Vídeo: ‘Smoking Snakes’ da banda Sabaton
Homenagem da banda Sabaton de power metal à Força Expedicionária Brasileira (FEB). O grupo é conhecido por ter letras com relação a guerras históricas.
Homenagem da banda Sabaton de power metal à Força Expedicionária Brasileira (FEB). O grupo é conhecido por ter letras com relação a guerras históricas.
Muito bom.
Gosto muito dessa banda, principalmente da música Counterstrike e agora essa. 🙂
Uma vez eu conversei via e-mail com um integrante da banda e perguntei se eles conheciam a história da participação do Brasil na WWII e que eles poderiam fazer uma música a respeito, isso já fazem uns 5 anos e ele me disse que conhecia sim, mas que não daria para fazer para o álbum que eles estavam trabalhando naquele momento.
Mas valeu a pena esperar.
O mais curioso é que o brasileiro médio desconhece essa história e é preciso vir uma banda sueca para homenagear nossos heróis. Lamentável.
Eu não conheço nenhuma música recente em homenagem à FEB feita por artistas brasileiros.
Serve uma música homenageando um terrorista?
http://www.vagalume.com.br/racionais-mcs/mil-faces-de-um-homem-leal-marighella.html
Groo, tirou as letrinhas dos meus dedos. Boa!
Quem vê a produção artística dos outros países e depois vê as nossas, acha que no Brasil não tem herói.
Que fique registrado, salvo algumas exceções, a produção artística brasileira é fraca, muito fraca. E a razão disso é que tem militante demais e artista de menos.
Quando surge uma exceção, não dá outra. Sucesso mundial, como é o caso do filme Tropa de Elite.
A classe artística nacional é no geral, canalha. Deve ser responsabilizada por diversos crimes contra a sociedade. Falsificam e omitem fatos da nossa história por culpa de uma incapacidade de abstração ideológica característica dos entusiastas do socialismo. Para eles, qualquer coisa que enalteça a nacionalidade, o mercado e a liberdade individual, deve ser suprimida de qualquer conteúdo.
Isso é revoltante 👿
Não imagino uma homenagem à FEB ou a qualquer tema militar em forma de pagode, sertanejo, mpb, rap, forró ou funk.
Somente o rock combina com essa temática. E, como no Brasil praticamente não há rock, dependemos de homenagens estrangeiras mesmo.
No mais, repito o que Reinado disse: “Que fique registrado, salvo algumas exceções, a produção artística brasileira é fraca, muito fraca.”
PS: a SAAB poderia usar o Sabaton no seu marketing para vender seus ótimos produtos para o EB rsrsrs.
Dia 19 de Agosto tem show dessa banda em Limeira, interior de SP!
Um vídeo emocionante, uma bela homenagem. Parabéns a banda que manteve nossos heróis vivos.
Para mim, roqueiro e “curioso” por militaria, uma perfeita combinação!
Eu me lembro de ver um “make off” dessas cenas num Canal Brasil da vida. Mas não era para um clip de heavy metal sueco! Era pra ser um filme para tv ou um documentário, não lembro… Alguém tem mais informação?
Emocionante.
Quanto à música brasileira, nada a declarar. Brasileiro em geral não gosta e não entende nada de música, de modo que o lixo toma conta.
Mas tem muita coisa boa, só se tem que saber procurar. Não esperem assistir no “Squenta”…
Tiagobap
O vídeo acima é uma “arte livre” e foi feito usando imagens da websérie Heróis e a música do Sabaton, que são “produtos” distintos e que se referem ao mesmo fato.
Sobre a série, tem razão. Saiu aqui no Forte:
http://www.forte.jor.br/2011/07/29/conheca-a-webserie-herois-%E2%80%93-o-brasil-na-segunda-guerra/
Rafael Oliveira, obrigado pela dica! Vou lá no youtube assistir a serie.
Ssr, boa noite. Alguém confirma a noticia ?
http://www.creditorial.com.br/portal/noticias/DetalharNoticias.aspx?id=3450
Aviação do Exército deve receber novos helicópteros Sikorsky UH-60M Blackhawk
Da redação – 23/5/2014
A Aviação do Exército está prestes a fechar um acordo para a compra de três novos helicópteros de transporte tático Sikorsky UH-60M Blackhawk. O processo aberto para aquisição através do Foreign Militares Sales (FMS, programa intergovernamental de venda de equipamentos militares de fabricação norte-americana a países amigos) do US Army (Exército norte-americano) foi aprovado e a proposta segue em andamento.
Os UH-60M são equipados com duas turbinas General Electric T700-GE-701D, de 2.000shp de potência cada; cockpit digital com quatro telas multifuncionais coloridas de cristal líquido; novos sistemas de comunicação, navegação, controle de voo e piloto automático.
Os helicópteros devem estar operacionais para atender inicialmente a segurança dos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro, em 2016.
Atualmente a Aviação do Exército opera quatro UH-60 Blackhawk no 4º Batalhão de Aviação do Exército, sediado em Manaus (AM)
A lembrança de que praticamente 2 divisões brasileiras lutaram na Itália é sempre bem vinda de qualquer forma.
Reinaldo, mais uma vez assino embaixo. É bem por ai mesmo.
Quando ao video, so tenho algumas correções bobas a fazer.
O tipo de terreno em que atuou a FEB era muito diferente do ali usado. Cuida-se de escarpas bem íngremes, de solo vulcânico, poeirento, e de pouca vegetação de porte. Aliás, as posições de assalto costumam em qualquer caso ter pouca vegetação por conta da preparação de artilharia, que “desertifica” o solo.
Posso estar errado, mas a FEB não recebeu fuzis Garand e não usou o mauser 98K, mas sim o springfield, também usado pelos EUA no começo.
O abrigo para dois elementos onde aparecem os alemães é bem diferente do que realmente é um abrigo. Inclusive posições em um terreno com o do video estariam muito melhor camufladas. So por curiosidade, nos abrigos para uma ou duas pessoas nunca tem campo de tiro para frente. Na frente fica a berma e os campos de tiro são laterais e em ângulo.
Colombelli, temos que dar algum “desconto” para o filme, pois se trata de um produto de baixo orçamento.
No entanto, gostaria que você comentasse mais as cenas, principalmente as últimas. A representação não está equivocada demais?
Os alemães estão desprotegidos e ainda ficam em pé para atirar. E os brasileiros deveriam ter ser protegido na vegetação ou terreno e que esperassem o ataque dos alemães.
Segue uma reportagem com algumas fotos da FEB.
http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,a-trajetoria-da-feb-na-italia,921276,0.htm
Grato.
O video começa bem. A técnica de assalto mostrada até o primeiro minuto é a que realmente é utilizada. Ai surge um primeiro problema. O elemento da MG-42 não está usando nem o reparo dela, nem o bipé, o que jamais ocorreria. Também surge o abrigo, de concepção bastante equivocada. Somente um abrigo para metralhadora teria abertura frontal e seria bem diversa da apresentada.
Surge uma situação de um ferido que é socorrido. Durante o assalto, ninguém para, nem mesmo para socorrer feridos. Para isso há padioleiros. Se os assaltantes parrassem para socorrer, a empreitada soçobra. Vi um teste feito pelo exército britânico de ataque contra uma posição de metralhadora e em torno de 40% do efetivo resta ferido em campo aberto. Se o retante for parar para socorrer, o ataque malogra.
Algumas explosões ocorrem bem perto dos combatentes sem consequencias. Isso também é irreal. Mesmo uma pequena granada de morteiro 60 irá neutralizar qualquer coisa em um raio de seis a dez metros.
A situação final poderia té ocorrer na realidade, onde uma força de meia GC ( uma esquadra) alemã fosse mandada para interceptar uma manobra de flanqueamento da FEB. Encontros deste tipo de peito aberto acabam ocorrendo, e inclusive há um exemplo de uma manobra dos CFN com o Royal Marine a alguns anos onde isso se deu exatamente assim e um soldado do CFN teria abatido vários britânicos. Mas a primeira coisa que ocorre nestes casos é a tropa procurar abrigo. Jamais iriam levantar para atirar. Nestas horas entram em voga as granadas de mão.
Este, como muitos outros videos de combate, parte de algumas premissas românticas e não técnicas. Não se trata de uma questão de orçamento mas de consultar alguem que conheça. Isso normalmente não é feito, porque as cenas ficariam menos interessantes dramaticamente, embora haja cenas cinematográficas muito realistas como em Rescue Private Ryan e Nascido para Matar.
Muito obrigado, Colombelli.
Mas, só esclarecendo, quando mencionei o baixo orçamento, me referia mais à locação. Arrumar um local semelhante a um castigado por artilharia não deve ser fácil.
Bom, levando em conta que o filme contou com o apoio do 11° Batalhão de Infantaria – Regimento Tiradentes, creio que boa parte dos erros tem mais a ver com a romantização que você citou.
Sò mais um ponto. Não é provável que a FEB tenha incorporado armamento capturado dos alemães e “italianos”? E mesmo dos americanos?
Rafael creio que no interior do RS, de Minas e do RJ haveria ótimos cenários. Para simular uma área batida por artilharia, basta passar um trator esteira, pois a devastação é semelhante. A terra fica literalmente pelada.
Mas, acredite-me, o fato de ter contado com apoio do EB não significa que os erros tenham a ver somente com licença poética. Podem ter a ver com puro desconhecimento mesmo, pois há muitos militares profissionais que sabem mais de futebol que dos seus ofícios e nunca se preocuparam em saber como é um campo de batalha real. Isso é válido para oficiais e praças, de todas patentes e graduações.
Quanto ao uso de armamento capturado, foi muito pouco comum entre os aliados em vista do armamento alemão. Isso se deve a alguns motivos. Inicialmente as diferenças de calibre. Os alemães usavam o 9mm e o “8mm alemão”, no mauser e na MG-42. Os aliados o .45 e o .30 ( mais leve que o calibre alemão) em regra.
Outro aspecto reside no fato de que os capturados devem sempre inutilizar o armamento antes de se entregarem, consumindo especialmente o ferrolho e se possivel inutilizando o cano.
Por fim, haveria o problema do ruido. A MG-42, por exemplo, conhecida como “rasga pano”, tinha um som muito caracteristico dada sua cadência, havendo uma instrução específica para que o soldado aliado reconhecesse seu ruido ( o mais indesejado do campo de batalha). Seu uso pelos aliados, poderia chamar fogo amigo sobre aposição.
De outro lado, trocar o springfield pelo mauser não faz grande vantagem técnica. O Garand, arma magnifica que tive oportunidade de conhecer em uma exposição quando era aluno da ESA ( juntamente com a MG-42) não foi fornecido para a FEB. Este sim, por ser semi automático, teria grande impacto no desepenho. Mesmo as browning .30 foram fornecidas com certas restrições à FEB.
Vale mencionar que o Brasil atuou somente contra tropas alemãs especialmente a 90 divisão, não tendo oportunidade de capturar armamento italiano, que não era melhor que o fornecido pelos aliados.
Acredito sim nos seus relatos, até porque não é o primeiro que você faz nesse sentido. Aliás, infelizmente algo bastante normal em qualquer área.
Sobre o armamento americanos, em alguns documentários e entrevistas que vi dos pracinhas, estes comumente falavam que, digamos assim, se apropriavam de equipamentos americanos, inclusive jipes. Por isso sugeri que tivessem pego alguns Garand. Mas isso é especulação minha. Também já li em algum lugar que a FEB não trouxe o armamento americano que lhe foi emprestado, mas que trouxe armamento capturado dos inimigos.
Sobre ter enfrentado italianos, o Portal da FEB (que eu não sei dizer se é uma fonte confiável), afirma que sim.
http://www.portalfeb.com.br/dados/adversarios-da-feb/
Colombelli escreveu: “… A lembrança de que praticamente 2 divisões brasileiras lutaram na Itália é sempre bem vinda de qualquer forma. …”.
Estranho muito esta tua informação. Se bem que o total de soldados brasileiros na Itália fosse muito mais do que o necessário para uma divisão, a unidade que estava em combate era uma divisão completa( cerca de 14.000 homens).
O fuzil usado era o Springfield (copia estadunidense do Mauser 98 – pagaram royalties até 1914).
Todo o material de combate empregado pela FEB era originário dos E.U.A.
Bacchi, uma divisão pode ter entre 9000 e 12000 homens em média, podendo ser um pouco mais de acordo com a organização de cada país. O Brasil enviou mais de 25000 homens, efetivo que daria praticamente o efetivo de duas divisões, ainda que formalmente administrativamente uma so existisse. A minha menção refere-se ao numero de tropas e não á organização administrativa.
Mencionei que o springfield era a arma usada, a mesma com que os EUA começaram a guerra, aliás. Ele se baseia em duas armas, o mauser e o Krag Jorgensen, este ultimo usado pelos EUA na guerra hispano americana, uma arma que usava ferrolho mas tinha carregador acessível pela lateral, uma arma muito ruim, inclusive. O modelo usado na segunda guerra é de 1922. Somente o mecanismo de ação ferrolho foi baseado no mauser, pois no mais as armas apresentam diferenças na ergonomia ( se considerado os modelos usados em 1940).
Antes da FEB o material militar brasileiro tinha origem alemã e francesa, muito por conta da missão militar francesa de 1923. Os fuzis eram mauser, adotados desde a guerra de Canudos em substituição aos de procedência francesa. Algumas fontes históricas afirmam que boa parte da motivação do Brasil para ter ido à guerra foi o reaparelhamento das forças armadas, porém nossos fuzis continuaram sendo os mauser até 1964. Em 1949 houve a nacionalização do mauser através do ” mosquetão”.
Sobre os italianos, a partir da queda da Sicília sua participação na guerra foi muito reduzida, pois ja não tinham a mesma empolgação. A participação de tropas italianas na defesa da linha gótica e no vale do pó, ao fim da campanha italiana, foi extremamente reduzida. Inclusive os alemães nutriam raiva e desconfiança em vista dos italianos. Desconheço que brasileiros tenham trocado fogo com tropas italianas, ainda que possa constar “oficialmente” que tropas italianas fossem inimigas ou que compunham a linha defensiva
Sobre a captura de armas, se armas alemãs foram trazidas o foram em pequena quantidade e não chegaram a fazer diferença para o Brasil. Fuzis, ja usávamos os alemãs antes. Artilharia e metralhadoras não foram incorporadas, mas certamente existem em museus. Eu como disse, conheci uma MG-42 ao vivo, e na ESA também havia (há) um canhão anti arro capturado na Itália no pátio de formatura. Mas ditas armas não foram usadas operacionalmente no Brasil.