Comando Logístico recebe 1º lote do Sistema Astros 2020

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Brasília – De 18 a 22 de novembro, o Comando Logístico do Exército Brasileiro (COLOG), por intermédio de sua Diretoria de Material, está realizando o recebimento do primeiro lote do Sistema Astros 2020. O principal avanço, todavia, é na área eletrônica, toda digital.

No citado período, uma equipe do COLOG e AVIBRAS está realizando testes eletromecânicos, de rodagem e operacional num lote de cinco Viaturas Lançadoras AV-LMU-MK6 do Sistema Astros 2020, a ser incorporada à Força Terrestre.

Além disso, a AVIBRAS está desenvolvendo um míssil tático de cruzeiro de 300 quilômetros de alcance, o AV-TM300, com ogiva para lançar dezenas de granadas sobre o alvo.

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FONTE: Exército Brasileiro

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wwolf22
wwolf22
11 anos atrás

O Astros 2020 ja esta apto a receber coordenadas de um Vant ?!?!?!

Alfredo Araujo
Alfredo Araujo
11 anos atrás

Não chega a ter a beleza e a agressividade de um Hemmt, mas que é bonito é, esse caminhão do sistema Astros…

Oganza
Oganza
11 anos atrás

Mas e os testes? Já fizeram quantos lançamentos?

“está realizando testes eletromecânicos, de rodagem e operacional num lote de cinco Viaturas Lançadoras AV-LMU-MK6 do Sistema Astros 2020, a ser incorporada à Força Terrestre.”

Me parece apenas testes de rodágem mesmo para verificar se o sacolejo não danificam as partes eletromecânicas. Se assim for, esse texto está tendenciooooooso e cheio de más intenções.

Sr’s Editores, Já foram feitos os teste de lançamento e eu passei batito? srsrsrs

Sds.

Bosco Jr
Bosco Jr
11 anos atrás

O Brasil irá inovar com seu míssil tático de cruzeiro.
De modo geral mísseis de cruzeiro subsônicos contra alvos em terra são empregados contra objetivos pontuais ou de área, fixos, ou seja, mais adequados à função estratégica.
Com exceção da última versão do Tomahawk, a Block IV, que possui datalink de duas vias, via satélite, desconheço outro que tenha função tática.
Outros países preferem mísseis semibalísticos ou balísticos, supersônicos ou hipersônicos (como o Iskander), para a função tática, que de modo geral significa serem os alvos móveis e estando num raio de não mais que 400 km, se tanto. Daí, a velocidade conta para que alvos móveis e de tempo crítico sejam atingidos.
Se imaginarmos que um míssil de cruzeiro subsônico pode levar até meia hora para atingir um alvo a 300 km de distância, uma coluna de veículos pode estar a mais de 20 km do ponto onde estava quando o míssil foi lançado e as submunições dispersadas podem acertar absolutamente nada.
Claro, se o míssil estiver conectado com alguma aeronave dotada de recursos adequados para acompanhar a coluna blindada (no caso do Brasil, o R-99) o míssil poderá sim ser eficiente taticamente.
Das duas, uma, ou o “tático” na designação do míssil é pra “inglês ver” e desviar a atenção para a sua função eminentemente estratégica, ou o míssil conta com recursos de datalink para realmente ser eficaz taticamente.

Ivan
Ivan
11 anos atrás

Bosco,

Das duas, duas.

No cenário da América Latina onde os exércitos são lentos na mobilidade, principalmente na retaguarda, é possível sim o emprego tático de um AV-TM300 contra concentrações de tropas, material e munição.

Por outra, neste mesmo cenário, com defesas aéreas minimas, principalmente estratégicas, é possível o uso desse mesmo sistema de armas em ataques estratégicos.

Abç.,
Ivan.

Bosco Jr
Bosco Jr
11 anos atrás

Ivan,
Eu sinceramente não vejo nenhuma utilidade tática pro AVMT-300.
Quanto à sua função “estratégica” fica a dúvida do perfil de voo do míssil. Se fosse baseado no projeto da década passada que sugeria um míssil com perfil de voo altamente rasante ele teria excelente capacidade de sobrevivência em nosso TO pela falta crônica de aviões-radar, já se formos levar em conta o desenho atual, ele sugere um míssil com perfil de voo alto, e sendo lento e não sendo furtivo, se torna um alvo mais fácil para a antiaérea.
Claro, aqui na AL também não temos mísseis de defesa de média altitude, portanto, ele serve.

Ivan
Ivan
11 anos atrás

Bosco,

A referência é o cenário da América Latina, ou outros de baixa e média intensidade.

Infantaria a pé, blindados sem veículos de apoio para transposição de obstáculos, comunicações precárias, concentrações de tropas paradas por muito tempo, ausência de AEW e sistemas de defesa aérea limitados, muitas vezes de ponto, e segue a ladainha de 3º mundo.

Abç.,
Ivan.

Bosco Jr
Bosco Jr
11 anos atrás

Pois é meu grande amigo Ivan.
É neste cenário capenga que não vejo razão para se gastar um caro e sofisticado míssil cruise para atacar alvos de ponto ou de área, estáticos, desprotegidos, sem a certeza de ser efetivo, afinal, um só com uma carga bélica dispersando 200 kg de submunições não faz muita diferença. Já se fosse dezenas…
Nem os States usam mísseis cruise em função tática, e olha que o Tomahawk tem uma ogiva de meia tonelada.
Agora, se o míssil contar com recursos próprios de detecção, classificação e aquisição de alvos ou datalink e contar ainda com submunições inteligente (Ex: Skeet, Sadarm, etc) ou guiadas (ex: BAT) para maximizar a possibilidade de atingir alvos de alto valor, aí sim.
Eu ainda acho que o termo tático é só diversionário, moldado pra tirar o foco da função estratégica, que soa mais agressiva aos nossos vizinhos.
Um abraço.

Blind Man's Bluff
Blind Man's Bluff
11 anos atrás

A decisão desse míssil de cruzeiro tático, ao meu ver, foi simples. Não conseguiram desenvolver ainda um míssil de cruzeiro estratégico, com um alcance decente, então vão com este “tático”, oito deles no arsenal, para pagar o desenvolvimento.

Ao mesmo tempo, especulo que o mesmo míssil deva ser usado também e principalmente na função naval, lançado desde baterias em terra. Neste caso, 300km de alcance, com um bom sistema de navegação e sensores, poderia representar a primeira geração de uma nova família de ASM, nacionalizados (e muito mais caros que se fossem importados, obvio!)

glaison
glaison
11 anos atrás

Interessante que os eixos traseiros não tem os habituais rodados duplos de caminhões convencionais.
Alguém sabe quanto pesa a “carga”?

Bosco Jr
Bosco Jr
11 anos atrás

Um futuro para os mísseis de cruzeiro táticos só agora está se delineando, e com certeza o nosso AVMT-300 não parece ter as características dessa nova “safra” que se avizinha, sendo mais afeito à função estratégica, contra alvos fixos.
Hoje há o conceito de “enxames” de pequenos mísseis cruise (alguns até podem ser confundidos com VANTs por terem propulsão por hélices), que serão capazes de serem lançados à dezenas (ou centenas) contra o território inimigo e poderão por conta própria detectar e selecionar seus alvos, podendo trocar informações entre si e com o lançador, e não raro com autonomia de várias horas ou dias, vadiando sobre determinada área até que encontre um alvo válido.
Basicamente são mísseis ou com sistemas de orientação autônoma avançado (LADAR, MMW, IIR, etc), com capacidade de reconhecimento e aquisição autônoma de alvos, ou então ligados via datalink a um controlador humano, como um VANT.
Exemplos: Dominator, LAM (cancelado), Fire Shadow, Harop, Harpy, Hero, Hammer, Switchblade, Blade Arrow, Devil Killer, Delilah, etc

Bosco Jr
Bosco Jr
11 anos atrás

Só de curiosidade, o conceito de alvos táticos e alvos estratégicos é amplo e controverso, mas de modo geral alvo tático é o que está envolvido diretamente no combate ou prestes a entrar nele, geralmente no chamado campo de batalha, podendo até ser fixo (no caso de uma casamata ou de uma determinada ponte), mas em geral sendo móvel (embora possa estar estático) no caso de veículos e pessoal. Também podem ser classificados em “pontuais”, de área (alvos dispersos numa determinada área), blindados, não blindados, endurecidos, etc.
Ataque a esses alvos em geral é designado como apoio aéreo aproximado e interdição aérea.
Já ataques a alvos estratégicos visa a guerra em si (e não uma batalha específica), minando o esforço de guerra como um todo ou tentando neutralizar armas estratégicas do inimigo antes que sejam utilizadas.
Estes são geralmente alvos fixos (embora possam ser móveis) fora do campo de batalha.
Claro que no caso de uma coluna de veículos de combate se deslocando para o campo de batalha ser atacada numa estrada, por exemplo, causará danos também a estrada e por isso talvez caiba o termo alvo tático-estratégico.
Um campo de batalha hoje pode se estender a dezenas ou mesmo a centenas de quilômetros.
Por exemplo, o ASTROS II tem foguetes com até 80 km de alcance e que podem ser lançados contra os inimigos no campo de batalha, sendo para todos os efeitos um alvo tático, mesmo estando a dezenas de quilômetros da linha de frente.
Aceito correções dos colegas e editores. rsrsrss

andreas
andreas
11 anos atrás

Bosco, li há alguns anos que o EB e a Avibrás testaram foguetes com 150 Km de alcance. Essa versão não foi para frente ou não foi adquirida?

Bosco Jr
Bosco Jr
11 anos atrás

Andreas,
Há sim um foguete com este alcance mas não faço a mínima ideia em que pé está seu desenvolvimento.
Só acho que se estiver sendo desenvolvido não deve ser um foguete simples, estabilizado por aletas, como os outros da família Astros,já que para um alcance desses o “foguete” deve contar com algum sistema de navegação/orientação, nem que seja só um sistema inercial, caso contrário não terá precisão alguma.
Este sim seria uma arma tática de longo alcance interessante, mas pelo que o fabricante divulga ele não tem nenhuma orientação, o que pra mim é um equívoco.

juarezmartinez
juarezmartinez
11 anos atrás

PBT a viatura eve ser algo em torno as 23 tons, agora a questão dos penus é realtiva, veja que está usando provavlemente os 325 All Terraim, ao invés e pneus rodoviarios 275 radiais ou 1000×20 diagonais

O que mais me interessa é o desempenho do motor Tatra refrigerado a ar nas nossa condições.

Grande abraço

Ivan
Ivan
11 anos atrás

Juarez,

Como é o “desempenho do motor Tatra refrigerado a ar”?

Abç.,
Ivan.

andersonrodrigues1979
andersonrodrigues1979
11 anos atrás

Porque o Astros-2020 ja nao esta sendo feito pensando no missil AV-REV40 em desenvolvimento pela Avibras e Mectron.