A culpa não é da polícia
Visão do Correio
É hora de a sociedade repensar o alvo de sua ira, que aflora todas as vezes que um crime violento comove a população, ou quando uma pessoa indefesa é vítima de assaltantes à saída de um banco, ou volta para casa depois de um dia de trabalho honesto. Nessas ocasiões, nada é mais fácil do que atirar sobre a polícia a culpa pelo clima de insegurança que tem aumentado nas grandes cidades.
Diante do noticiário cada vez mais intenso e violento, é natural que cada um pense como seria bom ter um policial de plantão à porta. Daí é só um pequeno passo para se propagar a ideia de que a culpa pelo crime é da polícia, ou da falta dela. Qualquer criatura de bom senso sabe que nem a polícia pode ser responsabilizada pela criminalidade nem o Estado dispõe ou disporá de efetivo para manter guarda pessoal a gosto de cada contribuinte. Então, resta descobrir, com ponderação, onde estamos falhando, o que temos feito ou deixado de fazer que tem alimentado o crime.
Convivendo com os mais baixos níveis de desemprego da história recente do país, a explicação (também fácil) da falta de oportunidades de trabalho honesto perdeu força e, embora ainda tenha algum peso, está longe de justificar a tentação de tomar de alguém o que se deseja, muitas vezes provocando ferimento ou morte. Certamente falta educação de qualidade oferecida a todos. Esse é, sem dúvida, ponto que tem o consenso, mas cuja resposta se arrasta para longe da revolução no ensino por que o país clama. Mesmo que, de repente, as autoridades acordassem dispostas a mudar essa realidade, levaríamos mais de uma geração para corrigir o atraso. Ou seja, não dá para esperar que a nova escola produza os efeitos civilizatórios que movem a convivência pacífica das pessoas.
É, pois, forçoso reconhecer que, pelo menos por um bom tempo, contamos mesmo é com a polícia. Por isso mesmo, todos teremos mais a ganhar se procurarmos entender as dificuldades e as limitações que a própria sociedade tem imposto à atividade policial e, principalmente, tratar de remediá-las. A exacerbação do sentimento contra o autoritarismo que marcou o recente regime militar tem turvado a compreensão do papel das forças de segurança.
Braço do Estado em defesa do cidadão, a polícia não pode perder o monopólio da força sob pena de estimular o crime. Tem sido fácil promover esse enfraquecimento pela via da leniência com o infrator. Apesar de nossas prisões estarem cheias, a verdade é que a polícia tem razão para se queixar de que enxuga gelo. O bandido preso é solto com facilidade. O condenado, se pegar poucos anos, dificilmente os cumprirá na cadeia.
Criamos uma teia de recursos e de atenuantes que, a menos que se trate de crime hediondo (como estupro ou homicídio qualificado), quase ninguém fica preso por muito tempo. Menos ainda se for réu primário. Sim, é hora de valorizar, equipar e treinar melhor a polícia. Mas isso também valerá pouco se lhe negarmos as armas mais importantes: a lei e as condições para cumpri-la.
FONTE: Correio Braziliense via Resenha do Exército
“Então, resta descobrir, com ponderação, onde estamos falhando, o que temos feito ou deixado de fazer que tem alimentado o crime.”
Sem muito medo aponto:
Impunidade absoluta e privilegiante nos altos escalões da República; desarmamento da população civil que, assim, foi entregue aos bandidos {por conseqüência, a criação por parte do governo em parceria com comissões disso e daquilo, pastoral disso e daquilo, fala dos artistas dessa e daquela TV, do surgimento de uma geração de covardes, sistematicamente levados à não reação (se reagir morre; mas se não reagir morre também…)}; banalização da vida humana pelo afrouxamento da legislação e pela perda da espiritualidade (rezar é preciso); desmantelamento do núcleo familiar; falta de educação na escola e ausência dos pais junto aos filhos; televisão mostrando que o bandido fica rico, tem mulheres belíssimas e acaba se saindo bem; horário nobre infantil aviltado com programação idiota, tipo o desenho do Pica-Pau que, SMJ! é um baita escroque debochado e sempre leva a melhor; sistema carcerário podre, não recupera ninguém; falácia da recuperação do bandido; ausência do Estado; má remuneração do policial; pouca polícia na rua; mídia marrom que aceita culpar sempre a polícia sem imparcialidade (deve apontar o mau policial, sim, mas precisa saber separar o joio do trigo para que o bom policial se sinta seguro no desempenho de suas tarefas); valorização da Ética e impedir que o poste mije no cachorro; e, com muita ênfase, o tráfico e o consumo de droga. É o que penso.
O que eu acho mas engraçado e que depois que a população se revolta e lincha marginais nas ruas brasil a fora, vem ativistas de direitos humanos com a falacia que devemos combater a justiça com as próprias mãos, mas ora não era melhor combater a bandidagem a marginalidade o trafico de drogas, sempre vem com a mesma desculpa esfarrapada e culpa da educação e blá blá blá o mesmo disco riscado tem gente que nunca estudou na vida e nem por isso saiu pra roubar, matar, vender drogas.
Mas também a policia se vê acuada não pode pegar mas duro, não pode reprimir a violência com mais vigor que a cadelaiada de sempre vem com suas tentativas de subjugar a policia.
Na minha cidade meu professor no curso de segurança privada, que tbm era policial do batalhão de choque, sempre nos relatava os descasos e os desaforos que sofria quando estava com a farda os direitos humanos papagaiaram tanto no ouvido do governo do estado que esse abriu uma comissão pra investigar as diversas mortes de suspeitos em confronto com a policia ora agora se o marginal reage com chumbo a uma abordagem policial, o policial tem que tirar o colete balístico e se deixar ser morto, por que sua vida vale menos que a do bandido.
A policia hj em dia se encontra coagida e com receio de exercer sua função, isso e o que acontece numa nação perdida onde e mas importante ter a putaria do carnaval todo ano, onde e mais importante ter beijo gay na novela, onde e mas importante saber quem sai do bbb do que a segurança publica do que a proteção de sua vida e de seu lar, esse e o resultado dum pais que foi desarmado somente os cidadãos inocentes enquanto os criminosos formam verdadeiras guerrilhas com arsenal farto.
Esqueceram da Copa e das Olimpíadas, bilhõe$ para o e$goto do$ bol$o$ de pouco$.
Dava para fazer uma revolução na educação fundamental até o ensino médio, concomitante com cursos técnicos nos últimos três anos. Algo tipo “a la Korea”.
Ai sim !
Mas manter o ensino educacional baixo faz parte da estratégia de se manter no poder através da ignorância.
Da-lhe Maria Antonieta Tupiniquim e Luis molusco XIV !
Pão & Circo !