Brasil vai comprar da Rússia sistemas de defesa antiaérea. Um péssimo negócio

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Pantsir-S1 foto 1

Para equilibrar a balança comercial com o país de Vladimir Putin, o Brasil vai comprar dos russos uma tecnologia cara e que desagrada aos militares brasileiros

 

Pantsir-S1 foto 1

ClippingNEWSA carne atormenta as relações comerciais entre Brasil e Rússia. Volta e meia, esse país, que é o segundo maior comprador de carne bovina, suína e de frango do Brasil, impõe limites à importação desses produtos por meio do embargo a frigoríficos que não estariam dentro dos padrões sanitários. Pode-se até criticar o excesso de zelo com a carne brasileira, mas não dá para negar a eficiência do governo russo em defender os interesses de seu país, ainda que os argumentos técnicos sirvam apenas como forma de pressão comercial. O mesmo não se pode dizer do governo brasileiro. No mês passado, o ministro da Defesa, Celso Amorim, assinou, com o seu equivalente russo, um compromisso para uma compra de armas que, em pelo menos dois aspectos, é um péssimo negócio. Pelo acordo, a Rússia vai vender ao Brasil três sistemas de defesa antiaérea do modelo Pantsir-S1, cada um com quatro ou seis veículos lançadores de mísseis terra-ar, ao custo de 1 bilhão de dólares. O Ministério da Defesa garante que o preço ainda pode ser reduzido, mas a negociação já começou mal: no mês passado, o Iraque comprou o mesmo tipo de equipamento por um quarto do valor unitário que o Brasil está disposto a pagar.

Além de desperdiçar o dinheiro do contribuinte, o governo brasileiro conseguiu desagradar até a caserna com a escolha dos Pantsir-S1. Há pelo menos cinco anos as Forças Armadas pleiteiam um bom conjunto de baterias antiaéreas. Depois de muito estudo, em 2012 os militares distribuíram a trinta fabricantes estrangeiros um relatório com as especificações desejadas para o equipamento.

Entre outras exigências, as baterias deveriam ser compatíveis com os radares usados no país, caber nos aviões de carga da Força Aérea Brasileira (FAB) e ser equipadas de mísseis com alcance de 30 quilômetros. Pois o Pantsir-S1 não atende a esses requisitos. “Pagaremos um preço aviltante por um equipamento que nem sequer poderá ser integrado ao nosso sistema de comunicação militar”, diz um oficial do Exército que participou das discussões sobre as necessidades da artilharia antiaérea. Não faltam modelos da concorrência que, além de mais baratos, cumprem com as exigências.

FONTE: VEJA

NOTA DO EDITOR: sobre a parte que destacamos em negrito acima, veja no primeiro dos links a seguir o que mudou nas exigências para o sistema antiaéreo de média altura entre uma primeira publicação no Diário Oficial da União e uma segunda, mais recente, em que ser aerotransportável deixou de ser uma exigência e tornou-se apenas um item desejável, entre outras mudanças.

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Antonio M
Antonio M
11 anos atrás

É o tipo da notícia que eu gostaria que fosse mentira, e assim espero.

Se for verdade, duas perguntas:

O EB é obrigado a engolir isso, nem mesmo o congresso pode vetar uma compra nesses moldes?

A presidenta vai divulgar os prejuízos com a espionagem americana, comparativamente com uma eventual compra desse equipamento russo?

Baschera
Baschera
11 anos atrás

Melhor ser espionado do que ser enr@bad# !!

Esperavam o que deste desgoverno ?? Ficaram de quatro para os franceses e não aprenderam nada. Talvez gostem…

Sds.

Bosco Jr
Bosco Jr
11 anos atrás

O Pantsir é bom, sem dúvida, mas está longe de ser o melhor para nós, dentro do atual contexto em que o EB opera.
Aliás o Pantsir é ótimo para os russos (igual ao Hind).
O Pantsir foi feito basicamente para defender as baterias de SAMs de grande alcance, como os S-400, onde ele funciona como uma arma C-PGM, sendo ele próprio protegido por uma série de dispositivos de defesa passiva (interferidores, geradores de fumaça, lançadores de granadas fumígenos, lançadores de chaffs e flares, decoys, etc).
Para nós seria uma temeridade este tipo de arma já que ele não estaria contido dentro de um guarda chuva protetor mais amplo, tornando-se um alvo apetitoso por ser gigantesco, não ser modular, ser tripulado, etc. Isto sem falar da sua mobilidade estratégica, como menciona o texto acima.
Para o Brasil sua maior utilidade seria na defesa de grandes eventos esportivos, onde não se espera que os terroristas ataquem diretamente os sistemas defensivos, indo direto à cereja do bolo.
Na verdade o Pantsir foi moldado para esta tarefa: defender estádios de futebol e centros olímpicos de terroristas, em tempo de paz.
Quais sistemas disponíveis, modernos, poderiam substituir o Pantsir, tendo maior mobilidade estratégica (por serem modulares) e tendo maior capacidade global de sobrevivência (por novamente, serem modulares, não tripulados, etc) ?
Israel: Spyder SR e MR
EUA: SLAMRAAM e Sparrow SAM
Noruega/EUA: NASAMS
Itália: Spada 2000
França: VL-MICA
Alemanha: IRIS-T SLS e SL
Suécia: BAMSE
África do Sul: Umkhonto lançado de terra.
Etc.

juarezmartinez
juarezmartinez
11 anos atrás

Pois é quando a gente fal aqui, o pessoal acha que eu tenho “alergia” as coisas dos Uriais, mas taí né, um oficial do EB.
Nova enrabada a la PT, que vais er paga com nosso ricos dinheirinho dos impostos escorchantes.
Ahh, querem saber porque estamos pagando mutio mais que o Iraque???

Simples assim; ” As tales da tots”, que na verdade são uma cortina de fumaça para disfarçar o valor da PROPINA donegócio que irá para o caixa do partido via bancos de ilhas na região do Caribe e para diversos bolsos, inclusive de um certo advogado gaúcho…….
Brasil, uma país de tolos…

Grande abraço

Colombelli
Colombelli
11 anos atrás

Perto do que temos e considerando as ameaças regionais (únicas contra as quais podemos ambicionar fazer frente), será um enorme salto.

Mas comprova que a tal END e o livro branco não passam de fanfarronada teórica. O equipamento foge dos requisitos conjuntos das FA.

Fora o preço que parece mais uma maracutaia, pois o valor de mercado gira na faixa dos U$ 18.000.000,00 por lançador. Ainda que se considere uma carga de misseis de reposição, U$ 1.000.000.000,00 está muito inflacionado.

Nos sistemas citados pelo Bosco, eu iria no Banse e no Sypder, embora existam relatos que este ultimo não foi muito eficiente na Osétia.

Por outro lado, a destinação do Pantsyr seria defesa de ponto de curto alcance em pontos estratégicos. Pra isso ele não se sai tão mal e tem utilidade no cenário latino americano, pois hoje temos pouco e nada pra defender uma Itaipu por exemplo. Em um ataque maciço de uma potência ou coalizão não adiantaria muito nem ele nem os outros.

juarezmartinez
juarezmartinez
11 anos atrás

Senhores! Leiam com atenção:

COBERTURA ESPECIAL – Brasil – Rússia – Terrestre
24 de Novembro, 2013 – 15:24 ( Brasília )
UM TIRO NO BOLSO
Para equilibrar a balança comercial entre Brasil e Rússia, exigência de Putin, o Brasil vai comprar um sistema antiaéreo caro e que desagrada aos militares brasileiros
A A A
[O contestado Pantsir-S1]
O contestado Pantsir-S1

Matéria publicada VEJA Edição 2349

LEONARDO COUTINHO

A carne atormenta as relações comerciais entre Brasil e a Rússia. Volta e meia, esse país, que é o segundo maior comprador de carne bovina, suína e de frango do Brasil, impõe limites a importações desses produtos por meio do embargos a frigoríficos que não estariam dentro dos padrões sanitários. Pode-ser ate” criticar o excesso de zelo com a carne brasileira, mas não dá para negar a eficiência do governo° russo em defender os interesses de seu país, ainda que os argumentos técnicos sirvam apenas come forma de pressão comercial.

O mesmo não se pode dizer do governo brasileiro. No mês passado, o ministro da Defesa, Celso Amorim, assinou, com o seu equivalente russo, um compromisso para uma compra de armas que, em pelo menos dois aspectos, é um péssimo negócio. Pelo acordo, a Rússia vai vender ao Brasil três sistemas de defesa antiaérea do modelo Pantsir-S I , cada um com quatro ou seis veículos lançadores de mísseis terra-ar, ao custo de 1 bilhão de dólares. O Ministério da Defesa garante que o preço ainda pode ser reduzido, mas a negociação já começou mal: no mês passado, o Iraque comprou o mesmo tipo de equipamento por um quarto do valor unitário que o Brasil está disposto a pagar.

SÓ COMBINARAM COM OS RUSSOS

As baterias russas de media altitude escolhidas pelo governo brasileiro para reforçar a defesa antiaérea durante a Olimpíada de 2016 chegam a custar e triplo das concorrentes e não podem ser transportadas pelo ar, como queriam os militares.

Além de desperdiçar o dinheiro do contribuinte, o governo brasileiro conseguiu desagradar até a caserna com a escolha dos Pantsir-S 1. Há pelo menos cinco anos as Forças Armadas pleiteiam um bom conjunto de baterias antiaéreas. Depois de muito estudo, em 2012 os militares distribuíram à trinta fabricantes estrangeiros um relatório com as especificações desejadas para o equipamento.

Entre outras exigências, as baterias deveriam ser compatíveis com os radares usados no país, caber nos aviões de carga da Força Aérea Brasileira (FAB) e ser equipadas de mísseis com alcance de 30 quilômetros. Pois o Pantsir-S1 não atende a esses requisitos. “Pagaremos um preço aviltante por um equipamento que nem sequer poderá ser integrado ao nosso sistema de comunicação diz um oficial do Exercito que participou das discussões sobre as necessidades da artilharia antiaérea.

Não faltam modelos da concorrência que, além de mais baratos. cumprem com as exigências (veja o quadro). A escolha do Pantsir-S1 só foi feita depois de um encontro entre Putin e Dilma Rousseff em Moscou, em dezembro de 2012. Na ocasião, o presidente russo reclamou que a balança comercial entre os dois países era muito favorável ao Brasil — com um superávit de 1,3 bilhão de dólares em 2011. Comprar armas russas seria uma maneira rápida de equilibrar a balança.

Tabela Dados apresentada na matéria.

Duas semanas depois da reunião, o embaixador da Rússia em Brasília, Sergey Akopov, recebeu do comando logístico do Ministério da Defesa um pedido de informações sobre a representação comercial no Brasil da fabricante do Pantsir-S1. No mês seguinte, os generais brasileiros foram informados de que a concorrência internacional havia sido sustada e que o Planalto tinha combinado diretamente com os russos a compra das baterias. O governo brasileiro também fez chegar aos concorrentes o recado de que a presidente já havia tomado uma decisão política e que não se dessem ao trabalho de apresentar suas propostas. Em julho deste ano, o governo publicou no Diário Oficial os novos requisitos do sistema, revogando o parecer técnico anterior das Forças Armadas. O alcance dos mísseis foi reduzido para 20 quilômetros e a compatibilidade com os aviões da FAB foi suprimida.

Tudo sob medida para comprar o Pantsir-S1. O governo alega que os russos prometeram “transferência irrestrita de tecnologia”, mas a verdade é que nem sequer foi dada a chance aos concorrentes de oferecer o mesmo. Além disso, a promessa é pouco verossímil, a julgar pela má fama do serviço de pós-venda dos fabricantes de armas russos. “Os governos que recorrem à indústria bélica russa são geralmente aqueles que não podem comprar armas de democracias ocidentais, como a Síria, ou cujos integrantes querem embolsar uma comissão sem ser incomodados”, diz Ilan Berman, especialista em Rússia do American Foreign Policy Council, com sede em Washington.

Em tempo: nas últimas semanas, a Rússia revogou o embargo a uma dúzia de frigoríficos brasileiros.

fonte: Defesa@net

Bem, conclusão: Parece que de uma hora para outra as nossas galinhas não tem problemas de injestão de produtos perigosos a saúide, nossos frigoríficos após um processo de “TOT” Russa baseado nas criações plug and play deixaram de ter problemas sanitários…

Jesuizzzzzzzzz já tinha avisado a algum tempo aos infiéis que o nosso frango não tinha que não tivesse nos outros ,mas tem gente que acredita em Papai Noel, gnomos e Duendes…segue a barca e nós trouchas pagando a conta desta gente…..

Bosco Jr
Bosco Jr
11 anos atrás

O Bamse apesar de moderno é o de conceito mais antigo por ser guiado por CLOS, método que está visivelmente em desuso, ainda mais para mísseis de grande alcance (20 km).
Outro ponto “desfavorável” ao Bamse é ele ser tripulado, embora seja rebocado tem excepcional mobilidade tática (principalmente por helicóptero) e estratégica.
Eu, sob pena de ser chamado de fã boy americano, considero o Slamraam/NASAMS o mais interessante.
Com 3 partes distintas: veículos lançadores com 5 mísseis Amraam, radar rebocado e centro de controle.
O sistema é modular, com alta mobilidade tática e estratégica e tirando o centro de controle não é tripulado.
O centro de controle pode ficar camuflado e mesmo que os lançadores ou o radar sejam atingidos não haveria baixas.

juarezmartinez
juarezmartinez
11 anos atrás

Pois é Bosco, o Banse, a turma “dosintendido dos PDF da vida”, apelidou de carrinho de mão, qual será o apleido ao NASAMS/Slamraam???

Grande abraço

juarezmartinez
juarezmartinez
11 anos atrás

apleido não, apelido.

grande abraço

Bosco Jr
Bosco Jr
11 anos atrás

Juarez,
“Carrinho de mão” realmente é humilhante. rsrsrss

Mas voltando ao SLAMRAAM/NASAMS há algumas vantagens. Uma delas é em relação ao radar de vigilância, onde talvez poderia ser usado o Saber no lugar do Sentinel, que no caso é rebocado.
Por ser um sistema modular (e ocidental), talvez a integração com sistemas nacionais seja facilitada.
Há também uma grande flexibilização em relação aos mísseis compatíveis com o sistema: O Amraam C-7 (30 km e radar ativo), o AIM-9X (12 km e IIR), o ESSM (50 km e terminal radar semi-ativo) e agora o IRIS-T (12 km e IIR).
Pra mim sistemas de médio e grande alcance/altitude devem ser modulares, com lançadores, radar, radar de iluminação (quando houver), sistemas optrônicos e posto de controle separados, instalados em veículos sobre rodas e de controle remoto para maximizar a sobrevivência e facilitar a mobilidade estratégica.
Já sistemas como o Pantsir deveriam ser montados em veículos blindados, como o Tunguska. A montagem em caminhão serve a propósitos bem mais limitados por colocar todos os ovos em uma cesta, necessitar de preparação prévia para operar a pleno e não ser blindado.
Tal combinação de características só se justifica se for para a proteção de unidades móveis.
Há uma versão do Pantsir montado em veículo blindado sobre lagartas e será sem dúvida o melhor do segmento (proteção de blindados), dando de mil a zero nos equivalentes ocidentais (inclusive no Gepard), como foi o Tunguska. Já a versão básica sobre caminhão realmente acho limitada se for nosso sistema de defesa de médio alcance.
Apesar de concordar com o Colombelli no sentido de que irá incrementar em muito nossa combalida defesa antiaérea, só acho válido os Pantsir se houvesse um sistema mais capaz que ele dando-lhe proteção, por exemplo, o Buk. Como não há e provavelmente não haverá, o considero inadequado.

Um abraço.

Wagner
Wagner
11 anos atrás

FONTE : VEJA.

Esta fonte é relativamente doentia e parcial demais para que se fale algo.

juarezmartinez
juarezmartinez
11 anos atrás

Claro Wagner, porque eles botaram o dedo na ferida cancerosa que é este negócio e porque eles envolvem os teus adorados da pátria mãe Rússia. E vejam o nível da cretinice. Nós estamos ouvindo esta babaquice dos END e livro branco, repitida por ti e outros da mesma tropa como mantra e no inicio do ano foram publicados os ROs do sistemas de AA, estabelecendo parâmetros mínimos operacionais e o Pantsir estava fora, aliaz qualquer sistema Russo estava fora no quesito aerotransportabilidade. Aí os picaretas, os propineiros e os ladrões deste governo conseguiram a quantidade de DINHEIRO pF que precisavam com os aqueles podres daqueles Russos e prontamente a tchurminha do GF fez o Mindef mudar os ROs, pasmem para patamares inferiores aos anteriormente publicados. Tudo na maior lisura, porque se fosse para favorecer “usamericanu” tu e mais aquela tropa de descelebrados tinham caido de pau encima, mas como foi uma sacanagem aonde os Ptralhas e os Russos levaram vantagem, os primeiros faturando uma grana e o outros cobrando o over price pelos equipamentos, e nós o trouchas tomando no c….e pagando a conta.
Fala aí Wagner, o que é que tu achou de mais esta parceria caracu…

Grande abraço

rommelqe
rommelqe
11 anos atrás

Senhores, sinceramente não sei do porquê estar insinuando algo a respeito da eficiencia do pantsir.

Vejam bem, antes de chegar qualquer dos seus componentes aqui em terras brasilis já terá em seu curriculun a façanha de ter abatido pelo menos uma duzia de Gripens ou uns dez F-18 ou meio Rafale; não é esse aproximadamente o equivalente em preço? Parece que uns US$ 750 mi representam uns 10% do preço do F-X2…

Blind Man's Bluff
Blind Man's Bluff
11 anos atrás

Façamos as contas:

O Brasil gasta 1 bi em meia duzia de sistemas anti-aéreos de ponto, russos e eles compram a carne brasileira. Mas a carne brasileira exportada para a Russia é a Friboi, do boi FRIlho da puta do LULA!

Ou seja, o Brasil vai comprar meia duzia de lixo, que logo será estocado em galpões por falta de peças e uso, para que o FRIlho da puta do LULA possa seguir exportando sua carne podre para a Russia, mantendo a balança comercial entre os dois países….pendente para o lado da Russia, claro!

Que fdps!

desastreBR
desastreBR
11 anos atrás

É meus amigos, ano que vem teremos uma arma na mão. Então espero que votem com cuidado e muita atenção, aaahhhh lembrem de conversar com as pessoas que são próximas, sempre tem alguém disposto a escutar e mudar de opinião.
Desistir jamais, vamos a luta.
Lutaremos sem temor.

Bosco Jr
Bosco Jr
11 anos atrás

Na verdade o maior problema do Pantsir talvez seja ser avançado demais. Ele é um sistema de médio alcance/altitude super compacto, com alta mobilidade tática, autônomo, com mísseis que pesam 75 kg.
Ou seja, é um Hulk no traje do Homem Aranha.
Fica difícil engolir que um míssil com parcos 75 kg seja realmente capaz de atingir alvos a 20 km de alcance horizontal e 15 km vertical.
Fosse ele adquirido para complementar nossa defesa de baixa altitude ele seria bem mais palatável, o problema é que com seus míseros 75 kg ´promete ser o míssil de defesa antiaérea de médio alcance. Aí fica difícil porque a coisa não fecha, pelo menos não do ponto de vista “psicológico”.
Tá certo que de modo geral em nosso TO ninguém tem capacidade ar-sup stand-off, mísseis antirradiação, radares de abertura sintética, etc, para fazer frente ao Pantsir, mas isso pode mudar de uma hora para outra, e em sendo ele como é, estaria muito vulnerável e gastaria tudo que tem na sua autoproteção.
Claro que o Pantsir tem o recurso de permanecer com seu radar de vigilância inativo, estando conectado a um radar de maior alcance na retaguarda, e isto sem dúvida é de grande valia, mas me preocupa o fato de ser tripulado.
Houvesse uma versão montada em caminhão com possibilidade de sua plataforma ser desconectada e “estacionada”, não tripulada, operada por controle remoto à distância segura, sem os canhões e sem o radar de vigilância, seria fantástico.
Há vários sistemas antiaéreos de linha de frente que são tripulados, mas ou operam passivamente (não possuem radar de vigilância próprio) tornando-se um alvo mais difícil, ou possuem um radar mas são blindados, e geralmente estão dentro da cobertura de um sistema mais amplo.
O problema do Pantsir é que mesmo que o habitáculo seja blindado todo o resto não é. E se for pra ele operar sempre passivamente, fica muito caro então comprar 18 veículos de combate cada um com seu próprio radar de vigilância de varredura eletrônica. Melhor então seria um sistema mais barato, com um radar de vigilância central e com veículos lançadores de controle remoto.

Bosco Jr
Bosco Jr
11 anos atrás

Sistemas antiaéreos seguem mais ou menos a seguinte escrita:
V-SHORAD: formado por MANPADS e canhões rebocados. Há grande variedade de sistemas combinando MANPADS, metralhadoras e veículo utilitários ou canhões e veículos blindados.
SHORAD: mísseis com menos de 100 kg e alcance de até uns 12 km, montados em veículos blindados sobre lagartas, dotados de radar de vigilância e com capacidade todo-tempo, podendo de atirar em movimento ou após uma curta parada sem preparação prévia.
HIMADS: São geralmente modulares, com um radar central de vigilância de grande alcance, posto de controle e lançadores isolados.
Há outros sistemas semelhantes ao Pantsir (Ex: Roland e Crotale) no tocante a serem montados em caminhões ou em “cabines” rebocadas, serem tripulados e terem seu próprio radar de vigilância. Como operam estáticos como o Pantsir, os considero igualmente equivocados.
Não me entra um sistema antiaéreo estático operando com radar irradiando e sendo tripulado.

Bosco Jr
Bosco Jr
11 anos atrás

Agora, me calo se a versão comprada pelo Brasil for esta:
-http://www.youtube.com/watch?v=AdGZ5y8aEyI-
Este sim é o mais letal sistema de defesa antiaéreo para a proteção de forças blindadas, bem diferente daquele “caminhão”.

serginho
serginho
9 anos atrás

QUE FEIO ! está cheio de americanos metendo o bico nos assuntos internos do Brasil, primeiro, vocês americanos precisam entender que os tempos é outro e o Brasil agora esta livre para crescer, segundo o governo atual foi eleito com a maioria dos votos, portanto a Democracia precisa ser respeitada, terceiro, a opinião dos americanos contrários ao desenvolvimento do país não quer dizer e nem representa absolutamente nada. As Forças Armadas brasileiras nunca foi aparelhada com tecnologia de ponta com governos anteriores ao PT (obs. não sou e nem apoio o PT e muito menos o PSDB), agora vamos aos fatos; Marinha com submarino de propulsão nuclear e sua tecnologia, Exercito terá em breve bateria antiaérea de média altura e sua tecnologia, se não for a melhor é uma das que existe hoje, Aeronáutica com contrato fechado para compra de caças de quarta geração e sua tecnologia. Infelizmente o Brasil não conseguiu avanças na área espacial, segundo denuncias vasadas para o mundo, alguém ???? tinha muito interesse que o Brasil ficasse à mercê, não entendo o por quê ? talvez sim pelo fato de terem instalado muitas bases militares próximo a nossas fronteiras. Espero que o governo avalie o mais rápido possível e trabalhe no sentido de colocar à disposição dos BRICS a base de Alcântara no Maranhão.