Existência de terroristas brasileiros não surpreende especialista francês
As autoridades iemenitas apuram a morte de um ou mais brasileiros que fariam parte da rede terrorista Al Qaeda, mortos ontem (29) durante um confronto com o exército no sul do país. A presença de brasileiros entre os extremistas não surpreenderia Mathieu Guidère, um dos maiores especialistas em terrorismo da França.
Por enquanto as mortes ainda não foram confirmadas pelo Ministério das Relações Exteriores em Brasília. Mas ontem o presidente do Iêmen, Abd Rabbo Mansur Had, citou a nacionalidade brasileira entre os estrangeiros que combatiam pelo grupo extremista, assim como franceses, holandeses, alemães e árabes.
No total, 12 supostos membros da Al-Qaeda foram mortos na operação e 70% deles seriam estrangeiros. O Itamaraty informou que está em contato com as autoridades iemenitas para confirmar o caso, além de trocar informações com a diplomacia das outras nacionalidades citadas pelo presidente iemenita.
Na embaixada do Iêmen em Paris, um diplomata informou que Sana ainda está investigando a identidade dos supostos membros da Al Qaeda. O diplomata afirma que os nomes dos mortos não devem ser divulgados hoje. “Como há várias nacionalidades envolvidas, as identidades não serão declaradas imediatamente”, disse.
O pesquisador Mathieu Guidère, um dos maiores especialistas da França sobre a rede Al Qaeda, sustenta que a presença de terroristas originários do Brasil não seria uma surpresa. Ele realiza um estudo sobre os extremistas que não são originalmente muçulmanos e já se deparou com casos brasileiros.
“É verdade que é muito raro. Até pouco tempo atrás, o Brasil não fazia parte dessas redes, e agora tem dois ou três membros. Por enquanto, acho que são brasileiros de segunda ou terceira geração, filhos e netos de imigrantes que foram ao Brasil nos anos 60 e 70”, comentou. “Estou estabelecendo os perfis através dos meus contatos. Me parece que são originários do Líbano.”
O autor de Les Nouveaux Terroristes (Os Novos Terroristas, em tradução livre) estranha, entretanto, a participação de brasileiros na Al Qaeda na Península Arábica, de predominância sunita. “Em quase toda a América do Sul, o essencial dos combatentes é formado mais por muçulmanos xiitas, próximos do Hezbollah. O Hezbollah está bastante implantado nessa região. E essa diáspora, instalada principalmente na Argentina e no Brasil, é de maioria muçulmana xiita”, explica. “Por isso eles estão mais envolvidos na guerra na Síria do que no Iêmen, ao lado da Al Qaeda. Por enquanto ainda não sei qual seria o braço jihadista sunita no Brasil.”
Consultado, o Itamaraty afirma não haver uma lista de brasileiros suspeitos de atividades terroristas no Oriente Médio. Brasília não tem representação diplomática no Iêmen, onde oficialmente não há nenhum residente brasileiro. A embaixada em Riade, na Arábia Saudita, está encarregada de apurar a participação de brasileiros no confronto de ontem.
Além dos terroristas, 21 soldados iemenitas perderam a vida. Os corpos estão em poder das autoridades locais.
FONTE: RFI
Estranho Xiitas lutando junto com Sunitas na Síria?, que são ligados a Al Qaeda e os Talibãs e uma series de grupos terroristas Sunitas que são financiados pelo corruptor reino da Arabia Saudita(Sunitas) e que recebem armamentos Americanos, Ingleses e de Franceses!!!!
Acho que essa matéria esta equivocada.
Há pouco mais de dez anos atrás conversei com um jovem senhor que possuía um stand de camelô na Cinelândia, Centro/RJ e que vendia bandeiras do Iraque, livros e camisetas com estampas alusivas ao oriente médio e ele me contou ser descendente de libaneses (se não me falha a memória) que já havia perdido dois irmãos que foram lutar pela causa palestina e que as camisetas que ele vendia era fornecida por organismos internacionais (não especificou qual) para comerciantes do SAARA (região no Centro do RJ que concentra comerciantes de origem libanesa, turca, etc) que as repassava para a camelôs, como ele e parte do lucro seria remetida para financiar a causa palestina. Disse ainda que haveria células (palavras dele) iguais funcionando em mais três estados, que me lembro serem SP, RS e o terceiro não tenho certeza se ele falou SC ou PR.
Meses depois disso o vi na mesma praça aparentando mendigar e tempos depois ele sumiu.
Apesar de ter perguntado, sempre usou evasivas para não declinar seu nome.
ernani, conheci alguns “causos” também.
Quando o Tio Sam alarmava o financiamento de vários grupos radicais islâmicos, através de “células” localizadas no Brasil, nosso governo esperneava.
Porém, todo mundo sabe como funciona o submundo do mercado informal em grandes centros comerciais. Tem sempre um chinês ou, um árabe da fita verde (entendeu?) no comando. Brasileiro e boliviano só mesmo no “box” ou na “barraca”.
So para constar, na fronteira do RS com o Uruguai, no dia do World Trade Center, teve gente largando literalmente caixas de foguetes.
Se teve algum elemento que passou pra ação depois se engajando concretamente difícil dizer, mas que tinha e tem gente com apego a estas causas a ponto disso é certo que tem.
Esses camelôs terão que vender milhões de container ships cheios de camisetas para contra balançar os bilhões de dólares que Israel recebe anualmente dos Estados Unidos em “ajuda” militar.
Não sejamos ingênuos achando que apenas camisetas sustentam esses grupos.
Como um exemplo cito o caso do tráfico de drogas que lava dinheiro em igrejas evangélicas. Os fiéis, em comunidades carentes, doam uns trocados e o tráfico injeta milhares de Reais que saem de lá limpos, santificados e isento de impostos.
Essa venda de camisetas é apenas fachada, para desviar a a atenção dos verdadeiros financiadores. Vende-se uma camiseta por dez Reais e remete-se dez mil através de uma ONG qualquer de “ajuda humanitária”. Lembre-se que Camelô não emite nota fiscal, não tem livro caixa, não paga impostos e essas ONG fazem o que querem no Brasil sem controle.
Eles poderiam fazer o mesmo que judeus, católicos, protestantes, etc fazem para remeter divisas ao exterior, mas no caso deles chamaria atenção indesejada.