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A Operação Ágata 8 (ação conjunta das Forças Armadas para coibir crimes nas fronteiras do Brasil) está em curso desde o último sábado (10). Trata-se de uma das maiores mobilizações militares do país.
Na terceira foto, o soldado enfiou o cano do fuzil na lama? Problemas se ele tiver que atirar?
Leonardo Pessoa Dias
10 anos atrás
É, acho que o soldado raspou o cano na lama sim. Mas não vai acontecer nada na hora do tiro, apenas evaporar a água e ficar terra no cano.
Quando esses FALs vão finalmente ir para uma honrosa reserva, eim? Toda vez que vejo um militar com ele dá um nó no coração…
Colombelli
10 anos atrás
Não criar problema algum a sujeira. Mesmo se o fuzil inteiro estivesse todo daquele jeito atiraria igual, apenas poderia haver maior desgaste no trilho do ferrolho que fica na caixa da culatra. Somente se a lama fosse muita e com areia grossa poderia gerar problema de transito do impulsor do ferrolho ou no trancamento deste. O elemento esta segurando a arma pelo carregador o que é completamente errado. Se ele subir a mão de apoio encontra o chanfro do receptáculo do carregador, onde encontraria apoio firme. Na primeira foto, a tropa executa um apronto operacional. Chama a atenção o colete/suspensório… Read more »
Colombelli, também aprendi que é errado segurar o fuzil pelo carregador.
Mas tive oportunidade de servir em um Btl de pronto emprego, e participar de algumas competições de tiro, e por mais de uma vez vi atiradores de elite utilizarem essa forma de pegada.
De modo que pode realmente não ser correto, mas na falta de uma empunhadura melhor (e esse é o problema do FAL, ele é cheio de “defeitos” quando comparado aos modernos fuzis) funciona.
Grande abraço Excelência.
Colombelli
10 anos atrás
Vader eu também pegava o fuzil quase assim, mas na verdade o apoio era feito no chanfro anterior do receptáculo do carregador, na base da placa do guarda mão, que dá bem certo para encaixar o dedo indicador embaixo. Quem via parecia que o carregador era o apoio. É bem melhor que apenas apoiar na placa do guarda mão como manda o manual, e permite forçar para direção do ombro o que melhora a retomada da visada. O principal problema de segurar no carregador nem é tanto doutrinário ou teórico. E que a maioria dos fuzis em uso na tropa… Read more »
Leonardo Pessoa Dias
10 anos atrás
Oi Colombelli,
Não entendi seu comentário quanto à substituição para os novos fuzis… Seriam 20 anos para que eles entrem na ativa ou para substituírem todos os FALs em serviço?
Colombelli
10 anos atrás
Na ativa o IA2 ja está, mas no ritmo de substituição que está indo demorará vinte anos para substituir todos os FAL. Mesmo que seja colocada a linha de produção a todo vapor, seriam no mínimo 06 anos para fazer 180.000 armas.
Mas ainda está em fase de avaliação doutrinária, que perdurará ainda um tempo, ou seja, se desse um surto e realmente quisessem substituir o mais rápido possivel, serão pelo menos 10 anos ainda.
Leonardo Pessoa Dias
10 anos atrás
Excelente, Obrigado!
Que seja de FAL então 🙂
Colombelli
10 anos atrás
Estive olhando fotos de uma formatura na minha antiga unidade ( 29º BIB) e o que se pode ver é que os equipamentos individuais ( fardo aberto) são totalmente diferentes em material, coloração e modelo.
Há algum tempo também vi imagens de elementos da brigada aeromóvel com equipamento totalmente diverso, sem falar na Brigada Paraquedista.
Ao que parece, esta uma verdadeira baderna.
Fica a sugestão para os editores fazerem uma matéria a respeito, pois o EB esta parecendo uma milícia, sem padronização.
Ps. incr
Colombelli
10 anos atrás
Ps: incrivelmente não havia uma linha no site do EB sobre a formatura que é de tropas que irão para complexo da maré juntamente com outros efetivos do CMS.
Se eu estivesse no comando deste povo da relações publicas do EB iriam estar cantando: canguru e flexão pagaremos até mil.
Na terceira foto, o soldado enfiou o cano do fuzil na lama? Problemas se ele tiver que atirar?
É, acho que o soldado raspou o cano na lama sim. Mas não vai acontecer nada na hora do tiro, apenas evaporar a água e ficar terra no cano.
Quando esses FALs vão finalmente ir para uma honrosa reserva, eim? Toda vez que vejo um militar com ele dá um nó no coração…
Não criar problema algum a sujeira. Mesmo se o fuzil inteiro estivesse todo daquele jeito atiraria igual, apenas poderia haver maior desgaste no trilho do ferrolho que fica na caixa da culatra. Somente se a lama fosse muita e com areia grossa poderia gerar problema de transito do impulsor do ferrolho ou no trancamento deste. O elemento esta segurando a arma pelo carregador o que é completamente errado. Se ele subir a mão de apoio encontra o chanfro do receptáculo do carregador, onde encontraria apoio firme. Na primeira foto, a tropa executa um apronto operacional. Chama a atenção o colete/suspensório… Read more »
“allyssonvieira
16 de maio de 2014 at 18:01 #
Na terceira foto, o soldado enfiou o cano do fuzil na lama? Problemas se ele tiver que atirar?”
Com o FAL? Problemas para a lama… 🙂
Colombelli
16 de maio de 2014 at 18:53 #
Colombelli, também aprendi que é errado segurar o fuzil pelo carregador.
Mas tive oportunidade de servir em um Btl de pronto emprego, e participar de algumas competições de tiro, e por mais de uma vez vi atiradores de elite utilizarem essa forma de pegada.
De modo que pode realmente não ser correto, mas na falta de uma empunhadura melhor (e esse é o problema do FAL, ele é cheio de “defeitos” quando comparado aos modernos fuzis) funciona.
Grande abraço Excelência.
Vader eu também pegava o fuzil quase assim, mas na verdade o apoio era feito no chanfro anterior do receptáculo do carregador, na base da placa do guarda mão, que dá bem certo para encaixar o dedo indicador embaixo. Quem via parecia que o carregador era o apoio. É bem melhor que apenas apoiar na placa do guarda mão como manda o manual, e permite forçar para direção do ombro o que melhora a retomada da visada. O principal problema de segurar no carregador nem é tanto doutrinário ou teórico. E que a maioria dos fuzis em uso na tropa… Read more »
Oi Colombelli,
Não entendi seu comentário quanto à substituição para os novos fuzis… Seriam 20 anos para que eles entrem na ativa ou para substituírem todos os FALs em serviço?
Na ativa o IA2 ja está, mas no ritmo de substituição que está indo demorará vinte anos para substituir todos os FAL. Mesmo que seja colocada a linha de produção a todo vapor, seriam no mínimo 06 anos para fazer 180.000 armas.
Mas ainda está em fase de avaliação doutrinária, que perdurará ainda um tempo, ou seja, se desse um surto e realmente quisessem substituir o mais rápido possivel, serão pelo menos 10 anos ainda.
Excelente, Obrigado!
Que seja de FAL então 🙂
Estive olhando fotos de uma formatura na minha antiga unidade ( 29º BIB) e o que se pode ver é que os equipamentos individuais ( fardo aberto) são totalmente diferentes em material, coloração e modelo.
Há algum tempo também vi imagens de elementos da brigada aeromóvel com equipamento totalmente diverso, sem falar na Brigada Paraquedista.
Ao que parece, esta uma verdadeira baderna.
Fica a sugestão para os editores fazerem uma matéria a respeito, pois o EB esta parecendo uma milícia, sem padronização.
Ps. incr
Ps: incrivelmente não havia uma linha no site do EB sobre a formatura que é de tropas que irão para complexo da maré juntamente com outros efetivos do CMS.
Se eu estivesse no comando deste povo da relações publicas do EB iriam estar cantando: canguru e flexão pagaremos até mil.