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vinheta-clipping-forte1No último dia 20, terminou mais uma fase dos exercícios militares para verificar o estado de prontidão de combate das Forças Armadas da Rússia. Participaram começaram no último dia 13, e envolveram unidades da Circunscrição Militar do Leste, e somando cerca de 160 mil homens, mais de 5 mil unidades motorizadas, 70 navios e barcos de apoio, bem como 130 aviões e helicópteros. Trata-se do maior exercício realizado desde a era soviética.

“Durante o prazo de verificação, foram realizadas 150 manobras táticas, especiais e mistas, com subdivisões e unidades militares. Também foram simuladas missões de abastecimento – de retaguarda, técnico e médico”, diz o comunicado oficial publicado no site do Ministério da Defesa russo. Quanto aos resultados, ainda é cedo para tirar conclusões gerais sobre as ações, mas está claro que as missões foram cumpridas de forma bastante razoável.

O presidente russo e Comandante Supremo das Forças Armadas, Vladímir Pútin, visitou a última fase das manobras e verificou as habilidades de combate dos militares. “Não houve nenhuma transgressão grave e tudo me pareceu muito disciplinado. Embora sem acertar todos os alvos, eles cumpriram as missões de combate”, ressaltou Pútin.

Desde o início do inverno deste ano, todas as seções integrantes das Forças Armadas entraram em manobras com vários graus de complexidade. Graças aos exercícios, os dirigentes russos têm agora uma noção objetiva do estado de prontidão do Exército. Afinal, anos de estagnação militar e técnica, bem como a escassez de financiamento, haviam deixado um rasto de atraso na história militar da Rússia.

Recuperação

O resultados das recentes manobras decorre da análise crítica dos “erros de inverno”. No final de fevereiro, o Estado-Maior da Rússia (EMR) concluiu a inspeção surpresa dos exércitos da Circunscrição Militar Central. Na época, Valéri Guerássimov, chefe do EMR, anunciou abertamente as deficiências do sistema.

“Por um lado, verificou-se um alto nível de preparação das tropas. Mas, por outro, problemas em certas unidades saltaram à vista. O grau de preparação dos finalistas das escolas militares do ano passado foi avaliado negativamente e o estado do material de guerra também deixa muito a desejar”, comunicou o general.

Era evidente que o “sistema nervoso militar” – o comando operacional – não estava em boas condições. “Praticamente em todos os órgãos investigados, tanto as guardas operacionais como as unidades militares, demonstraram pouca competência no encaminhamento de sinais pelos sistemas automatizados do comando operacional”, ressaltou Guerássimov.

O estado insatisfatório dos meios técnicos militares era alvo de preocupação especial, já que a inspeção confirmava os erros da decisão tomada pelo ministro de Defesa sobre a recuperação das oficinas de reparação e manutenção de material de guerra.

De um modo geral, foi constatado que o problema está na baixa qualidade do trabalho nas fábricas de reparação e empresas industriais. “Muitas vezes, o material submetido a reparos se deteriora dentro do prazo de garantia”, lamentou o general.  Nos primeiros testes, foram encontrados defeitos nos helicópteros Mi-9 e Mi-24, nos aviões Su-25, nos canhões autopropulsados Msta e nas unidades de rádio P-168-5un.

“Restaurar as oficinas é, sem dúvidas, a decisão correta”, aponta o especialistas militar Vladislav Churíguin. “O ex-ministro de Defesa, Anatóli Serdiukov, tentou estabelecer acordos de terceirização, segundo os quais esses trabalhos seriam executados por empresas privadas.”

FONTE: Gazeta Russa (adaptação do Forças Terrestres. Título original: “Forças Armadas da Rússia miram no alvo certo“)

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Wagner
Wagner
11 anos atrás

Huumm esses exercícios são muito úteis para a verificação das coisas.

Demorou um pouco, mas ao menos as correções estão começando…

” MAS NÃO ESTÃO 100%%!!!” É, não estão. Mas estão corrigindo.

E isso consome uma grana muito grande…

Soldat
Soldat
11 anos atrás

É um recadinho significativo para o Japão e outros la no Oriente Médio..

rsbacchi
rsbacchi
11 anos atrás

Contra o Japão ou contra a China?

Bacchi