iraq-the-elite-2009-6-26-13-21-47

WASHINGTON – O governo dos Estados Unidos cogita oferecer um novo treinamento às forças de elite do Iraque, na Jordânia. Autoridades americanas buscam formas de ajudar o primeiro-ministro iraquiano, Nuri al-Maliki, a enfrentar ofensivas da Al-Qaeda.

Autoridades dos EUA disseram esta semana que Washington e Bagdá estão discutindo o treinamento das forças de elite iraquianas em um terceiro país, já que acordos previamente firmados impedem a atuação de militares americanos no Iraque.

“Há uma discussão sobre isso e a Jordânia está incluída nas discussões”, disse uma fonte de defesa, sob anonimato. A Jordânia, que assim como o Iraque enfrenta as consequências da guerra civil na vizinha Síria, é um dos principais aliados dos EUA no Oriente Médio. O treinamento poderia ocorrer em um local particular próximo a Amã.

As autoridades dos EUA estão mais preocupadas com o Iraque nas últimas semanas, já que a Al-Qaeda demonstra uma presença cada vez maior na província de Anbar, no oeste – a partir de onde o Estado Islâmico do Iraque e do Levante, grupo afiliado à Al-Qaeda, tenta implantar um Estado religioso sunita que abranja o Iraque e a Síria.

Dois anos depois do presidente americano, Barack Obama, terminar de retirar suas forças do Iraque, a reação dos EUA à crescente tensão sectária no Iraque se limita a um relutante apoio a Maliki, um xiita cada vez mais confrontado com a minoria sunita. Há nos EUA um desejo generalizado de não envolver o país em mais uma guerra no Oriente Médio.

Os EUA já estão enviando mísseis Hellfire, aeronaves de vigilância e outros equipamentos que Maliki solicitou, mas ainda não forneceram os helicópteros de ataque que Bagdá quer.

Muitos parlamentares americanos consideram que Maliki tem tendências autoritárias e é excessivamente próximo do Irã./ REUTERS

FONTE: O Estado de S. Paulo

0 0 votos
Classificação do artigo
Inscrever-se
Notificar de
guest

1 Comentário
mais antigos
mais recentes Mais votado
Feedbacks embutidos
Ver todos os comentários
Mayuan
Mayuan
10 anos atrás

Armar ou treinar esses regimes instáveis do Oriente Médio, democráticos ou não, geralmente dá m@#$a. Pra não dizer quase sempre.