Pentágono planeja reduzir Forças Armadas ao menor nível desde a Segunda Guerra Mundial

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Chuck Hagel - Forças Armadas dos EUA mais enxutas - Foto - Susan Walsh - AP
Chuck Hagel: Forças Armadas dos EUA mais enxutas Susan Walsh / AP

 

Parte de frota de caças seria desativada e contingente de soldados cairia para cerca de 450 mil

 
ClippingWASHINGTON — O secretário de Defesa americano, Chuck Hagel, anunciou a redução das Forças Armadas dos Estados Unidos a seu menor contingente desde o início da Segunda Guerra Mundial. A proposta foi anunciada em uma apresentação dele para oficias do Pentágono e ocorre uma semana antes do presidente Barack Obama enviar sua proposta de Orçamento para o Congresso. Segundo Hagel, as Forças Armadas do país devem se ajustar a orçamentos menores, mesmo diante de um mundo mais volátil e imprevisível.

Há meses comandantes militares se preparam para uma redução nas tropas já que os EUA se preparam para encerrar seu papel na Guerra do Afeganistão. Dos 570 mil combatentes que os Estados Unidos chegaram a ter, hoje são 522 mil. A expectativa é que sejam reduzidos para 440 mil a 450 mil.

A proposta leva em conta a austeridade fiscal que o país enfrenta, assim como uma nova realidade política de um presidente que prometeu encerrar a participação do país em duas guerras. O novo projeto prevê uma Força Armada ainda capaz de derrotar qualquer adversário, mas menor e com menos ênfase em ocupações no exterior.
Hagel argumentou que após o “Iraque e Afeganistão”, o Exército não planeja “levar adiante operações de estabilização amplas e largas”.

De acordo com os planos anunciados nesta segunda-feira, toda uma classe de caças da Força Aérea deve ser desativada, marcando uma forte redução para o Pentágono.
Esse seria o menor contingente desde 1940. Por anos, especialmente durante a Guerra Fria, o Pentágono argumentou que precisava manter pessoal suficiente para travar duas guerras se necessário — no caso, em Europa e Ásia.

Os cortes propostos por Hagel atendem à Lei Orçamentária Bipartidária acordada entre o presidente Barack Obama e o Congresso em dezembro, observam as fontes.

FONTE: O Globo, com agências internacionais

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vjbreternitz
10 anos atrás

E aqui?????

Carlos Alberto Soares
Carlos Alberto Soares
10 anos atrás

Normal, dinheiro não evapora.

Parte irá para acelerar a economia americana e parte para deixar menos pior as contas públicas que por consequência agirão sobre melhoras na economia que vai melhorar as contas públicas que vai no decorrer dos anos aumentar a influência econômica americana no mundo que vai ter efeitos e desdobramentos mundiais que vai continuar colocando uszamericano como nação de ponta e que vai deixar um monte de babaca ante-americano lambendo botas …..

Único país do mundo a emitir dólares e títulos americanos: USA.

Economia é uma forma de arma, tão mortal quanto !

Marcos
Marcos
10 anos atrás

Daqui a pouco a FFAA de Banânia terão mais pessoal que USAmericanu.

Mayuan
Mayuan
10 anos atrás

Mais pessoal eu não sei mas mais pensionistas é bem possível. Lá os soldados morrem em combate e as pensionistas de velhas. Aqui os soldados morrem de velhos e as pensionistas não morrem nunca.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
10 anos atrás

Mayuan, acabei perdendo o fio da meada uma discussão nossa sobre as pensões. Desculpe-me, pois sua resposta educada e com bons argumentos merecia uma resposta, seja para concordar ou discordar.

Sobre esse ponto das pensionistas não morrerem, vale lembrar um estratégia vil, que inclusive foi usada pelo ex-presidente Médici: adotar uma neta como filha, para ela receber a pensão.

Aí lá se vão mais décadas de benefícios previdenciários às custas do povo..