Obama reforma, e o mundo continua espionando o Brasil
Fábio Pereira Ribeiro
O anúncio de reforma da espionagem americana feito pelo Presidente Barack Obama, é um pouco curioso. Traz um alento à comunidade internacional, mas ao mesmo tempo gera reações ingênuas do tipo “São Tomé”.
O seu discurso quase humanista, traz nas entrelinhas que a política americana de inteligência recuará, mas o país avançará nas atividades para manter a segurança de todos os cidadãos americanos, dentro do território e fora dele.
Com as denúncias do ex espião e traidor, Edward Snowden, todo aparato de inteligência e espionagem americano foi exposto, mas ao mesmo tempo, expôs os aparatos de outros países. E no caso brasileiro, expôs as falhas da contra-espionagem e da falta de políticas firmes de inteligência.
Obama prometeu, de dedos juntinhos, que não espionará mais os chefes de Estado, mas isso não significa que o mesmo não espionará os Estados. É muito piegas achar que os Estados Unidos não potencializarão sua maior arma, os serviços secretos.
Para entender a política externa americana, e principalmente a política de inteligência, é só lembrar de dois grandes personagens históricos e fundamentais na formação dos Estados Unidos. O primeiro é Thomas Jefferson que afirmou, ainda com ressalvas, “O preço da liberdade é a vigilância eterna”. E Abraham Lincoln que acompanhava da sala de códigos as informações da guerra de secessão. O mesmo tem uma máxima interessante para esta visão, Lincoln afirmava: “É melhor calar-se e deixar que as pessoas pensem que você é um idiota do que falar e acabar com a dúvida”. O mais interessante, os americanos também são previsíveis, não pela desorganização, mas sim pela manutenção de políticas sólidas de defesa e relações internacionais.
É óbvio que os mesmos espionarão o mundo. Mas como Lincoln, Obama deu o recado.
Mas a reforma não resolve. E para nós brasileiros parece piada. Obama vai reformar, mas os outros espiões, isso mesmo, o mundo não é feito só de Estados Unidos, os outros espiões continuarão espionando o Brasil.
Imagina o seguinte cenário: um país com uma riqueza para alimentar o mundo, suprir energia de parte do mundo, líder isolado de uma região, 200 milhões de habitantes ávidos por consumo, uma cultura riquíssima, o povo mais alegre do mundo, dono de 40% da água potável do mundo, dono de 98% do nióbio do mundo, uma das maiores costas atlânticas do mundo, dez fronteiras complicadas (só gente fina), trampolim para o narcotráfico internacional, trampolim para o contrabando internacional, ONG’s Santo do Pau Oco patrocinadas por grandes indústrias multinacionais explorando as riquezas alheias, Copa do Mundo, partidos que ainda insistem em governos socialistas, débitos da Venezuela, alinhamentos com Cuba e Olimpíadas. É tudo o que a espionagem internacional quer analisar, saber, buscar, operar, e tudo mais.
Hoje, pesadamente, temos operando em território nacional com intensidade as inteligências da China, Rússia, França, Paquistão, Índia, Angola, África do Sul, Alemanha, um pouquinho da Grã-Bretanha (culpa dos argentinos), Israel, Portugal (não entendo porquê), e todos da América Latina, principalmente da Venezuela e Argentina. A Venezuela é explicável, eles precisam justificar o débito deles conosco, e estão monitorando para arrumar um artifício ou desculpa.
Então, na boa, sem melindres sobre a inteligência americana. O nosso serviço de inteligência está bem a par, o problema é o governo central e seu gabinete, sem contar alguns analistas que se sentem 007.
O grande problema disso tudo, são nossas fronteiras, o contrabando de armas, os jovens armados, a violência crescente, o roubo de riquezas biológicas, o roubo de energia e minerais, a pirataria, e você achando que inteligência e serviço secreto são coisas da ditadura. Convenhamos, vamos começar a pensar em Nação? Ou vamos deixar a inteligência internacional atuar no Brasil de forma aberta?
As medidas de Obama servem para os americanos, mas não para o Brasil. Ah, você lembra dos conceitos de soberania, Estado e Nação?
FONTE: Exame
Estado? Nação? Que nada esse povo que está aí, só se interessa pelo que se chamava antigamente, de meus 10%!!!
Nosso 007 é o MAG, o líder da gaiola das loucas.
Agora eu tenho certeza, o Franklin Martins também tá nessa gaiola.
Quem detiver a informação possui o poder. A nossa incompetência e o oportunismo da governante é que criaram todo esse fudunço em nível nacional. Sempre fomos espiados e sempre espiamos. O que há de novo no quartel de Abrantes? Tudo está como dantes…
Os EUA fingem que não espionam e nós fingimos que acreditamos.
“Quem é, sabe !”
Nem precisa espionar, o inimigo tá aqui dentro mesmo !
Dois link’s
http://www.youtube.com/watch?v=Tb7cAwd-cSI
http://www.youtube.com/watch?v=eF62uX3erJc