a provisão de 12 helicópteros Mi-35.
Os helicópteros “são necessários para a defesa de nossas fronteiras e, em particular, para prevenir voos de aeronaves vindas dos países vizinhos e que, geralmente, são usadas por traficantes de drogas”, explicou.
Assinado em 2008, o contrato estipula a compra de 12 helicópteros de combate Mi-35, sendo que nove já teriam sido entregues. Os três restantes, de acordo com a fonte citada, deverão chegar ao país em breve.
FONTE: Portal R7 / Efe
Finalmente os Pantsir – S1 devem ser anunciados.
A conclusão da entrega dos Mi35 também já deveria ter sido feita faz tempos.
Será que a Dilma vai chamá-lo para um passeio a cavalo?
Até agora não entendi o pq do atraso na entrega dos MI-35.
Atraso no pagamento??????????? a FAB teria recusado receber os últimos do lote????????? pois ja foi noticiado que existiriam até mesmo diferenças estruturais entre as 9 unidades até o momento recebidas.
Caro Vassilizaitsev! A FAB não iria receber mais células enquanto a Rosoboro não cumprisse o contrato assinado que previa a entrega de um simulador, o qual até a pouco teo um mundo mágico da plug and playlândia não tinha conseguido fornecer de acordo com as especificações téncicas da FAB.
Grande abraço
Mobilidade:
Vai transportar em quê ?
KC 390 ?
C 130 ?
KC 767 (rs) ?
C 295 ?
Na Kombi do barba (rs) ?
Conectividade:
Entra em rede com Cindactas, etc …. ?
Carlos, creio que em um C-130 vai parcialmente desmontado, sobretudo porque a parte dos lançadores e controles é modular em relação ao veiculo. Não devem haver muitas conexões a serem desfeitas.
Port outro lado, quanto á integração do radar e a possibilidade de conetividade e comunicação com os radares do COMDABRA, não creio que isso seja tão relevante.
A posição exata do alvo a a presença de um plote de radar do lançador so são relevantes dentro do alcance do missil. Se o missil tem alcance de 20 Km, basta que o radar o lançador tenha alcance pouco superior. A comunicação e conectividade com radares de maior alcance somente teria a vantagem de dar o alerta de aproximação. Ocorre que o azimute de aproximação e dados básicos de altitude e velocidade, que é o que interessa fora da zona de alcance, podem ser obtidos por outros radares e transmitidos até via rádio, ou mesmo um link de comunicação e um simples leptop.
Dir-se-á que há, ainda assim, uma perda, qual seja a possibilidade de o radar do lançador alimentar o do sistema de defesa. Isso pode ser suprido com um SABER 60 proximo, o que é recomendável, ja que cria redundância e afasta a localização. Ademais, não é conveniente que o radar do lançador seja usado nesta função, pois ele esta sujeito a plote que levaria á identificação da posição. Quanto menos ele funcionar e quanto mais perto do disparo isso ocorrer, melhor. Assim, não vejo tanto problema se o radar não for comutável. O importante, porém, é que tenha manutenção totalmente nacionalizada.
Estimado Colombelli
Conectividade respondido, gostei da sugestão do SABER 60.
Mobilidade:
Os C 130 da FAB, já foram mais de 20, estão jogados “as moscas”.
Em 100% para cobrir todas condições operacionais creio que temos apenas um.
Não tenho certeza mas creio este assunto de manutenção do Hércules está nas mãos do
Maj-Brig do Ar Carlos de Almeida Baptista Junior
Diretoria de Material Aeronáutico e Bélico.
Nosso amigo Rinaldo Neri ou outros colegas com conhecimento podem dar mais informações sobre os C 130’s.
Enfatizando, KC 390, C 295 (+ oito em processo de compra), e um monte de C 130 jogados as traças, temos $$$ para tudo isso ?
Inclusive pessoal operativo ?
Aéreos e solo ?
Nas matérias anteriores alguém postou que esse “não cabe” no C 130 !
Colombelli, há comentário vosso e de outros amigos, recordemos:
http://www.forte.jor.br/2013/09/10/pantsir-s1-o-que-mudou-nos-requisitos-da-nossa-futura-antiaerea-de-media-altura/
http://www.fab.mil.br/noticias/mostra/13337/Nota-Oficial—Esclarecimentos-sobre-reportagem-da-revista-ISTO%C3%89-(Ed.2243)
Modernização dos C 130 a quantas anda ?
Isso caso o Mikhail ai couber no C 130 né ?
“Inclusive pessoal operativo ?
Aéreos e solo ?”
Corrigindo:
Tripulação e solo ?
Preço e confiabilidade:
http://www.rafael.co.il/Marketing/251-1367-en/Marketing.aspx
Compatível com Gripen NG, mísseis multiuso.
https://www.youtube.com/watch?v=VpOCBCZ7ox0
O sistema Pantsir sobre rodas é ótimo para a FAB e para defender bases navais, mas não gosto dele para o EB, se for para atuar na linha de frente ou próximo dela. Nada contra se o EB o usar para a defesa de pontos sensíveis bem na retaguarda ou no interior do país.
Sem falar que ele não é um legítimo míssil de média altitude. É sim um superdimensionado sistema SHORAD, que excede em muito às especificações.
Mesmo o fabricante o compara com o ADATS, Crotale, Rapier e Roland, onde com certeza tem desempenho muitíssimo superior, se tornando um legítimo “hors concours” no segmento, mas isso não o faz um HIMADS legítimo.
Pra mim ainda estaremos limitados na defesa de média altitude/alcance, apesar de entender que estaremos dando um salto qualitativo gigantesco na defesa antiaérea.
Obs: A revista T&D divulgou que o sistema Iris-T-SLM estaria sendo cogitado para aquisição pelo EB.
Outros igualmente interessantes: Nasams, Spyder MR, VL-Mica, etc.
Obs 2: Juro! Não estou falando que o sistema russo é uma porcaria ou que tudo que vem da Rússia é uma porcaria. Os mais melindrados com qualquer comentário que possa parecer que demonstra menosprezo ou colocar em dúvida a qualidade do equipamento russo podem ficar descansado. Considero o Pantsir um sistema de armas fantástico, só acho que é formidável, mas para a função primária para o qual foi planejado e dentro de um perfil operacional específico, mas não o considero ideal para as necessidades do EB.
O EB precisa mesmo de um sistemas de defesa antiaérea de médio alcance? Dentro da doutrina atual do EB isso faz algum sentido?
Acredito que o Pantsir-S1 deveria ser utilizado somente pela FAB, talvez adaptado para o uso naval e assim utilizado pela MB.
O sistema, seja usado pela FAB, EB ou MB será usado na mesma função, ou seja, proteção de pontos sensíveis estratégicos. Não vejo utilização dele na linha de frente como defesa tática. Pra isso há as baterias orgânicas de brigadas, que operam misseis de curto alcance e metralhadoras.
Há necessidade de um sistema mais capaz, com cobertura para pelo menos três pontos distintos, o que indica a quantidade necessária.
Colombelli,
Tá certo que no nosso TO não há ainda o uso generalizado de armas stand-off ar-sup, mas já existem bombas guiadas por laser capazes de atingir alvos táticos, inclusive, em movimento.
Dotar a linha de frente só de sistemas SHORAD já é uma solução meia boca. Esses sistemas já não são capazes de neutralizar aeronaves armadas com bombas guiadas por laser e dotadas de pods de aquisição de alvos.
Nem os próprios russos gostam mto dessa Pantsir, preferem o Tor.
Interessante que neste projeto,não houve nem ruído de palpite da ESD, afinal a empresa é intrometida por natureza.
Tá se metendo a fazer satélites, c/ o dinheiro do contrubuinte, mas sem nenhum expertise real na matéria.
Tivemos ontem a nefasta notícia do MoU Saab-Embraer, aonde novamente estaremos pagando p/ empresas desse grupo aprenderem como é que se faz.
Necessitamos com urgência dessa tecnologia antipalpite de Embraer, p/ salvarm,os a credibilidade do F X-2.
Este negócio, não ser russo, mas é podre da raiz ao topo, pois o GF mandou mudar os ROPs para que o Pantsyr ficasse dentro dos parâmetros mínimos, e ainda eu quero ver se tiver que levar de um ponto ao outro do país com rapídez como vão fazer, pois mesmo tirando parte da torre ele não cabe em um C 130,provavelmente vão amarrar um cabo de reboque aéreo no VC 1 com a “Varna” dentro para aerotransportar.
Este troço só tem uma razão de ser e a pressa em contratar, assim como os três C 295 adicionais:
Campanha p$l$t$c$…..lembram de quando foi assinado o contrato da “Kombi”, estão repetindo a dose só que dando milho para mias galinhas que estão galinheiro, e segue os trouchas pagando as mutras….pobre Brasil e pobres contribuintes.
Grande abraço
Bosco, a questão é que forças em campanha podem ser dispersas, contam com alguma defesa de tiro tenso e os cenários em que uma FA possa ser empregada contra nós na AL não justificam investimento vultoso em defesa tática.
Por outro lado, há alvos estratégicos que podem ser atingidos pela FA argentina, por exemplo, q
continuando que mandei sem querer
que poriam o pais de joelhos, como Itaipu, ou a estação Ivai-Porã. Dai que é certo que estes sistemas serão usados para defesa estratégica, pois infelizmente não haverá verba para cobrir tudo ( embora fosse desejável um sistema de cobertura de área também para defesa tática). Ficará os GAAEx com defesa estratégica e as baterias avulsas das brigadas com a tática, sendo de frisar que há apenas 09 delas para 22 brigadas.
Juarez, conhecendo dois principais de nossos governantes ( aqueles, o chefe e a “mandada”) e vendo a mudança no ROC, concordo contigo, mas quanto a transportabilidade, acho que vai em um C-130 desmontado.
Estimado Colombelli
“….vai em um C-130 desmontado.” ????
Em caso de conflito real o oponente vai adorar, fora as outras inúmeras Incongruências.
“…. Aquilo que não condiz; que não se adapta; incompatível, incoerente; não concordante; INCONVENIENTE, etc ….
Lestes o que escrevi acima sobre os C 130’s ?
Em outro tópico há meses o Rinaldo Neri afirmou que os os C 130 “estão jogados as traças.”
Em outro o mesmo afirma que os C 295 estão “segurando o patuá”.
É …. amarra no VC 1 como diz o JUAREZMARTINEZ.
Sabes do respeito e admiração que tenho por ti amigo, mas essa joça do Igor não tem nada haver com nossa realidade em todos aspectos.
Abs
Carlos, é certo que é preciso estar preparado imediatamente, mas um conflito não irá surgir da noite para o dia. Até por via terrestre é possivel em 04 dias levar o veiculo a quase qualquer parte do Brasil onde existam alvos estratégicos para defesa ( exceto talvez Boa Vista)
Ademais, o problema da transportabilidade, partindo-se da premissa da indisponibilidade de C-130, vale para qualquer outro sistema. Ou seja, o problema não está na arma, mas nos meios de a transportar.
Tchê Colombelli, a minha dmiração pelos teus comentários aqui na trilogia é enorme, sempre norteados na escperiência vivida na caserna e no bom senço, agora tu imagina a logísitica do troço de colocar estas trapizongas encima de carretas tres eixos, pelo comprimento seria uma viatura em cada carreta, para transportar uma bateria seriam necessários 18 cavalos mecãnicos e suas respetivas carretas.
Outra coisa, não sei se ao colocarem nas pranchas baixas com a torre no lugar não vai de excesso de altura e sair arrancando fios e postes estrada afora.
O inimigo hipotético, no nosso caso, os “Castelhanos” iriam ficar muiiito felizes em saber que temos um comboio com todo grupo de artilharia deslocando a 55 km/h, um verdadeiro pato gordo esperando um tiro de doze.
Grande abraço
Outra coisa existem outros sistemas com melhor alcance e que cabem dentro de um C 130, como por exemplo o IrisT, o o Spyder,, o Banse e etc…(o Bosco pode ajudar e nominar os demais que agora não me ocorrem), mas claro tinham que mudar os ROCs e beneficiar a trampulinagem com os Russos, se quisessem comprar algo Russo dentro das especificações originais, deveriam ter compra o Buk e não o Pantsyr, apesar de ambos não serem aerotransportados por nenhuma aeronave do nosso portfólio.
Grande abraço
Tendo sido adquirido por nossas forças armadas como sendo um sistema SHORAD, o Pantsir está ótimo e excede às expectativas, já, tendo sido adquirido como um HIMADS, ele deixa a desejar.
O míssil do Pantsir tem um motor foguete que funciona por 2 segundos (o mesmo que um Stinger ou Igla) e libera um segundo estágio altamente aerodinâmico e não propulsado que continua por inércia, tendo alcance nominal de 20 km horizontal e 15 km vertical. Só como comparação, o AIM-120C7, do NASAMS, queima seu propelente durante 8 segundos e é dito ter um alcance horizontal de 25 km.
O que podemos entender disso é que o Pantsir só atingi alvos no limite do alcance (20 e 15 km) se forem não manobráveis ou que estejam em linha com o lançador. Alvos manobráveis e cruzando a linha de visada devem ser interceptados só em alcances bem menores.
Claro, isso não é particularidade do Pantsir já que todos os sistemas antiaéreos possuem limitações no limite do alcance, mas no Pantsir, o alcance divulgado nos leva a acreditar que ele é um míssil de média altitude e alcance, o que não é verdade.
Isso, e outras características, não o fazem ideal para compor nossa defesa de médio alcance, ainda mais se seguirmos a tendência que se consagrou no Ocidente, onde mísseis de médio alcance são modulares (o que facilita a mobilidade estratégica) e geralmente, de operação remota, o que redunda numa maior capacidade global de sobrevivência.
Mas, apesar dessas considerações, reafirmo que a aquisição do Pantsir irá nos colocar anos luz à frente do que temos hoje e acho ele muito bem vindo.
Juarez, o fato de ser um veiculo sobre rodas, essencialmente um caminhão normal, habilita que o transporte seja feito sem necessidade de uma carreta. Ai a vantagem da roda sobre a lagarta.
O adversário não tem a priori como saber do deslocamento e não haveria um comboio, pois cada lançador irá cobrir um alvo diferente, ou seja, são 18 destinos diferentes partindo de 05 sedes diferentes nas regiões central, sul e leste do país.
O spyder é maior que ou do mesmo tamanho que sistema russo. O Banse tem menos misseis e não tem canhões. Cada um terá alguma vantagem e desvantagem compensando-se. De qualquer sorte, ainda que transportáveis em aeronave, terão uma fase de transporte rodoviário.
Amigos,
para baterias anti aéreas também vale a lei do abate? ou seja, se um equipamento deste for instalado próximo a Itaupu e for detectado um alvo/ameaça o sistema pode ser disparado imediatamente ou precisa de uma autorização superior?
sds
GC
Estimados Colombelli & Juarez Martinez, Mestre Bosco …
Perto de vocês não passo de um largo ignorante no assunto, mas:
Insisto no sistema Israelense, Python missile IV e V, Derby em posições de multiuso com os vetores da FAB e futuro G NG.
O pós venda/atualizações do meu Tio David, imbatível em relação aos russos.
U$$ unit, nem se compara, idem a manutenção.
Quanto ao C 130 o sistema do Tio Igor/CA também só “entra” parcialmente montado, parte fica para …. Deus nos ajude …..
Perdemos, o contrato com Putin foi assinado hoje com direito a outra$ coi$inha$.
Shalom Adonai
Caro colombelli, vou respeitosamente te retrucar, porque aí entro na minha área, caminhões.
Tchê, eu não conheço este caminhão Russo, mas imagino que ele deva ser 8×4, ou seja quatro eixos com tração nos dois trazeiros.
Buenas, quando temos caminhões traçados com caixa de redução e caixa de transferência 4×4, este se desloca em rodovias pavimentadas literalmente arrastando diferecial, consome um barbaridade de combustível e não consegue rápido por muito tempo em função da relação de redução de seus diferenciais.Por esta razão eu acredito que em deslocmaentos a longa distãncia o EB vá se valer de seus B Logs e suas pranchas rebaixadas.
Com relação ao Spyder, a viatura proposta para o sistema com dois eixos tem PBTC de 15 tons, portanto, dentro da capacidade do C 130.
Grande abraço
http://www.rafael.co.il/Marketing/251-1367-en/Marketing.aspx
“Não tenho certeza mas creio este assunto de manutenção do Hércules está nas mãos do
Maj-Brig do Ar Carlos de Almeida Baptista Junior
Diretoria de Material Aeronáutico e Bélico.”
Segundo o prezado Rinaldo Neri este é o homem que tem “pegada” para recompor os C 130.
Caro Carlos Alberto Soares, a frota de C 130 não precisa só de um homem de pegada, precisa principalmente de dinheiro para efetuar as inspeções e IRANs que estão pendentes, mas independentemente disto pelo que ouvi por ái, tem quatro células que dificilmente voltam a voar.
O Brig Baptista Junior pegou um tremendo rabo de foguete.
Grande abraço
Juarez, o caminhão a priori não será russo. Provavelmente será o mesmo caminhão do Astros. Não me consta que o astros seja levado em pranchas. O Spyder usa uma viatura de 04 eixos, bem semelhante ao Pantsyr. Dá seis por meia duzia.
A propósito do Sypder, eu sempre confiei em armas israelenses mas ao que se comenta, na gerra do Ossétia, o sistema não rendeu o esperado.
Prezados Colombelli & Juarez Martinez
esse assunto vai ainda dar muita lenha e brasa.
O pré-contrato foi assinado hoje, muitos capítulos adiante.
Amigo,
“A propósito do Sypder, eu sempre confiei em armas israelenses mas ao que se comenta, na gerra do Ossétia, o sistema não rendeu o esperado.”
Já comentei contigo, esse assunto está superado e as séries atuais são irrepreensíveis.
Abs
Colombelli! O chassi dos Astros é um caminhão Tatra Tcheco 8×4 que como eu disse antes que é para ser usado dentro do TO de operações e em curtas distãncia em deslocamentos maiores vão de prancha baixa ou trem.
Quanto ao sistema Spyder ter falhado na Geórgia, quem começou esta história foi o nosso conhecidissimo jornalista expert em “difesa”, sim o proprio e apartir daí os piscopatas esquerdóflios e um um seguidor fiel , um certo Higgins repetem isto como mantra, mas como aqui no sul temos o “brimo Jaco e o brimo Davi na cabeceira sul do Salgado Filho fiz esta pergunta a eles, e a resposta foi a seguinte:
“Guerido Zuarez”, se colocarem a minha faxineira junto com o meu jardineiro para operar um sistema AA Patriot, você poderá passar na vertical dele com um 747 que eles não vão conseguir abate-lo, agora se você colocar gente qualificada, treinada, com doutrina operacional e um sistema C4I a altura provavelmente você terá a chance de abater até mesmo um F22.”
Palavras do “brimo”.
Grande abraço
O Astros não é com três eixos? nunca vi com 04 eixos. Também não me consta que os Astros tenham sido levados em pranchas. Em 1994 quando vi um de perto na ESA, não havia carreta levando.
E nem precisam ter tração, tanto o caminhão dos astros como o do Pantsyr não são veiculos que deverão enfrentar terreno off road pesado, pois dado o seu alcance, sempre haverá na área um ponto atingível sem necessidade disso.
Colombelli, desculpe, a versão do Tatra que equipa o Astros é 6×4, por tanto tres exios, e seu PBTC deve ser 23 tons. Perdões este velho graxeira, a idade pesando.
a Tatra também tem veíuclos 8×4.
Colombelli, se este troço tiver que subir uma rampa, estrada de cascalho, com tração simples não sobe.
Grande abraço
Que eu saiba, porque vi e me contaram…
Deslocamento longa distancia dos ASTROS é por prancha. Inclusive o ASTROS 2020.
Perfeito Joker, o veículo em questão e um Tatra 6×4 com motor diesel bi turbo refrigerado a ar, um negócio muito interessante, diferente do que estamos acostumados, mas bastante robusto.
Eu estava observando as fotos do caminhão russo deste topico e me olhando mais no detalhe me chamou atenção que ele parece ter nas estremidades dos quatro eixos rduções planetárias, o que leva a crer que ele é um 8×4, ou seja, tem tração nos quatro eixos.
Grande abraço
Joker, isso é por conveniência e não por necessidade. Em prancha até o Cascavel e Urutu são levados por questão de economia de combustível e pra evitar desgaste (pneus especiais e mecânica em geral). Mas se precisar, podem ir por estrada e por conta propria.
Juarez, ai que está: o sistema não precisa subir rampas de cascalho. Tanto o Astros como o Pantsyr tem alcances que fazem com que sempre exista uma área facilmente acessível dentro do perímetro, com estrada boa. Ademais, o peso não é elevado para este tipo de caminhão levar. Sobra motor e basta por um bom pneu. Lembrando sempre que aqui serão usados para defesa de pontos estratégicos, todos com acessos relativamente bons.
Na estepe russa não é assim. Há centenas de quilômetros sem uma estarda decente. Dai que o veiculo tenha que ter características mais robustas.
Colombelli! Eu respietosamente divirjo da tua afirmação. Não vai subir, ou melhor vai subir e comer uma transmissão, um ponta de eixo por mês, eu tenho caminhões e sei exatamente como funciona fora de trecho, agora tu estas colocando que vão por o Pantsyr para defender alvos estratégicos, porém seu alcance é muito inferior a mais mixuruca das PMG, ou seja, vamos um exemplo tosco:
Um ataque aéreo a Itaipu o a Ivai porâ, se passar pela primeira camada de defesa aérea, e com bobmas guiadas, eles vão conseguir disparar antes de entrarem no alcance do Pantsyr, e aí vao ter que tenta interceptar as PGm s em voo, tarefa lá não muito fácil.
Grande abraço
Juarez, ninguem que pode atingir Itaipu e pode vir a ser nosso inimigo logo tem bombas guiadas. Hoje que fazem fronteira conosco e operam este tipo de artefato são Peru, Colômbia, Venezuela. Todos fora de alcance para a maioria dos nossos alvos estratégicos. Por ora, a ameaça aérea possivel contra eles é a Argentina que não opera este tipo de arma e tampouco tem previsão de operar logo ou em um futuro a médio prazo, pois estão falidos e nas mãos de uma desvairada.
Já se estivermos versando sobre a hipótese de uma coalização de além mar, ai a defesa seria inócua diante do esmagador volume. Ou seja, hoje e em um futuro proximo, ele dá conta do recado, sem prejuizo de aquisição de um sistema verdadeiramente de médio alcance ( como eu disse precisa pelo menos 03).
Afirmação que faço de que o sistema será usado para alvos estratégicos é baseada em uma lógica irrefragável Exitem no Brasil mais de 13.0000 pontos de interesse estratégico. Mais de 600 são extremamente sensíveis e pouco mais de 300 são críticos. Uma ameaça na AL seria regional e não abarcaria todos estes 300. Mas consideremos 50 pontos. Pois bem, o fato é que as armas AA que temos não dá para cobrir a tropa ( função tática) e os pontos ( função estratégica). A tropa se vira com dispersão e fogo tenso, além das baterias AA orgânicas (são 09 para 22 brigadas). Mas com os pontos sensíveis nada se pode fazer. Dai que o recurso mais apto teria de ser relegado a esta função, ficando sob gerência da Brigada AA e do COMDABRA.
Só a título de exemplo, eu que sou notívago, me dei ao serviço de passar duas madrugadas a dois anos atras fazendo um estudo dos alvos estratégicos em um conflito com a Argentina inclusive com uso do Google Earth para tentar postar uma hipotética defesa e distribuir recursos por alvos. Chega-se facilmente a 40 alvos. Além de Itaipu e Ivai-Porâ, poderíamos citar o polo petroquímico de triunfo, Portos de rio Grande e Itajai e paranagua, pontes ferroviárias sobre os rios Uruguai e Iguaçu, as 04 principais usinas hidroelétricas do Rio Uruguai e as 05 do Rio Iguaçu, Pontes de Iraí e Goi-o-ein e Erechim Concórdia, Ponte ferroviária de Alegrete, Ponte da BR 386 na serra perto de lajeado, Estação Santa Rita, Estação campos Novos, Ponte Erecílio Luz, bases de Canoas, Santa Maria e Florianópolis etc…. Estes seriam os pontos a serem guardados, todos eles tem acesso asfáltico proximo.
Por ora, como sistema de curto alcance otimizado, o sistema cumpre missão, mas teremos de adquirir 03 ou 04 sistemas genuinos de médio alcance A única região que teriamos realmente dificuldade, mas transponível, com o sistema Pantsyr, seria Boa Vista.
Só de curiosidade, as PGMs podem ser classificadas da seguinte forma:
1- bombas guiadas de queda livre: com alcance de até 30 km quando lançadas de grande altitude e velocidade. Ex: JDAM e Paveway;
2- bombas guiadas com alcance estendido: com alcance de mais de 50 km (algumas chegam a mais de 100 km) quando lançadas de grande altitude e velocidade. Ex: JDAM-ER e AASM;
3- Mísseis ar-sup semibalísticos: com alcance de até 100 km quando lançados de média altitude. Ex: Have Nap;
4- Mísseis ar-sup antirradiação: com alcance de mais de 60 km, geralmente lançados de média altitude. Ex: HARM e MAR-1;
5- Mísseis ar-sup táticos: usados de média e baixa altitude, com alcance de até 30 km. Ex: Brimstone e Maverick;
6- Foguetes ar-sup guiados: usados em baixa altitude e com alance de até 8 km. Ex: APKWS e DAGR;
7- Mísseis “cruise” aerolançados: com alcance de centenas de quilômetros, independente da altitude e velocidade de lançamento da aeronave. Ex: JASSM e SCALP.
Colombelli! Os Argentinos estão desenvolvendo e já testaram uma bomba guiada GPS, a Dardo e estão trabalhando em uma versão planadora, a Dardo II, nunca devemos menosprezar a capacidade deles e em algumas áreas de desenvolvimento de armas, de bobo eles não tem nada, apesar de que acho quase 0 a possibilidade de um conflito, mas aquela usina e suas estações de transmissão são um belo alvo, fácil de atingir e nos colocaria de joelhos.
Colombelli, na decada de oitenta eles fizeram varios exercicios de penetração a baixa alura entrando pelo noroeste do SC, fazendo uma parábola cujo ponto de saída era no noroeste do RS, o 14 na época pediu autorização para avançar um elemento de f 5 para o aeroporto de Santo angelo e tentar peg-alos na perna de volta, mas o alto comando na época não autorizou.
Grande abraço
Quanto ao C 130 o sistema do Tio Igor/CA também só “entra” parcialmente montado, parte fica para …. Deus nos ajude …..
Os C-130 são quase passado, tem que ver logo se cabe é na tranqueira da Embraer, a linha do C-17 não passa de 2015, depois disso só A-400M; da Airbus.
Sabe como é, o avião não tem culpa de ser essa a empresa, que o fabrica.
Juarez…
Jogando terra no teu mate:
E o caminhão MAN, em que os UAE usam o Pantsir???
Aguenta o tranco, ou é melhor deixar prá lá???
Juarez, o problema deles é que não tem vetores para lançamento. Hoje menos de um quarto dos A-4 esta operante e os Mirage e Dagger estão fora de ação. Eles tem mantido pesquisa em diversas áreas até para questão moral, mas não se vê luz no fim do túnel das FA argentinas. Mas são traiçoeiros. Nunca devem ser desprezados como inimigo.
Estes exercícios eram certamente preparativo para a fase 03 do Operativo Rosário coisa dos almirantes Massera e Anaya. Queriam bem esta região de sobrevôo que perderam em 1895 em uma arbitragem.
Maurício, para estragar o mate melhor por açucar. Ai sim é acinte.
Colombelli,
Qndo eu me toquei, já havia postado.
Colombelli
Caso os Mirage e Dagger estivessem voando, não serviriam para nada, estão “cegos”.
Lá é KAMAZ
https://www.youtube.com/watch?v=idByjzr47Z4
Carlos, exatamente por conta disso que o Pantsyr e mesmo sistemas de menor alcance ainda dão conta por enquanto. Peru, Colômbia e Venezuela teria enormes dificuldades para atacar alvos no sul, centro e leste do Brasil. Sobra so a Argentina que esta caindo pelas tabelas.
Mais adiante, ai sim teremos de ver sistemas que possam interceptar um alvo a 50 ou 60 km para evitar armas guiadas ou misseis de cruzeiro.
Quanto ao caminhão, é certo que não será o original, pois será o primeiro item da “nacionalização” ( e talvez o único)