Coreia do Sul planeja expandir alcance de defesa anti-mísseis
Autoridades sul-coreanas afirmam que o país precisa de um sistema de defesa anti-mísseis de vários alcances, a fim de reforçar a prontidão contra as constantes ameaças de ataque por parte da Coreia do Norte.
Segundo a agência de notícias Yonhap, o chefe do comitê de defesa do governo sul-coreano e representante do partido Saenuri, Yoo Seong-min , declarou que o programa de defesa atual, que intercepta mísseis em pleno voo, será ineficaz contra possíveis armas de longo alcance de Pyongyang.
Atualmente, a Coreia do Sul conta com 48 baterias de mísseis PAC-2 adquiridas da Alemanha – o sistema tem capacidade média de 40% de interceptação. Nos últimos meses o governo vem liberando recursos para atualizar as defesas com o sistemas PAC-3, conhecidos como “hit-to-kill” pela precisão. Seul também busca desenvolver sistemas contra ataques de curto e médio alcance, bem como mísseis superfície-ar, todos com tecnologia nacional. Os projetos são parte de um plano de defesa a médio prazo.
Yoon teria declarado durante reunião da Assembleia Nacional: “eu me pergunto se o atual sistema anti-mísseis é suficiente para proteger a população. Se não é, e as pessoas estão em perigo, nós precisamos estabelecer uma nova estratégia de segurança”. Também estavam presentes na reunião o ministro da defesa, Kim Kwan-jin, outros funcionários do ministério, e especialistas da área de defesa.
O plano de desenvolver mísseis foi revelado logo após o comunicado oficial da Marinha dos Estados Unidos anunciando que o navio-aeródromo USS Ronald Regan (CVN-76) seria enviado à base de Yokosuka, no leste do Japão, para substituir o USS George Washington (CVN-73). A presença dos porta-aviões é parte dos esforços para manter a capacidade de resposta a hostilidades na região. O comunicado oficial da Marinha diz que “a segurança da região da Ásia-Pacífico requer que a US Navy envie seus navios mais capazes”. Ainda de acordo com o documento, “essa postura permite o menor tempo de reação para nossas forças-tarefa, com nossos meios mais eficientes, maior poder de ataque, e maior capacidade operacional a ser empregada o mais rápido possível”. O desdobramento do Ronald Regan é previsto para o ano que vem.
FONTE: International Business Times (tradução e adaptação do Forças Terretsres a partir de original em inglês)
A Korea do Sul tem que se defender mesmo, ainda mais com esse palhaço que faz parte da dinastia que está mais ao norte.
E os acéfalas ainda montaram uma embaixada do Brasil lá, valha-me Deus !
Devido a proximidade e à extensão das CN e CS, o Patriot é capaz de dar conta de um ataque limitado de mísseis balísticos da CN. Melhor ainda se for a versão PAC-3.
Tais mísseis são eficazes contra mísseis balísticos de curto alcance (com até 1000 km de alcance)
Agora, o seguro morreu de velho e nada como poder interceptar mísseis balísticos mais prematuramente, antes que cheguem à fase terminal.
Sempre uma defesa em camadas (lower tier/baixo nível e upper tier/alto nível) será mais eficaz que uma defesa que só é útil segundos antes do impacto.
O míssil ideal para ser desenvolvido pela CS deve ser parecido com o THAAD americano, que proverá uma defesa “upper tier”.
Infelizmente para os sul coreanos o avião laser americano (YAL-1 ABL) não foi pra frente. Ele foi desenvolvido especificamente para a CS e seria capaz, mesmo estando voando bem dentro do território amigo, de interceptar mísseis balísticos da CN na fase inicial (de ascensão).