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A assinatura do contrato para fornecimento do complexo de mísseis Pantsir-S1 foi incluída no programa da visita do ministro da Defesa russo, Serguêi Choigu, a Brasília a partir do próximo dia 14.

“Consideramos essas reuniões (…) um momento importante nas negociações referentes à compra dos complexos de defesa antiaérea”, disse uma fonte no Ministério de Relações Exteriores brasileiro em entrevista à Gazeta Russa. “O processo está em andamento, e no Ministério já foi criada uma força-tarefa que cuidará do assunto.”

As autoridades brasileiras optaram pelo complexo de mísseis terra-ar russo Pantsir-S1 para proteger os 12 estádios que receberão a Copa do Mundo de Futebol, em junho do ano que vem, além de outros locais de grande aglomeração de torcedores nas cidades que sediarão o evento.

Ambas as partes terão que trabalhar em regime de urgência para cumprir o acordo, uma vez que faltam apenas oito meses para fabricar e fornecer os complexos, bem como treinar a equipe de serviço.

Além de três conjuntos de defesa antiaérea Pantsir-S1 (que incluem de 12 a 18 complexos), serão incluídas na pauta das reuniões em Brasília as negociações referentes à possível compra de dois conjuntos do sistema de defesa antiaérea Igla, já em uso no Brasil há 20 anos.

O lado brasileiro, contudo, não está apenas interessado na compra dos sistemas russos de defesa antiaérea, mas também no repasse de tecnologia para futura fabricação dos componentes em território nacional.

As negociações referentes à aquisição do Pantsir-S1 começaram ainda em janeiro deste ano, durante uma reunião em Moscou entre o chefe do Estado-Maior russo, Valéri Guerássimov, e o seu homólogo brasileiro, general José Carlos de Nardi.

A assinatura do acordo de compra estava prevista para acontecer durante a visita oficial do premiê russo Dmítri Medvedev ao Brasil em fevereiro deste ano, porém, foi adiada sem maiores explicações.

FONTE: Gazeta Russa

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Bosco Jr
Bosco Jr
11 anos atrás

“O lado brasileiro, contudo, não está apenas interessado na compra dos sistemas russos de defesa antiaérea, mas também no repasse de tecnologia para futura fabricação dos componentes em território nacional.”

O Brasil quer aprender a fazer mísseis?
É assim que se faz:
1-invista na educação do povo
2-valorize os professores
3-mande engenheiros para estudarem fora do país, nos centros de excelência, dando-lhes a certeza que quando voltarem serão tão ou mais valorizados que se lá fora estivessem
4-contrate pesquisadores e engenheiros estrangeiros, mesmo que a peso de ouro
5-entre como parceiro de projetos de alta tecnologia que busque parcerias
6-desenvolva produtos em “estado da arte” e que tenham mercado fora do país

Como não se deve aprender a fazer mísseis:
1-Compre a tecnologia via transferência de tecnologia
2-idem
3-idem, idem.

juarezmartinez
juarezmartinez
11 anos atrás

Olha, se realmente esta compra se confirmar este sisitema só estará operacional nas olímpiadas de 2016 e olhe lá, porque além de rediogir um contrato, contratar suporte, treinar operadores e transladar é necessário efetuar a integração do mesmo com nossos sisteam de C3I, ou seja só Deus sabe quando isto vai rodar, mas claro né, nada que as famosas técnicas Russas de integrações plug and play não resolvam, vide MI 35…..

Grande abraço