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Membros do Estado Islâmico postaram fotos de pessoas agitando bandeiras pretas em carros e apontando armas para o alto

ClippingCombatentes de grupos militantes islamitas fizeram uma parada na província de Raqqa, no norte da Síria, para celebrar sua declaração de criação de um “califado” islâmico, depois de terem se apoderado de território no vizinho Iraque, informou um serviço de monitoramento do conflito.

O grupo Estado Islâmico, uma dissidência da al Qaeda previamente conhecida como Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL), postou fotos na Internet no domingo de pessoas agitando bandeiras pretas em carros e apontando armas para o alto, de acordo com o serviço de monitoramento SITE.

O grupo diz que busca apagar as fronteiras nacionais do Mediterrâneo até o Golfo Pérsico e fazer com que a região volte a ser um califado, um sistema de estilo medieval.

Alguns analistas dizem que o grupo é uma clara ameaça às fronteiras e está aumentando a violência regional enquanto outros afirmam que os militantes estão exagerando seu alcance e apoio por meio de uma sofisticada campanha de mídia.

O grupo mudou de nome no domingo e proclamou Abu Bakr al-Baghdadi como seu líder –ou “califa” o chefe do Estado.

“Ele é o imã e o califa para os muçulmanos de todos os lugares”, disse o porta-voz do grupo, Abu Muhammad al-Adnani na declaração divulgada domingo na Internet, traduzida para vários idiomas e lida em árabe.

“Consequentemente, o ‘Iraque e o Sham’ (Levante), no nome do Estado Islâmico é, doravante removido de todas as deliberações oficiais e comunicações, e o nome oficial passa a ser ‘Estado Islâmico a partir da data dessa declaração’”, disse o grupo.

FONTE: Terra/FOTO: Reuters

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Ivan
Ivan
10 anos atrás

Galante,

‘Tava demorando’ sair uma matéria sobre o Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL) e as ‘presepadas’ que aprontaram e vão aprontar no Oriente Médio.

O jogo de interesses na região é brutal e, desta vez, eminentemente regional.

Arábia Saudita de um lado, usando a bandeira sunita como desculpa, Irã do outro, usando a bandeira xiita como argumento, e a Turquia cuidando para que os Curdos não consigam formar um Estado, onde sempre existiu uma nação.

Este assunto, apesar de sanguinário, é extremamente importante. Tanto em termos históricos, como doutrinários.

Quem acompanha consegue perceber claramente o desenrolar de uma guerra de 4ª geração, enquanto as potencias regionais se preparam para uma eventual guerra de 3º geração.

Aquilo lá é um enorme barril de pólvora com meia dúzia de pavios acesos e um punhado de plutônio enriquecido no fundo.

Grato pela iniciativa,
Ivan, o Antigo.