Primeiros helicópteros Pantera K2 modernizados pela Helibras serão entregues para o Exército em março

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HM-1 Pantera_EsSA

A aeronave é a primeira totalmente certificada no Brasil pelo DCTA, o que representa um marco para a Helibras, já que essa versão foi totalmente desenvolvida no país

 

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A Helibras entregará neste mês de março para a Aviação do Exército (AvEx) as duas primeiras unidades do helicóptero Pantera K2 modernizado. Ainda nesta data, a empresa e o Exército assinam um aditivo que oficializa as evoluções ocorridas na configuração original da aeronave, que será avaliada em missão pelos diversos Batalhões de Aviação do Exército, por intermédio de uma Avaliação Técnica Operacional, e o resultado determinará a continuidade do programa que modernizará as demais 32 unidades até 2020.

A aeronave é a primeira totalmente certificada no Brasil pelo DCTA, o que representa um marco para a Helibras, já que essa versão foi totalmente desenvolvida no país. Os helicópteros K2 incorporarão o que há de mais avançado em equipamentos e ganharão uma vida útil para mais 25 anos de atividades. O valor total do contrato de modernização das 34 aeronaves é de R$ 347 milhões.

“A modernização de aeronaves militares como o Pantera K2 vem sendo utilizada em frotas que envolvem bens de alta tecnologia e elevado valor de aquisição, como é o caso de helicópteros, aviões e navios”, afirmou o presidente da Helibras, Eduardo Marson, para quem a revitalização dos helicópteros Pantera representa um passo estratégico dentro do programa de expansão da empresa. “O programa de modernização agrega para a Helibras o domínio de importantes tecnologias, oferecidas em um modelo de grande performance, como é o caso da família Dauphin, da qual deriva a versão militar Pantera, e abre possibilidades para o desenvolvimento de novos projetos, através do Centro de Engenharia da empresa. É o caso, por exemplo, dos helicópteros Super Puma e Cougar, que apenas com a implantação de um processo de substituição de itens antigos por sistemas mais modernos também poderão operar por pelo menos mais 25 anos”, ressalta Marson.

“O processo de modernização envolveu o aperfeiçoamento do design preliminar e detalhado da aeronave, executado pelo nosso Centro de Engenharia”, explica Richard Marelli, vice-presidente Industrialna Helibras. “Além disso, uma equipe de engenheiros e mecânicos passou por um treinamento on the job na Airbus Helicopters, com o objetivo de especializar-se em grandes intervenções, e a programação incluiu também a formação de pilotos e instrutores”, conclui Marelli.

O Pantera K2 foi equipado com novas cablagens, dispositivo corta-cabo, novo capô do motor, novo motor Arriel 2C2CG com 40% a mais potência que o anterior, além de um novo painel glass cockpit com piloto automático de quatro eixos, permitindo mais autonomia, maior velocidade e menor carga de trabalho aos pilotos. O helicóptero também conta com compatibilização NVG, novos radares meteorológicos e altímetros, modernos rádios de navegação e de comunicação, além de um novo rotor de cauda, aumentando significativamente a performance e a segurança. O Pantera K2 tem capacidade para 1 ou 2 pilotos mais 10 combatentes, peso máximo de decolagem de 4.300 Kg e a velocidade máxima, que antes da modernização era de 150knots, agora passou para 175knots.

FONTE: Helibras

FOTO: meramente ilustrativa

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Baschera
Baschera
10 anos atrás

“O programa de modernização agrega para a Helibras o domínio de importantes tecnologias…”

Mas que papo furado é este…. o fabricante agregando tecnologias dele…. para ele mesmo !!

Ainda de fosse um negócio como os chineses que construíram e montam sob licença o Dauphin deles … o Z-9 e suas possantes variantes… vá lá.

Esta modernização dos Pantera do EB nem FLIR contempla….. e muito menos armamento externo… continua uma van sem graça.

Sds.

rommelqe
rommelqe
10 anos atrás

A nova ” arriel” 2c2cg desenvolve um delta potencia de 40/100 . Trocaram a MGB? Essa história nos parece um tanto quanto conhecida….espero que ela estivesse superdimensionada (ou seja, era errada) ou esqueceram de mencionar um mero detalhe: trocaram por uma nova e corretamente dimensionada main gear box.

Mauricio R.
Mauricio R.
10 anos atrás

Van???

Não chega a uma Meriva, se forçar mto a barra, talvez uma Idea e olhe lá.
Mas bem que uns 40 BH, não seriam má ideia, nos livraríamos de material mais exótico que utíl e a moral extremamente elevada estaria estampada nos largos sorrisos dos aviadores do EB.

Colombelli
Colombelli
10 anos atrás

O aparelho é enquadrável na categoria dos helicópteros leves, capazes de levar efetivo médio de um GC ou duas guarnições de armas leves, ou,ainda, elementos de apoio a pequenas frações, no máximo a nível subunidade. Não pode, portanto, ser comparado ao modelo norte-americano que é de outra categoria.

Ainda, em certo cenários, como na Amazônia, helicópteros menores podem ser de extrema valia, especialmente diante da necessidade de eventualmente se abrir clareiras para pouso, com ferramental de sapa e explosivos, coisa que era muito comum na guerra do Vietnã. Logo, a reforma é bem vinda e não anula a aquisição de helicópteros médios ou pesados, que tem função e empregos diferentes. .