Антитеррористические учения стран-членов ШОС "Мирная миссия-2007"

Ilia Kramnik

O ano de 2013 foi marcado por  importantes acontecimentos nas Forças Armadas e no complexo militar-industrial da Rússia. Iniciou-se a produção em grande escala de armamento e equipamentos militares para o Exército, a Marinha e a Força Aérea, e novos modelos foram incluídos nessas linhas de produção. Esses processos determinarão o panorama das Forças do páis pelas próximas décadas.

O processo de reforma militar foi sujeito a uma séria correção ao longo do ano passado, mas o objetivo final se manteve inalterado – a criação de modernas Forças Armadas móveis, capazes de resolver eficazmente tarefas tanto em uma guerra grande quanto em conflitos locais.

Para além dos aspectos táticos e tecnológicos, houveram também reconfigurações estruturais. Sérias mudanças foram realizadas na medicina militar, que se planejou passar para uma base civil, na justiça militar, e também no sistema de ensino, onde, depois da aprovação de novos programas didáticos, foi reiniciado o recrutamento de cadetes para as escolas militares.

Na organização das Forças Armadas, a Força Aérea teve as alterações mais marcantes – foi considerada inoportuna a estrutura “básica” que previa a fusão de unidades e quartéis da Força Aérea num número relativamente pequeno de bases aéreas. A aviação militar volta à estrutura em que cada regimento teria sua própria base aérea, esperando-se assim garantir uma gestão mais eficiente.

A passagem do Exército para o sistema de gestão em brigadas não levanta dúvidas. Por outro lado, discute-se ainda a questão do elo intermediário entre o comando de exército e o de brigada, por isso, é evidente que o Ministério da Defesa terá de encontrar estruturas para as divisões e corpos dentro desse novo aspecto. O regresso, que ocorreu em 2013, ao formato por divisão das divisões Tamanskaia e Kantemirovskaia não constituiu problema.

Um sinal muito importante de 2013 foi a passagem para a produção em série de armamentos e a entrega às tropas de complexos de novas máquinas para o equipamento completo dessas unidades. Isso diz respeito, nomeadamente, a sistemas como os complexos de mísseis operativos Izkander (que equiparam duas brigadas), sistemas de defesa antiaérea S-400 (três regimentos) e outros.

Ainda em relação ao rearmamento do Exército, espera-se equipamentos da nova geração, que passarão a ser fabricados em série em 2015-2016, e nesse meio tempo, estão previstos reparos e modernização de máquinas já existentes. Ao mesmo tempo, a percentagem de equipamentos modernos, entregues ao Exército já atingiu os 21%, embora, há sete anos atrás, não ultrapassava os 4-5%.

A Força Aérea é a mais ativa no rearmamento. A aviação militar recebeu cerca de 70 aeronaves e mais de 100 helicópteros de diferentes tipos, e os volumes de produção continuam a aumentar. O plano para 2013 foi cumprido na íntegra e, em alguns casos, foram entregues mais equipamentos do que o previsto. Tendo em conta o restabelecimento da produção de aviões civis, isso sugere recuperação da indústria aérea. Que já desperta no país a procura de componentes e serviços de alta tecnologia, o que, no futuro, se refletirá no estado da economia em geral.

Em 2013, a Marinha de Guerra da Rússia também recebeu, finalmente, os dois primeiros submarinos do projeto 955 Borei e o principal submarino do projeto 885 Iassen. Ambos estão sendo construídos em série e os ritmos vão simultaneamente aumentando. Continua igualmente a construção de fragatas e corvetas de nova geração, as primeiras fragatas do projeto 11356 irão entrar em serviço na Marinha entre 2014 e 2015.

É evidente que a indústria militar russa está em vias de recuperar as potencialidades perdidas nos anos de 1990 e 2000. A questão consiste no seu emprego eficaz não só para a defesa, mas também para a modernização da economia russa em geral.

A opinião do autor pode não coincidir com a opinião da redação.

FONTE: Voz da Rússia (adaptação do Forças Terrestres)

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Wagner
Wagner
10 anos atrás

Censuraram meu comentario ???

Que coisa feia…