Aumenta tensão com Rússia; UE aprova sanções
Agência ANSA
Aumenta a tensão entra a Ucrânia e a República Autônoma da Crimeia depois do referendo que, ontem (16), aprovou a adesão à Rússia com 96,77% dos votos. O Parlamento da Crimeia proclamou a independência e pediu ao governo russo para ser anexada à Federação.
Ainda nesta segunda-feira (17) o Parlamento anunciou que a moeda oficial da Crimeia é o rublo (moeda russa) e informou que as forças da ordem e os aparatos do Estado permanecem no cargo até à adoção da nova Constituição.
Reação da Ucrânia
Os bens da Ucrânia foram todos nacionalizados, enquanto que o presidente ucraniano interino, Oleksandr Turchynov, assinou um decreto para a “mobilização parcial”.
Já o primeiro-ministro ucraniano interino, Arseniy Yatsenyuk, reafirmou que “a Crimeia é território ucraniano, e lá encontram-se nossos cidadãos. Não haverá reconhecimento deste referendo”.
União Europeia
A União Europeia (UE) decidiu nesta segunda-feira (17) adotar sanções contra a Rússia, um dia após a região ucraniana da Crimeia aprovar, em referendo, sua anexação ao território russo, decisão que está sendo fortemente criticada pelo bloco, pelos Estados Unidos e por outros países do Ocidente. Segundo fontes locais, 21 pessoas, entre políticos e militares, foram inseridas em uma lista de “medidas restritivas”. Representantes diplomáticos em Bruxelas garantem que, das 21 pessoas, 13 são da Rússia e oito, da Crimeia. Fontes locais também disseram que os chefes de Estado e de Governo europeus irão decidir, juntos, se anularão a Cúpula do G8 programada para ocorrer em junho na cidade russa de Sochi. O G8 é composto pelas sete principais economias do mundo mais a Rússia.
Gorbatchov
O último presidente soviético, Mikhail Gorbatchov, prêmio Nobel da Paz, aprovou o referendo na Crimeia afirmando que “o povo decidiu corrigir um erro” do passado e se posicionou contra as sanções ocidentais, declarando que “a expressão popular não pode servir de motivo para sanções”.(ANSA)
FONTE: Jornal do Brasil
Blindados ucranianos em movimento, nas cercanias de Kharkiv…
https://vk.com/video12547791_167976852
http://ic.pics.livejournal.com/bmpd/38024980/1048285/1048285_original.png
Agora os Ucranianos vão falar a única linguagem que os Rnussos entendem: A bala, equanto isto na eurobambiland wonderful world, eles juram que se o Putin não sair de lá vão dar um tapa nos russos e encher eles de arranhões, bando piriguetes tresloucadas esses Europeus.
Grande abraço
Quanto aos europeus, não penso que seja simples covardia. Eles sentiram na pele as duas grandes guerras e pensam mil vezes em entrar em outra.
Os EUA e, ainda que em menor grau, a Inglaterra, não passaram por isso, pois uma coisa é perder soldados em uma guerra. Outra é perder mulheres e crianças, além da violação sexual, em seu próprio território.
Por isso, para mim, as perspectivas dos países são bem diferentes.
Se bem que os Britânicos tem uma larga experiência com bombardeios em suas cidades. O sul da Inglaterra que o diga.
Digamos que o conceito de “perdas aceitáveis” de cada lado é diferente. Democracias tem uma nível de tolerância mais baixo nesse aspecto. O que explica porque tem mais gente fugindo de ditaduras do que de democracias.
Por isso diferencei um pouco a experiencia americana da experiência britânica.
Mas, ainda assim, há uma grade diferença entre o horror de ser bombardeado e o horror de ser ocupado pelo inimigo.
Sem prejuízo, também concordo com essa diferença entre democracias e ditaduras. Só quis dizer que, mesmo entre democracias, o conceito de “perdas aceitáveis” também varia bastante.
Pois é, a coisa tá ficando quente demais:
http://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2014/03/18/tropas-russas-invadem-base-militar-ucraniana-na-crimeia.htm
E isso que a Rússia diz que a Criméia aprovou a volta à Rússia com 99%…
A par das terríveis experiências de guerra como comentaram os colegas, penso que o que vai determinar a série de retaliações impostas pela UE haverá de ser o ‘quantum’ financeiro da voz grossa que estão fazendo. Penso que as grandes commodities e a indústria é que vão determinar o que a UE vai fazer. A UE tem bilhões de euros investidos por lá que, ao primeiro grito de “si se bamo, se fumo” estarão perdidos.E muitas outras coisas. Sem esquecer o imenso percentual de russoa que habitam a Criméia e que não podem ter desconsideradas as suas vontades…
Os russo entendem a linguagem da bala.
O problema é que neste idioma eles têm proficiência e gostam muito de falar…
Russos