Operação Itamarati - 9

Operação Itamarati - 9

O 11º RC Mec, sediado em Ponta Porã/MS realizou, entre os dias 21 e 23 de outubro, o seu exercício operacional de adestramento de Subunidades – a Operação Itamarati. A operação contou com a participação de cerca de 350 militares e 80 viaturas, além de 2 aeronaves HA-1 FENNEC.

Além dos militares do Regimento, participaram uma Bateria de Obuses do 9º Grupo de Artilharia de Campanha, de Nioaque/MS, uma seção de helicópteros HA-1 FENNEC, do 3º Batalhão de Aviação do Exército, de Campo Grande/MS, além de integrantes da 4ª Companhia de Engenharia de Combate, de Jardim/MS, uma Seção Leve de Manutenção do 28º Batalhão Logístico, e integrantes da 14ª Companhia de Comunicações e do Pelotão de Polícia do Exército da 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada, estas últimas unidades todas sediadas em Dourados/MS.

Uma delegação com os alunos da Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais do Exército do Paraguai (EPOE) observaram o desenrolar das ações a partir de Postos de Observação montados pelo 11º RC Mec. O Comandante da 4ª Bda C Mec, Gen Bda Lourival Carvalho Silva, acompanhou as atividades. O exercício constituiu-se de uma operação ofensiva, inserida em um moderno contexto de uma operação no Amplo Espectro.

Ainda no contexto da operação, foi realizada uma Ação Cívico-Social na Escola Municipal Nova Conquista, no Assentamento Itamarati. Esta ação contou com a colaboração dos membros da 1ª Igreja Batista de Ponta Porã, da Prefeitura Municipal de Ponta Porã e do 10º RC Mec, de Bela Vista/MS, além do 28º BLog, de Dourados/MS.

Operação Itamarati - 19

Operação Itamarati - 17

Operação Itamarati - 16

Operação Itamarati - 14

Operação Itamarati - 13

Operação Itamarati - 12

Operação Itamarati - 11

Operação Itamarati - 6

DIVULGAÇÃO: 11º RC Mec

0 0 votos
Classificação do artigo
Inscrever-se
Notificar de
guest

8 Comentários
mais antigos
mais recentes Mais votado
Feedbacks embutidos
Ver todos os comentários
Colombelli
Colombelli
11 anos atrás

Algumas coisas.

Primeiro, o efetivo está bem desfalcado. O efetivo de dotação de um RC MEC são 18 cascavéis e 08 urutus e 45 viaturas 3/4 e/ou 1/2, nos pelotões, mais veículos de apoio. Tem metade na foto. Espero que o restante tenha ficado na unidade para serviços e que não seja decorrente de indisponibilidades.

Segundo, é um fiasco os elementos da guarnição do cascavel estarem usando capacetes convencionais. Isso significa que os equipamentos de comunicação individual não estão operando e que a viatura possa estar operando com rádio comum e não orgânico, e os elementos da guarnição ão tenham comunicação via equipamento entre si, o que pode fazer diferença no barulho do combate e em deslocamento .

Terceiro, a quinta foto mostra um assalto sendo realizado com técnica totalmente ultrapassada. A tropa deve usar o blindado como escudo e não ficar na sua lateral. A forma como está sendo implica perda da proteção blindada e a .50 fica inútil a partir de certa aproximação, pois ela perde o ângulo de tiro. Ou seja é como se o blindado não estivesse ali.

Quarto, um aspecto positivo a presença de redes de camuflagem em boa quantidade, material que era deficiente a alguns anos, e que é muito importante.

Por fim, fora do tópico, reporto aos colegas que nesta semana houve grande atividade no campo de Instrução do Saicã, em Rosário do Sul. Em viagem de serviço, pude encontrar com duas baterias completas de 105mm e alguns elementos de cavalaria. Em Santa Maria fui rever a avenida do Exercito, onde estão o RCC, o 4 Blog e o 29 BIB e pude ver o Guarani em deslocamento indo para a sede do CISM para avaliação.

Guilherme Amorim
Guilherme Amorim
11 anos atrás

Colombelli,
Muito interessante seu comentário, obrigado pela aula!
Abs

Mayuan
Mayuan
11 anos atrás

Fardas chinesas, capacetes sem rádio, fuzis pré-históricos, blindados idem, adestramento que nem progressão ensina direito (pra não falar do tiro dada a quantidade insuficiente de munição) e pra completar, a total inexistência de helicópteros de ataque que justifiquem o nome. Agora ônibus e caminhão não falta… de quem é a responsabilidade?

Colombelli
Colombelli
11 anos atrás

O papa tango.

Confesso que ja vi tempos piores onde o cantil era garrafa pet e o saco VO (fardo de bagagem) era o sacolão do SESI, mas pelo menos na epoca não havia gente dizendo que estava em curso um programa de futuro e que nunca antes na história deste pais se investiu tanto em defesa, como agora.

Mayuan
Mayuan
11 anos atrás

Prezado Colombelli, pode me falhar a memória mas até onde me lembro, desde que o General Figueiredo apeou do poder, este é o período em que existe um maior número de projetos acontecendo nas 3 forças. No tempo dos militares as FAs tinham mais fartura mas era de se esperar certo? Discordo de muito do que é feito no governo atual mas, em se tratando de assuntos militares, minha expectativa é que nos próximos a coisa fique pior. Espero estar enganado.

Colombelli
Colombelli
11 anos atrás

Mayuan

A questão é que se hoje temos projetos em andamento no EB e nas outas forças, alguns deles com bom andamento, isso não se deve a boa vontade do GF, mas sim a iniciativa dos militares que constataram que se nada fosse feito tudo iria parar.

Coincidentemente, estamos em um momento em que muitos equipamentos estão chegando em fim de vida, e isso é que move os projetos. .

Mayuan
Mayuan
11 anos atrás

Então o estado de penúria de alguns setores e a morosidade de tantos outros projetos também é mérito exclusivo dos militares? Não creio meu prezado Colombelli. Não há como os militares operarem milagres sem aporte de verbas do governo e anuência dos escalões superiores, leia-se Amorim e cia.

Muito mais lógico na minha concepção é que ambas as partes tenham méritos e falhas. As proporções de cada pra cada um é que não sei.

GABRIEL
GABRIEL
9 anos atrás

Colombelli realmente o ano que tu fostes militar deve ter sido ótimo (pelo que li por aqui foi os anos 90 né ?) pq eu considero um feito um único regimento colocar 80 viaturas num exercício… óbvio que longe do ideal mas um feito…

Nos meus 11 anos de militar nunca vi um batalhão/regimento/brigada completa atuando seja para poupar meios ou por ser desnecessário (exceção BRABATT)

E sobre a técnica do assalto já li/presenciei que mesmo sendo ultrapassada (inclusive dita por quem fez e aplica o curso de blindados) ainda é usada por imposição dos generais que não aceitam a revisão de manuais, assim como já debati com alguns que entendem que ainda o mesmo é necessário para proteger os blindados de fogos AC… (sinceramente penso que tem casos e casos).

Tem alguém aqui do grupo que seja cavalariano ou que serviu ou sirva no Centro de Instrução de Blindados para tirar a dúvida se há previsão de os novos blindados 4 x 4 substituírem os Marrua na função de GE ?