Exército faz encomenda para MAN e Mercedes
A MAN, fabricante dos veículos comerciais da marca Volkswagen, e a Mercedes-Benz fecharam uma encomenda de 1,6 mil caminhões militarizados do Exército brasileiro. O maior lote, de 860 caminhões, ficou com a MAN, enquanto a Mercedes vai fornecer outras 730 unidades para o transporte de pessoal e materiais em operações militares. A assinatura dos primeiros contratos está prevista para as próximas semanas.
A licitação, na modalidade de menor preço, foi realizada no dia 30 de julho. Como cada unidade, nos dois lotes, custou R$ 310 mil, a encomenda recebida pela MAN foi de R$ 266,6 milhões e a da Mercedes, de R$ 226,3 milhões.
A MAN informou que todas as unidades do contrato são do modelo militarizado VW Worker, usado para o transporte de tropas em missões do Exército e capaz de transportar até cinco toneladas. O cronograma estipulado no edital da licitação prevê a entrega de toda a encomenda em até 15 meses.
As compras públicas, como aquisições desses veículos para o combate à seca, fazem parte das medidas lançadas pelo governo para estimular a indústria de caminhões – que também incluíram juro subsidiado em financiamentos a bens de capital. A Ford, por exemplo, tem uma encomenda de 600 caminhões do Exército, sendo a maior parte de veículos adaptados para o transporte de água.
FONTE: Valor Econômico, via resenha do EB
FOTO: meramente ilustrativa
Como???
Mais caminhões? Mas não faz muito tempo havíamos comprado quase 2.000 de não sei quem!
O Exército virou desova de caminhões?
Jesus! Me chicoteia!
Ha ha só caminhoes de transporte, nada de Lançadores ou artilharia,nada de MBT, nem se fala no Guarani de reconhecimento e sua dita torre com canhao de ??mm, nada de heli de ataque !!!
Viva o Brasil !!
Sds.
Cara, o Exército precisando de um FUZIL novo e os caras comprando CAMINHÃO????
Essa é a prioridade do governo do PT? Encher o EB com 5.000 caminhões?
I-NA-CRE-DI-TÁ-VEL!
A seca que se prepare. É tanto caminhão que ela vai ser atropelada.
Caminhão não da Golpe de Estado.
Acorda exército, marinha e força aérea, é hora de cortarem algumas cabeças!
o EB esta abrindo uma empresa de tranporte logistico…
a ideia eh promover o comercio com os bolivarianos…
daqui a pouco teremos mais motoristas do que soldados…
Putz… O Brasil virou potencia mundial em numero de caminhoes. Para transportar soldados armados com fuzil de 1960…
Se ainda houvesse algum projeto de uma hipotética viatura logística militar padrão, mas nem isso, são caminhões civís “militarizados” somente.
Precisar de caminhão até precisa, mas isso não é prioridade.
O que causa estranheza e é incoerentetermos artilharia dos anos 40 e 50 e ficarem comprando caminhoes.
Colombelli disse:
30 de agosto de 2013 às 18:32
Concordo contigo meu caro!
Não é nada estranha esta quantidade de caminhões, principalmente para um exército do tamanho do nosso que tem a missão de proteger um território gigantesco.
O estranho é que temos muitas prioridades. Poderíamos comprar metade deste número e usar o resto dinheiro para outras coisas mais importantes e são muitas!!!
Agora, eu gostaria de trazer um fato interessante aqui… Em matéria do Defesanet intitulada: “MAN faz caminhão sob medida”; encontrei o seguinte trecho no texto:
(…) Os veículos são produzidos na unidade industrial da MAN em Resende, no Rio de Janeiro, em um processo de montagem semelhante a um caminhão convencional. No entanto, os eixos são reforçados e a suspensão tem diferente elevação em relação aos produtos para uso urbano e rodoviário. Em seguida, as unidades passam por um processo de customização (que é realizado pela BMB, no anexo da fábrica da MAN) para aplicação de blindagem da cabine e pintura camuflada (…)
Notaram isto? Cabine blindada? Tirando os caminhões do sistema Astros, eu desconhecia o uso de caminhões com “cabines blindadas” pelo EB!
É bom que não se esqueçam da manutenção, não é verdade? Assim, as despesas correntes de todas as unidades que receberem os caminhões deverão ser acrescidas dos gastos necessários. Da mesma forma deverá ser ampliada a verba destinada à compra de combustível, não é verdade? Caso contrário vão ter que ficar sobre cavaletes! E garagem, vai ter para todos os ficarão no tempo? Tenho certeza que pensaram em tudo isto, não é mesmo?
Senhores, eu trabalho com logística, R$ 310.000,00 por um caminhão dois eixos 4×4 é um literalmente um assalto, hoje se paga por um 6×4 cerca de R$ 70.000,00 a menos do que o EB está pagando, isto é mais um ROUBO ao erário público.
Grande abraço
Caro juarezmartinez
É que estes caminhões vieram com transferência de tecnologia.
Guilherme, muito boa sua piada!!!
Bacchi
juarezmartinez disse:
1 de setembro de 2013 às 15:10
Na verdade não se pode comparar o preço de uma viatura militarizada com o de uma viatura de carga comum.
Estes veículos possuem suspensão reforçada, são bem mais altos e, ao menos estes que custam 310 mil R$ (porque não são todos), têm a cabine blindada. Esta informação da matéria está estranha, já que os caminhões Mercedes e MAN são de classes diferentes, portanto não deveriam ter o mesmo preço.
Alguem sabe que tipo de proteção é dado por esta blindagem?
Contra estilhaços? Tiros? Que calibre?
Bacchi
Matéria sobre o mesmo assunto, mas um pouco mais detalhada que saiu no Brasil Econômico
MAN faz caminhão sob medida
Com novo contrato firmado com Exército, fabricante da Volkswagen ultrapassa 5 mil veículos militares vendidos
Daniel Carmona
A divisão latino-americana da MAN, fabricante dos caminhões Volkswagen, formalizou anteontem a venda de um lote de 860 unidades militarizadas do modelo VW Worker 15.210 4×4 para o Exército Brasileiro. A assinatura do contrato de R$270 milhões, realizada no Ministério da Defesa em Brasília, reforçou a posição da companhia como principal parceira da Forças Armadas no fornecimento de veículos desde 2007, quando passou a disputar as licitações com produtos desenvolvidos para o uso militar.
Com esse novo pacote, que terá as primeiras unidades entregues em dezembro, a frota da Volkswagen no Exército Brasileiro vai superar o patamar de 5 mil veículos, reforçando a estratégia da MAN em ganhar terreno também neste segmento. Em abril, a companhia já havia celebrado a assinatura de um acordo de outros R$ 160 milhões para a transferência de 300 veículos militarizados modelo VW Constellation 31.320 6×6, de capacidade superior em relação ao Worker.
De acordo com Ricardo Alouche, vice-presidente de Vendas, Marketing e Pós-Vendas da MAN, o desenvolvimento dos produtos, que tem sido feito em parceria com o Exército, é um dos diferenciais na disputa com os concorrentes — o principal deles é a Mercedes-Benz, que até 2007 era a única empresa com produtos homologados para as Forças Armadas. “Dois anos antes da nossa primeira licitação, começamos a desenvolver o Worker para essa categoria. Em cima do descritivo técnico de exigências do Exército, fizemos um protótipo e colocamos ele para ser testado pelos próprios oficiais, nas mais diferentes condições de uso”, explica Alouche.
Os veículos são produzidos na unidade industrial da MAN em Resende, no Rio de Janeiro, em um processo de montagem semelhante a um caminhão convencional. No entanto, os eixos são reforçados e a suspensão tem diferente elevação em relação aos produtos para uso urbano e rodoviário. Em seguida, as unidades passam por um processo de customização (que é realizado pela BMB, no anexo da fábrica da MAN) para aplicação de blindagem da cabine e pintura camuflada.
Por fim, são encaminhados para o processo de beneficiamento, com aplicação de peças e desenvolvimento da carroceria de acordo com as exigências do Exército (pode ser colocada a lona para soldados, estrutura para transporte de materiais e/ou armamentos). “O caminhão que é entregue hoje é um pouco diferente em relação ao de 2007. O desenvolvimento do produto é contínuo. Hoje ele é mais confortável e tem maior durabilidade, de acordo com os feedbacks que foram passados pelo Exército ao longo desses anos”,diz Alouche.
Em outubro, a MAN/Volkswagen passa a entregar as primeiras unidades do lote do Constellation, caminhão este que foi desenvolvido a partir da expertise do Worker. E em tempo recorde. “Eles queriam um veículo com quatro lugares na cabine (o Worker tem três) e com tração 6×6. Desenvolvemos o veículo no fim do ano passado para atender o pedido do Exército e neste ano já estava fechada a venda”. Além de cabine com maior conforto, o 6×6 tem capacidade de transportar dez toneladas, contra cinco toneladas do Worker.