CIA começa entrega de armas aos rebeldes sírios, diz jornal
Fluxo de material marca maior participação do governo americano na guerra civil
WASHINGTON – A CIA, agência de inteligência americana, começou a entregar armas aos rebeldes na Síria, encerrando meses de atraso da ajuda prometida pelo governo dos Estados Unidos, de acordo com fontes americanas e sírias citadas pelo jornal “The Washington Post” e também pela agência AP nesta quinta-feira. O armamento, que se limita a armas leves e outras munições que podem ser rastreadas, chegam à Síria no momento em que aumentam as tensões sobre ameaças do presidente Barack Obama de ordenar ataques com mísseis para punir o regime de Bashar al-Assad pelo alegado uso de armas químicas perto de Damasco no mês passado.
As remessas começaram a chegar ao país nas últimas duas semanas, juntamente com veículos e outros equipamentos enviados pelo Departamento de Estado. O fluxo de material marca uma maior participação do governo americano na guerra civil da Síria. Embora a informação tenha sido dada primeiro pelo “Post”, ela foi confirmada por fontes a emissoras como a CNN e NBC.
Os Estados Unidos também estão enviando equipamentos não letais aos rebeldes. Além de veículos, a remessa inclui sofisticados aparelhos de comunicação e kits médicos de combate avançados. As autoridades americanas esperam que, juntas, as armas reforcem o poderio dos rebeldes no conflito que começou há dois anos e meio.
Apesar de o governo Barack Obama ter sinalizado há meses que iria aumentar a ajuda aos rebeldes sírios, os esforços foram atrasados por conta de problemas de logística envolvidos na entrega de material em uma zona de guerra, e também pelos temores de que qualquer ajuda poderia cair em mãos de jihadistas. O secretário de Estado, John Kerry, prometeu em abril que equipamentos não letais começariam a chegar em uma questão de semanas.
Após dias de ameaça de uma intervenção militar à Síria, os Estados Unidos recuaram e colocaram a entrega de armas químicas como uma condição para evitar um ataque das potências ocidentais, o que foi aceito pelo regime sírio. Os governos russo e americano se reúnem nesta quinta-feira para discutir a questão, um dia após Estados Unidos, França e Reino Unido apresentarem à ONU uma resolução que define as condições do desarmamento sírio.
Consultada, a CIA declarou que não comentaria a reportagem do “Washington Post”.
FONTE: O Globo/ Agências Internacionais
La vai a CIA a criar novos Bin Ladem.
Fazer o que?
Os EUA não aprendem com seus erros.
O que deveria ser feito na Siria é proibição da importação de qualquer tipo de armamento, alem do banimento da Siria do comercio internacional, no meu ver é esse a unica medida capaz de parar o banho de sangue, deixar uma mensagem clara de que se querem continuar se matando terão que fazer isso sozinho com paus e pedras.