Griffon Hoverwork na LAAD Security 2014
Claudio Queiroz – Rio de Janeiro, especial para o Forças Terrestres/Forças de Defesa
Foi realizada no Riocentro, no Rio de Janeiro-RJ, de 8 a 10 de abril, a LAAD Security 2014 – Feira Internacional de Segurança Pública e Corporativa.
Em um estande logo na entrada do pavilhão tinha uma bandeira que chamava a atenção, a conhecida “Union Jack”, representante do Império Britânico. As fotos adornando o mesmo chamavam mais atenção ainda.
A empresa em questão era a Griffon Hoverwork, uma empresa que tem a primazia de ter sido a inventora dos veículos sobre colchão de ar, ou “hovercraft”, como é o seu nome popular.
Sua linha de produtos é bem ampla e muito completa, ofertando soluções para vários seguimentos de mercado, do civil (transporte de passageiros) ao militar.
Neste último, com alguma entrada já no mercado latino americano, com o fornecimento de um veículo para a Marinha do Peru recentemente. Seus produtos separados conforme o porte, leve, médio e pesado, com aplicações em vários seguimentos.
No Brasil teria uso certo e muito prático no Pantanal em apoio à Marinha do Brasil, Exército Brasileiro e forças públicas. Na Amazônia, onde o mesmo tem a capacidade de chegar a lugares impraticáveis para os outros meios fluviais, em baias costeiras para o transporte de passageiros como na baia da Guanabara, ligando o Centro do Rio de Janeiro às cidades banhadas por ela, como Duque de Caxias, Magé e Guapimirim, com a vantagem da velocidade, e o não contato com a superfície.
Ao contrário do que imagina a grande maioria das pessoas, os veículos “hovercraft” possuem um casco rígido na parte inferior, somente não sendo usado no momento da locomoção, mas o faz em caso de necessidade quando precisa repousar sem o seu colchão de ar ativo, por motivos operacionais ou em casos de emergências.
Outras aplicações no Brasil seriam para as forças de segurança como bombeiros, que nos períodos de cheias e enchentes como as ocorridas ultimamente, têm gerado grandes dificuldades de acesso e locomoção das tropas de resgates nos locais atingidos.
Galante! Este sempre foi o meu sonho de consumo para dotar as unidades do EB na Amazônia! Conheci o equipamento durante o meu curso de estado-maior nos EUA e enviei informações sobre o mesmo para o Brasil. Depois tive a oportunidade de dizer a um dos Comandantes Militares da Área, acho que era o General Pedroso, que eu achava que o EB deveria estudar o emprego do hovercraft ao invés de ficarmos “criando” um barco, uma lancha, uma embarcação, coisa que eu achava não daria certo. Bom, o resultado você sabe qual foi, não é?
Eu considero inexplicável o Brasil não utilizar hovercrafts em suas FFAA.
É uma daquelas coisas que não dá pra entender.
Na Amazônia, acredito que não desse certo a operação de hovercrafts, devido ao número de troncos de árvores flutuando nos rios. Talvez no Pantanal.
Entretanto, assisti aos testes da CB90 sueca nos rios da Amazônia. Aquilo sim, funcionaria na região!
Sei não, mta hype p/ pouco resultado.
Sou mais essa CB90, ou algo parecido e não somente p/ a Amazônia ou o Pantanal.
CB90 em ação no Brasil.
>a href=”http://www.youtube.com/watch?v=9I42PVJtOlc”>http://www.youtube.com/watch?v=9I42PVJtOlc
Aí o CFN, ao invés de comprar uma frota de veículos como esse, compra o Astros…
Gênios esses PeTralhas que comandam a Marinha do Brasil…
Srs
Jovem Nautilus
Os hovercraft “voam” sobre um colchão de ar acima da água e não tem problemas com troncos.
Ao contrário, estes são um problema para as CB90 e quaisquer embarcação cujo casco possa se chocar com os troncos flutuantes.
Sds
Bato de novo na mesma tecla Vader. Quem está no poder não entende lhufas disso, quem está no MinDef também não. Quem sabe do assunto (os comandantes) e deveria informá-los corretamente está mais preocupado em bajulá-los para garantir privilégios e benesses. Não vejo como poderia dar certo.
CB90 passando por cima do tronco de uma árvore
Mayuan
19 de abril de 2014 at 2:31 #
De fato.
Sds.
Será que a história dos rios da Amazônia e seus troncos flutuantes perigosos é um mito, tal como o das estradas brasileiras que não suportariam MBTs pesados?