Japão quer se desfazer da maioria de seus tanques
O Ministério da Defesa do Japão propõe cortar em 60% o número atual de tanques e comprar outros tipos de equipamento militar. O número de tanques deverá ser reduzido no exército de 740 a 300 unidades.
No século passado, a ponta da política japonesa em matéria de defesa estava virada para o norte, onde o país se preparava para enfrentar um desembarque de tropas soviéticas. Para tal efeito, nessa zona foi concentrado um número importante de tanques que são extremamente difíceis de transportar para outras regiões.
O Japão considera que agora é mais importante desenvolver o sistema de defesa antimíssil para dissuadir a ameaça de ataque por parte da Coreia do Norte e fortalecer a defesa das ilhas localizadas no mar da China Oriental.
FONTE: Voz da Rússia
A Voz da Rússia costuma acertar o mesmo tanto que a Mãe Diná, ou seja, de cada 10 informações acerta 2. Uma pessoa normal, que não tem as fontes de informação da Voz da Rússia e nem é vidente como a Mãe Diná em média acerta 3 vezes em 10.
Mas voltando ao assunto do post, eu também se morasse numa ilha iria me desfazer dos tanques e com o dinheiro iria comprar armas que impedissem que os tanques inimigos chegassem à minha praia.
Boa hora pra turma do EB ir as compras, deve ter coisa boa no meio destes possiveis 400 tanques ,se isso fro acontecer realmente , e, tecnologia japonesa é tecnologia japonesa e como nao construimos Mbt’s por aqui .
Sds. Eduardo o observador.
Eduardo, acho difícil o EB acabou de comprar os Leopard,e está padronizado nesse tanque,acho difícil adotar outro!
Eduardo,
A constituição japonesa proíbe que eles vendam armas para outros países.
fonte errada de noticias, o mais provável é que se trate de um remanejo de prioridades, visando substituir os tanques por blindados que podem ser transportados pelo ar, e investir na nova geração de tanques como o da foto, que nao vai ser substituido.
No artigo original do VR, havia uma foto muito menos polemica que a versao “forte” do artigo, que parece sempre fazer isso, mesmo que gere um pouco de desinformacao…
Os tanques em questao provavelmente serao os type 74, sucata da mesma geracao dos nossos Leopard 1 e tbm mal armados com o mesmo L7 riflado de 105mm.
Estaria no entanto de bom tamanho para paises como a Argentina, Paraguai e Uruguai.
Para o Brasil que possui ja um toda a sucata belgo-alema, so vejo alguma oportunidade se fosse algo pelo menos a nivel Leopard 2a4, como os do Chile, ou os type 90 do proprio japao, ambos com rm de 120mm e o ultimo com blindagem em composite.
Blind Man’s Bluff
13 de novembro de 2013 at 8:51 #
Antes de criticar a compra dos Leo1, vc ao menos procurou entender o pq da escolha da “sucata belgo-alema” ?
Ja ouvi essa história do Japão não poder vender armamentos, mas porque? Foi imposição americana ?
Faz sentido.
São pouco mais de 700 (setecentos) “Tanques” na Japan Ground Self-Defense Force (JGSDF):
– 340 (trezentos e quarenta) Type 90, fabricados entre 1989 e 2019, pesando cerca de 50 toneladas e armados com canhão de 120mm de alma lisa da Rheinmetall, o L44, contemporâneo e até mesmo parecido com o Leopard II;
– 370 (trezentos e setenta) Type 74, mas foram fabricados mais de 800 (oitocentos) entre 1975 e 1988, pesando cerca de 38 toneladas e armados com canhão raiado de 105mm L7 da Royal Ordnance, contemporâneo do Leopard I e AMX30, tendo a torre parecida com as primeiras versões dos europeus, porém uma moderna (para época) suspensão hidropneumática, que conferia uma grande mobilidade para o terreno acidentado das ilhas japonesas.
Em outros países estes últimos Type 74 poderiam ser usados ainda por mais uma década ou duas, principalmente em unidades de reserva e com caráter mais defensivo, mas o Japão tem uma política de renovar suas armas e, efetivamente, não faz mas sentido alinhar uma grande frota de Main Batlle Tanks (MBTs) se a grande ameaça mecanizada do norte, a URSS, não existe mais.
Por outro lado, ou do outro lado, mais ao sul (e leste) tem a China, que opera bem menos “tanques” que os russos, mas que possuem uma doutrina militar um tanto diferente, usando muita infantaria. O mais grave, em relação a este novo “inimigo”, é a estratégia de expansão através de enfrentamentos pontuais e até mesmo assimétricos.
Portanto faz sentido o que alega a Voz da Rússia.
O Japão precisa menos de MBTs e mais de blindados com mobilidade estratégica, tanto por meios aéreos como navais, para fazer face a enfrentamentos pontuais com flexibilidade e rapidez.
Só não sei como vai ficar o novíssimo Type 10, com cerca de 70 (unidades) em produção e que tinha uma perspectiva de mais de 500 (quinhentas) no futuro.
Sds.,
Ivan.
Valeu Bosco e Nunes ,mas,t omara que ao menos entao o EB se atualize no futuro (caso nao construa um nacional) com o Leopard 2.
Sds. Edu o observador.
O MBT da foto é um Type 10.
Pelo que encontrei na net são 13 (treze) unidades compradas (possivelmente entregues) e mais 68 (sessenta e oito) encomendadas.
Fica a dúvida.
Será que vão produzir o meio milhar que estava planejado?
Sds.
Rafael Bastos
13 de novembro de 2013 at 10:39 #
“Ja ouvi essa história do Japão não poder vender armamentos, mas porque? Foi imposição americana ?”
Evidente que sim. Na qualidade de nação que derrotou praticamente sozinha o poderosíssimo e perigosíssimo Império do Japão, os Estados Unidos impuseram medidas jurídicas que impedissem para sempre tal país de retomar sua pretensões anteriormente expansionistas.
VAE VICTIS, como diriam os romanos.
O Japão apenas pode ter uma indústria bélica para auto-defesa, não para exportação.
Mas anote-se também que a própria população japonesa no pós-guerra era (em sua esmagadora maioria) totalmente contrária a quaisquer pretensões bélico-expansionistas. E prossegue sendo assim até hoje: o Japão como potência militar jamais voltará a existir, salvo se for invadido injustamente por alguma potência.
Sds.
Vader, vou ter que discordar do sua frase:” o Japão como potência militar jamais voltará a existir, salvo se for invadido injustamente por alguma potência”… Eu acho que o Japão já é uma potência militar e a cada ano se tornará mais, agora sem interesses expansionistas ,mas de defesa, por isso está se armando, depois de invadido por uma potência é que ele irá se tornar?Depois de invadido já era, a casa caiu, ele tem que ser antes de ser invadido, e é o que está fazendo.Abçs