Vai uma cobra aí?
Soldado da Marinha dos Estados Unidos bebe sangue de cobra durante treinamento de sobrevivência na selva “Cobra Gold 2014” na base militar de Chon Buri (Tailândia). Cerca de 13 mil soldados de sete países (Tailândia, Estados Unidos, Cingapura, Indonésia, Japão, Coreia do Sul e Malásia) participam do treinamento, que dura 11 dias.
FOTO: AFP, via UOL
“… Soldado da Marinha dos Estados Unidos…”???
Será que não é: Marine? Ou seja: Fuzileiro Naval?
No Brasil é: Fuzileiro Naval, coloquialmente: Naval.
Bacchi
Tem cada besteira que ensinam pra militares que é de dar dó.
é o “bullying militar” rsrsrsrs fazem os caras tomar sangue de cobra, sangue de galinha…se bem que, na minha humilde opinião, como apreciador de cervejas, tem umas cervejas brasileiras que não sei não, acho que sangue de cobra deve ser melhor rsrsrsrsrsrs
Por que besteira Bosco?
Em situação de sobrevivência estes conhecimentos são uteis e faz parte da “endurance” e da rusticidade do combatente.
Acho que matar animais não seria necessário cada vez que se faz uma instrução, bastando um bom video gravado uma unica vez. Mas é importante saber como agir em situações limite.
Hmmmmm… gotoso!!!
Colombelli,
Um dia desses acharam um náufrago que estava a mais de um ano em uma ilha deserta e ele estava mais gordinho e bem nutrido do que eu.
Em situações limites, ou seja, num estado de completo abandono e inanição por dias, semanas, meses, um cara mata até crocodilo na dentada.
Não estou querendo dizer que não é preciso ensinar como sobreviver na selva, na caatinga, no deserto, no ártico, etc. Claro que é importante, mas acho algumas coisas meio que “macaquices” que militares gostam de fazer pra mostrar que são machos pra chuchu.
Há coisas bem mais práticas e fáceis de se fazer para sobreviver numa selva (que é um verdadeiro supermercado, e de comida fresca) em casos extremos (onde em geral, todo o planejamento foi pro brejo), só que são bem menos emblemáticos para os militares, mas que qualquer “cabôco” faz todo dia com a maior naturalidade.
Não estou com dó da cobra não, mas aposto uma rodada de cerveja no boteco daqui do lado de casa que o cara bebeu o sangue dela com ela ainda “viva” mas não comeu sua carne, muito mais rico em proteína.
Ou seja, o drinque aí ta mais pra “rito de passagem” do que qualquer coisa relacionada com sobrevivência em situações e ambiente extremos.
Um abraço.
E o tanto de sangue que ele desperdiçou, se fosse numa simulação de uma situação real onde o sujeito está tão sem recursos ou desesperado que tem que tomar sangue de cobra. seria inaceitável.
Eu, se fosse o instrutor, teria dado nota 10 pra “macheza” e zero pelo desperdício.
Bacchi,
Exato, soldado da Marinha dos EUA nao existe. Ou e Fuzileiro ou e marinheiro, sendo que pelo uniforme (a nao ser que seja um Navy Corpsman) esse ai e claramente do USMC.
Bosco,
Entendo a sua colocacao e ate concord, esse tipo de coisa ai passou do quesito “ensinar” e virou “rito de fodao” mesmo. Mas quero ressaltar que o rito e do tailandes que esta ministrando o sangue de cobra. Esse tipo de coisa cansei de ver na America Latina durante a UNITAS, e coisa comum de exercicios bilaterais como o Cobra Gold.
Os anfitriaos querem mostrar que sao mais “machos” do que os gringos e lhes desafiam a fazer e passer por ritos que importam para eles. Os hospedes pra nao fazer feio e pra dizer que ja fizeram um dia (vira historinha de buteco), fazem e isso acaba sendo um modo de promover amizades e respeito mutuo no nivel mais simples da tropa.
SF!
Marine,
Isso me lembra um “causo” que aconteceu lá pelas bandas de Minas Gerais. Dizem que é verídico!
Um engenheiro da “capitar” foi construir uma ponte numa cidadezinha do interior e depois de dois meses longe da noiva estava doido pra dar “umazinha” pra “desafogar o ganso”.
Na cidade não tinha nenhuma mulher disponível mas ele perguntou pro dono da pensão se na cidade existia algum lugar em que ele pudesse “molhar o biscoito”.
O dono da pensão falou pra ele que tinha um lugar a uma légua de distância, patati, patata, etc e tal. Deu todas as referências.
De noitinha, de banho tomado, perfumado que nem filho de barbeiro, lá vai ele pro “endereço”.
Chegando lá qual foi a surpresa que tinha uma fila esperando pra pegar um burrico.
Vendo que o “dotô” da cidade grande tava no final da fila, o pessoal muito educado e respeitador oferece que ele passe na frente de todo mundo.
Ele fica sem jeito, acha estranho, mas como tava com o bule fervendo, agradece e sem demora baixa as calças e dá uma “atracada” no burrico, sem dó nem piedade.
Ele acaba o “serviço”, sobe as calças, todo aliviado, mas ele estranha que tá todo mundo olhando pasmo pra ele.
Aí ele pergunta: ué! por que vocês estão me olhando espantados desse jeito? Não era pra “comer” o burrinho?
O primeiro da fila diz pra ele: o burrico? Não! O burrico é pra atravessar o riacho. As muié fica ali naquele putero ali ó!
E aponta com o dedo na direção de uma casinha em cima da serra, com uma luzinha vermelha na porta.
RSrsrs
Um abraço.
A questão de fazer tomar sangue, comer olhos de animais etc.. é mais parte do folclore da instrução, e os selecionados são normalmente os que demonstram maior aversão ao ato.
Mas a instrução relativa a alimentação, um dos itens da sobrevivência, aborda muito mais coisas, principiando, no caso de caça e pesca, pelas armadilhas, passando pelas técnicas de limpeza e cozimento. Muitos conhecimentos são bem específicos de cada região e tornam a atividade instintiva muito mais eficiente e realizada com maior rapidez e menos gasto de energia.
Ordinariamente esta instrução abrange:
1) orientação
2) Obtenção de abrigo
3) obtenção de fogo
4) obtenção de água
5) obtenção de alimento
6) sinalização.
No caso, os marines já receberam este tipo de instrução na sua formação básica, quando há espaço para as tradições e rituais, e a instrução deveria ser mais técnica e mais específica em vista da região por serem tropas ja formadas e profissionais.
Detalhe, no EB recentemente houve restrições quanto a coisas como fazer tomar sangue de animais em instruções com recrutas, diante do risco de transmissão de doenças.
Bosco,
Ri muito com a piada!
Collombelli,
E por ai mesmo, eu pessoalmente prefiro ter uma instrucao mais tecnica com relacao a area (principalmente flora e fauna) em que o exercicio esta sendo realizado.
O que ha de disponivel para se alimentar em Okinawa, Amazonia ou Tailandia com certeza e diferente, e nessas diferencas especificas aos TOs e que deveriam focar os exercicios de sobrevivencia bilaterais.
Sds!
Colombelli, falou tudo, o risco de adquirir uma doença é altissimo, tanto pelo sangue quanto pela carne crua, o homem aprendeu a obter fogo a tanto tempo, fico p….com gente comendo carne crua,não sabem o risco que correm , sushi, ceviche etc…..perigos mil, a Anakasis simplex faz a festa.Abçs
Nunes
Pelo que fiquei sabendo, teve casos reportados de toxoplasmose por conta de instruções com contato com fluidos de animais não estéreis.
O sushi, só lembrando, mata 100 pessoa anualmente nas ilhas japonesas por conta do veneno do “fugu”.
Acho que um bom video mostrando a técnica de abate, limpeza e cozimento já bastaria, deixando a prática para outros aspectos mais relevantes como obtenção de fogo e água,mais difíceis e mais essenciais.
Eu fiz esta instrução em 1994, como aluno na ESA, e depois fui instrutor em uma para a tropa. Acho bobagem todas as situações de se “sacanear” a tropa, coisa que é da tradição, mas que não colabora em nada no aprendizado. Um exercício deste então, com profissionais, isso fica meio caricato e ridículo.
É como disse o Marine, ali é hora de aprender a especificidade de cada região e não de testar machismo de “a” ou “b”. A priori, é de se partir do pressuposto que se o sujeito usa uniforme, se é profissional, já passou pela formação básica e já provou o que tinha de provar.
Bosco sua piada vlw o post kkkkkkkkkkk.
Será que esses camaradas não aprenderam essas peripécias com o Bear Grylls. rsrsrsrs
Uitinã
O Bear aprendeu suas habilidades com os melhores: SAS.
Os casos de toxoplasmose por este tipo de exposição são verídicos. Um familiar meu foi contaminado durante um “exercício” destes. Minha opinião é simples, técnica e objetiva. Este tipo de “exercício” além de ser caricato e risível, é uma estupidez do ponto de vista médico. Ao invés de fazer este tipo de “instrução” – o que deveria ser feito é instruir como encontrar alimentos e principalmente como prepará-los e consumi-los com a menor exposição a doenças! Numa exibição destas, dá-se a falsa impressão de “segurança alimentar”. Agora imaginemos uma situação real de guerra onde o soldade se contamina através da alimentação com um agente altamente infeccioso e letal. Seria uma verdadeira arma de destruição em massa ao voltar para sua unidade.
Sds
soldado