Astros 2020

Projeto Estratégico do Exército – Astro 2020. Ótimo vídeo divulgado pelo Exército Brasileiro mostrando os testes feitos com o sistema de saturação de área ASTROS 2020, evolução do Astros II.

O Astros II é um sistema de lançadores múltiplos de foguetes fabricado pela empresa brasileira Avibras. O sistema possui a capacidade de lançar munições de diferentes calibres, a distâncias entre 9 e 300 km, bastando apenas trocar os casulos de onde são disparados os foguetes. É empregado para atingir alvos de grande importância, além de alvos estratégicos. Apesar de ser amplamente empregado na defesa terrestre, pode também ser utilizado na defesa do litoral.

Foi desenvolvido em 1981 visando atender a uma demanda do Iraque, na época governado por Saddam Hussein, que se encontrava em guerra contra o Irã e necessitava de um sistema de armas que conseguisse deter a ofensiva iraniana.

0 0 votos
Classificação do artigo
Inscrever-se
Notificar de
guest

19 Comentários
mais antigos
mais recentes Mais votado
Feedbacks embutidos
Ver todos os comentários
Colombelli
Colombelli
10 anos atrás

Mais um projeto do EB que vai adiante. Das Forças a que tem mais o pé no chão.

Com a nova aquisição que seria de três baterias a seis lançadores, teremos 38 lançadores mais veículos de apoio. Um ótimo incremento de poder de fogo.

Na artilharia d campanha ficará faltando a substituição de 11 grupos que operam o M-101 e 05 Grupos que operam o M-114.

Se adquiríssemos 60 peças de um 155, aé mesmo de segunda mão, podiam ser alocados nos grupos que hoje operam o M-114, estes seriam transferidos para 05 grupos que operam o M101, 105mm. A aquisição de mais 48 peças de L-118 ou M- 119, faria com que ficássemos com apenas um grupo operando o M-101, implicando uma quase completa renovação na artilharia com o acréscimo dos M-109.

Ou seja, com 108 peças temos uma nova artilharia. Peças de 105mm novas podem sair por até 1,5 milhão de dólares, e as de 155 por até 3 milhões cada. Mas peças de segunda mão poderiam ser adquiridas na faixa de 500.000 dólares ou até menos. Na prática não faz muita diferença apenas os usados teriam menor vida do tubo, mas em um artilharia que atira poucas vezes ao anos e meia duzia de projéteis por peça, isso também não é significativo.

Oganza
Oganza
10 anos atrás

Ei… uma pergunta aos mais entendidos e mais informados:

Esse míssil que aparece sendo lançado É O ASTROS 2020?

Pois ele não É NEM um pouco parecido com os “desenhos” divulgados do projeto, e tão pouco foi divulgado nenhuma evolução em seu design, não que eu lembre.

Alguém poderia responder?

Sds.

Colombelli
Colombelli
10 anos atrás

Não é o matador.

Na verdade haverá um missil de até 300km de alcance e uma versão do foguete com 40 km de alcance e com guiagem, o que não deixaria de ser grosseiramente falando um míssil, mas aparentemente não é nenhum dos dois sendo lançado no vídeo. Ao menos o de maior alcance com certeza não.

Oganza
Oganza
10 anos atrás

Colombelli,

então podemos dizer que o vídeo é da plataforma que IRÁ FUTURAMENTE ter capacidade de lançar um artefato de maior capacidade, é isso ou estou enganado?

Sds

roberto bozzo
roberto bozzo
10 anos atrás

Colombelli, po gentileza, pergunta de um leigo:

Este foguete guiado com 40 km de alcance não poderia ser utilizado como uma espécie de defesa anti-missil, inclusive embarcada, como um sea ram ? Não sei se ele já possui, mas com uma espoleta de aproximação ele não seria útil nesta função ?
Antecipadamente, desculpe se falei besteira.

Lyw
Lyw
10 anos atrás

Creio que esta notícia esteja mesmo relacionada a testes da plataforma de lançamento e de sistemas eletrônicos.

Entretanto, provavelmente não é o lançador do “matador”, pois este teria o diâmetro específico para tal míssil

Colombelli
Colombelli
10 anos atrás

Roberto

Negativo. As exigências de propulsão e guiamento de um sistema anti-misseis ou AA são muito superiores.

A guiagem em questão é somente para correções de trajetória para atingir alvos fixos.

Para um sistema AA a propulsão teria de ser otimizada e a guiagem é muito mais sofisticada, pois além de telemetria e alterações de trajetória, envolve detecção do alvo móvel e cálculos de trajetória deste.

Oganza
Oganza
10 anos atrás

INFELIZMENTE esse vídeo não conta toda a verdade… tá mais para engodo e desinformação.

Sorry…

Sds.

roberto bozzo
roberto bozzo
10 anos atrás

Colombelli, agradeço a resposta e a paciência.

M@K
M@K
10 anos atrás

Não entendo muito do assunto. Ou melhor, não entendo nada.
Mas vi alguns vídeos do “complexo” ( como diz os russos) ASTRO II e infelizmente não pude notar muita diferença neste novo projeto. Na verdade nenhuma. O que este novo sistema 2020 tem de tão especial, fora o preço ?????
“Please”, matem minha curosidade.

Colombelli
Colombelli
10 anos atrás

M@K
Alguns projéteis diferentes, seja pelo alcance de 300 km, seja pela guiagem via GPS, além da digitalização do sistema.

Carlos Alberto Soares
Carlos Alberto Soares
10 anos atrás

A “direção” do projeto e seu desenvolvimento é muito boa.
Deixem a Avibras trabalhar, o exército acompanhar e participar e o GF de fora, de fora mesmo.
Ai vai dar certo.

Carlos Alberto Soares
Carlos Alberto Soares
10 anos atrás

Exército, agora está correto ….

M@K
M@K
10 anos atrás

Valeu Colombelli pela resposta. Então, a grande mudança é mais em caráter interno, de eletrônica, digital, etc???
Pensei que era uma nova plataforma com tudo novo. Na verdade é um espécie de “upgrade”, pelo que entendi.
Se for assim, então o sistema antigo poderá ser atualizado para o padrão 2020???

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
10 anos atrás

M@K, vou aproveitar a sua pergunta e acrescentar mais algumas.

O programa Astros 2020 contemplar a construção de uma base em Formosa e adquirir Vants do modelo Falcão para atuarem em conjunto com os veículos lançadores, fornecendo informações.

Agora não sei qual o modelo que o programa Astros 2020 pretende comprar. Seria a versão mk. 6 ou mk. 7 ou as duas, do sistema Astros II?

Sei que a partir da versão mk. 6, do Astros II, os veículos usam chassis da Tatra, substituindo os da Mercedes das versões anteriores.

A digitalização eu não sei dizer quando e como ocorreu.

Quem irá disparar novos foguetes AV-40, a mk. 6, a mk. 7 ou as duas ?

Quem irá disparar o míssel Matador, a mk. 6, a mk. 7 ou as duas ?

Grato.

Colombelli
Colombelli
10 anos atrás

M@K o upgrade mesmo é a versão MK6, que é a digitalização.

O Astros 2020 além da digitalização irá disparar as novas munições e missil.

Mas os atuais 20 lançadores poderão ser elevados ao padrão Mk6. Isso provavelmente irá os capacitar para disparar o foguete guiado AV-40, que nada mais é do que uma versão melhorada de uma munição já utilizada, podendo ser guiada por GPS.

O Missil Matador provavelmente será disparado somente pelo Astros 2020, que serão os novos lançadores adquiridos e que são padrão MK7.

O chassi Tatra é usado porque a Mercedes se opôs a utilização pelo sistema usar sub-munições.

A propósito, o CFN assinou em dezembro a aquisição de um sistema Astros 2020, com seis lançadores e três remuniciadores além veiculo de controle e metereológico.

Esta sendo construído o forte Santa Barbara em Formosa, apesar de a prersidANTA reclamar que os disparos fecham o espaço aéreo perto de Brasília, que irá sediar dois GLMF e uma bateria de busca de alvos e estrutura de apoio e comando.

O uso de VANTS nacionais não sei até onde é viável, já que o alcance dos disparos normalmente é longo. Não sei se os Vants nacionais operam a 30 ou 40 km de distância. Se conseguirem, certamente que a bateria de busca de alvos deveria contar com eles.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
10 anos atrás

Colombelli,

Li que o Vant Falcão foi projetado para ter alcance de 250 km ou 1500 km, no caso de uso de satélite. A autonomia seria de 16 horas (já li depois, que seria de 15 horas).

Não sei o atual estágio de desenvolvimento dele e se vai atingir essa capacidade, mas como a Embraer entrou no negócio, creio que ele deve cumprir esses requisitos.

Tomara que isso aconteça, pois isso agregaria grande capacidade para todo o sistema e para o EB.

Sobre o chassi, também é corrente a história (ou estória?) de que a Mercedes vetou o uso do seu chassi em razão da Avibrás fazer um veículo para a Malásia, que competiria com o Dingo (apesar desse último ser muito melhor).

M@K
M@K
10 anos atrás

Maszáaa tchê Colombelli:
Como sempre com ótimas explicações para nós leigos e simpatizantes pelo assunto.

Achei muito interessante as tuas informações sobre os Mk6 e o s Mk7 (2020). Na verdade já tinha visto dados sobre o novo míssil tático AVMT 300, mas achava que poderia ser disparado de qualquer modelo de ASTROS.

Obrigado pela excelente resposta e pode apostar que vou te alugar outras vezes, assim como os outros colegas.
😉

Carlos Alberto Soares
Carlos Alberto Soares
10 anos atrás

Esperemos que os lideres do Artº 288 do CP não atrapalhem e deixem esse assunto com a Avibras e o EB.

Colombelli, abraços.

Demais colegas, abraços.