Retorno da União Soviética já é realidade política, diz presidente da Romênia

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Multidão realiza passeta em apoio à anexação da Crimeia a Rússia com faixas que mostram o presidente russo Vladimir Putin na praça Vermelha em Moscou FOTO  Pavel Golovkin AP

Na Crimeia, tropas da Rússia tomam a base naval ucraniana em Sebastapol e hasteiam bandeira russa

 

Multidão realiza passeta em apoio à anexação da Crimeia a Rússia com faixas que mostram o presidente russo Vladimir Putin na praça Vermelha em Moscou FOTO  Pavel Golovkin AP

Clipping  De acordo com o presidente da Romênia Traian Basescu, a invasão da Rússia à Geórgia em 2008 e a incorporação da península ucraniana da Crimeia ao território russo são exemplos de que a possibilidade de reconstituição da URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas) já é uma “realidade política”, declarou nesta quarta-feira (19/03).

“A ideia de restaurar a URSS é uma realidade política. E não digo para ofender a Rússia”, disse Basescu com cautela, já que seu país tem na Rússia como segundo maior parceiro econômico depois da UE (União Europeia). Para o presidente romeno, a guerra da Geórgia de 2008 e o resultado do referendo da península realizado no último domingo (16/03) “surpreenderam a UE”.

Ao lado do presidente da Moldávia, Nicolae Timofti, Basescu também alertou que há outro “sinal de alerta em relação à segurança na zona”. Segundo o chefe de Estado romeno, o parlamento russo vai debater amanhã o pedido de anexação da Transnístria – região moldávia pró-Moscou – ao território russo. “Não esperamos uma decisão positiva à Moldávia, mas espero que não seja pior do que aconteceu na Crimeia”, disse Timofti.

Na Crimeia, tropas russas ocuparam nesta quarta a sede naval ucraniana de Sebastopol, onde hastearam a bandeira russa. Mais cedo, os militares da Marinha de Kiev já haviam começado a deixar seu quartel-general na cidade litorânea. Ontem, um soldado ucraniano foi morto em um ataque contra uma base da Ucrânia na Crimeia. Em resposta, Kiev havia liberado o uso de armas militares contra forças russas. O franco-atirador supostamente responsável pelo disparo já foi identificado.

FONTE: OperaMundi

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Vader
10 anos atrás

Essa Nova-URSS é na realidade uma Ursinha: uma petroditadura meio mafiosa que, na hora em que os tolos europeus pararem de lhe dar dinheiro, entra pelo cano e vira uma… Ucrânia!!!

Não é difícil quebrar a espinha da NURSS. Basta ter vontade política.

Sniper
Sniper
10 anos atrás

Caro Lord,

Seu pensamento é bem coerente no que tange a dependência da URSSINHA debutante em relaçao a UE… Mas questiono ao nobre, se até mesmo a eventual retaliaçao econômica europeia, nao serviria exatamente como combustível ao discurso legitimador para a incorporaçao de novos “espaços vitais”?
Pra mim, enquanto nao surgir um republicano de esporas nas botas pra dar um murro na mesa, essa suruba nervosa nao pára.

Abraços

Corsario137
Corsario137
10 anos atrás

Não é a toa que a Angela Merckel estabeleceu como prioridade de Estado a Alemnha ter independência energética de combustíveis fósseis até metade da década de 20. E se tratando de Alemanha, não tenho dúvida de que eles conseguirão.

A Rússia tá arranjando é um jeito dos EUA terem um bom motivo para cancelar o “sequestro” e começarem a investir pesado em Defesa novamente.

A Otan vai se espalhar como uma gripe pelo leste europeu.