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O presidente russo, Vladimir Putin, declarou ontem que no ano que vem serão implantados no pais três novos regimentos armados com sistemas de defesa antiaérea S-400. “Dois regimentos de S-400 foram entregues às Forças russas este ano. Mais três devem entrar em serviço em 2014”, afirmou o presidente durante reunião para o desenvolvimento do setor aerospacial.

Atualmente, a Rússia conta com cinco regimentos equipados com o sistema de mísseis, dois deles próximos a Moscou, e o restante alocado na região da cidade portuária de Nakhodka, no território de Primorye, no extremo leste, e no enclave de Kaliningrado, no Distrito Militar do Sul. Segundo informações do Ministério da Defesa russo, a primeira das novas levas de mísseis será baseada perto de Moscou até o fim deste ano. A expectativa é de que o sistema S-400 Triunf (SA-21 Growler na classificação da OTAN)  venha a ser peça-chave da defesa antiaérea e antimísseis russa até 2020.

O S-400 pode engajar alvos a uma distância de até 400 quilômetros e altitude entre 40 mil e 50 mil metros. O sistema emprega disparos sequenciados e é otimizado para neutralizar mísseis balísticos e de cruzeiro. O governo russo planeja implementar 28 regimentos de mísseis S-400 até 2020 – cada um composto de três batalhões com quatro baterias de mísseis cada – a serem alocados principalmente em regiões litorâneas e de fronteira.

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FONTE: RIA Novosti (tradução e adaptação do Forças Terrestres a partir de original em inglês)

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Wagner
Wagner
11 anos atrás

Poderia ser uma taxa de produção um pouco melhor… mas, ao menos as coisas estão avançando.

A Rússia segue melhorando a olhos vistos.

Colombelli
Colombelli
11 anos atrás

Perto do que há, seria um enorme crescimento. A questão, portanto, é se será mesmo implementado ou ficará só na propaganda.

Com certeza as chances de implementação efetivas são bem melhores do que aquilo que se anuncia por aqui no Brasil como plano, e onde quase tudo fica na propaganda mesmo.

Ressalto que para descobrir se há de fato intenção de criar toda esta estrutura, bastará verificar anúncios da produção do Pantsyr que sejam correlatos, pois estes defendem o S-300 S-400. Se forem implementadas todas estas baterias, deverá haver um número correspondente de sistemas menores associados.

Wagner
Wagner
11 anos atrás

Eu colocaria a próxima para defender aquela base em que ficam os Tu 160, devido a sua enorme importância estratégica.

É improvável que alguém chegue lá, mas, na dúvida…

Da mesma forma que no Brasil eu colocaria uma bateria de Pantsir para defender a base aérea de Anápolis.

Supondo que os peruanos enlouqueçam e mandem seus 19 Migs 29 para atacar Brasília, eles poderiam tentar atacar a unica defesa de nossa capital, no primeiro ataque, ou seja, o 1º GDA. Daí a impor, OPAAAA, não tem mais GDA !!!!!

vejam que maravilha, nem precisamos mais de Pantsir ! Nem temos mais um GDA para defender !!

KKKKKKKKK !!!