Operação Astros 2020: CLBI lança 35 foguetes em cinco dias
O Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI), de Parnamirim (RN), alcançou a marca expressiva de lançar 31 foguetes em cinco dias. As atividades de lançamento fizeram parte da Operação Astros 2020, realizada de 22 de abril até hoje, 30, pela empresa Avibras em parceria com o Exército Brasileiro (EB). “A operação foi bastante satisfatória e serviu para manter a operacionalidade do Centro”, comenta o Coronel Aviador Maurício Lima de Alcântara, Diretor do CLBI.
Treinamento
A Operação Astros 2020 foi a primeira realizada este ano pelo CLBI. Durante as atividades, cerca de 30 militares e civis realizaram treinamento, que consiste na preocupação do Centro com a formação de pessoal qualificado para futuras operações. “Durante as atividades de lançamento, várias estações estão em funcionamento. Nós, então, treinamos o nosso pessoal em todas as fases envolvidas, que vão da identificação até a coordenação de lançamento”, diz o Capitão José Roberto Pereira da Silva, Chefe da Divisão de Operações do CLBI.
FONTE / FOTO DE BAIXO: Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI – DCTA – FAB)
FOTO DO ALTO: Exército Brasileiro, via G1
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Uma pergunta muito leiga.
O container de lancamento poderia ser adaptado para lançar Exotec ??? teria de ser um container exclusivo ??? O exotec poderia ser lançado de uma viatura Astros 2020 ou exigiriam muitas modificacoes no míssil ??
Pergunta o Exercito já homologou o SS150 ou nem testou ainda.
wwolf22
Os argentinos lançaram um até de uma carreta. Desde que o container possa ser fixado, é possivel fisicamente o lançamento.
Porém, a parte de software teria de ser totalmente remodelada.
O que seria viável poderia ser uma versão do Astros operando mísseis antinavais, mas deveria ser construída pra isso desde o princípio e não adaptada.
Pergunta: alguem ja viu algum video da área de impacto dos foguetes?
Interessante que no vídeo do primeiro link ,no Forte de Santa Barbara, cita a proteção das bacias de pré-sal.
Como citado pelos colegas, qual míssil seria usado?
Uma nova versão naval, ou a adaptação de algum míssil já em operação?
Ps. Cito a questão de uso naval, somente porque foi mencionado o uso do sistema Astros no litoral.
Eder, pouco provável isso com os atuais foguetes e missil, pois esta possibilidade pressupõe alvos estacionários. Na verdade trata-se de figura de propaganda e retórica do GF. Navios em mar seria alvos muito difíceis.
O único emprego atual viável ou mesmo com a concepção do “Matador” seria contra uma cabeça de praia que apoiasse operações em mar.
Porém, como o missil em desenvolvimento tem um perfil de vôo entre 200 e 1500m, não seria desarazoado conceber um missil antinaval como versão a ser desenvolvida, o que tem por premissa inserir um sistema de rastreamento e/ou atualização de trajetória, seja por radar no proprio bólido ou de outra fonte e com data link, ou mediante um seeker IRR por exemplo.
Colombelli,
segue o unico link que achei com os impactos dos foguetes Astros… se bem que passaram bem longe do alvo…
http://www.youtube.com/watch?v=xsOsO_upKxw
Valeu Colombelli! Com certeza, seria um acréscimo sem igual o uso de lançadores de um míssil naval em nosso litoral.
mudando um pouco de assunto, semana passada a Arabia Saudita apresentou seu míssil nuclear… míssil chinês e ogiva paquistanesa… e não teve reacao nenhuma…
http://www.youtube.com/watch?v=Y8HufjxiwJA