A nova Defesa
José Carlos De Nardi
Novos desafios motivaram o Brasil a repensar sua orientação estratégica em matéria de segurança e defesa, com reflexos na forma como o Ministério da Defesa estrutura sua atuação.
Lançada em 2008 – e atualizada em 2012 -, a Estratégia Nacional de Defesa representa um marco, ao estabelecer diretrizes voltadas para a preparação das Forças Armadas com capacidades adequadas para garantir a segurança do país.
Em agosto de 2010, foi sancionada a lei que estrutura a Nova Defesa. Criou-se, então, o Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), com a missão de levar à frente iniciativas que transformem em realidade a integração doutrinária e operacional da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, com ênfase na interoperabilidade e na otimização dos meios militares.
Importante avanço é a elaboração do Plano de Articulação e Equipamentos de Defesa (Paed). Por meio dele, o Estado passará a dispor de um instrumento para garantir o fornecimento dos meios que as Forças Armadas necessitam, bem como a infraestrutura que irá provê-los.
Ao estabelecer requisitos comuns às três Forças para a aquisição de equipamentos, o Paed permitirá que o Estado planeje e execute as compras de produtos estratégicos de defesa, ao mesmo tempo em que organize e sustente, com esses investimentos, o setor industrial de defesa no país.
Todos saem ganhando com a iniciativa. Conhecedores do que as Forças Armadas vão demandar, fornecedores serão capazes de investir em produtos, serviços e parcerias estratégicas – inclusive com o capital estrangeiro – que assegurem amplo espectro de capacitações e tecnologias sob domínio nacional, agregando valor aos bens finais e gerando emprego e renda para os brasileiros.
O plano permitirá também que a política de compras governamentais no setor de defesa amplie a eficiência e reduza custos. Tudo isso com transparência.
Uma nação com o reconhecimento e a projeção internacional do Brasil não pode prescindir de Forças Armadas modernas e articuladas entre si. Por meio do Paed, o EMCFA poderá demonstrar o inestimável valor da integração estratégica e operacional da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, com resultados que projetam o fortalecimento não só da indústria de defesa nacional, mas da indispensável capacidade dissuasória do país.
FONTE: O Globo, via resenha do EB
Ora General, chega de blábláblá.
O General só esqueceu de observar sobre a continuidade dos recursos orçamentários sem contingenciamento, caso contrário, não há planejamento que resista, nem compra, nem produção. Além disto, por trás de cada novo equipamento adquirido estará um militar operando algo novo e sofisticado que necessitará estar bem motivado e bem remunerado.
Caro General,
Será que avisaram os “russos” (Governo federal) ???
Parece que não….
Continuamos na mesma…. grandiosos planos no papel, no discurso, projetos que não passam da inauguração, da pedra fundamental…. depois, ora, depois é outro papo…outra conversa…. ou seja: nada !
Só existe um único departamento ou autarquia que funciona deste país….. a receita federal, justamente aquele que põe a mão no bolso do contribuinte.
Sds.