Resistência civil, rebeldia civil, desprezo à autoridade

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Clipping1. Todos os dias a imprensa divulga fatos por todo o Brasil de confrontos e protestos de todos os tipos, com graus diferenciados de violência. As manifestações de junho de 2013 foram apenas um momentum, se listarmos fatos anteriores. Uma corrente submarina que a imprensa não conseguir agregar e projetar pela dispersão dos fatos que vinham à tona.

2. Progressivamente vai se perdendo qualquer temor à autoridade e às polícias pela primeira vez em muitos anos, frente a iniciativas diversas. Aqui se trata das pessoas comuns que apedrejam os trens que param, incendeiam os ônibus como protesto, obstruem as ruas, avançam em direção a policiais ‘escafandrados’. Prédios públicos invadidos. Propriedades alvejadas. Rolezinhos e rolezões como forma de protesto. Reações à desintegração do sistema de transportes, etc. Os vídeos nos jornais das TVs e nas redes sociais se multiplicam apresentando esses fatos.

3. Os casos das cracolândias se repetem todos os dias com fumo aberto, resistência e correria louca pelas ruas no meio do trânsito. E, claro, os delinquentes retomam a iniciativa, especialmente o que se chama de crime organizado, seja por confronto direto, seja por pressão para que pessoas, especialmente mulheres, sejam obrigadas a gerar a anarquia localizada sob pena de –até- perderem a vida. O policiamento ostensivo recua e abre as ruas para todo tipo de delinquência explícita. Crescem os assaltos em todos os lados. Arrastões nas ruas, edifícios residenciais e restaurantes se multiplicam. Crescem os assaltos em ônibus. Voltam a crescer os roubos de veículos. Multiplicam-se os casos de corrupção nas polícias.

4. Por coincidência ou não, nos últimos cinco anos, sob o aplauso de parte dos segmentos de maior renda e de parte da imprensa, os governantes passaram a adotar as medidas de Choque e de Repressão, em nome da Ordem. Criminalizam-se os pobres “próximos”. Nas comunidades, voltou o discurso da remoção e até construção de muros para segregá-las. O higienismo retornou com a fracassada política que vem dos anos 40, dos conjuntos habitacionais populares afastados dos bairros elegantes. Certamente estes tipos de políticas explícitas e sistemáticas, em nome da ordem, terminaram estressando a relação entre governantes e população.

5. Tudo feito em nome da ordem e que só produziu desordem. O quadro geral aponta para uma espécie de perda de respeito à autoridade e de perigosa resistência ou rebeldia civil. Que os governos não repitam a piada do suicida arrependido que se lançou do vigésimo andar e ao passar voando pelo décimo, gritou: Até aqui tudo bem!

FONTE: Ex-Blog do Cesar Maia

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Marcos
Marcos
10 anos atrás

Duas “cositas”, e só: “Todos os dias a imprensa divulga fatos por todo o Brasil de confrontos e protestos de todos os tipos, com graus diferenciados de violência.” – Na verdade grande parte da imprensa trata os desordeiros, porque são isso, como heróis e a polícia como bandidos. o resultado é o que se viu no Jornal Nacional dias atrás, onde um grupo de viciados assalta os passantes sem que a polícia faça absolutamente nada. E o policial, na entrevista, ainda diz: “Isso ai não é caso de polícia, é problema social…” —– “Criminalizam-se os pobres “próximos”. – Outro dizendo… Read more »

Jackal975
Jackal975
10 anos atrás

Na minha opinião, a democracia deve tolerar manifestações. Contudo, numa sociedade caótica como a nossa, esses atos sempre servirão para que uma minoria de bandidos se infiltre e cause bagunça. Aí teria de ocorrer a intervenção das autoridades para tirar do meio da multidão esses indivíduos. O problema é que os ânimos andam sempre tão acirrados nessa nossa sociedade, como eu disse antes, caótica, que os manifestantes já vão pras ruas pensando e afrontar as autoridade e as autoridades já vão pras ruas pensando em conter essas pessoas na base “da borracha”. Aí o resultado é o que se vê… Read more »

joao.filho
joao.filho
10 anos atrás

Acabei de ler isso no “O Globo”, e quase cai da cadeira… que p@rra e essa???

Em Havana, Dilma agradece ao governo cubano por parceria no Mais Médicos Presidente inaugurou 1ª fase do Porto de Mariel e diz que Brasil quer ser ‘parceiro de primeira ordem’ de Cuba

Marcos
Marcos
10 anos atrás

Ontem um BB quase foi linchado. A população tá e de saco cheio.

Colombelli
Colombelli
10 anos atrás

Pois é, mas só pra lembrar pouco mais de dez anos atras, estes que estão hoje no poder eram os primeiros a fomentar desordens, badernas, manifestações politiqueiras e outros expedientes que hoje eles condenam.

Aliás, algumas das bandeiras vistas nestas badernas de hoje são de dissidentes deles, os quais tiveram o mérito de sem manter fiéis ao seu credo.

Marcos disse tudo: que se esperar de um país onde bandidos ganham doações?

Marcos
Marcos
10 anos atrás

joao.filho

Calma! Isso é causa, mano veio. Antes, porém, contudo, nossa digníssima passou em Lisboa e ficou hospedada em hotel de R$ 26 mil a diária, que ninguém e de ferro.

Rafael M. F.
Rafael M. F.
10 anos atrás

4. Por coincidência ou não, nos últimos cinco anos, sob o aplauso de parte dos segmentos de maior renda e de parte da imprensa, os governantes passaram a adotar as medidas de Choque e de Repressão, em nome da Ordem. Criminalizam-se os pobres “próximos”. Nas comunidades, voltou o discurso da remoção e até construção de muros para segregá-las. O higienismo retornou com a fracassada política que vem dos anos 40, dos conjuntos habitacionais populares afastados dos bairros elegantes. Certamente estes tipos de políticas explícitas e sistemáticas, em nome da ordem, terminaram estressando a relação entre governantes e população. Algumas perguntas:… Read more »

Carlos Alberto Soares
Carlos Alberto Soares
10 anos atrás

Caro Colombelli,

Olha os bandeiras vermelhas ai:

http://www.youtube.com/watch?v=pU08Qu2BjTY

Minha opinião:

SOCORRO ! Cadê o Gen. Newton Cruz ?

As pesadas R$ doações R$ foram dos sindicatos ligados ao PT, CUT, PC do B e a “ala” MR-8 infiltrada.

Tens alguma dúvida ?

Colombelli
Colombelli
10 anos atrás

Pois é Carlos, que moral tem quem ajuda criminoso a cobrar alguma coisa depois?