Após expulsar diplomatas, EUA se dizem ‘preparados’ para mudar relação com Venezuela
O secretário de Estado americano, John Kerry, declarou nesta quarta-feira (26) que os EUA estão “preparados” para uma mudança de postura nas relações com a Venezuela, considerando que as tensões bilaterais “já duraram demais”.
“Estamos preparados para mudanças nessas relações; as tensões entre os dois países já duraram demais. Mas não vamos permanecer sentados se formos responsabilizados por coisas que nunca fizemos”, declarou o chefe da diplomacia americana à TV “MSNBC” –numa referência a acusações do governo Maduro de que os americanos têm responsabilidades na onda de protestos pelo país.
Para a Venezuela, os norte-americanos recrutaram estudantes para liderar protestos em Caracas contra o presidente Nicolás Maduro. Os EUA consideraram as acusações como “falsas e sem fundamento”.
A fala de Kerry sobre a mudança no trato com os venezuelanos, embora generalista, ilustra a resposta dada ontem ao governo venezuelano pelos EUA, expulsaram três diplomatas do país, numa resposta à medida correspondente adotada pelas autoridades venezuelanas na semana passada.
Os diplomatas Ignacio Luis Cajal Ávalos, Víctor Manuel Pisani Azpurua e Marcos José García Figueredo, que foram declarados “persona non grata”, têm menos de 48 horas para deixar o território americano.
Ex-embaixador no Brasil vai para Washington
O ex-embaixador venezuelano no Brasil Maximilian Arveláez foi designado ontem por Maduro para assumir a função em Washington. Venezuela e os EUA não têm embaixadores entre eles desde 2008, e Maduro expulsou três diplomatas norte-americanos na semana passada, após acusá-los de recrutar estudantes para os protestos contra o governo.
O chanceler venezuelano, Elías Jaua, disse que a nomeação do novo embaixador é uma mensagem de Caracas ao presidente norte-americano, Barack Obama. “Mostra nossa maior disposição em estabelecer relações políticas e diplomáticas com o país”, disse.
“Isso [designar o embaixador] representa a mais firme vontade de estabelecer relações diplomáticas de entendimento franco, sincero e honesto”, acrescentou.
Crise na Venezuela
A atual crise, na qual ao menos 14 pessoas morreram, mais de 500 pessoas já foram presas e 150 ficaram feridas nas duas últimas semanas, provocou críticas do governo dos EUA e atraiu grande atenção. Celebridades como Madonna e Cher condenaram Maduro.
O ex-sindicalista, de 51 anos, que venceu uma eleição apertada para substituir Chávez no ano passado, disse que a mídia internacional está alinhada com os “imperialistas” para passar uma imagem de caos e repressão na Venezuela.
O ex-jogador de futebol argentino Diego Maradona apoiou Maduro quando assinava um contrato para ser comentarista da rede de TV Telesur na Copa do Mundo que ocorrerá no Brasil.
“Estamos vendo todas as mentiras que os imperialistas estão dizendo e inventando. Eu estou preparado para ser um soldado da Venezuela para o que for preciso”, disse Maradona, amigo de Chávez e do líder revolucionário cubano Fidel Castro.
Protestos esporádicos continuavam nesta terça-feira, com estudantes bloqueando ruas nos distritos do leste de Caracas, onde o poder aquisitivo é maior. Os estudantes querem a saída de Maduro por causa da criminalidade, da inflação e da falta de produtos básicos, como leite, farinha e açúcar. Eles também acusam o presidente de reprimir brutalmente os protestos.
Líderes moderados da oposição têm pedido manifestações pacíficas e questionam a tática de montar barricadas na cidade. Muitos dos moradores de Caracas têm permanecido em casa. Boa parte das escolas está fechada, assim como parte do comércio. Os protestos são o maior desafio que Maduro enfrenta nos seus dez meses no poder, mas não há sinais de que ele possa ser derrubado. (Com Agência Brasil e agências internacionais)
FONTE: UOL Notícias
Ótimo… quero ver até onde vai a indiada.
E se o passarinho vai falar de novo…
Caro Aldo
Façam (USA) um belo acordo com outros fornecedores de petróleo, compensando fretes etc …., levando-se em consideração o óleo leve.
Suspendem toda e qualquer compra do El Pajarito huguito, petróleo como carro chefe.
Pronto.
é igual a 10 BA’s em cima dos bolivarianos e eles que ressuscitem o Simon e o El Pajarito, ai o Maduro cai do galho.
Glória Deus, efeito dominó na AL, os bolivarianos vão ter que dobrar o estoque de papel higiênico e de fraldas geriátricas.
Por consequência corta fontes para los hermanos castro,
por aqui o fiofó vai ficar mais apertado e por ai vai ….
E os USA ficarão passíveis ?
E a Colômbia vai bater palmas ?
Bom, por aqui vamos financiar boa parte com U$$ do BNDES por ordem do molusco e da Maria Antonieta Tupiniquim.
“Estamos preparados para mudanças nessas relações; as tensões entre os dois países já duraram demais.”
Traduzindo para o português: Game Over
Olha só. Será desta vez que veremos Sukhois Su-30 x super lobby?
Salve Carlos Alberto!
É verdade… eu ainda incluiria um bela e eficiente zona de exclusão em torno do seu mar territorial. Quem sabe?
Obama não tem coragem de se envolver em algum tipo de conflito na região, muito menos de criar uma zona de exclusão.
No máximo falar algums palavras mais duras para o Maduro e olha lá.
anderso, bom dia.
É bem verdade… mas, como estamos no camo da discussão, que trás a especulação…
Os americanos não vão fazer mais nada. O que tinham pra fazer já fizeram. Garantiram apoio a oposição.
Se a Venezuela entrar em guerra civil, coisa que inevitavelmente vai acabar acontecendo, pode saber que o armamento dos opositores será yankee.
Espero estar errado, mas em breve teremos uma Síria aqui do nosso lado…
Nossa vez está chegando.
http://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2014/02/27/aviso-o-brasil-que-e-so-o-comeco-diz-barbosa-apos-derrota-no-stf.htm
Lá como aqui, para aos esquerdóides, tudo o que for contra eles é orquestrado pela “direita maligna” ou pelo “grande satã”.
Medem os outros por si mesmos.
Se os EUA quiserem, acabam com o regime em 15 dias. Se quisessem ainda mais, mandariam a Venezuela para o período paleolítico em um semana.
Já passou da hora de uma guerra civil lá para mostrar para os bolivarianos, dentre eles nosso GF, que não está “tudo dominado” como eles pensam.
Aqui, a vez será na copa. Aguardo ansioso.
É aquele velho ditado: quem procura cabelo em ovo e chifre em cabeça de cavalo, um dia acha.
A esquerda bolivariana insistiu, insistiu, que os EUA era seu grande inimigo, ao invés de se corrigirem. Buscaram um inimigo externo, para se eximir de suas próprias responsabilidades.
Tem aquele outro velho e sábio ditado: cuidado com seus desejos, eles podem virar realidade.
Quiseram tanto, ansiaram tanto, que qualquer dia desses vão ter que se virar com uns Tomahawks na cacunda.
E sabem o que a grande amiga Rússia vai fazer? Nadica de nada.
Principalmente se os americanos não fizerem nada na Ucrânia.
Aí Maduro fica verde de raiva.