Forças Armadas têm poucos recursos no Orçamento da União, alerta senador
Em pronunciamento nesta quinta-feira (31), o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) alertou para as restrições orçamentárias das Forças Armadas, e disse temer que Exército, Marinha e Aeronáutica não consigam fazer investimentos que os mantenham em um “patamar mínimo de operacionalidade”. Ele contrastou essa escassez de recursos com a renúncia fiscal do governo para estímulo à economia, especialmente a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).
– Entre as desonerações de IPI da indústria automobilística e as desonerações de IPI da “linha branca”, nós temos uma diminuição de receita de R$ 40 bilhões neste ano. É importante gravarmos esses números para compararmos esse montante com as sucessivas reduções e cortes orçamentários sofridos pelas nossas Forças Armadas – afirmou, citando dados da Secretaria do Tesouro Nacional.
Segundo Aloysio Nunes, os cortes levaram a Marinha a reduzir de R$ 12 bilhões para R$ 2 bilhões sua necessidade orçamentária para 2014, o que poderá comprometer ações básicas para a defesa nacional e programas estratégicos. A Aeronáutica terá dificuldade para a manutenção dos projetos em andamento. E o Exército receberá 27% do total de recursos necessários para o próximo ano, e enumerou os projetos que serão prejudicados.
O senador, que cobrou do governo políticas industriais efetivas em lugar de “programas de curto prazo”, avalia que os cortes nas Forças Armadas trarão prejuízo para os fornecedores brasileiros.
– Não valorizar as Forças Armadas é jogar por terra avanços e inovações tecnológicas históricas, que muito contribuíram e ainda contribuem para o desenvolvimento do nosso país.
O parlamentar cobrou uma “reflexão profunda” do Congresso de modo a avaliar, no exame da proposta de lei orçamentária, as renúncias fiscais e as necessidades de investimentos.
Em aparte, o senador Cícero Lucena (PSDB-PB) cumprimentou Aloysio Nunes pela abordagem do tema, e citou a participação do Exército no início das obras de transposição das águas do rio São Francisco.
FONTE: Agência Senado
Parabéns ao Senador!
Parabens ao senador pela atitude e pelas palavras bem colocadas e Deus abençoe que estas encontrem mentes acessiveis que vislumbrem,assim como ele, a dimensao deste problema (descaso) sofrido por nossas forças armadas .
Sds
Off topic: TIroteio no aeroporto internacional de Los Angeles LAX , varios feridos, um morto.
Quando eu vejo esta camuflagem no rosto feita com linhas retas, tenho vontade de mandar o bando pra água até a pleura e passar uma noite de molho.
Isso é algo vergonhoso que demonstra completo despreparo e amadorismo da tropa. É uma camuflagem de “desfile” errática. Onde estão os sargentos e oficias que não enxergam e continuam ensinando errado.Isso é conhecimento básico.
O problema não é falta de recursos, o problema é a falta de um orçamento verdadeiro. Grande parte do orçamento das FFAA vai para o pessoal de pijama, e isso não é investimento. Os valores dos aposentados ou pensionistas, ou qualquer outro nome que se dê, deveriam estar elencados em outra conta, a da previdência. Mas entra ai outro problema: transferir para conta previdência simplesmente demonstrará que o problema previdenciário no país e ainda maior do que se apresenta. Posto isso, voltemos ao orçamento das FFAA. O orçamento então deveria ser composto por: pessoal (da ativa), custeio e investimento. Na receita, é óbvio, ainda deveria ser excluído o fator político, ou interesseiro, onde compras de equipamentos se originam do nada, com preços exorbitantes. Exemplos: EC-725, aeronave que ninguém pediu, mas comprou-se com sobre preço, entrando ai um certo governador que virou “diretor” do fornecedor. Scorpène, outro equipamento que ninguém pediu, mas de paraquedas pousou um certa empreiteira. E por ai vai.
Que os recursos são escassos são mas tem moral pra reclamar quem não audita pra onde vão esses recursos? Já não passou da hora de recadastrar e auditar as pensões militares?