Exército Brasileiro adota Minimi para substituir o FAP
O Exército Brasileiro revelou planos para equipar todas as suas unidades de combate com metralhadoras FN Herstal de 5.56 mm Minimi, substituindo os atuais FAP (Fuzil Automático Pesado) de 7.62 mm.
O objetivo é padronizar o uso desse tipo de armamento em conjunto com a Marinha do Brasil, cujos Fuzileiros Navais já empregam a Minimi, e manter a mesma linha com o futuro fuzil produzido pela Imbrel, o IA2, que também emprega o mesmo calibre (5.56 mm).
“Esperamos entregar o primeiro lote de Minimi no início do próximo ano”, informou uma fonte do Exército Brasileiro ao Grupo IHS Jane’s em 31 de outubro passado.
FONTE: Janes IHS
Uma substituição em boa hora, embora os FAP estejam inteiros, pois muito menos usados.
O principal problema do FAP é ser desajeitado e não permitir a troca de cano. Mas eu recolheria todos para reserva de mobilização, pois são excelentes armas.
Nos batalhões de infantaria haverá uma demanda de no mínimo 27 metralhadoras por batalhão, exceto no caso dos BIB, onde será de 36 armas.Temos 72 batalhões.
Na Cavalaria, os RC Mec terão uma demanda de 09 armas, se for adotada pelo CG. A rigor os pel c mec já tem cada um 04 metralhadoras MAG, não havendo grande incremento do poder de fogo pela troca. Nos RCB serão 18 metralhadoras por unidade.
Acho eu que haveria uma série de modelos a serem avaliados em metralhadoras calibre 5.56 talvez até melhores ( alemãs, israelenses, coreanas etc…) . Será que houve um estudo criterioso a respeito?
Aqui o ponto fundamental foi padronização. O FN utiliza e a Brigada de Operações Especiais, também. Então, optaram pelo que já é conhecido pela Força (seja pelo bem, ou pelo mal).
Só para lembrar que foi adotada a Família Minimi, o que envolve os modelos Standard, Para, SPW e, possivelmente, as de 7,62mm (MK 48).
Otima escolha no sentido de aumentar o poder de fogo do GC no EB, mas vale lebrar que sao armas de doutrina diferente de um FAP. A Minimi e uma metralhadora leve, providenciando muito mais poder de fogo mas tambem peso – sendo assim menos movel.
Havia uma epoca em que eu era grande fa dela e jurava que era a melhor opcao em qualquer cenario, hoje ja acho que em muitos cenarios modernos um fuzil automatico como o IAR da HK seja mais adequado.
De qualquer forma, otima opcao para o EB, so resta esperar que haja fundos para se treinar com elas e mante-las em operacao.
SF!
Leejunior
Tens razão, mas ai amplio o questionamento. A escolha da FE e do FN se baseou em que critério? ou decorreu do fato de a MAG ja ser da mesma fabricante? No caso do FN, pela arma já ser como o M16 usada pelo USMC?
Uma decisão tão importante demandava, a meu ver, ao menos uma explicação mais aprofundada acerca do motivo da escolha, ou um estudo específico e teste, até porque o numero de armas na FE e no FN é bem inferior ao que o EB irá adquirir (tomara). Ademais, como diz o Marine, a metralhadora só parece leve, pois tem a dotação de munição, que não é pouca e pesa, além do estojo de manutenção ( na MAG é uma série de ferramentas em um invólucro de lona).
Outro aspecto a considerar quanto à munição que será em maior quantidade, me foi passado por um cidadão guerra na selva e instrutor nosso na ESA. O ten Paulo Ricardo, que hoje deve ser T Cel. Ele nos disse: vocês não sabem o serviço que dá manutenir munição na selva. É pior que manutenir a arma. Será que para o cenário amazônico é viável uma arma com maior dotação de munição e peso? A MAG opera muito das voadeiras, não tanto em solo, no meio da mata.
O amigo Colombelli que me desculpe, mas o FAP como metralhadora de grupo é um lixo. É o fuzil-metralhador mais estúpido jamais inventado a oeste de Marrakesh.
Quanto à Minimi no EB, só acredito vendo.
Mas veja-se que estamos falando de uma arma dos anos 70, ou seja: de novo não estamos falando do estado-da-arte.
Enfim, se vier, vai ser mais uma boa compra de ocasião. Apenas isso.
Considero o FAP bem preciso, e como disse o Colombelli tem pouco uso e deveriam ser estocados (na tropa só vi ele ser usado 2 vezes e uma era demonstração pra General), do meu ponto de vista seu peso atrapalha e muito.
“Nos batalhões de infantaria haverá uma demanda de no mínimpo 27 metralhadoras por batalhão, exceto no caso dos BIB, onde será de 36 armas.Temos 72 batalhões.
Na Cavalaria, os RC Mec terão uma demanda de 09 armas, se for adotada pelo CG. A rigor os pel c mec já tem cada um 04 metralhadoras MAG, não havendo grande incremento do poder de fogo pela troca. Nos RCB serão 18 metralhadoras por unidade.”
Consegues especificar melhor esses números Colombelli ? pq 27 nos BI e 36 nos BIB ?
levando em conta que substituirão os FAP nos BIMtz deveriam ser 2 por GC= 6 por Pel = 18 por Cia = 54 por BIMtz… desconheço o uso dos FAP nos BIB e gostaria de ver tua explicação…
essa arma 5,56 é uma merda, tem alcance de 600 metros, em quando o 7,62 tem alcance com precisão 1500 mts e sem precisão 2000 mt. Vai diminuir o pode de fogo.